Empresas falham na gestão de riscos, diz pesquisa

Mais da metade das empresas, 56%, não estão devidamente protegidas caso uma fraude aconteça, 21% não estão preparadas para tratar uma denúncia e 21% não sabem se estão. É o que mostra uma pesquisa online que acaba de ser finalizada pelo escritório Quagliato Advogados. Participaram do levantamento executivos e advogados de 48 empresas instaladas no Brasil. A maioria localizada nas regiões sul e sudeste, sendo 25 (52%) de grande porte,  e 23 (48%) pequenas e médias com até 500 funcionários. De acordo com Pedro Quagliato, advogado que há 14 anos atua na gestão de compliance e responde por esta área no escritório, o estudo  tem como objetivo indicar quais os pontos fracos no combate à corrupção corporativa. O levantamento indica que o risco de fraude nas organizações menores pode contaminar os negócios das maiores, adverte. Isso porque, só 26% das pequenas e médias empresas contra  40% das grandes estão resguardadas contra fraudes e a terceirização é um processo crescente nos negócios.

Um ano depois da entrada em vigor da Lei anticorrupção 12.846 no país que ainda aguarda regulamentação federal, o levantamento também mostra que a nova lei   fez 46% das empresas implantarem algum novo mecanismo de controle. Apesar de 44% afirmarem que estão em conformidade  com a nova regra, os controles de compliance só são adequados e efetivos para 29%, índice que cai para 13% entre as pequenas e médias empresas.

Falta transparência

Quagliato lembra que um dos maiores problemas no mundo corporativo é a falta de transparência que está afastando investidores e consumidores depois das fraudes na Petrobras. Ele ressalta que  embora 81% das empresas declarem ter um código de ética e/ou políticas internas anticorrupção, só 60% apontam esta ferramenta como um mecanismo para garantir o compliance. “Significa que o conceito não está claro em muitas organizações”, observa. O primeiro passo para ter um programa de compliance e fechar as portas para a corrupção  é estabelecer regras claras de conduta e ética. Quatro em cada 10 empresas não enxergam isso,  destaca.

Ferramentas

A pesquisa revela que os  mecanismos mais utilizados no combate a corrupção são:

  • Código de conduta e ética – 60%
  • Canal de denúncia – 54%
  • Treinamento de funcionários – 52%

O advogado ressalta que  46% das empresas estão expostas a fraudes por falta de um canal de denúncias. As principais  vantagens do canal de denúncias é o fácil acesso via site da empresa ou 0800 e a garantia de anonimato do denunciante. Por isso, o advogado diz que quando bem gerenciado e divulgado chega a aumentar em 40% as denúncias e reduz prejuízos causados por ações de má fé.

Riscos

O estudo também mostra que o mapeamento das relações com terceiros é negligenciado pelas empresas. Só para se ter uma ideia, os treinamentos e auditorias de terceiros são realizados por 23% e 33% dos participantes respectivamente. Quagliato lembra que a lei 12.846 prevê punição ao pagamento de propina, fraude de licitações ou contratos e qualquer ato que prejudique a administração pública nacional ou estrangeira. Por isso, auditoria e o treinamento de terceiros são essenciais. As empresas que não fizerem a lição de casa pagam caro pela negligência. Além das pesadas multas que podem variar de 0,1% a 20% do faturamento bruto e chegar a R$ 60 milhões nos casos em que o faturamento não possa ser aferido, o prejuízo à imagem é intangível e pode demorar décadas para ser recuperado, conclui.

 

Para metade dos brasileiros, sensação de prazer pessoal é fator determinante para decidir uma compra

Uma pesquisa sobre a Experiência de Consumo do Brasileiro encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo Portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz revela que para metade dos consumidores ouvidos no estudo  (68% entre os consumidores da Classe A e B)o consumo está ligado a boas sensações e ao prazer. As sensações e experiências positivas são os principais destaques: relaxar (47%) prazer de comprar (43%), melhora de humor (37%), satisfação pessoal (35%). A melhora de humor é ainda mais comum entre as mulheres (43%, contra 29% entre os homens). O estudo foi realizado junto a 620 pessoas maiores de 18 anos, de todas as 27 capitais brasileiras.

Os entrevistados também citaram outras variáveis determinantes da compra como a necessidade de se ter o produto (71%), o preço (44%), as promoções (37%) e a qualidade, marca ou modelo (21%) do que se deseja comprar. Por outro lado, entre os fatores com relativa importância, numa decisão de compra, estão o atendimento (18%), a forma de pagamento (15%) e a propaganda (4%).

Influenciadores dentro do ambiente de compra

Por outro lado, os pesquisadores também procuraram identificar as principais influências relacionadas ao ambiente e às condições oferecidas aos consumidores no momento da compra. O estudo conclui que as questões financeiras são as mais importantes para os consumidores. De acordo com 88% dos entrevistados, o preço é o principal motivo para justificar uma compra. Em seguida aparecem as promoções e liquidações (78%), a qualidade do produto ou serviço (71%) e as facilidades e os vários meios de pagamento (51%). O apelo das vitrines foi citado por 12% dos entrevistados, sendo mais representativo entre as mulheres (19%, contra 5% dos homens).

O que leva a pessoa a desistir de uma compra?

O estudo também identificou quais fatores levam o consumidor a desistir de fazer uma compra. O valor acima do esperado foi citado por 59% dos consumidores. Taxas extras e outros custos aparecem em segundo lugar com 44% das respostas, além da falta de opção da forma de pagamento desejada pelo consumidor (40%).

Quais motivos levam o consumidor ao arrependimento?

Ao perguntar sobre os principais motivos que levam as pessoas a se arrependerem pelos gastos feitos, os motivos que mais aparecem com frequência têm a ver com a alteração no planejamento financeiro (88% no caso de compra de acessórios para automóveis e motos), gasto sem proveito (100%, no caso de acessórios de moda) e dívidas adquiridas (61%, no caso dos eletroeletrônicos e 88% no caso dos eletrodomésticos).

De modo geral, observa-se que as compras desnecessárias são mais comuns entre as mulheres (48%, contra 38% dos homens). Além disso, elas também são as que mais se arrependem de compras que resultam no uso parcial do produto comprado (20%, contra 12% dos homens). Já em relação à classe social, os entrevistados da Classe C, D e E mostram-se mais propensos a realizar compras desnecessárias (43%, contra 38% da Classe A/B).

 

Quatro em cada dez consumidores não se consideram organizados financeiramente, revela SPC Brasil

Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz‘ revela que a falta de disciplina é o principal empecilho para um planejamento adequado do orçamento pessoal. Segundo o estudo, quatro em cada dez consumidores (37%) não se consideram pessoas organizadas financeiramente e 69% dos entrevistados admitem sentir algum tipo de dificuldade para realizar o controle de suas receitas, despesas e investimentos.

Embora seis em cada dez consumidores (59%) tenham afirmado que realizam algum controle sistemático de seu orçamento pessoal – seja com a ajuda de planilhas (32%), caderno de anotações (23%) ou por meio de aplicativos digitais (4%) – apenas 16% dos entrevistados reconhecem fazer o registro das informações diariamente, prática que garante maior efetividade no planejamento. O percentual é um pouco maior entre os homens (19%), entre as pessoas de 25 a 34 anos (21%), com ensino superior (21%) e pertencentes às classes A e B (23%).

Consumo sem planejamento

Disciplina para registrar os ganhos e gastos com regularidade (32%), lembrar-se dos gastos em dinheiro e que, portanto, não constam no extrato bancário (16%), falta de tempo (8%), preguiça (4%), não saber como fazer ou por onde começar (4%) e considerar a tarefa chata ou desimportante (4%) são as principais dificuldades mencionadas pelos brasileiros ouvidos pela pesquisa. Desse modo, o estudo conclui que para 64% dos entrevistados o controle orçamentário não é considerado uma prioridade em suas vidas. Há ainda aqueles que afirmam gerenciar seus recursos financeiros apenas “de cabeça”, representando mais de um quarto (26%) da amostra.

“A pesquisa comprova que a administração eficiente do orçamento pessoal não é muito usual entre os brasileiros. Há uma parcela significativa de entrevistados que não faz um controle sistemático de seus rendimentos e muitos dos que dizem fazer, quando argumentados da forma mais profunda sobre métodos adotados, caem em contradição ou o fazem com uma frequência bastante aquém da adequada. Segundo o levantamento, seis em cada dez consumidores não se sentem totalmente seguros para gerenciar os próprios recursos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli, a disciplina é parte fundamental para uma vida financeira saudável. “Somente com um pouco de esforço e vontade de manter uma vida financeira equilibrada é que se adquire este hábito. Não importa a ferramenta utilizada para anotar os gastos, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha”, aconselha.

Conhecimento e experiências

O estudo perguntou aos entrevistados quais são os atributos mais importantes para definir uma vida financeira saudável, aplicando notas numa escala que varia de zero a 10. Itens relacionados ao consumo, como a pesquisa de preços (nota média de 8,6 atribuída pelos entrevistados) e o ato de pechinchar (7,8) foram os que tiveram maior reconhecimento de importância. Por outro lado, ações que poderiam trazer resultados mais eficazes, como economizar todos os meses (7,0) e fazer o controle do orçamento (7,0) anotando todos os gastos, tiveram importância menor atribuída pelos pesquisados. “Os entrevistados valorizam atitudes financeiras conscientes, como pesquisar preços, anotar os gastos e pedir descontos. No entanto, o discurso dos consumidores não correspondente fielmente à prática, uma vez que essas atitudes acabam sendo adotadas com menor frequência do que deveriam”, afirma a economista.

Exemplo disso é que quase a metade (48%) dos entrevistados afirma não contar com uma reserva financeira para lidar com os gastos extras que surgem no início do ano, como presentes de Natal, impostos, material escolar, entre outros.

A pesquisa traz ainda revelações a respeito das fontes de conhecimento mais comuns por meio das quais os consumidores adquirem informações sobre dinheiro e finanças. O conhecimento informal, em conversas com familiares e amigos (48%) e a influência de noticiários, jornais, revistas e da imprensa, de modo geral (46%) são as fontes mais utilizadas. Outros 33% disseram navegar em sites e blogs especializados em busca de dicas e melhores práticas.

“Na média, o consumidor sabe pouco sobre como conduzir seu orçamento pessoal. Assim, ele tem pouco a contribuir, no sentido de ajudar os outros consumidores a conhecer e aplicar práticas saudáveis para a vida financeira. Pelo alcance que possuem e pela linguagem didática para o grande público, os veículos de comunicação ganham importância nesse processo”, observa a economista do SPC Brasil.

Dentre os consumidores organizados, o aprendizado com experiências difíceis em relação ao dinheiro desponta como a principal razão na mudança de comportamento (42%).

Comportamento de risco

Dois em cada dez (17%) consumidores chegam ao fim do mês sem conseguir pagar as contas em dia. Outros 22% até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas ficam no zero a zero, ou seja, não sobra nenhum centavo para poupança ou investimento. E, finalmente, 61% dos entrevistados conseguem pagar as contas em dia e guardar alguma quantia para gastos futuro.

Quando falta dinheiro no orçamento para fechar as contas do mês, as estratégias mais utilizadas pelos entrevistados são usar o limite do cartão de crédito para completar as despesas (19%), pedir dinheiro emprestado para amigos ou familiares (17%), utilizar o limite do cheque especial (13%), fazer empréstimos junto a bancos e financeiras (13%) e gastar parte das reservas financeiras que possui (10%). O levantamento aponta ainda que dentre aqueles que precisam utilizar o cartão de crédito para pagar as contas e gastos imprevistos por não conseguirem fechar as contas do mês, 39% o fazem todos os meses.

Ao analisar hábitos de consumo, o estudo mostra outro dado que acende o sinal de alerta: 35% dos consumidores têm o costume de adquirir produtos sem avaliar a sua condição financeira. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da preferência que o consumidor brasileiro tem por parcelar suas compras sem se preocupar com as consequências que esses compromissos podem ocasionar no futuro.  Ao enfrentar alguma dificuldade financeira, 48% das pessoas ouvidas afirma que conseguiria manter o mesmo padrão de vida por no máximo seis meses, sendo que 14% não chegariam nem  a um mês.

“O uso do crédito para complementar a renda mensal é uma atitude muito arriscada porque faz o consumidor gastar um dinheiro que ele não possui. A taxa média cobrada em operações com cartão de crédito gira em torno de 300% ao ano no Brasil. É uma das maiores do mundo”, afirma o educador financeiro, José Vignoli.

Metodologia

Realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’, o estudo buscou identificar como o consumidor brasileiro se relaciona com suas finanças nos aspectos ligados ao orçamento pessoal, consumo e conhecimentos financeiros. Além de mapear os fatores que influenciam uma vida financeira saudável e as dificuldades que os consumidores enfrentam no dia a dia quando o assunto é dinheiro.

Foram ouvidos 662 consumidores acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais com margem de confiança de 95%.

Pesquisa revela estados com maior inadimplência

São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná são os cinco estados que concentram o maior número de endividados do Brasil. É o que revela pesquisa do Instituto GEOC, que reúne 16 das principais empresas de cobrança do país. Em média, cada devedor tem três pendências financeiras. A pesquisa foi feita com 20.225 inadimplentes que procuraram o portal Dr. Débito para localizar e negociar suas dívidas.

O maior estado da nação (São Paulo) lidera com 28,62% do total de débitos, seguido pelo Rio de Janeiro com 17,29%, Minas Gerais (7,05%), Bahia (5,54%) e Paraná (4,62%). Rio Grande do Sul, Pernambuco, Distrito Federal, Ceará e Espírito Santo completam os 10 primeiros do ranking (lista completa abaixo). Mais da metade dos devedores (55,58%) vive na Região Sudeste; 19,25% no Nordeste; 10,77% estão no Sul; 8,42% no Centro Oeste; e 5,98% no Norte.

O Cartão de Crédito é o grande vilão das famílias brasileiras, responsável por 22,99% do total de dívidas; seguido de perto pelo Varejo (lojas em geral) com 20,06%; e Crédito Pessoal (empréstimos e cheque especial) com 17,51%. Depois aparecem Serviços (luz, telefone/celular, TV a cabo, internet) com 15,10%; Crédito Consignado ou Desconto em Folha (7,83%); Financiamento de Veículo (7,24%); Financiamento Imobiliário (4,69%); e Consórcios (4,60%).

“Três em cada 10 entrevistados que devem para o Varejo citaram as maiores lojas de departamento do país e 17% devem para pelo menos uma das três maiores empresas de eletrodomésticos e eletrônicos. Sites de compra on-line e as duas principais empresas de cosméticos também figuram no ranking do varejo que deixa de ser pago pelos inadimplentes”, acrescenta o diretor do Instituto GEOC, Jefferson Frauches Viana.

Um outro levantamento feito pelo IGEOC em outubro de 2014 revelou que 16,5 milhões de brasileiros inadimplentes não sabem quanto devem e 2,9 milhões não sabem para quem devem. Quase metade dos entrevistados (47,28%) só vai quitar suas dívidas em 2015.

“Muitos brasileiros querem pagar o que devem, mas não sabem como localizar a dívida”, conta o presidente do Instituto GEOC, Egberto Hernandes Blanco. Por isso, o IGEOC criou o Dr. Débito (www.drdebito.com.br), um portal que localiza a dívida do consumidor, sem custo, sem burocracia e com total segurança dos dados.

Basta o cidadão informar os dados pessoais e indicar qual o tipo de dívida que possui: Financiamento de Veículos (automóvel, moto, caminhão, outros); Cartão de Crédito, Financiamento Imobiliário (casa, apartamento, terreno); Crédito Consignado ou Desconto em Folha, Crédito Pessoal (empréstimo, cheque especial); Varejo (lojas departamentais, lojas de material de construção, outros); Serviços (concessionárias de energia, telefone/celular, TV a cabo, internet); ou Consórcios (automóvel, imóvel, outros).

“O projeto tem um caráter social, facilitando a vida do consumidor que deseja quitar sua dívida, mas tem dificuldade em localizá-la. Depois que os dados forem enviados, o cidadão só precisa aguardar. A empresa que estiver com aquele contrato iniciará a negociação, sem qualquer burocracia e com total segurança”, afirma Blanco.

IGEOC

Fundado em 14 de julho de 2006, o Instituto GEOC reúne as principais empresas especializadas em recuperação de crédito do Brasil, que atuam em diversos segmentos, como cartões de crédito, produtos bancários para pessoa física e jurídica, veículos, utilities, grandes redes de varejo, cobrança mercantil e cobrança internacional em 150 países.

Inadimplência cresce entre os idosos, aponta SPC Brasil

Impulsionados pela facilidade do crédito, os idosos estão se tornando mais inadimplentes, enquanto os mais jovens, com a entrada tardia no mercado de trabalho, têm passado a atrasar menos os compromissos financeiros. A conclusão é do indicador de inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que mostra que o aumento de atrasos no pagamento de dívidas apresenta comportamento diferente a depender da faixa etária do consumidor. No último mês de novembro na comparação com o mesmo período de 2013, o número de dívidas atrasadas entre os consumidores de 65 a 84 anos anos subiu 7,89% – percentual maior que o crescimento da média nacional de 3,53% – enquanto houve uma queda de 7,02% dentre os brasileiros com idade entre 18 a 24 anos.

Hoje, segundo estimativas do SPC Brasil, existem aproximadamente 6,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos com restrições no CPF por conta de atrasos financeiros. Isso representa pouco mais de um quarto (26%) da população brasileira compreendida nesta faixa etária. Com relação à população entre 65 a 84 anos, são quase 3,8 milhões de inadimplentes, o que significa que pouco mais de 27% dos brasileiros nesta faixa etária têm pelo menos uma conta atrasada.

O indicador do SPC Brasil revela que existem diferenças significativas nos tipos de dívidas entre jovens e idosos.Indivíduos com idade entre 18 a 24 anos têm participação de apenas 1,53% nas dívidas atrasadas com companhias de água e luz, enquanto que a participação deste segmento entre ao mais idosos aumenta para 15,88%.

Por outro lado, os jovens ganham destaque nas dívidas no comércio. Consumidores desta faixa etária representam 28% dos indivíduos que devem para estabelecimentos comerciais, ao passo que a participação dos idosos neste segmento cai para 16%, segundo dados do indicador.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento da expectativa de vida do brasileiro e, consequentemente, a permanência por um período mais prolongado no mercado de trabalho e de consumo é um dos fatores principais que explica o expressivo aumento da população idosa nos cadastros de inadimplentes. Outros motivos que também impactam a vida financeira deste grupo são a diminuição da renda real com a aposentadoria, o aumento das despesas com remédios e planos de saúde, a facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros realizarem compras a prazo – geralmente familiares. 

Já a tendência de redução do percentual de inadimplentes com até 24 anos de idade é explicada pelo fato de que os brasileiros mais jovens têm demorado mais tempo para conquistar a independência em relação aos pais e a iniciar a vida adulta. “Os jovens estão conseguido se dedicar a mais anos de estudo em detrimento da entrada no mercado de trabalho. Dessa forma, eles continuam morando na casa dos pais, o que implicaria em gastos menos elevados com supermercado, condomínio e serviços básicos, como é o caso das contas de água e de luz”, afirma a economista.

64% dos brasileiros vão se auto presentear neste Natal, revela pesquisa inédita do SPC

Para a maior parte dos consumidores brasileiros comprar um presente para si mesmo é algo bastante comum. De acordo com uma pesquisa de Natal realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz, seis em cada dez brasileiros (64%) vão se auto presentear neste Natal. Este percentual aumenta para 67%, quando analisados somente os consumidores das classes C, D e E e para 69%, quando analisadas apenas as intenções das mulheres. Para chegar a estes e outros resultados, os pesquisadores entrevistaram 624 consumidores de ambos os sexos, nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais.

Eu mereço

O estudo também buscou saber por que as pessoas se auto presenteiam tanto. A maioria (61%) dos entrevistados dizem que merecem e que trabalharam muito ao longo do ano. Já 54% (as respostas eram múltiplas) alegam que apenas aproveitam essa época do ano para comprar coisas que estão precisando mesmo. Outros 33% justificam a prática dizendo que normalmente já sentem prazer em fazer compras e que só aproveitam a oportunidade que o Natal lhes proporciona para consumir mais.

Na avaliação do Educador Financeiro do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o Natal oferece às pessoas uma ocasião perfeita para a auto gratificação, uma forma de recompensa pelas duras jornadas de trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. “O Natal também permite que as pessoas libertem-se da culpa do consumismo excessivo, deixando-as à vontade quer seja para priorizarem a si mesmas ou para demonstrarem apreço por amigos e parentes, explica Vignoli.

Média de dois presentes por pessoa

De acordo com o estudo, cada consumidor deve se presentear, em média, com dois presentes ― levando em consideração apenas os entrevistados que disseram que vão se auto presentear. Já o número de presentes comprados para as outras pessoas ― familiares e amigos ― deve ser o dobro: uma média de 4,3 por pessoa.

Presentes mais procurados

Os produtos mais procurados por quem pretende comprar presentes para si mesmo são roupas (65%), calçados (58%), perfumes e cosméticos (32%). Segundo o educador financeiro, o curioso é que esses são exatamente os presentes mais desejados, quando os entrevistados respondem sobre o que mais gostariam de ganhar dos outros. “Isso só reforça a hipótese de que o auto presenteado quer mesmo é acertar no presente e ganhar o que está precisando”, afirma Vignoli.

Os pesquisadores também procuraram saber se o consumidor acredita que também será presenteado por outras pessoas nesse Natal. De acordo com o estudo, 81% dos brasileiros acreditam que serão lembrados neste fim de ano. A principal razão é o fato de que eles se sentem queridos, resposta dada por 70% dos que esperam ser presenteados.

Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão da Fafica começa dia 24

Começa segunda-feira(24), o XIII Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, que se configura como o maior evento científico da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru(FAFICA) envolvendo os seus pares internos, várias instituições de ensino em diferentes níveis de conhecimento, além dos movimentos sociais e de artistas populares da nossa região.
 
O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Pelizzoli fará a conferência de abertura do XIII Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, a partir das 19h, com a conferência “A crise planetária e a busca de novos saberes sustentáveis”. Doutor em Filosofia, com pós-doutorado em Bioética, o conferencista também é membro do Grupo de Ciência e Cultura de Paz, da Comissão de Direitos Humanos da UFPE.
 
O Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão será realizado até o dia 28 de novembro e discutirá o tema “Dimensões do contemporâneo: novas tecnologias, conhecimentos e sustentabilidade”.
Além das conferências de abertura e de encerramento faz parte da programação: apresentações culturais, minicursos, oficinas, lançamento de livros e discussões dos Grupos de Trabalhos. Mais informações sobre o Encontro estão disponíveis no endereço http://eepe.fafica.com/

Sensus fecha última pesquisa: Aécio 52,1% X Dilma 47,9%

O Instituto Sensus realizou a última pesquisa de intenção de votos para presidente, fechada há pouco, indicando liderança do candidato do PSDB, Aécio Neves, com 52,1% dos votos válidos. A sua oponente Dilma Rousseff (PT), segundo o Sensus, soma 47,9% dos votos válidos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob nº 01193/2014.

Ao contrário de todos os demais institutos de pesquisa do País, como Datafolha, MDA e Ibope, que apontavam para Marina Silva (PSB) disputando o segundo turno com a candidata do PT, o Sensus foi o único a captar o crescimento de Aécio, na reta final, sobretudo após o debate da Rede Globo, indicando que ele estaria no segundo turno, como de fato aconteceu.

Computando-se todas as intenções de voto, inclusive brancos e nulos, Aécio tem 45,7%, contra 42% de Dilma. Indecisos, brancos e nulos somam 12,4%. As entrevistas foram realizadas nesta sexta-feira (24) e hoje, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais e para menos.

O levantamento do Sensus confirma outra pesquisa, divulgada mais cedo pela CNT/MDA, segundo a qual Aécio Neves passou à frente da candidata petista. Ele agora somaria 50,3% das intenções de votos válidos contra 49,7% de Dilma. Na última pesquisa CNT/MDA, divulgada no dia 20 de outubro, Dilma aparecia com 50,5% dos votos válidos, contra 49,5% de Aécio.

A intenção de votos espontânea mostra os candidatos empatados tecnicamente. Aécio tem 44,4% dos votos e Dilma, 43,3%. Na pesquisa estimulada os números vão a 45,3% para o tucano e 44,7% para a candidata à reeleição.dilma-aecio-debate-record-by-divulgacao

Datafolha/votos válidos: Dilma, 52%; Aécio, 48%

dilma-aécioDo G1

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (25) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
– Dilma Rousseff
 (PT): 52%
– Aécio Neves 
(PSDB): 48%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’.

De acordo com o Datafolha, a presidente Dilma Rousseff (PT) chega à véspera da votação empatada tecnicamente com seu adversário, Aécio Neves (PSDB). Mas, segundo o instituto, ‘é maior a probabilidade de Dilma estar à frente’.

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 23, Dilma tinha 53%, e Aécio, 47%.

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

– Dilma Rousseff (PT): 47%
– Aécio Neves (PSDB): 43%
– Em branco/nulo/nenhum: 5%
– Não sabe: 5%

Os dois candidatos estão tecnicamente empatados dentro do limite da margem de erro.

O Datafolha ouviu 19.318 eleitores em 400 municípios nos dias 24 e 25 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01210/2014.

Certeza do voto
O Datafolha também perguntou, entre os dois candidatos, em quem os eleitores votariam com certeza, em quem talvez votassem e em qual não votariam de jeito nenhum. Veja os números:

Dilma
46% – votariam com certeza
14% – talvez votassem
38% – não votariam de jeito nenhum
1% – não sabe

Aécio
41% – votariam com certeza
16% – talvez votassem
41% – não votariam de jeito nenhum
2% – não sabem

1º turno
No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55% .

Ibope/Votos válidos: Dilma, 53%; Aécio, 47%

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (25) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
Dilma Rousseff (PT): 53%
Aécio Neves (PSDB): 47%dilma-aécio

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’.

No levantamento anterior do instituto,  divulgado no dia 23, Dilma.

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

– Dilma Rousseff (PT): 49%
– Aécio Neves
 (PSDB): 43%
– Branco/nulo: 5%
– Não sabe/não respondeu: 3%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios nos dias 24 e 25 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01195/2014.

1º turno
No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55%.