Câmara vai bancar passagens para mulher de deputado

A Mesa Diretora da Câmara resolveu, esta semana, liberar o uso de dinheiro público para transportar os cônjuges de deputados e deputadas entre suas cidades de origem e Brasília. Com a decisão, mulheres e maridos de parlamentares poderão utilizar a cota de passagens aéreas da Casa, restrita desde 2009 a deputados e assessores em viagens decorrentes do exercício do mandato. A medida foi tomada, na época, para acabar com a chamada farra das passagens aéreas, revelada pelo Congresso em Foco.

A liberação da verba para familiares foi reivindicada por um grupo de esposas de deputados durante a campanha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em encontro promovido pela ex-deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), em João Pessoa, ele ouviu o pedido e se comprometeu a levar a proposta adiante. Eduardo Cunha se elegeu presidente da Câmara com 267 votos. Dos titulares da Mesa, apenas a terceira e o quarto-secretários, Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Alex Canziani (PTB-PR), votaram contra a mudança. Suplentes, Luiza Erundina (PSB-SP) e Mandetta (DEM-MS) também se posicionaram contra a medida, apoiada pelos demais integrantes do colegiado.

O compromisso assumido por Eduardo Cunha vai ser bancado pelos cofres públicos. O peemedebista alega que o impacto será nulo, porque não haverá aumento no valor do benefício, que varia de estado para estado. Mas parlamentares que não utilizam toda a verba a que tem direito ao longo de um mês poderão utilizar as sobras com o transporte do cônjuge.

Na última legislatura, que se estendeu de fevereiro de 2011 a janeiro de 2015, a Câmara gastou mais de R$ 131 milhões apenas com as passagens aéreas dos deputados por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado cotão.

Os gastos com passagens aéreas compõem a segunda maior despesa do cotão na legislatura passada, atrás apenas da divulgação do mandato, que consumiu mais de R$ 135 milhões. Nos últimos quatro anos, a Ceap sugou mais de R$ 671 milhões, como mostrou a Revista Congresso em Foco.

Farra das passagens

Em 2009, o Congresso em Foco revelou em uma série de reportagens como deputados e senadores utilizavam a cota de passagens aéreas para voar com dinheiro público, transportando familiares, amigos, eleitores e até artistas, principalmente para destinos turísticos.

O uso indiscriminado e abusivo da cota de passagens aéreas alcançava parlamentares de todos os partidos, do presidente da Câmara à época até os congressistas menos conhecidos. Diante da repercussão do caso, as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado revisaram as regras, proibindo o transporte de parentes e as viagens internacionais e restringindo o benefício a parlamentares e assessores. Na época, a economia anunciada com a mudança nas normas passava dos R$ 25 milhões.

Receita libera consulta a último lote de restituição do IR 2014

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (8) a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. Os contribuintes que não foram listados devem acessar o extrato da declaração para identificar os motivos que o levaram à malha fina. O documento fica disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

A consulta pode ser feita na página da Receita na internet, pelo telefone 146 ou por meio de tablets e smartphones com os sistemas iOS (Apple) ou Android. O dinheiro será depositado no banco no dia 15.

A Receita libera todo ano sete lotes regulares de restituições – o primeiro em junho e o último em dezembro. Nos meses seguintes, à medida que as declarações em malha são corrigidas, vão sendo liberados lotes residuais.

Pelas normas da Receita, a restituição fica disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, usando o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001, nas capitais e 0800-729-0001 nas demais localidades. O número 0800-729-0088 é disponibilizado especialmente para pessoas com deficiência auditiva. Nesse contato, o contribuinte pede o agendamento do crédito em conta-corrente ou em poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Senha liberava dinheiro enviado pelo doleiro Youssef

Como integrantes de um clube secreto, os beneficiários das “malas” enviadas pelo doleiro Alberto Youssef eram obrigados a dar uma senha previamente informada pelo esquema antes de embolsar o dinheiro. Ao fazer as entregas, os subordinados de Youssef recebiam um endereço, um nome, o horário e uma senha de controle a ser exigida na hora da entrega.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a um bilhete para a entrega de R$ 40 mil a um executivo em São Bernardo do Campo (SP). No papel, está escrito “senha: Feliz 2014″, frase que o enviado de Youssef deveria ouvir antes de entregar os valores.

As investigações da Lava Jato também identificaram que Youssef e seus subordinados se referiam à propina com apelidos como “carbono, papel, documento, páginas de contrato e vivos”. Conforme um interlocutor do doleiro, a senha só era exigida quando a entrega era para clientes “novatos”.

O bilhete orienta a entrega de R$ 40 mil ao engenheiro Ricardo Kadayan, da Ductor Implantação de Projetos Limitada. O bilhete informa um endereço e o horário das 14h às 16h. Não há comprovação de que o dinheiro foi entregue. Kadayan afirmou que o endereço é o de sua residência, mas negou conhecer Youssef ou qualquer entrega de dinheiro. “Eu não tenho nada a ver com isso. Desconheço qualquer assunto a respeito.”

O bilhete não cita a Ductor, que atua em áreas como fiscalização e supervisão de projetos, obras e serviços de engenharia. A empresa disse não conhecer o doleiro. Nem Kadayan nem a Ductor são investigados pela PF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ministério libera R$ 840 mil para combater desnutrição infantil no PI

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 840 mil para combater a desnutrição infantil no estado do Piauí. Os beneficiados são 17 municípios de pequeno porte, onde ainda mais de 10% das crianças menores de cinco anos estão abaixo do peso ideal para a idade. Esta é a terceira parcela enviada às cidades piauienses que aderiram à Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), totalizando R$ 2,5 milhões em três anos. No Brasil, 216 cidades vão receber o montante de R$ 12 milhões neste ano.

A verba repassada ser utilizada nas ações relacionadas à organização da atenção nutricional, na qualificação profissional, na realização de oficinas com a comunidade sobre alimentação e nutrição, aleitamento materno e outros cuidados e também na contratação de profissionais para apoiar o cuidado integral à saúde da criança.

Os avanços brasileiros na redução da desnutrição infantil nas últimas décadas foram muito expressivos, representando uma queda de quase três vezes no déficit de peso e de duas vezes no déficit de altura para idade em crianças menores de cinco anos, somente no período de 1996 a 2006. Dados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, indicam que apenas 1,8% das crianças ainda apresentavam déficit de peso, bem menor que o índice registrado em 1996, 4,2%. No Nordeste, os progressos são ainda mais expressivos, saindo de 6,3% para 2,2% em dez anos.

Para receber os recursos, os gestores locais se comprometem a enfrentar os determinantes sociais que causam a desnutrição, ampliando o acompanhamento das condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e a abrangência do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), e a melhorar a identificação e o acompanhamento de crianças com desnutrição ou atraso no desenvolvimento infantil, com busca ativa, visitas domiciliares e melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde. “Há evidências científicas que comprovam que quando as crianças do programa Bolsa Família são acompanhadas, há melhoria na sua condição nutricional”, destaca a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

Recente pesquisa realizada pelos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome indica que a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças do programa Bolsa Família em cinco anos. De acordo com a pesquisa “Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família”, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas estavam abaixo da estatura indicada para a idade. Após quatro anos sob os cuidados dos profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%, queda de nove pontos percentuais. Na região Nordeste, a redução foi de 51,56%, saindo do percentual de 19,2% para 9,3% no mesmo período.

Ao contrário da desnutrição aguda, determinada pelo baixo peso, a desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados, no Brasil, aumentou devido a melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm. Neste estudo, foram analisadas 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012.

O Ministério da Saúde investiu R$ 30 milhões para ampliar o programa de suplementos nutricionais, que inclui a distribuição de sulfato ferroso para crianças de seis a 24 meses em todas as UBS do país e da vitamina A para crianças menores de cinco anos. Cerca de 2,3 milhões de crianças já foram beneficiadas com a Vitamina A, em 2014, no Brasil.

A Politica Nacional de Aleitamento Materno também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse as metas internacionais. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 a 2008. Até o ano passado, 5.700 profissionais de saúde das equipes de atenção básica foram qualificados a orientar as mães como proceder na alimentação do primeiro ano de vida.

A diminuição da pobreza obtida pelo programa brasileiro de transferência de renda – o Bolsa Família – é um forte fator para a redução dos óbitos infantis. Para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam manter atualizado o cartão de vacinação das crianças até sete anos, fazer o acompanhamento médico de gestantes, bebês e mães em fase de amamentação, além do acompanhamento do desenvolvimento das crianças da família.

A revista científica britânica The Lancet, em maio de 2013, constatou que o Bolsa Família, atrelado à expansão da estratégia Saúde da Família, contribuiu para a redução em 19,4% da mortalidade de crianças até cinco anos. Os números mostram que a redução foi ainda maior quando se considerou a mortalidade por causas específicas, como desnutrição (65%) e diarreia (53%).

ANDI – A agenda foi instituída em 2012 com o objetivo de apoiar a estruturação e qualificação de ações para o enfrentamento da desnutrição infantil na Rede de Atenção à Saúde nos municípios com menos de 150 mil habitantes que apresentam prevalência de déficit de peso para idade em crianças menores de cinco anos maior ou igual a 10%, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). A desnutrição na infância pode prejudicar o desenvolvimento, causar doenças infecciosas e respiratórias, comprometer o aproveitamento e a capacidade produtiva na idade adulta e até levar à morte.

Ministério libera R$ 12 milhões para combater desnutrição infantil

O Ministério da Saúde autorizou, nesta sexta-feira (17), o repasse de R$ 12 milhões para combater a desnutrição infantil. Os beneficiados são 216 municípios de pequeno porte, a maioria no Norte e Nordeste e com menos de 20 mil habitantes, onde ainda mais de 10% das crianças menores de cinco anos estão abaixo do peso ideal para a idade. Esta é a terceira parcela enviada às cidades que aderiram à Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), totalizando R$ 33 milhões.

Os avanços brasileiros na redução da desnutrição infantil nas últimas décadas foram muito expressivos, representando uma queda de quase três vezes no déficit de peso para idade e de duas vezes no déficit de altura para idade em crianças menores de cinco anos somente no período de 1996 a 2006. Dados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, indicam que apenas 1,8% das crianças ainda apresentavam déficit de peso, bem menor que o índice registrado em 1996, 4,2%. No Nordeste, os progressos são ainda mais expressivos, saindo de 6,3% para 2,2% em dez anos.

“Apesar das conquistas realizadas nos últimos anos, ainda há municípios brasileiros, sobretudo no interior do Norte e Nordeste, em que parte da população infantil convive com carências nutricionais. A ANDI é uma proposta do Ministério da Saúde para estruturar ações de alimentação e nutrição aos municípios que enfrentam este desafio”, destaca o secretário de Atenção à Saúde, Fausto Pereira dos Santos.

Para receber os recursos, os gestores locais se comprometem a enfrentar os determinantes sociais que causam a desnutrição, ampliando o acompanhamento das condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e a abrangência do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), e a melhorar a identificação e o acompanhamento de crianças com desnutrição ou atraso no desenvolvimento infantil, com busca ativa, visitas domiciliares e melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde. Dos 238 elegíveis, 216 cumpriram a meta. “Há evidências científicas que comprovam que quando as crianças do programa Bolsa Família são acompanhadas, há melhoria na sua condição nutricional”, destaca a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

Recente pesquisa realizada pelos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome indica que a desnutrição crônica caiu 51,4% entre as crianças do programa Bolsa Família em cinco anos. De acordo com a pesquisa “Evolução temporal do estado nutricional das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família”, em 2008, 17,5% das crianças entre zero e cinco anos analisadas estavam abaixo da estatura indicada para a idade. Após quatro anos sob os cuidados dos profissionais do Sistema Único de Saúde, o índice desse mesmo grupo de crianças caiu para 8,5%, queda de nove pontos percentuais.

Ao contrário da desnutrição aguda, determinada pelo baixo peso, a desnutrição crônica reflete longos períodos expostos a situações de fome e miséria, inclusive, no ventre da mãe, comprometendo o crescimento da criança. A altura média dos perfis analisados aumentou devido a melhoria nutricional e do acesso à saúde, garantido pelo Bolsa Família. Em 2008, os meninos de cinco anos de idade mediam 107,8 cm, e, em 2012, chegaram a 108,6 cm. Já as meninas passaram de 107,2 cm para 107,9 cm. Neste estudo, foram analisadas 362 mil crianças beneficiadas pelo programa por cinco anos consecutivos, entre 2008 e 2012.

A verba repassada aos municípios pode ser utilizada nas ações relacionadas à organização da atenção nutricional, na qualificação profissional, na realização de oficinas com a comunidade sobre alimentação e nutrição, aleitamento materno e outros cuidados e também na contratação de profissionais para apoiar o cuidado integral à saúde da criança. A desnutrição na infância  pode prejudicar o desenvolvimento, causar doenças infecciosas e respiratórias, comprometer o aproveitamento e a capacidade produtiva na idade adulta e até levar à morte.

O Ministério da Saúde investiu R$ 30 milhões para ampliar o programa de suplementos nutricionais, que inclui a distribuição de sulfato ferroso para crianças de seis a 24 meses em todas as UBS do país e da vitamina A para crianças menores de cinco anos. Cerca de 2,3 milhões de crianças já foram beneficiadas com a Vitamina A, em 2014, no Brasil.

A Politica Nacional de Aleitamento Materno também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse as metas internacionais. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 a 2008. Até o ano passado, 5.700 profissionais de saúde das equipes de atenção básica foram qualificados a orientar as mães como proceder na alimentação do primeiro ano de vida.

A diminuição da pobreza obtida pelo programa brasileiro de transferência de renda – o Bolsa Família – é um forte fator para a redução dos óbitos infantis. Para continuar recebendo o benefício, as famílias precisam manter atualizado o cartão de vacinação das crianças até sete anos, fazer o acompanhamento médico de gestantes, bebês e mães em fase de amamentação, além do acompanhamento do desenvolvimento das crianças da família.

A revista científica britânica The Lancet, em maio de 2013, constatou que o Bolsa Família, atrelado à expansão da estratégia Saúde da Família, contribuiu para a redução em 19,4% da mortalidade de crianças até cinco anos. Os números mostram que a redução foi ainda maior quando se considerou a mortalidade por causas específicas, como desnutrição (65%) e diarreia (53%).

ANDI – A agenda foi instituída em 2012 com o objetivo de apoiar a estruturação e qualificação de ações para o enfrentamento da desnutrição infantil na Rede de Atenção à Saúde nos municípios com menos de 150 mil habitantes que apresentam prevalência de déficit de peso para idade em crianças menores de cinco anos maior ou igual a 10%, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).

Ministério da Saúde libera R$ 41,7 milhões para cirurgias eletivas

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 41,78 milhões para a realização de cirurgias eletivas em todo o país. São cirurgias de média complexidade que podem ser agendadas com antecedência nos serviços de saúde, como catarata, tratamento de varizes e retirada de amígdalas. Ao todo, 254 municípios de 22 estados contarão com o reforço financeiro do governo federal para atender a população. A Portaria 2.051, que estabelece o recurso, foi publicada nesta segunda-feira (15), no Diário Oficial da União e já está em vigor.

Essa é a terceira portaria do Ministério da Saúde em 2014 a autorizar o repasse de recursos para a realização de cirurgias eletivas. A primeira foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) no dia 19 de maio, e liberou R$ 86,84 milhões. A segunda, do dia 10 de julho, totalizou R$ 67,27 milhões. Portanto, até o momento, o total de recursos destinados para eletivas já é de R$ 195,89 milhões.

Do total estabelecido na portaria publicada nesta segunda, R$ 16,48 milhões serão aplicados no Componente I das cirurgias eletivas, grupo no qual estão as cirurgias de catarata. Outros R$ 7,74 milhões vão financiar os procedimentos do Componente II, que incluem atendimentos das áreas de ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, vasculares e oftalmologia. Além disso, R$ 17,55 milhões serão destinados ao Componente III, no qual estão procedimentos eletivos definidos pelo gestor de saúde, conforme a necessidade da região. A Portaria do Ministério da Saúde estabelece que o recurso seja repassado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC).

Governo aguarda liberação de R$ 100 milhões do Banco Mundial até o final do mês

DivulgacaoSEI (2)O governador João Lyra Neto se reuniu, na manhã desta terça-feira (02/09), com a diretora do Banco Mundial para o Brasil, Deborah Wetzel, na sede do banco, em Brasília. Na visita, em caráter de cortesia, os gestores trataram do conjunto de projetos para os quais mantêm parcerias institucionais, focando nas operações para dois projetos: o Programa de Sustentabilidade Hídrica (PSH) e o Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco (ProRural). A expectativa, segundo o governador, é que sejam liberados, até o final do mês, cerca de R$ 100 milhões para esses dois programas.
 
“A nossa parceria com o Banco Mundial é antiga, mas esta foi a primeira oportunidade que tive de me reunir com a diretora Deborah Wetzel desde que assumi o governo, em abril. Foi uma visita institucional, na qual também pudemos acompanhar todo um conjunto de projetos que estão em andamento, e depois tratamos especificamente desses dois, o PSH e o ProRural. A diretora confirmou a liberação, já na próxima semana, de R$ 57 milhões para o PSH. Mas como é tudo feito por etapas, também estamos na expectativa de mais uma liberação de aproximadamente R$ 40 milhões até o final deste mês”, revelou o governador. “Não se trata de empréstimos, mas de liberações para projetos que estão em andamento”, frisou Lyra Neto.
 
Também participaram da reunião o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Frederico Amâncio; o coordenador geral de Operações do Banco Mundial, Boris Utria; e o coordenador do Programa para Política Econômica, Governança e Gênero, Roland Clarke.

João Lyra Neto acerta liberação de empréstimos com o presidente do BNDES

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O governador João Lyra Neto se reuniu, nesta quarta-feira (27/08), com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na sede da instituição, no Rio de Janeiro. No encontro, os gestores trataram da liberação de novas parcelas dos empréstimos referentes aos programas BNDES Estados II e III, que totalizam R$ 849 milhões. Parte desses recursos será liberada ainda este ano.

Lyra Neto e Coutinho acertaram que, até o mês de outubro, será liberada a última parcela do empréstimo de R$ 423 milhões para a construção de estradas e obras de mobilidade urbana em Pernambuco. Essa iniciativa integra o programa BNDES Estados II.

O governador também conseguiu viabilizar junto ao presidente do BNDES um novo empréstimo, dentro do programa BNDES Estados III, no valor de R$ 426 milhões, que serão utilizados para a construção de estradas e para apoio ao sistema penitenciário de Pernambuco. A primeira parcela deste valor será liberada ainda no último trimestre deste ano.

“A liberação desses recursos só foi possível porque o Governo de Pernambuco vem cumprindo todas as etapas do programa do BNDES, o que vem garantindo o bom andamento das operações de empréstimo”, afirmou o governador João Lyra Neto. Participaram da reunião os secretários estaduais Frederico Amâncio (Planejamento e Gestão), Márcio Stefanni (Desenvolvimento Econômico) e Edilberto Xavier (secretário-executivo de Planejamento, Orçamento e Captação), além do diretor da Área Social do BNDES, Guilherme Lacerda.

TRE libera propaganda de Paulo Câmara na RMR

O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, nesta quinta-feira (24), pela manutenção da propaganda de rua, a exemplo de cavaletes e bandeiras, da Frente Popular na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os desembargadores entenderam que a coligação respeita os limites estabelecidos pela legislação, rechaçando quatro representações impetradas pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, encabeçada pelo candidato senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB).

Os membros do pleno do TRE avaliaram que a Frente Popular prezou pela mobilidade da população do Grande Recife. Foi feita uma análise de fotografias que registraram a disposição das peças.

“A decisão da Justiça Eleitoral deixou claro que a campanha da Frente Popular exerce o seu direito de divulgar Paulo Câmara com o devido respeito ao cidadão. As peças não atrapalham a mobilidade, não cabendo qualquer tipo de restrição”, explicou o coordenador jurídico da Frente Popular, Carlos Neves Filho.

O advogado ressaltou que a posição do TRE-PE reafirma o direito conquistado pela sociedade de se expressar livremente, sobretudo no debate eleitoral.

Saúde libera R$ 54 milhões para Hospitais Universitários

O Ministério da Saúde liberou R$ 54 milhões para hospitais universitários de todo país modernizarem suas instalações. O recurso faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e beneficiará 25 unidades em 16 estados.

Os Hospitais poderão melhorar suas instalações com obras, compra de equipamentos ou ainda custear procedimentos hospitalares. A portaria nº 1.482, que autoriza o recurso, foi publicada na segunda-feira (21).

O Rehuf é uma parceria dos Ministérios da Saúde e da Educação e tem o objetivo de aperfeiçoar a gestão administrativa, financeira e hospitalar no campo da assistência e do ensino, melhorando a integração serviço-saúde.

Os valores são definidos junto com as instituições e levam em conta os indicadores e metas de desempenho de cada local. Atualmente, 45 hospitais e a outras duas unidades de saúde ligadas às universidades fazem parte do Programa. Essas instituições estão localizadas em 32 cidades do país, sendo 22 capitais.

Este é o segundo repasse do ano para os Hospitais Universitários (HUs). Em maio, as unidades receberam R$ 100 milhões em incentivo para melhoria de suas instalações. Até o final de 2014, a previsão é que sejam repassados pelo Rehuf R$ 463,7 milhões.

Deste valor, R$ 328,2 milhões são destinados ao custeio de atividades assistenciais e de ensino, obras e reformas e os outros R$ 140,9 milhões, para a compra de equipamentos e melhoria de infraestrutura. Desde o início do programa, em 2010, o Ministério da Saúde já investiu R$ 2 bilhões em hospitais de ensino de todo país.