Tony Gel lamenta morte do poeta popular João Paraibano

Admirador da poesia nordestina, o deputado estadual Tony Gel (PMDB), ao usar a tribuna durante sessão ordinária nesta quinta (04), lamentou a morte do poeta João Paraibano. O artista morreu na noite da última segunda (01) aos 61 anos, no Recife. Tony-Gel-Na-Assembléia

Na ocasião, o deputado leu o texto “Um monstro sagrado”, escrito e publicado pelo jornalista Magno Martins, sobre o poeta, e pediu que o artigo fosse transcrito nos Anais da Casa. Tony Gel ainda definiu João Paraibano como um gênio da poesia popular, e lembrou que João Ferreira da Luz, mesmo nascido no interior da Paraíba no município de Princesa Isabel,  adotou o Sertão do Pajeú pernambucano como sua terra. O poeta morava em Afogados da Ingazeira desde a década de 1970.

De acordo com o parlamentar, o talento de João Paraibano fez com que ele fosse reconhecido em todo o Brasil. Ao encerrar seu pronunciamento, o deputado recitou uma das poesias de João Paraibano.

“A noite parindo o dia

Num tem filme mais bonito,

Parece que a mão de Deus

Sem provocar dor nem grito

Arranca o dourar do sol

Do ventre do infinito”.

 

João Paraibano

Humberto lamenta decisão do TSE sobre minirreforma eleitoral

Defensor de uma ampla reforma política que acabe com o financiamento de campanhas por empresas, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), lamentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não autorizar a aplicação, ainda este ano, da minirreforma aprovada pelo Congresso Nacional.

Para os ministros do TSE, a minirreforma eleitoral aprovada no fim do ano passado por deputados e senadores só valerá para as eleições de 2016. Mesmo considerando que o texto sancionado não aborda questões mais sérias do sistema político atual, Humberto Costa acredita que ele poderia reduzir os custos das campanhas e tornar mais igualitárias as eleições já em 2014.

“Lamento porque, ainda este ano, poderíamos ter eleições menos desiguais, com menor interferência do poder econômico na definição dos votos”, explicou o líder do PT no Senado. “Teríamos limitação na contratação de cabos eleitorais, nas despesas de alimentação, no aluguel de veículos. Ou seja, equilibraríamos mais o processo.”

No Congresso, Humberto tem defendido a necessidade de uma larga reforma política, que, por exemplo, acabe com o financiamento de campanhas por empresas, estebeleça o voto em listas e aumente a participação das mulheres.

A reforma política é um tema encampado pelo PT, que defende a convocação de um plebiscito para setembro próximo, e tornou-se um dos eixos fundamentais para um eventual segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT) a partir de 2015.