Banco do Brasil vai fechar 781 agências

Folha de S. Paulo

Com o objetivo de tornar sua estrutura mais eficiente, o Banco do Brasil anunciou, neste domingo (20), um plano de reestruturação que deverá fechar agências e enxugar a estrutura administrativa do banco. A instituição também confirmou o plano de incentivo à aposentadoria de funcionários, esperado desde outubro. Nessa reformulação, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir —o que corresponde a 14%. Dos pontos fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, somando-se a outras 51 agências que começaram a ser fechadas em outubro.

Em comunicado ao mercado, o banco diz que a rede de atendimento será reorganizada para adequá-la “ao novo perfil e comportamento dos clientes” e que não comprometerá a presença do BB nos municípios em que atua. As mudanças devem ocorrer ao longo de 2017.

A instituição tem hoje mais agências que seus concorrentes, incluindo o Bradesco, que soma 5.337 pontos após a incorporação do HSBC, em julho deste ano. O Bradesco fechou a compra do braço brasileiro do HSBC em agosto do ano passado.

Também serão enxugadas 31 superintendências regionais, e três diretorias serão extintas, com funções redistribuídas para outras áreas.

Com a reformulação, o Banco do Brasil espera economizar R$ 750 milhões, sendo R$ 450 milhões com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com redução de gastos com transporte de valores, segurança e despesas com os imóveis.

País fecha 169 mil postos de trabalho com carteira assinada em outubro

O Brasil fechou em outubro 169.131 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Este foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais.

Os números representam a menor geração de empregos para o outubro desde 1992, quando se iniciou a série histórica. O total resulta da diferença entre admissões (1.237.454) e demissões de trabalhadores (1.406.585).

No acumulado do ano, foram fechados 818.918 postos de trabalho com carteira assinada, menor resultado para o período desde 2002, início da série histórica, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o Brasil perdeu 1.381.992 empregos com carteira assinada.

Atividade econômica

Em outubro, segundo os dados oficiais, todos os setores da atividade econômica demitiram mais que contrataram. A maior queda ocorreu na construção civil (menos 49.830 postos). Segundo ministério, isso ocorreu devido à queda nas atividades relacionadas à construção de edifícios e obras de geração e distribuição de energia elétrica.

Em sequência, vem a indústria de transformação, com fechamento de 48.444 postos de trabalho. O setor de serviços fechou 46.246 empregos com carteira assinada. A agricultura, por sua vez, fechou 16.958 postos formais em outubro, e o comércio fechou 4.261 vagas formais. A indústria extrativa mineral demitiu 1.413 pessoas.

Regiões

No mês, todas as regiões registram queda no total de empregos formais. O Sudeste registrou o maior número de fechamento de postos de trabalho, 97.384. No Sul, foram cortados 21.422, enquanto o Nordeste, 17.630. A região fechou 16.435 postos e Norte, 16.260.

De acordo com o Caged, das 27 unidades da Federação, 23 reduziram o total de empregos. Os estados de São Paulo e Minas Gerais foram os que mais fecharam vagas no mês, com um saldo de demissões de 50.423 e 24.502, respectivamente.

Por outro lado, os estados que mais geraram empregos concentraram-se na Região Nordeste, com destaque para Alagoas (+6.456 postos) e Sergipe (+1.063 postos).

PE fecha 9.483 postos de trabalho em julho

Do Blog da Folha
Com Folhapress

O mercado formal fechou 9.483 empregos celetistas em Pernambuco, no último mês de julho, seguindo com comportamento apresentado no cenário nacional, que perdeu 157.905 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e aponta o quarto mês seguido de eliminação de postos com carteira assinada no País. No Estado, o setor mais afetado foi o de Serviços (-3.766), seguindo pela Construção Civil (-2.880), pelo Comércio (-2.409) e pela Indústria de Transformação (1.586); resultado positivo apenas para a Agropecuária (+1.283). O comportamento é semelhante ao nacional onde Serviços (-58 mil), Comércio (-34,5 mil) e Construção civil (22 mil) também tiveram cortes expressivos. O saldo do setor agropecuário foi igualmente positivo: 24,5 mil. Este foi o primeiro julho com corte de vagas formais da série divulgada pelo Ministério, com início em 2002.

No ano, o País já perdeu 494,4 mil vagas. A região Nordeste foi a que, proporcionalmente, mais perdeu empregos formais, com o fechamento de 190,4 mil vagas no ano, ou 2,8% do estoque do final de dezembro. Em Pernambuco, nos sete primeiros meses de 2015, quase 78 mil vagas formais foram fechadas (-5,6%); nos últimos 12 meses, o acumulado é de -59.707 vagas (-4,34%). Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o declive no mercado formal de trabalho foi de 1,05% (-9.401 postos). O Recife é responsável pela perda de 5.041 empregos (-0,91%); Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, onde fica o Complexo de Suape, registraram, juntos, a perda de 1.456 empregos formais.

O Sudeste perdeu 1,2% das vagas no período, enquanto o Centro-Oeste foi a única região com saldo positivo de empregos (0,89%). Ontem, o IBGE informou que o desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País aumentou para 7,5% em julho, ante 6,9% no mês anterior, refletindo a elevação do número de pessoas que procuram ocupação.

Bancada do PT fecha questão em favor das MPs do ajuste fiscal

Atendendo à reivindicação de partidos da base aliada, a bancada do PT na Câmara decidiu, há pouco, fechar questão em favor da aprovação das medidas provisórias 664 e 665.

Partidos da base, praticamente, exigiam que o PT manifestasse publicamente sua posição em relação à votação das duas MPs do ajuste fiscal.

A MP 665 trata de novas regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro defeso. A MP 664 estabelece novas regras para acesso ao auxílio doença e à pensão por morte.

O fechamento de questão foi considerado por petistas como um ato político. Em nota oficial, a bancada afirma que os textos originais das MPs foram aprimorados nas comissões mistas do Congresso e que a bancada do PT contribuiu para “essas mudanças positivas, através dos seus relatores”.

A bancada afirma que as propostas asseguram a manutenção de políticas importantes para os trabalhadores e, por isso, os petistas reafirmam o apoio à aprovação das MPs nos termos dos projetos de lei de conversão apresentados pelos relatores, senador Paulo Rocha (PT-PA) e deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), garantiu que o governo quer garantir hoje a votação da MP 665, que começou a ser debatida ontem (5) no plenário.

“O governo quer votar a matéria, o governo quer colocar suas digitais. Essa medida provisória aperfeiçoa os direitos dos trabalhadores brasileiros e garante a sustentabilidade desses direitos”, disse Guimarães.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), um dos que mais exigiram que o PT se posicionasse publicamente sobre a votação das MPs do ajuste fiscal, disse que a decisão da bancada é uma sinalização positiva do PT, “uma defesa mais enfática”.

Apesar da economia estagnada, rede de franquias fecha o ano com visão otimista

A inFlux English School, rede de franquias com mais de 100 unidades franqueadas em todo o país,  traz um panorama que só poderia refletir sua visão de trabalho: o otimismo. Uma série de ações dá a rede motivos para, mesmo com o fraco desempenho da economia nacional, encerrar 2014 com satisfação. “Acho que podemos definir esse ano com a palavra realização, pois em 2014 concretizamos grandes conquistas”, conta Ricardo Leal, presidente da inFlux.

Leal se refere à comemoração de 10 anos da marca que contou com uma grande convenção em Curitiba ao reunir cerca de 200 convidados entre franqueados e colaboradores e a primeira participação da rede na Expo Franchising ABF Rio 2014, no mês de setembro, que culminou com o lançamento do modelo de franquia inFlux Slim. “Foi um passo importante que demos no sentido de viabilizar o negócio para quem quer investir, mas se depara com os altos valores de locação”, explica o presidente.

O novo modelo de franquia direcionado a cidade com menos de 40 mil habitantes se dá com a concepção de uma escola completa alocada em um imóvel com metragem reduzida, o que fará uma grande diferença no valor do aluguel e no investimento inicial, uma redução de aproximadamente 40%. “Para 2015 a expectativa é de crescermos 20% o número de franquias, investindo intensamente em marketing nacional com uma campanha que deverá ter início em janeiro”, revela Leal.

Com o novo ano e as novas ideias para continuar expandindo sua atuação de comprometimento com o ensino de línguas, por meio de uma proposta inovadora que alia em uma metodologia dinâmica as abordagens comunicativa e lexical, a inFlux oferece aos seus franqueados o diferencial de possibilitar aos alunos da rede  o exclusivo Termo de Compromisso de Aprendizado.

No termo, firmado com o aluno no ato da matrícula, a escola garante ao estudante alcançar 700 pontos ou mais no teste de proficiência internacional TOEIC (Test of English for International Communication) em apenas 2 anos e meio de curso.