Deputado defende explicação do Banco do Brasil

O deputado federal Fernando Monteiro (PP) defendeu, na Comissão de Finanças e Tributação, a realização de audiência pública para que a direção do Banco do Brasil explique à sociedade a decisão de fechar agências em todo o País. Segundo ele, é importante o esclarecimento do banco, pois essa decisão atingirá dezenas de cidades e trará grandes transtornos, especialmente, aos pequenos municípios.

Para o deputado, o fechamento de agências no interior do Estado afetará diretamente a economia. “Os municípios vão quebrar”, alerta Fernando Monteiro, ao explicar que nos pequenos municípios a agência bancária é a principal fonte de receita. “Na maioria desses municípios, a economia gira em torno do pagamento das aposentadorias. Sem agência em seu município, o aposentado será obrigado a retirar e gastar o dinheiro na cidade vizinha. Ou seja, vai prejudicar o comércio do seu município de origem. Será uma quebradeira”, afirma Fernando Monteiro.

O Banco do Brasil anunciou no final de novembro um conjunto de medidas que prevê o fechamento de mais de 400 agências em todo o país, além de demissão de centenas de trabalhadores. De acordo com Fernando Monteiro essa medida precisa ser amplamente discutida com a sociedade. “O Banco do Brasil não ouviu ninguém. A Câmara dos Deputados representa o povo e não foi consultada. Por isso, defendo a realização dessa audiência pública”, disse Monteiro. O requerimento para realização da audiência pública do Banco do Brasil foi apresentado pelo deputado Pedro Uczai (PT/SC).

Assalto – Fernando Monteiro lembrou que “virou moda” querer fechar agências bancárias, especialmente, sob a alegação de alvo de assaltos. Segundo ele, os assaltos aos bancos no interior não são uma questão só de segurança pública, mas responsabilidade também das instituições bancárias. “Questiono por que os bancos não retiram os caixas eletrônicos, como solução para diminuir os assaltos? Porque não é rentável para o banco. Então, a solução para o problema não é fechar agência bancária”.

Temer quer explicações convincentes de Jucá

Do Estadão

O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou que espera explicações convincentes do ministro do Planejamento, Romero Jucá, para decidir se o manterá ou não no cargo, depois da revelação de uma conversa dele com o ex-senador Sérgio Machado, sugerindo um pacto para deter a Operação Lava Jato.

“Estou avaliando toda a história para saber se ele permanecerá ou não no Ministério e aguardarei as explicações do ministro. Ele precisa dar explicações convincentes sobre o caso e deve dar uma entrevista agora para falar sobre o assunto”, afirma Temer.

O presidente disse ainda que reafirma seu apoio à Operação Lava Jato. “Repito o que tenho dito: a Lava Jato tem meu total apoio e continuará tendo”, garantiu.

Armando quer que Paulo explique uso de avião

Do Blog do Magno

O candidato do PTB ao Governo do Estado, Armando Monteiro, pediu, há pouco, em entrevista coletiva, que o candidato adversário Paulo Câmara esclareça alguns pontos duvidosos que existem em relação à propriedade do avião que caiu em Santos e matou o ex-governador Eduardo Campos.

Armando disse que tomou esta iniciativa depois de tomar conhecimento que o adversário revelou ter usado também o avião em campanha. O senador quer que Câmara esclareça porque não aparece em sua prestação de contas de campanha as despesas relacionadas ao uso da aeronave.

Armando quer também que Paulo Câmara, na condição de um aliado próximo a Eduardo, esclareça as denúncias de que o avião estava registrado numa empresa com nome de laranjas, entre os quais uma peixaria e uma empresa de vigilância.

Armando também disse que Câmara tem que explicar ainda o nexo que a Folha de São Paulo mostrou, ontem, envolvendo o doleiro Alberto Youssef. Parte de um pagamento do avião teria sido feita com uma empresa pertencente ao doleiro. “São todas essas informações que a opinião publica tem que saber e que o candidato é obrigado a prestar”, afirmou.

Armando disse ainda que Paulo Câmara, quando secretário da Fazenda, concedeu também incentivos fiscais a uma empresa que assumiu a paternidade do avião e que se revela inidônea por crime de sonegação fiscal.10606026_722002034539035_4381577917992408635_n