Decisão do PSB pode ser sacramentada hoje

Da Folha de Pernambuco

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, convocou uma reunião com a bancada da sigla na Assembleia Legislativa para tratar da eleição da Mesa Diretora, e deverá apresentar o resultado da consulta que ele realizou com os demais presidentes de partidos da base governista. O encontro será hoje, às 14h30, na sede da agremiação. Fica a expectativa de lançamento ou não de um candidato socialista, tendo por base o fato de o PSB ter eleito 15 deputados.

Segundo uma fonte em reserva, a maioria dos dirigentes partidários é favorável ao lançamento de uma candidatura própria do PSB. Caso haja confirmação, as legendas da base governista soltariam notas de apoio ao projeto socialista e articulariam o consenso na Casa. Mesmo que o partido decida ter candidato, ainda não deve ser divulgado quem será a opção. No entanto, o quadro mais forte para a disputa é o de Waldemar Borges.

Apesar da tentativa de conseguir construir um consenso, ainda há divisão na sigla. O deputado estadual Aglailson Júnior garante que a maioria dos socialistas defende a recondução do presidente Guilherme Uchoa (PDT) ao posto. “Dentro do partido, Guilherme tem a maioria. Vejo o PSB dividido. Só teria como bancar uma candidatura própria, se todos estivessem fechados coma ideia. Por isso, acho que vamos ficar coma primeira secretaria“, avaliou.

Contudo, Ângelo Ferreira defende que não existe posição majoritária da legenda. “Não acho que seja maioria. Tem alguns deputados com Uchoa, mas não há maioria a favor. Se Uchoa for candidato sozinho, tem a simpatia de muita gente”, admitiu. Segundo o líder, o PSB pretende construir não só o entendimento interno, mas também da Casa de Joaquim Nabuco.

Câmara assume presidência do PSB por 15 dias

Do Diário de Pernambuco

O governador de Pernambuco Paulo Câmara assume, interinamente, a partir desta terça-feira, o posto de presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Paulo ocupará o cargo por quinze dias, enquanto Carlos Siqueira estiver em viagem no exterior.

Siqueira eleito presidente da sigla em outubro do ano passado no processo de escolha da nova Executiva, assumindo o posto do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto, em Santos. No mesmo processo, Paulo Câmara, filiado ao partido há pouco mais de um ano, foi escolhido como vice-presidente da legenda.

Oposição prevê PSB com Uchoa

A indefinição do PSB quanto a um nome próprio para disputar a presidência da Assembleia Legislativa tem levado parte da bancada de oposição a crer que os governistas estão apostando na reeleição do atual presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). Na última terça-feira, os deputados eleitos do PSB se reuniram para discutir sobre a eleição para a Mesa Diretora, mas o único entendimento foi na defesa de que a proporcionalidade deve ser respeitada.

Para o deputado estadual eleito Edilson Silva (PSOL), o interesse dos aliados do governador Paulo Câmara (PSB) é manter a correlação de forças na Assembleia inalterada, de modo que seria provável que o PSB apoiasse a quinta eleição de Uchoa. O psolista receia que as declarações de membros do PSB sobre o desejo de ter a presidência da Alepe seja apenas uma forma de esconder da opinião pública a intenção de manter o pedetista no cargo.

“Acho que Guilherme vai ser reeleito. Existe a possibilidade do Palácio estabelecer um acordo com os mesmos atores que deram sustentação ao Governo de Eduardo Campos. É o mesmo filme e os mesmos atores. Espero que não estejamos diante de um teatro, onde o Governo se move querendo aparentar que tem a intenção de controlar a Assembleia, mas, na verdade, aposta na unidade de forças. Isso desfavorece a autonomia da Casa”, comentou.

Já o deputado Odacy Amorim (PT), que saiu do PSB em 2012, afirmou acreditar que o PSB trabalha para manter o controle sobre a primeira secretaria da Casa. “Não temos certeza sobre a posição do PSB. Pelo que vejo de longe, acredito que eles vão querer continuar com a primeira secretaria e tentar firmar um acordo com Uchoa. Acho que a tendência é de uma composição. Entretanto, o quadro ainda é muito inconstante. Não é claro”, declarou.

De acordo com Odacy, os parlamentares petistas se reunirão, na próxima semana, para tratar da eleição da Mesa Diretora. A ideia é que o encontro ocorra antes da reunião da bancada de oposição, no dia 14. Em reserva, uma fonte da oposição avaliou que o governador Paulo Câmara sairia perdendo junto à opinião pública caso o PSB demonstre “não ter coragem” de enfrentar Uchoa.

Fernando Bezerra Coelho procura ser elo entre PT e PSB

Do Pernambuco 247

O ex-ministro da Integração Nacional e senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), tem trabalhado para se colocar como um dos principais articuladores na reconstrução do diálogo entre PT e PSB, que romperam uma aliança histórica na última eleição presidencial. Nesta linha, FBC, que foi ministro durante o primeiro governo da presidente Dilma, tem evitado fazer críticas diretas ao Governo Federal além de já ter procurado o líder do PT no Senado, o também pernambucano Humberto Costa, para quebrar o gelo entre as legendas e possibilitar um diálogo entre as legendas.

“Já tive uma primeira conversa com Humberto. Foi uma boa conversa sobre o Estado, sobre os projetos para Pernambuco. O PSB já afirmou que não deve fazer oposição por oposição. Não torcemos pelo quanto pior melhor, mas pelo quanto melhor, melhor. Vamos buscar o bom diálogo. O que for próximo do campo programático do PSB vamos ajudar”, disse o senador eleito.

A disposição para abrir um canal de diálogo entre os partidos, porém, começou na semana passada, quando FBC reuniu-se com pelo menos dois ministros do governo Dilma – Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, e Francisco Teixeira, da Integração Nacional. O encontro com o petista Humberto Costa, que por sua vez está no campo da oposição ao PSB em nível estadual, também aconteceu na semana passada. Nesta semana, ele deverá se encontrar com o senador eleito e candidato derrotado ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro Neto (PTB), para discutir a relação dos partidos em nível nacional e os projetos de interesse para Pernambuco.

Interlocutores petistas avaliam que FBC poderá ajudar a reconstruir o diálogo que foi rompido durante a campanha presidencial. “A campanha foi muito acirrada de ambos os lados. Isso acabou por deixar uma série de arestas que precisam ser aparadas. Tanto PT como PSB sabem disso. Ele [Fernando] possui um bom canal com o Governo e isto pode ajudar e muito no processo de abertura do diálogo que todos andam buscando”, avalia um interlocutor do PT.

Fernando foi o último integrante do PSB a deixar o alto escalão do governo Dilma quando o partido deixou a base governista. A sua saída, segundo alguns petistas, teria acontecido mais por uma pressão do ex-governador de Pernambuco Eduardo campos, quando lançou sua candidatura à Presidência da República, do que por vontade própria.

Com a morte de Campos em um acidente aéreo no dia 13 de agosto, em meio a disputa presidencial, o rompimento entre as legendas poderia ser definitivo, já que o ex-governador era quem fazia a interlocução com o PT, mais especificamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta tarefa poderia caber ao ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, que acabou afastado do comando do partido ao defender que o partido apoiasse o PT e não o PSDB no segundo turno da eleição presidencial. Com bom trânsito entre o PT esta tarefa coube a FBC, que, apesar do seu partido encontrar-se na oposição, deverá buscar o ponto de conciliação.

Se tudo der certo, ele poderá se colocar como um dos principais nomes do partido em nível nacional, algo que fortalecerá não apenas a si próprio, mas a própria ala pernambucana do partido dentro da Executiva Nacional.

Lucas Ramos participa de eleição da chapa executiva estadual do PSB

ATT00001 (1)O deputado estadual eleito Lucas Ramos participou da escolha da chapa executiva estadual do PSB, realizada na noite desta terça-feira (28), no Recife. João Campos, filho mais velho de Eduardo Campos, agora integra a Executiva como secretário de organização.

O jovem, que se engajou efetivamente na campanha estadual, afirmou que o legado político de Eduardo Campos é do povo. “Estamos aqui para fortalecer a luta de Eduardo. É um erro dizer que o legado desse partido é de uma família. É um legado do povo de Pernambuco”, pontuou. Os eventos de campanha que tiveram a presença de João Campos, inclusive em Petrolina e em Cabrobó, contaram com uma efetiva participação popular.

O presidente Sileno Guedes continua no comando da legenda até 2017. Tadeu Alencar é o 1º presidente, seguido por Fernando Bezerra Coelho, como 2º presidente, e Felipe Carreras, como 3º presidente. Isaltino Nascimento ocupa o cargo de secretário de Articulação Social; e Aldo Santos, de Política Agrária.

A chapa executiva estadual do PSB foi eleita por unanimidade. “Entre as metas do PSB está o crescimento da legenda, mas mantendo a unidade partidária. O nosso principal compromisso é com o povo de Pernambuco. Vamos trabalhar juntos para levar a melhoria da qualidade de vida a todos os lugares do estado”, destacou Lucas Ramos.

Sem Eduardo Campos, PSB elege metade dos governadores de 2010

Dois meses e meio após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, principal líder e articulador político da sigla, o PSB sai das urnas, em 2014, com a metade do número de governadores eleitos quatro anos atrás. Campos faleceu em agosto, em um acidente aéreo ocorrido na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, enquanto disputava a Presidência da República.

Em 2010, o PSB havia conquistado os governos de seis estados: Amapá, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Neste ano, fora Pernambuco, cuja vitória havia sido conquistada no primeiro turno, o partido conseguiu eleger os governadores do Distrito Federal e Paraíba.

Eleito com a maior votação do País no primeiro turno, o futuro governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afilhado político de Campos, teve mais de 3 milhões de votos no Estado, o equivalente a 68,08% do eleitorado.

Neste domingo (26), a principal vitória foi a do senador Rodrigo Rollemberg, no Distrito Federal, com 55,56% da preferência do eleitorado e 812 mil votos. É a primeira vez que um socialista chega ao poder no Distrito Federal.

Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho conseguiu ser reeleito com 52,61%. Ele amealhou 1,1 milhão de eleitores em seu estado, depois de ter ficado em segundo lugar no primeiro turno.

Neste segundo turno, outros dois nomes do PSB disputaram o governo de algum estado e saíram derrotado: Camilo Capiberibe, no Amapá, e Chico Rodrigues, em Roraima.

Outros seis candidatos do PSB foram derrotados ainda no primeiro turno: Marcelo Ramos (AM), Lídice da Mata (BA), Eliane Novais (CE), Renato Casagrande (ES), Vanderlan Cardoso (GO) e Tarcisio Delgado (MG).

CONGRESSO – Apesar de perder governadores, o PSB ampliou sua participação no Congresso Nacional. O número de senadores do partido passou de quatro para sete. A bancada da legenda na Câmara Federal foi ampliada de 24 para 34 membros.

Até falecer em plena candidatura presidencial, Eduardo Campos liderava o PSB de modo centralizador. Ele presidia o partido desde 2005, quando o avô Miguel Arraes faleceu.

Político de estatura nacional, Campos conduziu o PSB a um crescimento expressivo nas eleições de 2010 e 2012. As disputas ajudaram a cacifar o pernambucano para a disputa presidencial.

Blog do Jamildo

Geraldo defende PSB e diz que PT está aliado à direita

Do Blog da Folha

Prefeito da cidade do Recife, Geraldo Julio (PSB) minimizou as criticas que o PSB está recebendo por se aliar a candidatura de Aécio Neves (PSDB). Questionado se o apoio aos tucanos trai a história da sigla, o gestor respondeu que “ninguém é dono da esquerda democrática”. Segundo ele, nem o próprio PT está correspondendo com os seus discursos e está “aliado à direita”.

“O diálogo com as pessoas, com as instituições, com a sociedade. Voltado para os que mais precisam. O governo (do PT) não está fazendo isso. E é por isso que nós lançamos uma candidatura. Por isso que Eduardo foi candidato. Nós queremos que o País mude. O caminho de mudar no segundo turno e por isso que estamos com Aécio”, disse Geraldo, antes de ser nomeado como o novo primeiro secretário geral do PSB.

Geraldo também comentou sobre as declarações do presidente interino do PSB, Roberto Amaral, que repudiou a aliança com Aécio. “Temos uma relação tranquila (com Roberto Amaral). Equilibrada. Nós estamos fazendo aquilo que o partido decidiu. O partido decidiu pela sua ampla maioria no País inteiro“, disse.

Ex-assessor de Eduardo é o novo presidente do PSB

Do Congresso em Foco

A briga interna pelo controle do PSB, aberta após a morte de Eduardo Campos, teve mais um capítulo na tarde desta segunda-feira. Por unanimidade, a cúpula do partido elegeu Carlos Siqueira, que desempenhava até o momento a função de secretário-geral, para presidir a legenda. Agora, o comando ficará com a ala pernambucana, identificada com Eduardo Campos e alinhada nacionalmente com o PSDB.

O diretório de Pernambuco conseguiu emplacar o governador eleito do estado, Paulo Câmara, na vice-presidência nacional do partido. Siqueira desertou da campanha presidencial de Marina Silva uma semana após a morte de Campos. Ele foi eleito com o apoio do diretório pernambucano e da viúva, Renata Campos, que inicialmente apoiava o nome do prefeito do Recife, Geraldo Julio, mas acabou convencida de que a ligação de Siqueira com a base do PSB daria representatividade aos pernambucanos.

Roberto Amaral, até então presidente interino da legenda, não compareceu à reunião. Ele, que semana passada protagonizou o evento de apoio do PSB a Aécio Neves (PSDB), declarou no sábado que apoiará a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Amaral foi contra a candidatura de Eduardo Campos e defendia o retorno da aliança com o PT.

Quem também ficou de fora da reunião que elegeu a nova executiva foi a deputada federal Luiza Erundina, que comandou a campanha presidencial de Marina Silva. Como prêmio de consolação pela derrota sofrida no Espírito Santo, o governador Renato Casagrande ganhou a secretaria-geral. Beto Albuquerque, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Marina, será o segundo vice-presidente de Relações Governamentais.

Paulo Câmara fala do apoio do PSB a Aécio Neves

Do Blog do Magno

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), enviou, há pouco, ao blog, o seu posicionamento sobre o apoio do PSB ao candidato à Presidência da República, Aécio Neves.

Na nota, Câmara fala que o Brasil saiu dos trilhos durante o Governo Dilma e que, agora, o partido deposita a confiança em Aécio para fazer o Brasil retornar ao caminho do desenvolvimento. Veja abaixo a nota:

“Hoje o PSB, de maneira democrática, deposita a confiança em Aécio Neves para fazer o Brasil retornar ao caminho do desenvolvimento. Por ampla maioria, a direção executiva do nosso partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio no segundo turno das eleições presidenciais.

Como vocês sabem, apoiamos a eleição de Dilma, em 2010, acreditando que ela aprofundaria as mudanças iniciadas pelo presidente Lula. Mas o que vimos foi o país sair dos trilhos, com a volta da inflação, crescimento econômico pífio e clara incapacidade de comando político da presidente e sua equipe.

O PSB decidiu, no início do ano, lançar a candidatura do nosso ex-governador Eduardo Campos, que veio a ser sucedido por Marina Silva após o trágico acidente que o vitimou. Eduardo e Marina levaram a todos os brasileiros e brasileiras a mensagem de que uma nova política é possível, representando a verdadeira mudança almejada pela população brasileira.

Infelizmente, nosso projeto nacional não foi vitorioso nas urnas como foi em Pernambuco, onde a população já conhece nossa forma de governar e nosso compromisso com aqueles que mais precisam.

Respeitando a decisão democrática do povo brasileiro de levar dois diferentes projetos ao segundo turno, o PSB decide optar pela alternância de poder, acreditando que apenas com a mudança de comando da nação nosso país poderá superar os graves problemas em que se encontra.

Pernambuco, que se manteve unido durante todo esse processo eleitoral, sairá ainda mais altivo no dia 26 de outubro, marchando junto com o Brasil rumo às mudanças que a nação precisa.”

Maioria do PSB já é favorável a apoiar Aécio

Do Blog do Magno

A Executiva nacional do PSB deverá aprovar nesta quarta-feira, o apoio do partido à candidatura do tucano Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Dos 27 diretórios regionais do partido, só quatro ainda não haviam se decidido até ontem por esta opção: Acre, Amapá, Bahia e Paraíba.

Entretanto, desses quatro, é provável a mudança de posição em três deles, todos a favor da aliança com Aécio. A exceção deve ser a Paraíba, onde PSB, com o governador Ricardo Coutinho, e PSDB, com o senador Cássio Cunha Lima, disputam o 2.º turno da eleição para governador.

“Teremos uma posição. Não vamos ficar em cima do muro”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o deputado Júlio Delgado, presidente do partido em Minas Gerais. Delgado acredita que a tendência é a legenda mostrar unidade de todos os diretórios regionais, ressalvando que, na Paraíba, há uma questão excepcional.