Manifestantes serão indiciados por quebrar patrimônio

O 1º secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), afirmou nesta quarta-feira, 16, que os manifestantes que ocupam o plenário da Casa na tarde desta quarta-feira deverão ser indiciados pela Polícia Federal (PF) por terem quebrado o patrimônio público. Segundo Mansur, a PF já foi acionada para cuidar do caso.

Nesta tarde, policiais legislativos esvaziaram o Salão Verde da Câmara, espécie de hall de entrada do plenário. Neste momento, Mansur e outros deputados estão no local tentando negociar a saída dos manifestantes. De acordo com o 1º secretário da Casa e com o deputado Júlio Delgado (PSB-G), há manifestantes armados no local.

Em entrevista hoje, o manifestante Jefferson Vieira Alves, que se identificou como empresário da construção civil, afirmou que o movimento foi organizado por WhatsApp e reúne pessoas de todo o Brasil. “Estamos aqui hoje para fechar o Congresso Nacional”, afirmou Alves, um dos manifestantes que já deixou o plenário.

Segundo deputados, a principal reivindicação dos manifestantes é a volta da Ditadura Militar. “O principal pedido deles é a presença de um general ou do presidente da República (Michel Temer)”, disse Júlio Delgado. Além de pedirem a volta do Regime Militar, os manifestantes, que se dizem de um grupo de direita, protestam em apoio a Operação Lava Jato e ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz a operação na primeira instância.

Os manifestantes entraram no local por volta das 15h30 desta quarta-feira. Na entrada, eles quebraram a porta de vidro da entrada principal do plenário. Ao entrarem no local, seguiram direto para a Mesa Diretora, onde permanecem até o momento. Jornalistas e funcionários da Câmara foram retirados do plenário logo após a invasão.

O plenário foi ocupado enquanto ocorria uma sessão plenária. No momento da entrada, os trabalhos eram comandados pelo 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

Para Humberto, Temer confirma que venderá patrimônio brasileiro‏

O presidente interino Michel Temer (PMDB) afirmou, em entrevista publicada nesse fim de semana, que privatizará todas as empresas públicas federais “na medida do possível”, a partir do ano que vem. Em recente palestra, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também confirmou que o atual governo pretende vender as estatais federais com o objetivo de arrecadar recursos para o Tesouro Nacional.

“Isso era um risco sabido: o de privatizarem o que sobrou do nosso patrimônio. Agora, o presidente sem voto confirma que vai vender nossas empresas para fazer caixa para o mercado financeiro. É um retrocesso completo. Não se brinca com o patrimônio público de um país. Deixar essa farsa do impeachment avançar é perder tudo pelo que trabalhamos arduamente durante anos. É entregar tudo aos entes privados”, alertou o líder do governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE).

Temer já solicitou que todos os seus ministros façam um levantamento de tudo o que pode ser privatizado em suas pastas. O governo interino prevê a arrecadação de quase R$ 30 bilhões com a venda de diversas empresas. Na lista, já é dada como certa a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos.

O objetivo, segundo o governo interino, é que essas privatizações e concessões ajudem a fazer caixa para o Governo Federal nos próximos anos. Temer também está pressionando gestores estaduais a vender seus ativos para pagar dívidas com a União. “Um presidente não pode achar que vendendo todos os bens do país vai resolver os problemas econômicos. E quando não tivermos mais estatais para vender? O que ele vai fazer? Temer deveria ter uma política econômica séria e eficaz que ajudasse a reduzir gastos, e não entregar nosso patrimônio nas mãos de empresas privadas”, disse Humberto.

Tem início a VIII Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco

Em alusão ao Dia Nacional do Patrimônio, comemorado nesta segunda-feira (17), a Secretaria de Cultura juntamente com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Fundarpe), promovem a VIII Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco. O evento teve início hoje no Teatro de Santa Isabel, no Recife e seguirá até a próxima sexta (21).

Durante a abertura, houve o lançamento do prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação Cultural de Pernambuco. A presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, Lúcia Lima, foi à capital prestigiar a programação.

O tema desse ano coloca em discussão as Práticas Sustentáveis e Territórios de Sociabilidade, tendo por intuito ressaltar a cultura viva do Estado. Além de Recife e Olinda, as cidades de Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu, Paudalho e Brejo da Madre de Deus também irão participar da programação do evento, que reúne palestras, oficinas, debates e apresentações musicais.

IPSG alcança meta de Patrimônio Líquido antes do estabelecido

O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Garanhuns (IPSG), responsável pelo pagamento dos benefícios de salário família, salário maternidade, licença médica e auxílio reclusão, alcançou no mês de outubro, dois meses antes do estabelecido, a meta do Patrimônio Líquido (PL), instituída pelo Ministério da Previdência Social.

O presidente do IPSG, Marcelo Marçal, fala sobre a meta alcançada. “Estou bastante feliz com o que temos conseguido. Tudo isso tem acontecido por causa do cumprimento com todas as contribuições previdenciárias, junto ao instituto, por parte do prefeito Izaías Régis”, afirma. Ainda de acordo com Marcelo, a conquista é um reflexo do trabalho da equipe, que lutou incansavelmente, no exercício de 2014 e que, segundo ele, vem cumprindo com êxito todos os objetivos.

Por ter apresentado um recolhimento adequado, o município teve o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) renovado, automaticamente, por mais 6 meses. “Já é a terceira atualização automática, isso faz com que o instituto em Garanhuns, seja destaque estadual e nacional”, frisou, o presidente.20140513_103446 (1)

De zero a R$ 5 mi: o patrimônio dos presidenciáveis em 2014

size_590_DilmaCamposAecioDo Site Exame.com

Cinco milhões e 100 mil reais. É este o intervalo que separa o patrimônio dos candidatos à Presidência da República em 2014. As posses vão desde o “nada” (zero) de Rui Costa Pimenta (PCO) ao pouco mais de 5 milhões declarados por José Maria Eymael (PSDC).

Para as candidaturas competitivas deste ano, porém, os valores são menos extremos.

Dilma Rousseff (PT) aumentou o patrimônio em 64% entre 2010 e 2014, que chega agora a R$ 1.750.695,64.

Já as posses de Aécio Neves (PSDB) aumentaram 303%,justificado por ele como recebimento de herança do pai, falecido em 2010.

Eduardo Campos (PSB), que tem o menor patrimônio entre os três,ficou 4% mais rico no mesmo período de quatro anos.

Vale lembrar que todos os bens são declarados pelos próprios candidatos. Entre os três mencionados acima, há em comum imóveis e veículos, assim como investimentos e contas bancárias.

Os valores dos imóveis são, na maioria dos casos, os pagos na época em que foram adquiridos, por isso parecem tão baixos.

Aécio Neves, por exemplo, tem um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro, declarado por R$ 109 mil e adquirido em 1995. Hoje, claro, não sairia por esse preço, mas o valor declarado permanece o antigo, como é comum nesses casos.

Pelos valores mencionados, este também parece ser o caso de Dilma, Campos e todos os demais presidenciáveis desta lista, cujas candidaturas foram registradas até o último sábado e aguardam agora aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).