Prefeito de Brejo tem primeiro encontro com governador

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Eduardo Campos e Roberto Asfora conversam em Belo Jardim (Foto: Divulgação)

O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), se reuniu pela primeira vez com o governador Eduardo Campos (PSB). O encontro aconteceu ontem, em Belo Jardim, onde o socialista assinou a ordem de serviço para construção da UPAe (Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado) do município.

Asfora aproveitou a visita de Eduardo ao Agreste para fazer um resumo de como encontrou a cidade depois de vencer as eleições suplementares de julho deste ano. O prefeito de Brejo disse ao governador que estava tendo dificuldades para colocar a “casa em ordem” e citou a falta de médicos e o péssimo estado de conservação das escolas públicas como alguns dos problemas enfrentados.

Após ouvir as queixas, segundo a assessoria do tucano, Eduardo Campos “prometeu ajudá-lo a organizar o município”.

Governo inicia construção da UPAe de Belo Jardim

Em seis meses, a UPAe (Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado) de Belo Jardim estará pronta para atender à população. Ontem, o governador Eduardo Campos (PSB) assinou a ordem de serviço para construção da 4ª unidade situada no Agreste pernambucano, do total de 15 que estão sendo erguidas no Estado.

O evento foi realizado às margens da BR-232, km 180, onde será construída a nova unidade de saúde. Na ocasião, o governador ainda liberou R$ 750 milhões para execução do primeiro projeto de esgotamento sanitário da cidade.

Com investimentos de quase R$ 13 milhões, a UPAe Belo Jardim se soma as de Limoeiro, Caruaru e Garanhuns, essa última já em funcionamento. “Aqui serão beneficiados oito municípios e mais de 270 mil pessoas que moram nesta região”, detalhou o governador.

A unidade de Belo Jardim contará com ambulatório de especialidades médicas, com consultas em diversas áreas e um moderno centro de exames e diagnósticos.

Devemos entregar os cargos em Pernambuco, defende petista

Do Poder Online

A direção nacional do PT marcou para a semana que vem uma reunião para discutir a possibilidade de entregar cargos em governos do PSB. Mas, em Pernambuco, a proposta de desembarque do governo Eduardo Campos já caminha com mais fôlego.

Ao menos é o que sinaliza o senador Humberto Costa (PT). ”Acho que devemos sair dos governos do PSB”, diz o senador.

Segundo o senador, a decisão será debatida entre o diretório estadual petista e a executiva nacional do partido, após consultarem a posição do ex-presidente Lula.

O PT ocupa duas pastas na administração de Eduardo Campos e uma secretaria na Prefeitura do Recife.

Humberto afirma que investimentos do governo Dilma no Estado continuam

O senador Humberto Costa (PT) garantiu, hoje, em Brasília (DF), que Pernambuco continuará sendo prioridade para Dilma Rousseff. Ele disse que, apesar da saída do PSB do governo, os dois partidos continuarão tendo uma boa relação.

“Absolutamente, em nenhum momento houve uma ruptura entre o PSB e o governo Dilma, entre o PSB e o PT. Na verdade, o PSB apenas optou por sair do governo. No entanto, todas as ações, todos os programas do governo federal vão continuar integralmente”, disse o pernambucano.

“Tudo que Lula e Dilma já fizeram por Pernambuco não fizeram simplesmente por conta de terem uma relação com o governo estadual, fizeram pelo compromisso com Pernambuco”, completou o senador.

Armando Monteiro comenta saída do PSB do governo Dilma

O senador Armando Monteiro (PTB) avaliou a decisão do PSB de sair do governo Dilma como um fato que vai condicionar os próximos movimentos com vistas às eleições de 2014. Ontem, o partido do governador Eduardo Campos entregou os cargos que ocupa na esfera federal.

Em entrevista por telefone a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, o senador fez uma avaliação do impacto da decisão. “Eu acho que esse movimento que o PSB fez aponta claramente uma direção e essa direção é a da candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência da República. A partir daí, essas definições nos planos local e regional naturalmente começarão a acontecer, ou seja, a definição das alianças que vão se formar e, a partir disso, a definição dos palanques”, opinou.

O que miram o PT e o PSB?

Do PE 247

A entrega dos cargos que ocupava no governo federal por parte do PSB não representa uma ruptura definitiva da histórica aliança que une a legenda socialista ao Partido dos Trabalhadores (PT), muito embora represente o primeiro passo concreto da candidatura presidencial do governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. Tanto é que, mesmo após a devolução dos cargos, precipitada pela pressão do PT e de aliados como o PMDB, o PSB não deverá fincar bandeira no campo da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas o apoio no Congresso será avaliado de forma pontual, caso a caso.

Além disso, um rompimento definitivo poderia acabar manchando o partido de uma aura de revanchismo, o que depois de tanto tempo como integrante da base governista terminaria por minar o terreno onde Eduardo Campos tenta pavimentar sua candidatura. Além disso, existem as repercussões estaduais, onde o PT integra os seis governos do PSB e o apoio entre as legendas é considerado estratégico para ambos os partidos. Tanto que o secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, já anunciou desejar o PSB marchando ao lado do Partido dos Trabalhadores em 2014.

Permanecendo na base aliada, mas sem ocupar cargos, o PSB poderá fortalecer suas críticas ao governo, sobretudo no que diz respeito à política econômica, mas ao mesmo tempo se mostrar como um partido merecedor de confiança quando se trata da manutenção de conquistas sociais alcançadas nos últimos anos. Desta forma, mantém uma porta aberta para uma possível aliança caso a disputa presidencial de 2014 venha a ser definida em um segundo turno e os socialistas fiquem de fora da corrida rumo ao Planalto nesta etapa.

Com 25 deputados federais e quatro senadores, além de seis governos estaduais e o fato de ter sido o partido que mais cresceu nas últimas eleições municipais, o PSB sabe que o PT teria muito a perder com um rompimento definitivo. Uma nota divulgada pelo deputado federal e secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, deixa claro esta situação.

“”Somos aliados desde 1989, quando construímos uma frente de esquerda que foi responsável por uma das campanhas mais bonitas e vitoriosas politicamente da história do país. Juntos nesta trajetória, com Lula e Dilma, mudamos muito o Brasil (…) É claro que ainda faltam outros avanços, mas eles só se aprofundarão com a unidade da esquerda. Precisamos discutir a possibilidade de caminharmos juntos nas eleições de 2014 e em um projeto estratégico para o futuro”, diz o texto da nota.

“Não vamos de forma nenhuma entregar os cargos e entrar em oposição à presidenta Dilma, vamos continuar dando apoio naquilo que entendemos que é correto. Tudo aquilo que for correto para o Brasil terá o apoio do PSB. Se houver uma coisa relevante que o governo entenda que é preciso a ajuda do PSB, não haverá nenhum problema dialogarmos”, declarou Campos após a formalização da devolução dos cargos, deixando claro que a rusga partidária não é um rompimento definitivo.

Nos estados, porém, a situação, um tanto anacrônica, será avaliada pontualmente. De acordo com declarações do governador Eduardo Campos, cada diretório decidirá como proceder para manter ou não as alianças com o PT em seus respectivos estados, apesar do líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque, ter dito que esperava “coerência” do PT, uma vez que ao retomar os cargos ocupados pelos socialistas também entregasse com os cargos que ocupa nas administrações estaduais controladas pelo PSB. Apesar disso, Albuquerque informou que a legenda não exercerá pressão nos estados visando a saída dos petistas.

O fato é que a pressão exercida pelo PT e pela presidente Dilma resultou em uma antecipação dos planos nacionais do PSB. A legenda esperava sair do governo somente no final do ano, quando o cenário eleitoral e as alianças nacionais e estaduais estivessem mais definidas. Agora, uma nova costura política terá que ser feita. Se de um lado o PSB teme que a máquina federal seja acionada para prejudicar os planos da legenda, o PT teme que o PSB acabe indo de vez para a oposição, se aproximando ainda mais do senador mineiro e presidenciável Aécio Neves (PSDB). Os próximos passos darão o tom de como será esta relação aos agora nem tão aliados PT e PSB.

PSB anuncia oficialmente saída do governo Dilma Rousseff

Da Agência Estado

O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, oficializou nesta quarta-feira (18) a saída do partido do governo Dilma Rousseff. Campos, que poderá lançar sua candidatura à Presidência da República em 2014, disse que agora o governo petista pode se sentir mais confortável sem o PSB ocupando cargos no Executivo. “A gente deixa o governo mais à vontade e a gente fica mais à vontade”, resumiu. Apenas o governador Cid Gomes (Ceará) se opôs à carta de entrega dos cargos.

Campos afirmou que pretende oficializar a decisão do PSB ainda nesta quarta-feira à presidente Dilma Rousseff e que aguardará um telefonema do gabinete presidencial confirmando o encontro. “O futuro do país não passa por cargos”, defendeu.

O governador destacou que a sigla desembarca do governo com “respeito à presidente”, mas que continuará atuando no mesmo campo político. “Não vamos desconsiderar o nosso campo político”, reiterou. Segundo Campos, a partir de agora ficará “mais fácil falar (publicamente) das divergências”. Em seu discurso, Campos disse que o PSB fica livre para discutir a sucessão presidencial do ano que vem.

Apesar das informações de bastidores, Campos negou que a pressão do PT tenha acelerado o processo do PSB ou provocado constrangimentos. Durante a entrevista coletiva, o governador lembrou que o partido chegou a cogitar a saída do governo em junho, período das manifestações, mas que concluiu que naquele momento não poderia deixar o governo.

O presidenciável disse que os cargos do PT nos Estados governados pelo PSB não estiveram em discussão na reunião desta manhã. Ele reafirmou que o partido só discutirá sua possível candidatura em 2014.

Participaram da reunião da Executiva do partido o vice-presidente da sigla, Roberto Amaral, os governadores Cid Gomes (Ceará), Wilson Martins (Piauí) e Ricardo Coutinho (Paraíba), o atual ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, os líderes da Câmara e do Senado, deputado Beto Albuquerque (RS) e senador Rodrigo Rollemberg (DF), além dos deputados de São Paulo, Márcio França e Luiza Erundina. Leônidas Cristino, da Secretaria dos Portos, está em agenda no exterior.

O PSB ocupa o Ministério da Integração Nacional, três diretorias da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Secretaria dos Portos, as presidências da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Governador visita Belo Jardim na próxima sexta-feira

O governador Eduardo Campos (PSB) visitará Belo Jardim na sexta-feira (20). Ele assinará a ordem de serviço para construção da UpaE (Unidade Pernambucana de Atenção Especializada) Padre Assis.

Com investimento total de R$ 21 milhões, a unidade será erguida às margens da BR-232. A UpaE contará com ambulatório, terapia e setor de diagnósticos.

Além da assinatura da ordem de serviço, o governador também fará a vistoria das obras da Escola Técnica Estadual Dr. Edson Moura.

PSB de Eduardo joga desembarque do governo na conta de Lula e do PT

Do Poder Online

Na reunião em que decidiu propor a saída do PSB do governo Dilma, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deixou claro a seus principais aliados que não gostou nada da atitude do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao assunto.

Nas conversas, surgiu a avaliação de que Lula faz um jogo duplo ao deixar correrem soltos no PT os ataques ao próprio Campos, enquanto se coloca como uma espécie de conciliador.

As reclamações mais intensas dos socialistas, entretanto, ficaram para a cúpula do PT. Mais especificamente para o presidente do partido, Rui Falcão, e o vice-presidente Alberto Cantalice.

PSB decide entregar cargos no governo

Do Blog do Camarotti

Numa decisão surpreendente, o PSB deve entregar nesta quarta-feira (18) os cargos que detém no governo Dilma Rousseff, inclusive os dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e Leônidas Cristino (Secretaria de Portos).

A decisão deve ser anunciada em reunião na sede do partido na manhã desta quarta.

Na tarde desta terça, o presidente do partido, governador Eduardo Campos (PE), fechou uma rodada de conversas, inclusive com os dois ministros do partido.

“Não vamos ficar nesse balcão de cargos”, desabafou Campos, segundo relato de um parlamentar que presenciou uma das reuniões.

Nessas conversas, Campos disse que, mesmo sem cargos, vai ajudar o governo no que for necessário. “Para fazer o que for importante para o país, não precisamos de cargos”, disse o governador, segundo o mesmo parlamentar.

Nos últimos dias, integrantes do PT e do Palácio do Planalto pressionavam para que o PSB entregasse os cargos. A presidente Dilma Rousseff não escondeu sua irritação depois que Eduardo Campos reuniu-se recentemente com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em Recife, e fez críticas ao governo. Mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu reservadamente que este não era o momento de hostilizar Eduardo Campos.

Nesta quarta, apesar de sair do governo, o PSB deve adotar uma posição “respeitosa” a Lula e destacar a importância da Frente Popular, a aliança criada em 1989 na primeira eleição que o ex-presidente disputou.

Nas palavras de um integrante da comissão executiva do PSB, a decisão de entregar cargos dará “dignidade” ao partido e aos próprios ministros. “Fernando Bezerra e Leônidas Cristino estavam em uma situação delicada no governo”, afirmou ao blog esse membro da executiva.

A mesma fonte ressaltou que o anúncio da decisão do partido ocorrerá em um dia simbólico, no qual o Supremo Tribunal Federal decidirá sobre os embargos infringentes, que, se aceitos, poderão levar a um novo julgamento de parte dos réus condenados.

“Jamais Eduardo Campos ficaria submisso ao governo por causa de cargos. Coragem e ousadia são características do governador”, disse.

Apesar de entregar os cargos, o PSB não anunciará Campos como candidato à Presidência da República em 2014. Mas o gesto é a primeira etapa concreta de consolidação da candidatura.