Cesta Básica de Caruaru menor do que em Recife

De acordo com a pesquisa realizada no mês de agosto pelos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP), o valor da cesta básica em Caruaru foi de R$ 302,20 diferente dos R$ 309,91 registrados no ultimo balanço. Considerando o gasto médio mensal dos 12 componentes da cesta apresentados na tabela 2, os que apresentaram os maiores pesos na determinação do valor total da cesta foram a carne (19,90%), o pão (14,43%), o feijão (14,16%) e a banana (13,81%).

Em Agosto, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 69,40 se comparada a de Recife; R$ 82,55 em relação à média nordestina e R$ 113,80 se comparada à média da cesta nacional. A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi maior se comparada às variações anteriores, passando de R$ 64,63 para R$ 69,40.

Para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês, o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 60,15. Para os outros itens que mais pesaram na cesta, o valor gasto foi, em média, de: R$ 43,62 para o pão, R$ 42,80 para o feijão e R$ 41,75 para a banana.

Em Agosto, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou na em 18 das 27 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (3,16% – R$ 457,11), Maceió (3,11% – R$ 396,72), Macapá (2,91% – R$ 405,18) e Curitiba (2,59% – R$ 431,14). Já as retrações, ocorrem em 9 das 27 capitais, tendo como destaque Goiânia (- 3,15% – R$ 411,12) e Aracaju (-2,26% – R$ 370,70).

A cesta mais cara do país, continua sendo a de São Paulo (R$ 475,11) e a cesta mais barata, também continua sendo a de Natal (R$ 365,46). Recife passou a ocupar a terceira posição (por mais de dois meses, foi a quarta cesta mais barata) entre as cestas mais baratas do Brasil (R$ 371,60).

COMPARAÇÃO DE PREÇOS ENTRE ESTABELECIMENTOS

O cidadão caruaruense pode acompanhar os preços médios dos produtos que compõem a cesta básica por tipo de estabelecimento. São apresentados os preços médios dos produtos pesquisados simultaneamente nos supermercados e nos 8 mercadinhos da cidade. Estão fora desta lista a carne, o tomate, o pão e a banana.

Acompanhando os preços destes itens, percebemos que ficou mais caro, em média, comprar nos supermercados. Em média, se o cidadão comprasse os itens listados na tabela 4 nos mercadinhos, sairia ganhando, já que a diferença entre os produtos mais baratos nestes estabelecimentos supera a dos mercadinhos.

Comprando os gêneros listados acima nos supermercados, o consumidor gastaria em média R$ 34,26 enquanto que nos mercadinhos ele adquiriria os mesmos itens por R$ 33,36.

Agora comparamos os preços do tomate, da carne, da farinha e da banana entre os supermercados e as feiras. Se o consumidor caruaruense comprasse os quatro itens nas feiras economizaria, em média, R$ 0,37.

Ao divulgar estas comparações de preços em relação aos estabelecimentos pesquisados, a equipe que elabora o índice da cesta básica mostra a importância da pesquisa de preços por parte do consumidor caruaruense no momento da compra de sua feira mensal. Pesquisando, comparando e pechinchando, o consumidor poderá economizar em suas compras mensais.

Em Agosto, observando-se os quatro itens comuns aos supermercados e feiras, revelou-se a opção mais barata para o consumidor caruaruense, a compra da banana, e do tomate, na feira. Enquanto que a farinha e a carne, estavam mais baratas no supermercado. Desta forma, o consumidor caruaruense economizaria, em média, R$ 2,75.

TRABALHADOR – Para pagar o valor apresentado pela cesta básica em Agosto, o assalariado caruaruense precisou trabalhar 75 horas e 33 minutos.  Em Agosto, considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador caruaruense desembolsou 37,32% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.

METODOLOGIA – O cálculo da cesta básica de Caruaru segue a metodologia oficial do Dieese. Para apurar o valor mensal desta cesta, observaram-se os seguintes passos:

I. Considerando os dados da contagem da população em 2010, a população caruaruense é de 314.912 habitantes. Para apurar os tipos de estabelecimentos de compra da população, selecionou-se uma amostra de 329 habitantes, levando em consideração um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5% para mais ou para menos;

II. Foram elaborados e aplicados 329 questionários com trabalhadores sindicalizados e de associações de diversas categorias, selecionados por amostragem estratificada, representativa da classe de trabalhadores de Caruaru;

III. Os questionários foram tabulados e observaram-se os tipos de estabelecimentos que a população adquire os itens da cesta básica;

IV. Definida esta fase, foram computados os bairros destes estabelecimentos e selecionados os tipos mais procurados em cada bairro;

V. Posteriormente, os alunos pesquisadores foram aos estabelecimentos munidos de documentação da instituição para apurar as marcas mais vendidas de cada item;

VI. Após a aplicação deste questionário, foram determinadas as marcas que teriam seus preços pesquisados a cada mês;

VII. Definidos os estabelecimentos e as marcas mais procuradas, a pesquisa mensal de preços foi implementada e se repete a cada mês nos estabelecimentos determinados;

Cesta básica em Caruaru é mais barata do que a de Recife‏

De acordo com levantamento realizado pelos cursos de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP), em janeiro, o custo de alimentação básica de quem mora em Caruaru, foi de 265,73. O levantamento segue a metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos).

Foram elaborados e aplicados 329 questionários com trabalhadores sindicalizados e de associações de diversas categorias, selecionados por amostragem estratificada, representativa da classe de trabalhadores de Caruaru.

Considerando o gasto médio mensal dos 12 componentes da cesta apresentados na tabela 2 (ver anexo), os que apresentaram os maiores pesos na determinação do valor total da cesta foram a carne (25,04%), o tomate (16,74%), o tomate (14,72%) e o pão (16,41%). Em Janeiro, a carne, o pão, o tomate e o pão, respectivamente, foram os itens que mais pesaram nos gastos alimentares do caruaruense.

Para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 66,53, o tomate 44,49 e o pão R$ 43,63. A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença praticamente não se alterou, passando de R$ 78,65 para R$ 78,74.

Em Janeiro, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 78,74, se comparada a de Recife; R$ 84,89 em relação à média nordestina e R$ 122,21 se comparada à média da cesta nacional.

COMPARAÇÃO NACIONAL, REGIONAL, LOCAL E COM A CAPITAL RECIFE

Em Janeiro, o preço dos gêneros alimentícios essenciais aumentou nas 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram verificadas em Goiânia (15,75% – R$ 388,45), Aracaju (14,71% – R$ 350,73), e Palmas (14,24% – R$ 395,31). O menor aumento foi registrado em Curitiba (1,71% – R$ 398,46).

A cesta mais cara do país foi a de Brasília (R$ 451,76) e a cesta mais barata, foi registrada em Natal (R$ 329,20). Recife, pelo segundo mês consecutivo, é a quarta cesta mais barata do Brasil (R$ 344,47).

COMPARAÇÃO DE PREÇOS ENTRE ESTABELECIMENTOS

Com as informações apresentadas na tabela 4, o cidadão caruaruense pode acompanhar os preços médios dos produtos que compõem a cesta básica por tipo de estabelecimento. São apresentados os preços médios dos produtos pesquisados simultaneamente nos supermercados e nos mercadinhos da cidade. Estão fora desta lista a carne, o tomate, o pão e a banana.

Acompanhando os preços destes itens, percebemos que ficou mais caro, em média, comprar nos mercadinhos. Em média, se o cidadão comprasse os itens listados na tabela 4 nos mercadinhos, sairia ganhando, já que a diferença entre os produtos mais baratos nestes estabelecimentos supera a dos mercadinhos. Comprando os gêneros listados acima nos supermercados, o consumidor gastaria em média R$ 25,05 enquanto que nos mercadinhos ele adquiriria os mesmos itens por R$ 26,01.

Agora ao compararmos os preços do tomate, da carne, da farinha e da banana entre os supermercados e as feiras. Se o consumidor caruaruense comprasse os três itens nos supermercados economizaria, em média, R$ 0,05.

Em Janeiro, comprar a maioria dos itens da cesta básica nos supermercados revelou-se a opção mais barata para o consumidor caruaruense, que gastaria a menos, em média, R$ 0,96, comparando com os preços dos mercadinhos.

Ao divulgar estas comparações de preços em relação aos estabelecimentos pesquisados, a equipe que elabora o índice da cesta básica mostra a importância da pesquisa de preços por parte do consumidor caruaruense no momento da compra de sua feira mensal. Pesquisando, comparando e pechinchando, o consumidor poderá economizar em suas compras mensais.

CUSTO DA CESTA, HORAS TRABALHADAS E SALÁRIO MÍNIMO NECESSÁRIO

Levando em consideração o Decreto-lei 399 de 30 de abril de 1938, o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família.

com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer, previdência social e, de acordo com a Constituição Federal de 1988 (Art. 7º – IV), o salário mínimo além de suprir as necessidades básicas anteriormente definidas, deve sofrer reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo. Utilizando a metodologia do Dieese, que tem como base o Decreto-lei supracitado no que se refere à composição da Cesta Básica Nacional e à regulamentação do salário mínimo, pode-se estimar mensalmente o valor do salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas do trabalhador e sua família. Na tabela 6, apresentam-se os custos e as horas trabalhadas para a obtenção da cesta básica de Caruaru no mês de novembro, além do salário mínimo necessário.

Uma família caruaruense deveria então receber um salário mínimo, em Janeiro, de R$ 2.232,36 para a aquisição dos gêneros alimentícios básicos e dos outros itens já citados acima, garantindo, assim, a sobrevivência digna de um grupo familiar. Este valor representa aproximadamente 2,53 vezes mais que o salário mínimo de R$ 880,00 atualmente em vigor.

De acordo com o Ministério do Trabalho, ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru em Janeiro utilizou 31,62% de todo o seu tempo de trabalho só com as despesas de alimentação.

Preço das hortaliças tem queda e alivia inflação, informa Conab

Da Agência Brasil

O preço da cebola para o consumidor caiu em média 45,8% nas principais centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, de acordo com boletim divulgado hoje (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda, em relação aos preços cobrados no início do segundo semestre, decorre da chegada da nova safra do produto ao mercado, gradativamente, desde o final de setembro.

No mercado paulista, a cebola chegou a ser vendida a R$ 3,17 o quilo, na semana passada. A Conab verifica, no entanto, que os preços registrados ficaram abaixo dos custos de produção, o que deverá provocar diminuição na área plantada e consequente redução de oferta do produto em futuro próximo, com nova pressão inflacionária da hortaliça.

Comportamento semelhante verifica-se com a batata, que registrou boa produção e maior oferta do produto ao mercado, no mês de outubro, com consequente baixa de preços. Mas, em virtude do atraso na colheita do produto no Sul do país, a oferta caiu um pouco. Com isso, os preços se recuperaram nas duas últimas semanas. A cenoura também está com preço em queda, e o cenário deve se manter, porque a oferta do produto proveniente de Minas Gerais continua expressiva.

O tomate, por sua vez, tem apresentado aumentos neste ano, em decorrência da variação do dólar, o que impulsiona os custos de produção. Em outubro, apenas três dos oito entrepostos analisados registraram queda de preços. Neste mês, os preços continuam em alta na maioria das Ceasas. Em São Paulo o preço aumentou de R$ 2,50 para R$ 4 na média.

As frutas, por sua vez, pressionam os preços ao consumidor, principalmente por causa das exportações. Com o dólar valorizado, o mercado externo passa a ser mais rentável ao produtor, o que diminui a oferta dos produtos internamente, com aumento dos preços ao consumidor. A subida é mais percebida na comercialização de laranja, maçã e mamão. Banana e melancia registraram variações de alta e de queda nos preços, conforme a região.

Cesta básica em Caruaru é mais barata do que em Recife

Os Cursos de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP) divulgam para o mês de setembro de 2015, o novo Valor da Cesta Básica para a Cidade de Caruaru – PE, seguindo a metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos). Segundo levantamento realizado em setembro, o custo da alimentação básica do caruaruense foi de R$ 226,49. A carne, o pão, o tomate e a banana, respectivamente, foram os itens que mais pesaram nos gastos alimentares na cidade e a cesta básica apresentou um valor menor que a de Recife. A diferença foi de R$ 72,09.

Vale reforçar que em setembro, comprar a maioria dos itens da cesta básica nos supermercados revelou-se a opção mais barata para o consumidor caruaruense, que gastaria a menos, em média, R$ 1,15, comparando com os preços dos mercadinhos.
Revelou-se ainda que a opção mais barata para o consumidor foi comprar carne e tomate nos supermercados. Adquirindo os quatro itens nos supermercados, o consumidor de Caruaru economizaria, em média, R$ 0,46. Para pagar o valor apresentado pela cesta básica em setembro, o assalariado caruaruense precisou trabalhar 63 horas e 14 minutos. Por fim, considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador desembolsou 31,24% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.

 

Coluna: O preço da perfeição

andressaPor Menelau Júnior

Até a última quarta-feira, continuava hospitalizada em estado grave a modelo Andressa Urach, 27 anos, apresentadora da Rede TV! e eterna musa do concurso Miss Bumbum. Em busca da perfeição corporal (como se já não a tivesse), a bela fez uma aplicação de hidrogel numa proporção 200 vezes maior do que a recomendável pela Anvisa.

O produto é indicado para “procedimentos reparadores”, como “preenchimento” de pequenas depressões na pele. No caso de Andressa, a aplicação se deu na coxa. Ou ela queria ter a perna ainda mais grossa ou queria “apagar” algum rastro de celulite. O resultado é que o organismo rejeitou o hidrogel e a loira permanecia, até a última quarta-feira, com grave quadro de infecção e respirando com ajuda de aparelhos, num hospital em Porto Alegre.

“Hidro” é um elemento que entra na composição de muitas palavras da língua portuguesa. Exprime ideia de “água”, “suor” ou “líquido”. No caso do hidrogel, temos um gel à base de água.

Normalmente este elemento não vem seguido de hífen, unindo-se diretamente à palavra seguinte. É o caso de “hidrocefalia” (Estado mórbido caracterizado pelo aumento anormal da quantidade do fluido cerebral com dilatação dos ventrículos; cabeça-d’água), “hidroavião” ou “hidravião” (Aeroplano munido de flutuadores que lhe permitem decolar e pousar sobre a água) e “hidrobiologia”.

Médicos alertam para os perigos do uso do hidrogel. Usado para aumentar o bumbum e as pernas (Andressa tornou-se famosa com a exibição de seus impressionantes atributos), o produto pode causar deformações e – o pior – levar a paciente à morte. Segundo especialistas, há procedimentos considerados mais confiáveis para aumentar os glúteos. Um deles é a colocação de próteses de silicone ou o preenchimento com gordura retirada do próprio corpo. Andressa nem precisava disso. Mas, como tantas mulheres por aí, sempre achava que seu corpo tinha imperfeições e que precisava modelá-lo a qualquer custo. Queira Deus que ela não pague caro demais por isso.

Menelau Júnior é professor de português

Acic e Sebrae promovem curso de preço e venda na indústria

A Acic e o Sebrae promovem, de 16 a 19 de setembro, o curso de preço e venda na indústria. O objetivo é oferecer aos participantes o entendimento na apuração dos custos e, consequentemente, na formação dos preços.

O investimento para associados é de R$ 130 e para não-sócios, R$ 150. As inscrições devem ser feitas através do e-mail atendimento@acic-caruaru.com.br ou pelo telefone (81) 3721-2725.