Tribunal de Justiça determina volta dos professores ao trabalho

O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a volta imediata dos professores da rede municipal de Caruaru ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 4.000,00 para o Sindicato dos Servidores Municipais (SISMUC).

A decisão foi tomada por unanimidade, na última segunda-feira, 12, em julgamento que manteve a ilegalidade da greve ao rejeitar o Agravo de Instrumento impetrado pelo Sindicato.

A posição do Tribunal levou em conta que o SISMUC desrespeitou a decisão liminar do desembargador Jovaldo Nunes Gomes, de 17 de março, que havia determinado que os professores voltassem às salas de aula  e fixado uma multa para o Sindicato em  R$ 1.000,00 por dia em caso de desobediência.

Comissão de Ética será questionada na Justiça

Presidente da Comissão de Ética, vereador Ricardo Liberato.

Presidente da Comissão de Ética, vereador Ricardo Liberato.

Os trabalhos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar serão amplamente questionados na Justiça. A informação foi do advogado Marcelo Cumaru, que faz parte da equipe que  defendem os dez vereadores que foram autuados pela Polícia Civil, depois da deflagração da Operação Ponto Final. Os vereadores foram presos e afastados do cargo, mas através de liminar conseguiram a soltura e cinco dos dez já retornaram à vereança.

Como os edis foram afastados e suas condutas questionadas- já que eles são acusados pela Polícia Civil de cobrar propina, o Ministério Público fez recomendação que a Comissão de Ética fosse provocada, para avaliar se houve ou não, a quebra do decoro parlamentar.

Caso seja confirmada a quebra do decoro, os políticos correm risco de até perder o mandato. Nesse caso, a decisão parte do plenário e apenas 13 dos 23 poderão votar, já que os outros dez- suplentes ou não, teriam interesse direto no resultado da votação. No caso de Caruaru, a votação é fechada, ou seja, através do voto secreto.

Segundo Cumaru, os procedimentos da Comissão de Ética,estão cerceando o ‘amplo direito da defesa’, além de alguns integrantes, terem sua atuação ‘sobsuspeição’. Nesse caso, o vereador refere-se a o fato do relator da Comissão, Marcelo Gomes (PSB), ser o autor da representação e o presidente da Comissão, Ricardo Liberato (PSC), ser líder do Governo no parlamento municipal.

“Esses fatos por si, serão questionados na Justiça. Vamos aguardar o momento certo para dar entrada com a ação. Mas lembro que existem outros procedimentos que também serão questionados, principalmente no que se diz respeito à defesa dos nossos clientes”, comentou Cumaru.

Também foi questionada a presença de testemunhas nos depoimentos que ocorreram até o momento. A maioria das testemunhas indicadas pela Defesa, não foram notificadas e nem ouvidas. Segundo apurou nossa reportagem, as testemunhas foram notificadas na mesma intimação dos vereadores, mas não teriam sido intimadas em data e hora para prestar esclarecimentos à referida comissão.

“Nós já levantamos essa questão na própria comissão, mas não obtivemos êxito. Vamos recorrer e caso o recurso seja negado, iremos então fazer esses questionamentos na Justiça”, disse Marcílio Cumarú, outro advogado que forma a defesa dos edis acusados na Ponto Final.

PONTO FINAl– A Operação Ponto Final foi deflagrada em 18 de dezembro do ao passado, quando os dez vereadores, sendo quatro da situação e todos os membros da Oposição, teriam cobrado R$ 2 milhões para aprovar o projeto do BRT- Buss rapid Transit que a prefeitura tenta implantar na cidade e para isso precisava de autorização da Câmara, para aprovar empréstimo na ordem de R$ 250 milhões junto ao Banco do Brasil.

A votação do BRT foi realizada no dia 17 de dezembro e mesmo com alguns edis votando pela aprovação do projeto, dez foram presos no dia seguinte e levados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza.   Foram presos e afastados por decisão judicial, Cecílio Pedro (PTB), Sivaldo Oliveira (PP), Pastor Jadiel (PROS), Val das Rendeiras e, todos os membros da oposição: Val de Cachoeira Seca (DEM), Louro do Juá( SDD), Eduardo Cantarelli (SDD), Evandro Silva (PMDB), Jaílson Soares (jajá, sem partido) e Neto (PMN).

Cinco já retornaram ao cargo e os outros cinco, continuam afastados em decorrência da Operação ponto Final 2. Nesse caso, cinco vereadores são acusados de corrupção passiva e ativa, para aprovar CPI da CGU, com objetivo de investigar o Governo José Queiroz.  São eles Val de Cachoeira Seca, Neto e Evandro Silva, pela Oposição.; Val das Rendeiras e o Pastor Jadiel Nascimento, pela situação.

Justiça Eleitoral aprova outdoors de Armando Monteiro

A Justiça Eleitoral de Pernambuco considerou inteiramente improcedente a ação do Ministério Público eleitoral contra outdoors de prestação de contas do mandato do senador Armando Monteiro, pré-candidato a governador do Estado. Os outdoors, afixados no final do ano passado, traziam a seguinte mensagem: “O senador nota 10 do Brasil é nosso. Revista Veja elege Armando Monteiro como o melhor senador do país”.

A ação foi julgada pelo desembargador José Ivo de Paula Guimarães, membro da Comissão Especial da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Ele rejeitou a tese do Ministério Público, que acusava o senador de fazer propaganda eleitoral antecipada.

Em sua decisão, o desembargador afirma claramente: “Observe-se que nos outdoors não há algum pedido de voto e menção que será o representado, candidato ao cargo de governador e a origem do partido. O conteúdo existente, portanto, não pode ser considerado como propaganda eleitoral”.

Os outdoors reproduzem a posição do senador no ranking dos parlamentares brasileiros que “mais trabalharam em 2013 por um país moderno e competitivo”, publicado pela Revista Veja, a partir de critérios estabelecidos pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Armando Monteiro ficou em primeiro lugar entre todos os senadores e foi o único do Brasil a receber nota 10 por seu desempenho em todos os quesitos do Estudo. Entre os critérios estabelecidos pela Revista Veja e UERJ para definir o ranking, estão o de ser ficha limpa; trabalhar por uma carga tributária menor e mais simples; por mais infraestrutura e melhor gestão do gasto público; pela defesa de um sistema educacional racional e eficiente, entre outros.

Decisão favorável aos vereadores não restitui cargos

Ao contrário do que vem sendo noticiado pelos meios de comunicação desde a sexta passada, a decisão favorável obtida no último dia 7 de março não restitui o direito aos parlamentares de serem reinvestidos nos seus mandatos.

Na verdade, o afastamento ocorreu em decorrência de uma decisão da 4ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, da lavra do juiz Pierre Souto Maior.

Posteriormente, em sede de ação de improbidade administrativa, outra decisão judicial, desta feita da lavra do juiz Fernando dos Santos Souza, da Vara Privativa da Fazenda Pública, também determinou o afastamento dos vereadores.

Segundo apurou o blog, a decisão favorável obtida na sexta pós-carnaval atinge apenas a decisão da 4ª Vara Criminal inicialmente proferida. Entretanto, a decisão da Vara Privativa da Fazenda Pública de Caruaru permanece incólume, em face da inadequação da via recursal eleita e da ausência de competência do relator em material cível.

Desse modo, não seria possível o retorno dos vereadores ao exercício dos cargos em questão.

CPI da CGU terá que ser instalada na Câmara, decide Justiça

O juiz Brasílio Guerra, da Vara da Fazenda Pública de Caruaru, deferiu hoje liminar impetrada pela bancada de oposição da Casa Jornalista José Carlos Florêncio contra a não instalação da CPI da CGU.

Segundo o secretário jurídico da Câmara, advogado Bruno Martins, a decisão, publicada no site do TJPE, já foi comunicada ao presidente da Casa, vereador Leonardo Chaves (PSD). “A Câmara vai cumprir a determinação e os trabalhos para a instalação da comissão vão ser iniciados”, comentou Bruno.

Os vereadores da oposição deverão se reunir nos próximos dias para escolher o presidente e o relator da comissão. O autor da proposta foi Evandro Silva (PMDB), que pediu a abertura de uma CPI para apurar irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) referentes ao uso de recursos federais em 2011.

Governo do Estado lança programa ‘Justiça para as Mulheres’

O governador Eduardo Campos (PSB) lançou, na manhã desta segunda-feira (29), o programa “Justiça para as Mulheres: Agora e Sempre”. A meta é reforçar as estratégias adotadas no Plano Estadual para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra as Mulheres. A solenidade aconteceu no Teatro Guararapes, em Recife.

As ações do programa vão desde um mutirão para acelerar o julgamento dos processos em trâmite – nas varas de violência e familiar contra a mulher – até a adoção de equipamentos eletrônicos (tornozeleiras) para monitorar os homens agressores. Outras medidas envolvem a criação de delegacias, instalação de centros de referências especializados no atendimento à mulher, casas-abrigo e varas de violência doméstica e familiar contra a mulher.

“São ações que vão devolvendo a possibilidade de que a mulher pernambucana se sinta mais segura, até para denunciar a violência doméstica, que muitas vezes não é denunciada por falta de segurança da vítima”, destacou Eduardo Campos.

O Brasil é hoje o sétimo país no ranking da violência contra a mulher. Pernambuco, que em 2006 ocupava o segundo lugar entre os estados mais violentos nesse quesito, hoje está em 11º lugar.

Justiça decreta prisão preventiva de Jajá

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Acusado de comprar veículo roubado, vereador chora ao ser detido nesta segunda (Foto: Wagner Gil)

O juiz da 2ª Vara Criminal de Caruaru, Pierre Souto Maior, determinou nesta segunda-feira (22) a prisão preventiva do vereador Jajá (PPS). Ele é acusado de adquirir um veículo roubado.

Segundo a Polícia Civil, que pediu a prisão preventiva do parlamentar, ele teria comprado um Citroën C4 clonado. Em depoimento, o pós-socialista alegou que havia adquirido o automóvel junto a um rapaz chamado Everaldo numa feira de carros no Parque 18 de Maio.

A polícia, no entanto, disse que a informação era falsa.

De acordo com a Justiça, o automóvel tinha um selo branco indicando que seria de Alagoas, mas a documentação, na verdade, era de Pernambuco.

O vereador foi encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza. Ele ficará em cela especial.

Atualizado às 18h20.