Fórum de Inteligência em Vendas acontece nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (2), a Fiepe Agreste realiza em Caruaru o Fórum de Inteligência em Vendas, das 18h às 21h30, no auditório da Unidade Regional. Os especialistas Albertino dos Anjos e Eduardo Marostica farão as palestras “Os Três Desafios de Vendas” e “Estratégias Vencedoras em Vendas”, respectivamente. O objetivo da Federação é proporcionar aos participantes conhecimento sobre negociação, técnicas de conquista e fidelização de clientes e importância da motivação e do entusiasmo para a superação de crises, contribuindo também com desenvolvimento da região.

Empresários, profissionais ligados ao setor de vendas e estudantes que se inscreverem no evento serão capacitados para criar soluções para os desafios do mercado competitivo, aprendendo segredos da negociação e aprimorando o perfil de vendedor de sucesso. As inscrições podem ser feitas pelo telefone: (81) 3722-5667, e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelo site: www.fiepe.org.br. O valor do investimento é de R$ 150 e o pagamento pode ser parcelado nos cartões.

Na oportunidade, o administrador de empresas, consultor e especialista em Gestão Empresarial e Marketing, Albertino dos Anjos, dialoga sobre o tema “Os Três Desafios de Vendas”, apresentando experiências e cenários vivenciados durante cerca de 20 anos de atuação. O mestre em Administração, doutor em Administração, Comunicação e Educação e pós-doutor pela Florida Christian University (FCU), nos Estados Unidos, Eduardo Marostica, fará a palestra “Estratégias Vencedoras em Vendas”. As estratégias serão apontadas na perspectiva de incentivar a diferenciação e a inteligência competitiva.

Pós-venda, negociação em transações complexas, soluções inovadoras e tendências do varejo e do mercado industrial também estão entre os conteúdos que serão discutidos. O Fórum de Inteligência em Vendas conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Artigo: A inteligência emocional no mercado de trabalho

Por Claiton Fernandez

Já há algum tempo o mercado de trabalho percebeu que mais do que a formação, a inteligência e o grau de especialização, o que faz um profissional ser competente é a maneira como ele lida consigo mesmo e com os outros.

O que se observa, no entanto, é que a maioria das pessoas não sabe administrar os próprios sentimentos de forma a ter sucesso tanto nos negócios como nos relacionamentos pessoais.

Por isso, estudos sobre a inteligência emocional (IE) ganharam grande importância. A boa notícia é que é possível aprimorar a capacidade de lidar com as nossas emoções e com as dos outros, o que se torna fundamental especialmente quando as divergências provocam reações estressantes.

E como podemos definir IE? Para Mayer, Caruso & Salovey (2.000, p.267) é a “…habilidade para reconhecer o significado das emoções e suas inter-relações, assim como raciocinar e resolver problemas baseados nelas. A IE está envolvida na capacidade de perceber emoções, assimilá-las com base nos sentimentos, avaliá-las e gerenciá-las”.

Neste sentido, a primeira avaliação científica da IE foi feita em 1997 pelo psicólogo Bar-On com a criação do EQ-I. Contudo, a ferramenta ganhou uma versão mais completa em 2011, o EQ-I 2.0, focalizada no mundo do trabalho e que proporciona cinco dimensões de análise da IE:

1. Auto percepção – revela o nosso eu interior, mensura nossa autoestima, autorealização e consciência emocional; auxilia-nos a compreender quando, como e porque diferentes emoções impactam nossos pensamentos e ações.

2. Autoexpressão – indica como expressamos sentimentos, pensamentos e crenças; aqui temos em foco a expressão emocional, o grau de assertividade e a nossa independência.

3. Interpessoal – avalia o quanto somos capazes de desenvolver e manter nossas relações interpessoais, qual o nosso grau de empatia pelas pessoas e o quanto nos importamos em cultivar a responsabilidade social.

4. Tomada de decisões – avalia a solução de problemas, o teste da realidade e o controle dos impulsos. Achamos soluções quando fortes emoções estão envolvidas? Mantemos a objetividade vendo as coisas como realmente são? Somos explosivos e imprevisíveis ou conseguimos manter a compostura e toleramos bem as frustrações?

5. Gerenciamento de stress – o mundo do trabalho é feito de mudanças, circunstâncias desconhecidas e imprevisíveis; diante isso, cada um tem diferentes maneiras de enxergar o futuro. Nesta dimensão está em jogo o grau de flexibilidade, tolerância ou stress e otimismo.

É necessário evidenciar onde está o desequilíbrio destas dimensões, ajudando na adequação das exigências da vida. Como lidamos com emoções, a felicidade não pode ser esquecida, sendo importante zelar pelo bem estar e a saúde emocional da empresa.

Por que então o mercado de trabalho tem se interessado tanto pela IE? A resposta pode estar relacionada com a suposição de que pessoas com melhor gerenciamento das próprias emoções são aquelas que provavelmente são mais bem sucedidas no mercado de trabalho e apresentam melhor qualidade de vida.

Claiton Fernandez é palestrante, consultor e educador. Autor dos livros “Caminhos de um Vencedor” e “Da Costela de Adão à Administradora Eficaz”. Site: www.claitonfernandez.com.br .