Coluna de quinta: Papa Francisco- um revolucionário da fé.

Por Hérlon Cavalcanti

13 de março de 2013, o mundo todo parou para assistir a posse do chefe da igreja católica o primeiro Papa Latino nascido na Argentina d. Jorge Mario Bergoglio o Papa Francisco. Com uma coragem incrível, e uma simplicidade no olhar, o Papa Jesuíta começou seu papado imprimindo seu modelo de gestão que vem chamando atenção do mundo todo  como lema ”O amor gratuito de Deus por nós”.

Seu primeiro questionamento como chefe da igreja Católica foi não usufruir de bens materiais, nem do luxo que o cerca. Ele começou a visitar refugiados no Sul da Itália e foi visto por varias vezes circulando na área pobre da periferia de Roma, ou mesmo almoçando junto aos trabalhadores do luxuoso Vaticano.

Na linha por mudanças, o papa criou o grupo de oito cardeais escolhidos para representar as diferentes realidades eclesiais no mundo. O chamado “Conselho de Cardeais”, que começou a elaborar a Reforma da Igreja, ou a reforma da Cúria Romana. O Papa defende o caráter sinodal, a ideia do caminhar juntos. Seu jeito de querer de fato uma reforma profunda na igreja começou a gerar incômodos dentro da cúpula do Vaticano quando ele criou a Secretaria da Economia para vigiar o Banco do Vaticano sobre todas as atividades econômicas e administrativas da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, para evitar a lavagem de dinheiro de alguns padres, bispos, monsenhor e cardeais.

O Papa mostra aos 78 anos, que pretende acabar com as indulgências, um movimento que gerou objeto de compra e de venda e geraram enormes lucros para os Papas, para os cardeais e para os cofres vaticanos, uma espécie de bônus que facilita o perdão dos pecados e a entrada do pecador no paraíso.  Essa prática gerou a ruptura do teólogo e frade agostiniano Martinho Lutero com o papa Leão X. Se o papa conseguir acabar com as indulgencias entrará para a história do Cristianismo, em favor da unidade das igrejas cristãs.

Outro fato marcante do seu papado é quando traz para si a responsabilidade de abrir o debate que os homossexuais podem comungar nas missas e explica sua atitude dizendo: a Igreja condena o pecado, mas ama o pecador. Em seu documento “Evangelii Gaudium”, o grande pecado denunciado pelo papa é explorar o pobre, colocar o lucro acima da pessoa!

Outra grande polemica é os escândalos de pedofilia e a condenação dos padres pedófilos A Igreja indica “tolerância zero” para os religiosos pedófilos ele considera que eles devem responder por seus crimes junto à Justiça de seus países, como qualquer cidadão.  E o que dizer do celibato dos padres e a ordenação das mulheres casadas? Pois bem são pontos que vão mexendo com a estrutura física e moral da igreja católica.  O celibato vem desde século XII como obrigação para todos os padres. A ordenação das mulheres, o Papa diz que: “É necessário se fazer uma reflexão sobre o papel da mulher na Igreja. Na prática, ao longo da história, muitas mulheres agiram com autoridade dentro da Igreja, influenciando papas e redefinindo os rumos da história”.

O papa Francisco quebra paradigmas e abre o debate dentro da igreja com a ordenação de homens casados como acontece nas Igrejas Católicas Orientais e indo mais além com a intenção permitindo que os Padres se casem, e os homens casados em segunda união possam comungar livremente. O papa manda um recado direto para essas pessoas: a Igreja também é para você, venha e ocupe seu lugar;

O Papa marca a história mundial com adesão das Igrejas Católica Romana, Luterana e Anglicana, permitindo um acordo para o reconhecimento mútuo dos sacramentos do Batismo, da Eucaristia e do Matrimônio. Isso vai permitir que servo católico que se batizar na sua Igreja e depois converter-se à Igreja Anglicana, não precisará mais batizar-se em sua nova confissão. Uma revolução da força de um homem na tentativa da unificação da igreja católica que vem ao longo do tempo em todo mundo perdendo milhares de fieis.

E no campo da politica o Papa Francisco mostra ao mundo sua força na condução de aproximar dois países que durante 50 anos romperam ligações diplomáticas Cuba e EUA. O Papa Francisco preocupado com essa situação conversou com Barack Obama e Raúl Castro para tentar acabar com esse embargo econômico, e o mundo recentemente assistiu a um encontro histórico entre os dois presidentes que vão aos poucos se alinhando politicamente.

Por esses tantos motivos, o chefe da Igreja católica o Papa Francisco, marca a história como um grande revolucionário da fé.

Coluna de quinta: Papa Francisco- um revolucionário da fé

Por Hérlon Cavalcanti

13 de março de 2013, o mundo todo parou para assistir a posse do chefe da igreja católica o primeiro Papa Latino nascido na Argentina d. Jorge Mario Bergoglio o Papa Francisco. Com uma coragem incrível, e uma simplicidade no olhar, o Papa Jesuíta começou seu papado imprimindo seu modelo de gestão que vem chamando atenção do mundo todo  como lema ”O amor gratuito de Deus por nós”.

Seu primeiro questionamento como chefe da igreja Católica foi não usufruir de bens materiais, nem do luxo que o cerca. Ele começou a visitar refugiados no Sul da Itália e foi visto por varias vezes circulando na área pobre da periferia de Roma, ou mesmo almoçando junto aos trabalhadores do luxuoso Vaticano.

Na linha por mudanças, o papa criou o grupo de oito cardeais escolhidos para representar as diferentes realidades eclesiais no mundo. O chamado “Conselho de Cardeais”, que começou a elaborar a Reforma da Igreja, ou a reforma da Cúria Romana. O Papa defende o caráter sinodal, a ideia do caminhar juntos. Seu jeito de querer de fato uma reforma profunda na igreja começou a gerar incômodos dentro da cúpula do Vaticano quando ele criou a Secretaria da Economia para vigiar o Banco do Vaticano sobre todas as atividades econômicas e administrativas da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano, para evitar a lavagem de dinheiro de alguns padres, bispos, monsenhor e cardeais.

O Papa mostra aos 78 anos, que pretende acabar com as indulgências, um movimento que gerou objeto de compra e de venda e geraram enormes lucros para os Papas, para os cardeais e para os cofres vaticanos, uma espécie de bônus que facilita o perdão dos pecados e a entrada do pecador no paraíso.  Essa prática gerou a ruptura do teólogo e frade agostiniano Martinho Lutero com o papa Leão X. Se o papa conseguir acabar com as indulgencias entrará para a história do Cristianismo, em favor da unidade das igrejas cristãs.

Outro fato marcante do seu papado é quando traz para si a responsabilidade de abrir o debate que os homossexuais podem comungar nas missas e explica sua atitude dizendo: a Igreja condena o pecado, mas ama o pecador. Em seu documento “Evangelii Gaudium”, o grande pecado denunciado pelo papa é explorar o pobre, colocar o lucro acima da pessoa!

Outra grande polemica é os escândalos de pedofilia e a condenação dos padres pedófilos A Igreja indica “tolerância zero” para os religiosos pedófilos ele considera que eles devem responder por seus crimes junto à Justiça de seus países, como qualquer cidadão.  E o que dizer do celibato dos padres e a ordenação das mulheres casadas? Pois bem são pontos que vão mexendo com a estrutura física e moral da igreja católica.  O celibato vem desde século XII como obrigação para todos os padres. A ordenação das mulheres, o Papa diz que: “É necessário se fazer uma reflexão sobre o papel da mulher na Igreja. Na prática, ao longo da história, muitas mulheres agiram com autoridade dentro da Igreja, influenciando papas e redefinindo os rumos da história”.

O papa Francisco quebra paradigmas e abre o debate dentro da igreja com a ordenação de homens casados como acontece nas Igrejas Católicas Orientais e indo mais além com a intenção permitindo que os Padres se casem, e os homens casados em segunda união possam comungar livremente. O papa manda um recado direto para essas pessoas: a Igreja também é para você, venha e ocupe seu lugar;

O Papa marca a história mundial com adesão das Igrejas Católica Romana, Luterana e Anglicana, permitindo um acordo para o reconhecimento mútuo dos sacramentos do Batismo, da Eucaristia e do Matrimônio. Isso vai permitir que servo católico que se batizar na sua Igreja e depois converter-se à Igreja Anglicana, não precisará mais batizar-se em sua nova confissão. Uma revolução da força de um homem na tentativa da unificação da igreja católica que vem ao longo do tempo em todo mundo perdendo milhares de fieis.

E no campo da politica o Papa Francisco mostra ao mundo sua força na condução de aproximar dois países que durante 50 anos romperam ligações diplomáticas Cuba e EUA. O Papa Francisco preocupado com essa situação conversou com Barack Obama e Raúl Castro para tentar acabar com esse embargo econômico, e o mundo recentemente assistiu a um encontro histórico entre os dois presidentes que vão aos poucos se alinhando politicamente.

Por esses tantos motivos, o chefe da Igreja católica o Papa Francisco, marca a história como um grande revolucionário da fé.