Gravatá: Vereador deve sair do PSB para disputar prefeitura

Da Folhape

Filiado ao PSB, o vereador do município de Gravatá, Fernando Resende, deve migrar para o PR e se candidatar a prefeitura da cidade nas eleições do próximo ano. A sua saída do Partido Socialista Brasileiro deve ocorrer por conta de dois motivos: o primeiro é sua ligação com o secretário de Transportes de Pernambuco e um dos líderes estaduais do Partido Republicano, Sebastião Oliveira; o segundo motivo é a provável candidatura do deputado Waldemar Borges, do PSB, ao mesmo cargo. A decisão de se transferir para outra sigla só ocorreu agora por conta da prorrogação do prazo de filiações a outras legendas seis meses antes do pleito.

No sábado (10), o vereador Fernando Resende reuniu diversas lideranças políticas para anunciar o apoio de cinco partidos a sua pré-candidatura à Prefeitura de Gravatá. Na ocasião, confirmaram adesão ao seu projeto as seguintes legendas: DEM, PR, PV, PROS e Solidariedade. Nos próximos dias, Resende informa que em breve o grupo será reforçado com a chegada de outros partidos aliados. Fernando Resende, faz oposição ao prefeito Bruno Martiniano (Sem partido).

“Gravatá tem um enorme potencial, mas é preciso ser gerenciada por pessoas competentes e comprometidas. Chega de retrocesso. É necessário resgatar a confiança e o orgulho do nosso povo, que é trabalhador e talentoso”, ressaltou Resende.

“Esse apoio é fruto de muita articulação e conversas, cujo objetivo é unir forças em prol do município. A nossa missão será fazer com que a nossa cidade volte a trilhar o caminho do desenvolvimento”, concluiu Fernando Resende.

Marcaram presença Elson Campos (vereador e presidente do DEM), Gustavo da Serraria ( vereador e presidente do PV), Gilmário de Uruçu (ex-vereador e presidente do PROS), Ademir de Gonçalo (ex-vereador e presidente do PR), Carlinhos de Amaro João (suplente de vereador e vice-presidente do Solidariedade – representando o presidente Marcelo Motos), Angélica de Ademir (vereadora) e Ivan da Farmácia (suplente de vereador).

Indexar o reajuste do mínimo quebra a Previdência, avalia Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou nesta quarta-feira (8) a aprovação da proposta que estendeu o mesmo critério de reajuste do salário mínimo pago aos trabalhadores brasileiros a outros benefícios previdenciários. A Medida Provisória (MP) original encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso previa a continuidade da política de valorização do salário mínimo aos trabalhadores da ativa até 2019. Mas os deputados alteraram o texto durante a tramitação da matéria e incluíram os aposentados entre os contemplados. O Senado manteve a mudança.

“A aprovação da medida do jeito que está vai provocar o que nossos governos do PT conquistaram a muito custo: dar ganhos reais ao salário mínimo. Indexar o reajuste a outros pagamentos ou benefícios é uma irresponsabilidade com a Previdência Social, que vai quebrar se a regra permanecer”, afirmou Humberto, lamentando a decisão do Senado.

“Reconhecer a importância e o valor dos nossos aposentados não é prejudicar o futuro deles. E essa medida, no fundo, prejudica porque desmantela o sistema previdenciário”, avaliou Humberto. Ele ressaltou que a política de reajuste anual do mínimo, que dá segurança e mais conforto aos brasileiros que recebem hoje R$ 788,00, foi instituída pelo Governo do presidente Lula e teve continuidade na gestão de Dilma.

O reajuste do mínimo, que passará a valer a partir de janeiro de 2016, será baseado em percentual equivalente à variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescido da taxa de crescimento real do PIB de dois anos anteriores.

O Governo afirma que a elevação do salário mínimo beneficiará 24,4 milhões de trabalhadores formais e informais e terá um custo, no próximo ano, de R$ 20,1 bilhões. No entanto, com a inclusão dos aposentados na medida, Humberto crê que haverá um rombo nos cofres públicos, em razão de que a presidenta deve vetar a extensão do indexador para os aposentados.

“O Governo desejava estabelecer um ambiente de previsibilidade para trabalhadores e empregadores no seu horizonte de planejamento, e pensionistas, aposentados e demais beneficiários de políticas ligadas ao salário mínimo. Essa alteração proposta pelos deputados prejudicou esse plano”, lamentou.

Uma emenda que visava alterar o índice de correção do mínimo do INPC para o IPC-C1, relativo às famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, foi rejeitada pelos senadores pelo placar de 34 votos contra 25, com uma abstenção.

O texto da MP determina ainda que o Poder Executivo terá de encaminhar, daqui a quatro anos, projeto de lei que disponha sobre a valorização do mínimo entre 2020 e 2023 para dar continuidade ao reajuste real anual do salário mínimo.

Armando e João recebem apoio de prefeito do PR no Sertão

unnamed (4)A força política dos pré-candidatos a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), a vice-governador, Paulo Rubem (PDT), e do pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), conseguiu atrair mais uma liderança do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Trata-se do ex-prefeito de Itaquitinga, na Mata Norte, Geovani Oliveira (PSB). O socialista, que administrou o município de 2009 a 2012, leva para o palanque de Armando todo o seu grupo político, formado por cinco dos 11 vereadores do município, entre outras lideranças.

“O nosso grupo político vai acompanhar essa construção importante que está sendo trabalhada em Pernambuco, pelas mãos de Armando Monteiro. Na política, as pessoas precisam ter lado, posição e palavra. E eu escolhi o meu, com Armando”, declarou Geovani Oliveira.

O ex-prefeito de Itaquitinga desistiu da pré-candidatura a deputado estadual por falta de diálogo e de atenção da direção do PSB em Pernambuco com os candidatos proporcionais. “Não há diálogo com a direção do PSB. Não há atenção por parte deles. Com Armando e com o PTB, nós somos recebidos e ouvidos”, afirmou.

Fernando Bezerra Coelho prestigia convenção do PR

Candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), prestigiou a convenção do PR que definiu o apoio da legenda à chapa majoritária da Frente Popular, que tem Paulo Câmara (PSB) e Raul Henry (PMDB) como candidatos a governador e vice. O evento foi realizado na sede do partido, no Espinheiro, no final da manhã desta quinta (19/06).PR_1906_2

“Não poderia deixar de vir. Em 2006, quando poucos acreditavam no projeto da Frente Popular, o primeiro partido a nos apoiar foi o PR. Participei ativamente de todas as conversas naquela época e sei da importância que o PR teve para a primeira eleição do ex-governador Eduardo Campos”, lembrou Fernando Bezerra.

Ele foi recepcionado pelo deputado federal Inocêncio Oliveira, que este ano não irá disputar nenhum mandato eletivo após 40 anos de trajetória política. “Inocêncio é uma referência. Um sertanejo que chegou aos mais importantes cargos do legislativo e que tem muitos serviços prestados a Pernambuco”, disse Fernando. Para a vaga, Inocêncio indicou o deputado estadual Sebastião Oliveira, que vai disputar pela primeira vez uma cadeira na Câmara.