Mendonça anuncia novo piso dos professores

O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou, há pouco, que o novo piso salarial dos professores terá um reajuste de 7,64% a partir de janeiro de 2017. Com o aumento, o salário-base passa dos atuais R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. O valor deve ser pago para docentes com formação de nível médio com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais. Segundo a pasta, o reajuste ficou 1,35% acima da inflação medida em 2016, que fechou o ano em 6,29%.

Em 2016, o aumento foi de 11,36%, o que significou um ganho salarial de 0,69% acima da inflação. Segundo o Ministério da Educação, a portaria com o novo piso salarial será publicada na edição desta sexta-feira do “Diário Oficial da União”. Pela regra atual, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, 14 estados não cumprem o piso nacional da categoria estabelecido por lei. Para contribuir com o cumprimento do piso, o governo federal repassa 10% do Fundeb para estados e municípios.

O ministro da Educação informou que, a partir deste ano, o pagamento será feito mensalmente. Antes, o governo tinha até abril do ano seguinte para fazer o repasse.“Vamos pagar mês a mês aquilo que seria pago só até abril de 2018”, disse.
O ministro disse que há uma demanda de prefeitos e governadores para que seja alterada a lei que define o cálculo do reajuste. Ele ponderou, porém, que não há no momento uma discussão sobre o assunto no ministério. “O Brasil vive há algum tempo a recessão e a queda de receita de estados e municípios, mas nossa obrigação é cumprir a lei federal”, disse. “Vivemos um dilema. Limitações financeiras de estados e municípios de um lado e, de outro, a necessidade de que os professores sejam valorizados”, complementou.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o impacto do reajuste anunciado para este ano será de R$ 5 bilhões aos cofres municipais. A entidade ressalta que, atualmente, os prefeitos comprometem, em média, 78,4% dos recursos do Fundeb apenas com salários dos professores.

Em Agrestina, vereadores aprovam novo piso do magistério

Foi aprovado o novo piso salarial dos professores do magistério de Agrestina. O Projeto de Lei nº 005/2016 recebeu voto favorável dos oito parlamentares presentes nas sessões da Câmara Municipal.

A proposta encaminhada pelo executivo municipal na semana passada foi debatida pelos parlamentares na reunião desta segunda-feira, 14, e votada em dois turnos seguindo o regimento interno da Casa Agrício Brasil.

O projeto propõe a adequação dos salários da categoria ao piso nacional para 2016, que foi estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), no valor de R$ 2.135,64. Esse reajuste representa um aumento real de 11,36% em relação a 2015.

De acordo com a prefeitura, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). E que a Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos que o valor determinado para uma jornada de 40 horas semanais.

Aprovação é mais uma ação para valorizar os profissionais da educação no município. A partir de agora, o Projeto de Lei segue para a sanção do prefeito Thiago Nunes, e somente após passará a vigorar no município.

Comissão de Educação do Senado deve votar novo piso salarial do magistério

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) reúne-se na terça-feira (20), às 11h, para votar, entre outros projetos, o PLS 114/2015, que aumenta o piso salarial dos professores da rede pública para R$ 2.743,65. A pauta completa da comissão pode ser vista aqui. Para ajudar a financiar o novo piso, o projeto também determina que 5% da arrecadação das loterias seja destinada a custear a complementação de salário dos professores.

Em 2015, de acordo com o Ministério da Educação, o vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio modalidade normal, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 1.917,78.

O projeto é da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e recebeu voto favorável da relatora, senadora Ângela Portela (PT-RR). O projeto ainda deverá passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde irá tramitar em decisão terminativa. Caso seja aprovado, irá diretamente para a Câmara dos Deputados.

A CE também pode analisar o PLS 138/2012, que institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos que tenham sido expedidos por universidades estrangeiras. O objetivo é aferir se existe equivalência na formação dos profissionais formados no exterior e no Brasil.

Outros projetos na pauta da comissão são o PLS 488/2015, que valoriza o desporto escolar dentro da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); o PLS 49/2014, que dispõe sobre a gratuidade de ingresso em museus; e o PLS 417/2013, que institui o Dia Nacional de Combate à Tortura.

GALERIA

A CE também irá inaugurar três novos retratos na galeria de ex-presidentes da comissão. Serão incluídos na galeria os retratos do senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente entre 2011 e 2013, e dos ex-senadores Cyro Miranda (PSDB-GO, 2013-2015) e Fátima Cleide (PT-RO, 2009-2011).

Cid Gomes diz que anunciará novo piso para professores

Do Blog do Magno

Convidado para ocupar o Ministério da Educação no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), já tem uma lista de prioridades que deverá por em prática nas primeiras semanas de janeiro. Gomes esteve ontem em Brasília, onde se reuniu com o atual ministro da pasta, Henrique Paim, e parte da equipe do governo federal.

“Conversei com o Paim sobre algumas questões postas no calendário do Ministério. Na primeira semana depois da posse, será divulgado o reajuste do piso dos professores. Na segunda, o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), na terceira e quarta, abertura do Sisu (Sistema de Seleção Unificada)”, afirmou ao Broadcast Político.

De saída do governo estadual e de mudança para Brasília, Cid Gomes destaca como principal meta como ministro da Educação o debate sobre uma revisão da grade curricular do Ensino Médio. “Não será um currículo para todo o Brasil, mas vai procurar respeitar as questões regionais”, ressaltou.

A ideia, entretanto, já vem sendo trabalhada pelo ministro Henrique Paim, um dos defensores da flexibilidade do currículo de modo que o estudante não precise repetir o ano toda vez que for reprovado por uma ou duas disciplinas. No cerne das discussões dentro do governo, está a tentativa de se evitar a evasão escolar.

O futuro ministro da Educação, que toma posse no dia 1º de janeiro, também defendeu a redução do período de alfabetização. “Acredito que a alfabetização pode ser feita até os 7 anos e não 8, como é hoje”. No encontro que teve com a presidente Dilma no início do mês, quando foi convidado para o Ministério, a petista reforçou o pedido de atenção à ampliação da oferta de vagas em tempo integral.

Assinatura do Projeto de Lei sobre o piso salarial dos Agentes de Saúde e Endemias será nesta manhã

downloadO prefeito José Queiroz assina nesta quinta-feira (21) o Projeto de Lei que implanta o piso salarial da categoria dos agentes de saúde e endemias do município de Caruaru.

A assinatura ocorrerá no Teatro João Lyra, às 10h, com a presença de toda a classe.

Piso de agentes comunitários começa a valer

O piso salarial de R$ 1.014,00 para agentes comunitários de saúde, que contou com o apoio e a articulação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), começou a valer a partir desta quarta-feira (18). A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que garante o piso e fez alguns vetos ao texto, em razão de inconstitucionalidade. Os direitos e as garantias estabelecidas na nova legislação estão mantidos.

Humberto manteve contato com o Palácio do Planalto durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional para garantir o piso acima dos R$ 1mil. Ele tratou do tema com os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. O projeto contou com apoio unânime de todos os senadores do PT, bancada liderada por Humberto. O assunto vinha sendo debatido no Legislativo desde os anos 90.

A lei garante o valor mínimo a todos os agentes comunitários de saúde (ACS) e de agentes de combate às endemias (ACE), vinculados à União, aos Estados e aos municípios, que cumpram jornada de 40 horas semanais. A jornada deverá ser integralmente dedicada a ações e serviços de promoção da saúde, vigilância epidemiológica e combate a endemias em prol das famílias e comunidades assistidas, dentro dos respectivos territórios de atuação.

Pela norma, os agentes terão metas em suas atividades e serão avaliados constantemente e de maneira transparente, visando à obtenção dos resultados.

Vereadores de Garanhuns aprovam piso dos agentes de endemias

Nesta terça-feira (03), o Legislativo Municipal de Garanhuns aprovou o projeto de Lei Nº 025/2014, que equipara o piso salarial dos agentes de endemias em R$ 1.014 reais. O valor equivale ao incentivo nacional, como recebem os agentes comunitários de saúde do município.

O presidente da Câmara Municipal Audálio Ramos Filho, destaca que a parceria entre o Executivo e o Legislativo, juntamente com o SINDACS/PE, foi essencial para essa conquista dos Agentes de Endemias: “A equiparação salarial proporcionou um ganho real de mais de R$ 300,00 reais aos Agendes de Endemias, já que os mesmos recebiam R$ 738,00 e passarão a receber R$ 1.014,00 reais, o aumento incide também sobre a insalubridade e o quinquênio”.