Farmácias de Caruaru deverão se adequar às novas regras determinada em TAC

A prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Saúde, realiza nesta quinta-feira (29), às 8h, no auditório da Secretaria de Saúde, um encontro para apresentar o novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para as farmácias do município. O evento será destinado aos proprietários de farmácias de Caruaru, e contará com a presença do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF-PE), Vigilância Sanitária e Ministério Público. O encontro visa informar a aplicabilidade do novo termo que entrou em vigência no ano de 2013 e agora passa por reavaliação.

As mudanças se dão da seguinte forma: As farmácias e drogarias que não se enquadram na legislação de micro e pequena empresa- grandes redes de drogaria- deverão funcionar, nos próximos dois anos, com assistência farmacêutica durante todo o horário de funcionamento. Em contrapartida, as farmácias que se enquadram na legislação como micro e pequenas empresas, a partir de janeiro de 2016, deverão funcionar com assistência farmacêutica durante, no mínimo, seis horas diárias.

E em janeiro de 2017 essa carga horária sobe para dez horas diárias com assistência farmacêutica qualificada. Segundo o diretor de vigilância sanitária e saúde, Paulo Florêncio: “Realizaremos esse encontro como uma forma cordial de explicar que o TAC deve ser cumprido rigorosamente a partir do prazo instaurado, caso contrário, o estabelecimento será autuado.”.

Piauí receberá R$ 1,2 milhões para estruturação de farmácias

O Ministério da Saúde habilitou, nesta quarta-feira (24), 34 municípios do Piauí, para receber recursos destinados ao Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QualifarSUS). As cidades, que participam do Plano Brasil Sem Miséria, receberão R$ 1,2 milhões para investir em estruturação de farmácias da atenção básica.

A portaria de habilitação já está disponível no Diário Oficial da União. Ainda neste ano, serão destinados R$ 25 milhões para investimentos nas farmácias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) em todo país. O objetivo do programa é estruturar a assistência farmacêutica da Atenção Básica dos municípios com população de até 100 mil habitantes.

Nos três anos de criação do programa, o Ministério da Saúde já destinou R$ 92 milhões para 1.582 municípios, 70% dos incluídos na lista do Brasil sem Miséria, investirem em estruturação de farmácias. Para participar do QualifarSUS, o município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Hórus, sistema de assistência farmacêutica que permite controle de compra, armazenamento e dispensação.

Cada cidade receberá até R$ 33 mil, variando de acordo com a população, para contratação de equipe, aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação dos serviços de assistência farmacêutica. Também há o repasse anual no valor de R$ 24 mil para manutenção. Além dos recursos, o programa oferece educação permanente e capacitação dos profissionais.

Ao anunciar o recurso, durante o 5º Congresso de Uso Racional de Medicamentos que acontece nesta semana em São Paulo, o Ministro Arthur Chioro afirmou que o QualifarSUS reforça o compromisso do Ministério em promover o uso racional de medicamentos e garante atenção contínua, integral e humanizada.

Dilma sanciona lei que regulamenta atividades farmacêuticas

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, em edição extra do Diário Oficial da União publicada nessa segunda-feira (11), a lei que regulamenta o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas no país.

A presidenta vetou quatro artigos do projeto por considerá-los contrários ao interesse público e inconstitucionais. Entre os vetos, estão a ampliação do prazo para que a lei entre em vigor  – em vez da data da publicação do texto, os estabelecimentos terão 45 dias para se adaptarem às novas regras – e das atividades de fiscalização dos estabelecimentos farmacêuticos, que, pelo texto original, seriam exercidas apenas pelo fiscal farmacêutico e, agora, passam a ser, também, da alçada dos entes federativos.

A nova lei torna a farmácia uma “unidade de prestação de serviços para assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva”, elevando-a ao patamar de estabelecimento de saúde e não apenas a uma loja.