Denúncia contra Lula afasta doadores de Haddad

A principal consequência das recentes denúncias contra Lula na campanha eleitoral de Fernando Haddad foi financeira. Depois que os procuradores da Operação Lava Jato apareceram na TV até com power point para detalhar os documentos, pessoas que já tinham prometido contribuir subiram no muro, revela Mônica Bergamo, ns sua coluna desta quinta-feira na Folha de S.Paulo.

Do ponto de vista eleitoral – diz a colunista –, a denúncia, na análise de um dos integrantes da campanha, não ajuda, mas também não atrapalha. Os votos declarados em Haddad até agora estariam razoavelmente consolidados. Ele tem 9% das intenções de votos, segundo o Datafolha.

Haddad sancionou na terça (20) lei que obriga os supermercados a limparem seus carrinhos e cestos de compras. O não cumprimento da medida pode levar à interdição do estabelecimento.

PT oficializa candidatura de Haddad à reeleição em SP

Do Portal G1

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou neste domingo (24) a candidatura de Fernando Haddad à reeleição para prefeito de São Paulo e anunciou o nome do ex-secretário municipal de educação Gabriel Chalita (PDT) como candidato a vice. O PT terá aliança com os partidos PDT, PR, PCdoB e Pros nas eleições municipais.

O anúncio foi feito durante a convenção do diretório municipal do partido na Quadra do Sindicato dos Bancários, no Centro de São Paulo.

“É uma disputa dura, é uma disputa difícil. Nas eleições municipais só se olha para São Paulo”, disse Haddad em discurso. “São Paulo é um país.”

O ex-presidente Lula participou do evento para apoiar a reeleição de Haddad. “É possivelmente a eleição mais difícil em São Paulo”, disse Lula. “Nós sempre tivemos problemas com a elite de São Paulo. É nesse clima que temos que provar que nossa força de vontade, garra e causa podem fazer a diferença.”

A presidente afastada Dilma Rousseff enviou uma carta em apoio ao Haddad. Ela diz que “a vitória de Haddad é a vitória da democracia”.

Compareceram também a atual vice-prefeita, Nádia Campeão, Ciro Gomes, o presidente do PT, Rui Falcão, e os presidentes dos partidos PCdoB, PR, PDT e Pros.