Filhos de Cunha não se preocupam com situação do pai

Radar Online

A família Cruz-Cunha parece tocar normalmente a vida mesmo com a Lava-Jato à porta. Com o patriarca preso desde outubro e a matriarca na mira de Sergio Moro, os filhos continuam a ostentar uma vida de luxo nas redes sociais.

Bárbara é a única filha de ambos. Mas nas redes parece uma celebridade com seus mais de 20 mil seguidores. Nas festas de fim de ano, compartilhou momentos em praias belíssimas. Ao longo de 2016, festas e restaurantes com o namorado. A mãe coruja vira e mexe comenta as publicações da filha com corações e aplausos.

Felipe é filho só de Eduardo. É menos ativo no Instagram do que a irmã. Mas no domingo (1) compartilhou um momento com os amigos em um show. Parece ter passado o Ano Novo em grande estilo.

Já Ghabriela Amorim é filha só de Cláudia. Passou o réveillon em Tapajós (PA), relaxando em praias e em passeios de barcos.

Grupo Bonanza incentiva leitura entre filhos de funcionários

Um projeto que estimula o hábito da leitura está movimentando os colaboradores do Grupo Bonanza. O alvo são os filhos dos funcionários. É que a Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (ASPA) está promovendo o concurso “Ler Bem”, envolvendo redes varejistas do Estado. O evento promete levar conhecimento, diversão e prêmios aos participantes. O objetivo é incentivar a leitura entre os funcionários e seus filhos.  Podem participar estudantes de 10 a 12 anos de idade, filhos de colaboradores do Bonanza Supermercados, Multi Distribuidora, Comprão, Aliança e Balcão.

Os filhos de colaboradores que se inscreveram serão julgados nesta sexta-feira, dia 24 de julho, na CDL Caruaru, a partir da 8h. Professores da rede municipal e particular de ensino vão participar da seleção que vai escolher um representante do Grupo DFC para disputar a final estadual, que será realizada no dia três de outubro, no Recife.

O finalista do Grupo DFC ganhará um livro, um tablet e uma camiseta padronizada do concurso.

Projeto do IPA beneficia filhos de agricultores com necessidades especiais

foto horta feliz 02

O Escritório Municipal do IPA de Cedro, ligado à Gerência Regional de Salgueiro, vem dando continuidade à ação de inclusão social de filhos de agricultores com necessidades especiais. Além do apoio da Prefeitura, Igreja e Sociedade Civil, o trabalho passa a contar com a parceria da Escola Estadual Valdicliwtson da Silva Menezes, cujos alunos executam as atividades do Programa Horta Feliz.

Atualmente a produção de hortaliças esta sendo comercializados no próprio município. Além disso, os produtos já estão cadastrados no PAA do IPA. Parte das hortaliças produzidas será doada a escola dos quais os alunos participam. .

Opinião: Mães que matam ou abandonam os próprios filhos

Por Bernardo Campos Carvalho

Cresce no País o número de crianças abandonadas ou mortas logo após o nascimento. Ultimamente, os noticiários têm relatado inúmeros casos do gênero, o que choca a sociedade. Abandono ou assassinato de recém-nascidos pelas genitoras é uma espécie de crime especial, contendo instituto próprio (artigo 123 do Código Penal) e denominado infanticídio, já que somente pode ser praticado pela mãe, em estado agudo de depressão, durante o parto ou no pós-parto, face ao denominado estado puerperal, período compreendido entre a expulsão da placenta e a volta do organismo da mãe para o estado anterior a gravidez.

A mãe, em geral, no estado puerperal, apresenta um quadro crônico de depressão, não aceitando a criança, não desejando amamentá-la e, normalmente, também fica sem se alimentar, entrando em crise psicótica, podendo chegar a matar o próprio filho. O infanticídio tem tratamento diferente do homicídio comum, pois é diferenciado, principalmente, pela pena, já que no crime comum (artigo 121 do Código Penal) é de reclusão, de seis a 20 anos, ao passo que crime de Infanticídio (artigo 123 da Lei Penal) a pena é mais branda, com detenção de dois a seis anos.

Não existe um prazo matemático para a ocorrência ou para ficar patente o diagnóstico psicodinâmico de transtorno de estresse agudo no estado puerperal, tendo o Código Penal de 1940 transferido sabiamente à perícia médica legal a responsabilidade pela comprovação material desse delito, já que existem muitas correntes a respeito, umas delimitando o prazo de um dia e, em outras, estendendo em meses.

As variações psíquicas, decorrentes do estado puerperal, são tão intensas que os crimes cometidos sob esse estado são frios e cruéis, como, por exemplo, o ocorrido na Comarca de Guaratinguetá (SP), testemunhado por uma médica que relatou ter sido chamada para atender um caso hemorragia. De acordo com a médica, a mulher estava vestida com uma calça de lycra e não teria como saber se a roupa tinha elasticidade que possibilitasse a criança nascer e ficar sob o corpo dela. A médica pediu que a mulher tirasse a roupa para examiná-la e a criança caiu. A profissional comentou com a mulher que ela tinha dado à luz a uma criança e estava sentada sobre ela e a mulher respondeu que “a criança não era nem para ser nascida”.

Com esse caso para ilustrar, é preciso esclarecer que tanto o infanticídio, o homicídio, quanto o aborto, por força de lei são julgados pelo Tribunal do Júri, ou seja, são julgados pelo povo. É a forma mais democrática e limpa de fazer Justiça. Por isso, esta instituição é tão importante e ressalte-se, o jurado brasileiro, por ser leigo, é muito humano, mas em momento algum é omisso ou irresponsável. A verdadeira democracia, necessariamente, passa pelo Tribunal do Júri.

Bernardo Campos Carvalho é advogado criminalista. Especialista em tribunal do júri, participando dos casos “Champinha” e “Celso Daniel”, dentre outros de repercussão nacional.

Coluna: Ter filhos cedo é um péssimo negócio

Por Menelau Júnior

Sei que o título desta coluna não é agradável àquelas que sonham com a maternidade. Entretanto, a constatação não é minha, mas da Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): apenas uma em cada dez mulheres brasileiras entre 15 anos e 29 anos com pelo menos um filho continua estudando – e se você está entre elas, parabéns duplamente! . 41,8% delas ainda conseguiram concluir o ensino médio, mas não avançaram nos estudos, e 48,2% abandonaram a escola sem terminar a educação básica. Só para se ter uma ideia de como um filho atrapalha a vida escolar das mulheres, das que não têm crianças apenas 11,2% abandonaram a escola sem concluir o ensino médio.

Quando a gravidez ocorre na adolescência, o drama é igualmente perturbador: entre mulheres de 15 anos a 17 anos, apenas 28,4% continuam a estudar quando têm filho. Entre as sem filhos, a proporção chega a 88,4%.

É preciso lembrar que, nas universidades, o número de mulheres matriculadas já supera o dos homens. Os números do abandono entre as que têm filho ficam ainda mais claros diante deste fato. Ou seja, ter filho em idade de estudos – entre 15 e 29 anos – é um péssimo negócio para as mulheres que pretendem investir nos estudos e na carreira.

Outros números do IBGE confirmam a tese. No Sudeste, onde a população tem os melhores índices educacionais, verifica-se a menor taxa de filhos por casal. E pela primeira vez na história o Brasil registrou taxa de menos de 2 filhos (1,9) por casal. As mulheres, como se vê pelos números, estão adiando ao máximo a maternidade em nome da realização profissional e do aperfeiçoamento nos estudos.

Paradoxalmente, continua grande o número de adolescentes grávidas, principalmente nas camadas mais pobres da população. Além dos problemas econômicos que essa parcela já enfrenta, outro se atrela: a falta de perspectivas em função do abandono escolar. E sem escola não há mudanças sociais. Em outras palavras, como num ciclo vicioso, as mais pobres têm mais filhos, abandonam a escola e, por isso, vão continuar pobres. Bolsa família não muda a situação social efetiva de ninguém, a não ser na cabecinha oca dos petistas que mamam na Petrobras.

É, portanto, imperativo que sejam pensadas políticas de educação sexual nas escolas. O assunto precisa ser debatido com urgência pelo governo, pelas escolas e pela sociedade civil. A mesma sociedade que exalta a maternidade condena as mulheres que optam por filhos mais cedo. No mundo moderno, ter filhos continua sendo maravilhoso. Mas só depois dos estudos e do sucesso profissional.

Menelau Júnior é professor de português