Governo retoma obras de Jucazinho

Foi assinado, na tarde da última quinta-feira, um contrato entre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS – e a empresa Concrepoxi Engenharia LTDA, para execução das obras e serviços de adequação e recuperação da barragem de Jucazinho, no Agreste pernambucano. O valor total da contratação está orçado em R$ 12.211.685,57.

O início das atividades será na data de recebimento da Ordem de Serviço, expedida pelo diretor geral, Ângelo José de Negreiros Guerra, cujos prazos e etapas cumprirão rigorosamente o cronograma fisiológico financeiro fixado no Termo de Referência. O prazo de conclusão dos serviços será de seis meses.

Compesa busca alternativas em eventual colapso de Jucazinho

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Encontrar soluções de abastecimento para a população das cidades atingidas pela estiagem é uma das grandes preocupações atuais da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). No Agreste do estado, a companhia está adotando medidas preventivas para continuar abastecendo as cidades que recebem água do Sistema Jucazinho, caso a barragem, que hoje está acumulando 1,5% de sua capacidade, entre em colapso. A ideia é continuar levando água à população, ainda que não seja pela rede de distribuição.

No rol de alternativas, está a instalação de reservatórios de cinco e dez mil litros em pontos estratégicos das cidades que servem de pontos alternativos de distribuição. Pelo menos 40 já foram colocados em Salgadinho, Surubim, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Passira, Cumaru, Santa Cruz do Capibaribe, Casinhas, Vertente do Lério e Taquaritinga do Norte. Este último foi contemplado com a ação mesmo sem ser atendido pelo sistema Jucazinho porque o manancial que o abastece, o de Mateus Vieira, secou. Outros 40 reservatórios estão em processo de compra.

Os reservatórios que já foram instalados estão atendendo, de forma complementar, as localidades onde a Compesa está tendo dificuldade para chegar. “São comunidades que estão em pontos altos ou no fim da rede de distribuição. Como as cidades estão passando pouco tempo com água, nem sempre ela consegue chegar nesses locais mais difíceis. É esse complemento que estamos fazendo agora”, explicou o gerente da unidade de negócios do Alto Capibaribe, Mário Heitor Filho.

Os reservatórios são operados em parceria com as prefeituras. Elas compartilham com a Compesa a gestão dos carros-pipa que os abastecem. A periodicidade com que as caixas recebem e distribuem a água é definida pelo município, que divulga o dia e o horário para que a população se organize para recolher o líquido nos pontos onde foram instaladas. “A água que abastece esses reservatórios está sendo captada nos mananciais de Pedra Fina, em Bom Jardim, Cajueiro, em Lagoa dos Gatos, São Jorge, em Cupira, e Siriji, em Vicência. Caso Jucazinho entre em colapso, será usado, também, o manancial do Prata, em Bonito, para suprir essa demanda”, informa o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo.

Prevenção – As chuvas acumuladas nas últimas semanas no Agreste não foram suficientes para elevar o nível de Jucazinho. E, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão é que as precipitações fiquem abaixo da média histórica no período chuvoso do Agreste, que vai de abril a julho. Se não chover até abril só será possível continuar abastecendo as cidades com água de Jucazinho até o final daquele mês. Atualmente, as cidades atendidas por Jucazinho estão com um calendário de distribuição de dois dias com água para 28 sem água.

A barragem de Jucazinho tem capacidade para acumular até 327 milhões de metros cúbicos de água. No entanto, desde maio de 2011, não tem conseguido juntar água de forma significativa por causa da escassez de chuvas. O que garantiu que ele chegasse aos dias atuais ainda com água, mesmo com a estiagem severa, foi sua gestão eficiente desde o início de sua operação, em 2000. “Um Centro de Controle Operacional (CCO) foi instalado em Caruaru para acompanhar, diariamente, as condições e a operação da barragem. Além disso, desde 2013, a vazão e a retirada de água de Jucazinho vêm sendo monitoradas por hidrólogos do Banco Mundial, dentro do programa Monitor de Secas, que, no Brasil, só existe no Sistema de Jucazinho e no sistema integrado de abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza, que foram pilotos deste estudo”, pontuou o Diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo.

Sistema Jucazinho vai parar por 48 horas

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Sem registro de chuva na bacia do Capibaribe ,que alimenta a Barragem de Jucazinho, em Surubim, o manancial vem perdendo nível a cada dia. Para continuar retirando água do volume morto do reservatório, a Compesa irá realizar nova intervenção na barragem. Para isso, será necessário paralisar o Sistema Jucazinho amanhã (14) ,a partir das 06h,por 48 horas. A previsão é que que o sistema volte a funcionar sábado (16), a partir das 06h e durante esse período será preciso suspender o abastecimento de água para as cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Riacho das Almas, que pelo calendário vigente, os municípios deveriam receber água nessa data.

Com o Sistema Jucazinho desativado, os técnicos da Compesa irão montar uma balsa flutuante, uma estrutura que irá permitir a captação da água do ponto mais profundo da barragem. A iniciativa irá prologar a retirada de água por mais dois meses, evitando o colapso do abastecimento para 12 cidades do Agreste atendidas pelo Sistema de Jucazinho. Desde novembro do ano passado, o volume morto estava sendo explorado por meio de uma bomba instalada de forma provisória. Com a redução do nível da barragem, a bomba será remanejada para a balsa flutuante.

A estratégia da balsa flutuante será o último recurso para a exploração da água disponível da Barragem de Jucainho, um volume de 5,8 milhões de metros cúbicos de água e continuar abastecendo as 12 cidades do Sistema Jucazinho. Se não chover até março, a barragem entrará em colapso. Com a capacidade de armazenar 327 milhões de metros cúbicos, Jucazinho está hoje com apenas 1,8 % do seu volume total. Enquanto espera a chuva, a Compesa irá administrar a distribuição de água para as cidades de Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama com uma vazão de 250 litros de água por segundo. “Temos esperança que chova nos próximos meses e que Jucazinho consiga recuperar o seu nível para que possamos melhorar a distribuição de água nessas cidades”, apela o coordenador técnico da Gerência Regional do Alto Capibaribe, George Ramos.

A Barragem de Jucazinho vive o seu pior cenário desde a sua inauguração, em 2000. Não tem chovido o suficiente para recuperação do nível do manancial, desde 2011, reflexo de cinco anos consecutivos de seca na região. A exploração do volume morto de Jucazinho está sendo possível graças ao planejamento rigoroso e à gestão do manancial desde o início da sua operação. Foi criado um Centro de Controle Operacional (CCO) na cidade de Caruaru para acompanhar , diariamente, as condições e a operação da barragem. A Compesa adianta também que, desde 2013, a vazão e retirada da água de Jucazinho vem sendo monitoradas por hidrólogos do Banco Mundial, mediante o Programa Monitor de Secas, desenvolvidos em áreas atingidas por estiagem, como o Nordeste do Brasil e áreas do México, Estados Unidos e Espanha.

Cidades do Agreste voltam a receber água do Sistema Jucazinho

Os municípios do Agreste pernambucano atendidos pelo Sistema Jucazinho voltaram a receber água pela rede de distribuição nessa sexta-feira (6), de acordo com o calendário definido para cada cidade. O fornecimento estava suspenso para a realização de uma obra na barragem de Jucazinho para a implantação de um sistema emergencial capaz de explorar o volume morto do reservatório.

As cidades e localidades atendidas pelo Sistema Jucazinho são: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Surubim, Toritama, Vertentes, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Salgadinho, Casinhas, Frei Miguelinho e Ameixas. Essas áreas seguirão o calendário de distribuição de dois dias com água e 28 dias sem água.

A nova bomba submersa está operando com uma vazão de 250 litros por segundo. A expectativa da Compesa é que o sistema emergencial de captação consiga explorar todo o volume morto, que é de cerca de oito milhões de metros cúbicos de água, prolongando a vida útil da barragem por mais quatro meses.

A barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, tem capacidade para acumular até 327 milhões de metros cúbicos de água. No entanto, desde maio de 2011, não tem conseguido juntar água de forma significativa por causa da escassez de chuvas. “A Compesa tem se empenhado para preservar esse manancial, que é o maior em volume do Estado e o mais importante do interior. Contudo, nem mesmo todo o cuidado que tivemos com a sua exploração impediu que chegássemos à beira do colapso, com um nível de apenas 2,5% de acumulação, o menor de sua história”, lamentou o diretor regional do Interior, Marconi Azevedo.

Segundo o gestor, a obra estruturadora que vai trazer segurança hídrica para 68 cidades do interior, a Adutora do Agreste, está em execução e conta com 40% de seu projeto concluído. A Adutora do Agreste receberá água do Ramal do Agreste, que estará interligado ao eixo leste do canal da transposição do rio São Francisco, e vai beneficiar cerca de dois milhões de pernambucanos.

​Sistema emergencial vai captar água do volume morto da barragem de Jucazinho

A Compesa vai começar a explorar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste do Estado. Uma captação por meio de bomba submersa está sendo instalada para conseguir captar a água restante da barragem, que hoje está acumulando 2,56% de sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos. A previsão é que o sistema emergencial esteja funcionando em até 15 dias.

Durante esse período, que começa a contar a partir deste sábado (24), as 12 cidades atendidas por Jucazinho ficarão sendo abastecidas por carros-pipa. O sistema emergencial para exploração do volume morto de Jucazinho faz parte do conjunto de obras que a Compesa está executando para reduzir o impacto que vem sendo causado pela maior estiagem dos últimos 50 anos no Estado.

A captação do volume morto de Jucazinho será feita por meio de uma bomba submersa, que atenderá ao ritmo de retirada, que é de até 250 litros por segundo.

Como a tomada d’água por gravidade da barragem já está quase à mostra, o que impossibilita a captação pelo método normal, as cidades atendidas por Jucazinho ficarão recebendo água por carros-pipa até que o sistema emergencial seja implantado, durante os 15 dias previstos. Após esse prazo, o abastecimento voltará a ser feito segundo o rodízio vigente.

O uso do volume morto vai permitir que a retirada de água seja mantida por mais quatro ou cinco meses, dentro do esquema de rodízio atual, para as 12 cidades envolvidas: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas. Caruaru, também no Agreste, continuaria sendo atendida pela barragem do Prata, enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão.

O investimento para execução dessa obra é de R$ 1,3 milhão. Os recursos são provenientes do Governo do Estado e fazem parte do fundo para obras emergenciais de combate à seca. “Garantir água é o maior compromisso da Compesa e é por isso que estamos priorizando obras dessa natureza para evitar o colapso total do abastecimento nessas cidades do Agreste”, ressaltou o diretor regional do interior, Marconi Azevedo.

Compesa realiza manutenção no sistema Jucazinho

A fim de realizar consertos de vazamentos, ao longo da rede de abastecimento, e substituir uma bomba danificada, a Compesa informou que amanhã (09), irá realizar paralisação no Sistema de Jucazinho. Com isso, algumas localidades do município de Caruaru ficarão com o abastecimento comprometido.

A previsão é que os serviços sejam executados no mesmo dia. Assim, o abastecimento será normalizado, gradativamente, a partir da quinta-feira (10).

As localidades que estão dentro desta programação são: Centenário, Vassoural, Santa Rosa, Maurício de Nassau, Maria Goreti, Alto do Moura, Salgado, Universitário, Loteamento São José I e II, Rendeiras, Loteamento Gonçalves de Vieira, Serranópolis, Luiz Gonzaga, Fernando Lira, Boa Vista I e II, Nova Caruaru, Jardim Panorama, Maria Auxiliadora, João Mota, Caiucá, Vila Kennedy, Sol Poente, Hosana, José Carlos de Oliveira, Vila Padre Inácio, Jardim Boa Vista, Severino Afonso, Residencial Vitória, Posto Agamenon, Sítio Campos, João Barreto, Vila Andorinha, Vila do Aeroporto, Demóstenes Veras, Três Bandeiras, Pinheirópolis (Vila dos Oficiais), Parque Real, Santos Dumont, João Batista, Vila Cipó.

Intervenção em Jucazinho suspende abastecimento de água

A Compesa anunciou nesta terça-feira (3) que 13 municípios do Agreste terão o abastecimento de água suspenso amanhã por conta da “manutenção de válvulas hidráulicas e consertos de estouramentos” ao longo da rede de Jucazinho. A paralisação acontecerá no período das 7h às 20h.

Com isso, as cidades de Cumaru, Passira, Ameixas, Riacho, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Vertentes, Toritama, Caruaru (60%) e Bezerros (30%) ficarão sem água.

A Compesa pediu ainda aos moradores que façam uma pequena reserva de água para “diminuir o incômodo da falta de abastecimento nesta quarta-feira”.

Vazamento interrompe abastecimento de água em Caruaru

Um vazamento na Adutora de Jucazinho interrompe, de hoje até o próximo sábado (3), o abastecimento de água para mais de 50 localidades em Caruaru.

Segundo a Compesa, a paralisação é necessária “porque o local de vazamento está a cinco metros de profundidade”.

“O espaço para execução do serviço é bastante reduzido, por isso necessitamos de três dias”, explicou o gerente regional João Raphael.

É possível que os pontos críticos da rede de distribuição, como as partes altas de alguns bairros, demorem mais tempo para ser abastecidos. A expectativa da companhia é que todo o sistema seja normalizado até o dia 6 de agosto.

Confira as localidades:

Boa Vista I e II;
Caiucá;
Cedro;
Centenário;
Cidade Jardim;
Distrito Industrial I e II;
Divinópolis;
Gonçalves Ferreira;
Inocoop;
Jardim Boa Vista;
Jardim Panorama;
João Mota;
José Antonio Liberato;
José Carlos de Oliveira;
Kennedy;
Lagoa do Algodão;
Loteamento Alvorada Nova;
Loteamento Baraúnas;
Loteamento Caruá;
Loteamento Demóstenes Veras;
Loteamento Hosana;
Loteamento João Barreto;
Loteamento João Batista;
Loteamento Monte Carmelo;
Loteamento Ramiro de Sousa;
Loteamento Santo Dumont;
Loteamento São José I e II;
Loteamento Severino Afonso;
Loteamento Sol Poente;
Loteamento Vitória;
Luiz Gonzaga;
Maria Auxiliadora;
Maria Gorete (parte baixa);
Maurício de Nassau;
Morada Nova;
Nova Caruaru;
Pinheirópolis;
Posto Agamenon;
Rendeiras;
Salgado;
Santa Rosa (parte baixa);
São Francisco;
São João da Escócia;
Vassoural (parte baixa);
Vila Andorinhas;
Vila do Aeroporto;
Vila dos Oficiais;
Vila Kennedy;
Vila Padre Inácio;
Zona rural.