PT certo de que vai enfrentar Alckmin ou Serra em 2018

Do Blog do Magno

Texto distribuído pela Agência PT de Notícias encampa a análise sobre o ranking da revista Veja que classificou Aécio Neves (PSDB-MG) como o pior senador do País. De acordo com o Partido dos Trabalhadores, que já tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pré-candidato à presidência da República, em 2018, o adversário virá de São Paulo – será ou o governador Geraldo Alckmin, batido por Lula em 2006, ou o senador eleito José Serra, superado em 2002.(Do Portal BR 214)

Leia, abaixo, o texto postado pela Agência PT:

Aécio Neves fora da disputa e o ressurgimento das pré-candidaturas presidenciáveis Geraldo Alckmin e José Serra para 2018, pelo PSDB. Essa é a interpretação da mídia para a nota zero que a revista “Veja” deu ao senador tucano e candidato derrotado nas eleições de outubro, Aécio Neves, pela atuação pífia que o mineiro teve no parlamento no decorrer da atual legislatura.

“Será que as elites paulistas já começam a definir que ele (Aécio) não será candidato em 2018? ”, questionou o site Brasil 247 desse sábado (27).

Para o portal, essa é uma explicação plausível para a escolha de Aécio pela revista semanal como “pior senador brasileiro” entre os 81 que compõem o Senado Federal.

“Com Aécio fora do jogo, restam dois favoritos o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra”, especula o Brasil 247, definindo o ranking de Veja como surreal. “A guinada (de Veja) equivale a um cavalo de pau num transatlântico”, comparou.

O noticioso recorda que “Veja sempre foi tucana e rompeu qualquer barreira da ética jornalística na disputa presidencial de 2014”, ao engajar como nunca numa campanha presidencial. Foi a forma que a publicação achou para exercer sua preferência eleitoral anti-petista.

“E se isso não fosse o bastante, Veja ainda deu nota zero para seu desempenho – aquela que nem os professores mais rigorosos cravam nos piores alunos”, observou a 247, que destacou o grande número de internautas que visitaram o ranking de Veja. “Às 17h50, já havia gerado mais de 20 mil compartilhamentos no Facebook”, registrou.

“Ao que tudo, indica Veja decidiu desembarcar de Aécio Neves, a partir de alguma ordem vinda da cabine de comando. Quem terá sido o comandante? O governador Geraldo Alckmin? O senador eleito José Serra? Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco?”, pergunta-se a publicação, para quem Aécio “dificilmente conseguirá se recolocar como candidato presidencial”.

Brasil 247 associou o episódio do ranking à declaração que Aécio deu à Folha de S. Paulo na semana passada, de distanciamento a uma nova tentativa de candidatura. “Talvez por isso mesmo Aécio tenha se mostrado distante de uma nova candidatura, quando foi questionado sobre a possibilidade”, refletiu, transcrevendo a pergunta:

– “Mas o senhor pensa em ser candidato novamente?”, questionou a Folha.

– “Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados”, respondeu o tucano. (Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias)

PT acredita em aprovação das contas de Dilma

Do Congresso em Foco

Mesmo com as irregularidades apontadas pelo corpo técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas contas de campanha da presidenta Dilma Rousseff, o PT acredita que a contabilidade será aprovada pela corte quando entrar em julgamento. Dirigentes da legenda saíram nesta segunda-feira (8) em defesa das informações prestadas pelo comitê financeiro da petista. Participaram de uma coletiva de imprensa em Brasília o presidente nacional do partido, Rui Falcão, o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, e três advogados que atuaram nas eleições.

“Pelo que vimos, se houver uma decisão nesta linha, seria inovador na jurisprudência do TSE. A jurisprudência levaria no máximo a uma aprovação com ressalvas. Isso seria inédito na história”, afirmou Flávio Caetano, um dos advogados que trabalhou para o PT nas eleições. Márcia Callegari, também integrante do corpo jurídico do partido, informou que a notícia de irregularidades causou surpresa no partido. Segundo ela, todas as dúvidas dos técnicos da corte foram tiradas. “Os apontamentos foram todos de ordem formal (…) As diligências foram respondidas na integralidade”, acrescentou.

Entre os problemas encontrados pelo corpo técnico estão a doação acima do limite legal por cinco empresas – “não temos obrigação de saber o faturamento de cada empresa”, disse Rui Falcão -, indícios de irregularidades na contratação da empresa UMTI, supostamente sediada em Florianópolis. Os servidores do TSE também identificaram problemas em 4,05% da arrecadação e 13,88% das despesas dos mais de R$ 700 milhões que a campanha de Dilma movimentou até outubro.

Coordenador financeiro da campanha, Edinho Silva disse esperar que o TSE aprove as contas de Dilma. Para ele, o ministro Gilmar Mendes, responsável por analisar a contabilidade, vai se render à jurisprudência da corte. “O tribunal vai se manifestar à luz da jurisprudência, não seguindo a orientação do corpo técnico (…) É um parecer tão duro em relação às contas que esperamos ser um equívoco de interpretação”, comentou. Ele rejeitou haver motivação política no fato de a imprensa saber antes do parecer técnico do que os advogados da legenda.

PT surpreso com parecer de técnicos do TSE

O tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff, Edinho Silva, disse ter ficado surpreso com a decisão dos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de pedir ao ministro Gilmar Mendes a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff. Acompanhado do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e de advogados da campanha, Edinho Silva afirmou que a campanha petista “seguiu rigorosamente toda a legislação vigente e a jurisprudência do tribunal”.

Em entrevista coletiva em Brasília, Edinho falou em “equivoco de interpretação” e rejeitou a hipótese de ação política na recomendação. Ele acredita que o pleno do tribunal seguirá a jurisprudência e não o parecer técnico. “Reforçamos a convicção de que acreditamos no relator responsável pelas contas e nos ministros do TSE”, afirmou.

Os advogados do partido ressaltaram que informaram aos doadores sobre os limites impostos pela legislação e que tal cuidado deve ser das empresas doadoras e não do comitê financeiro. “A campanha não tem obrigação nenhuma de controlar isso”, ponderou Falcão.

Edinho Silva lembrou que as cinco empresas doaram também para a campanha do tucano Aécio Neves. “Doaram até mais do para Aécio”, afirmou. “Do ponto de vista legal, a campanha não tem como saber se uma doação está dentro do limite de faturamento de uma empresa ou não”, completou.

A advogada Márcia Pelegrini lembrou que em 2010 a campanha de Dilma também teve o mesmo problema e que o plenário afastou qualquer hipótese de irregularidade na prestação de contas. Para o advogado Flávio Caetano, a rejeição das contas da campanha seria algo “inovador” no TSE e que neste caso cabe apenas a “aprovação das contas” com ressalvas. “Seria a primeira vez que teríamos uma desaprovação de contas”, pontuou.

Indícios

Mendes viu “fortes indícios” de doação acima do limite legal por parte de pelo menos cinco empresas ao comitê financeiro do PT. Em despacho na noite de sexta-feira, 5, Mendes pediu à Receita Federal com urgência dados sobre o faturamento bruto da Gerdau Aços Especiais e mais quatro empresas: Saepar Serviços e Participações, Solar.BR Participações, Ponto Veículos e Minerações Brasileiras Reunidas. Juntas, as cinco empresas doaram R$ 8,83 milhões, somando a destinação de dinheiro ao Diretório Nacional do PT com doações diretas feitas a Dilma Rousseff e ao Comitê financeiro para a Presidência da República. Entre as cinco empresas que tiveram doações contestadas, a Gerdau foi a que enviou o maior montante à candidatura da presidente Dilma, R$ 5,01 milhões, seguida pela Minerações Brasileiras Reunidas, que doou R$ 2,80 milhões. A Solar Participações doou R$ 570 mil, a Ponto Veículos, R$ 450 mil e a Saepar, R$ 250 mil.

Resolução do TSE em vigor nas eleições de 2014 prevê que as doações a candidatos sejam limitadas a 2% do faturamento bruto da empresa, levando em conta o ano-calendário anterior à eleição. No caso dessas contas, a porcentagem é calculada com base no faturamento de 2013. O relatório indica irregularidades que representam 4,05% do total das receitas e 13,88% das despesas declaradas. Foram encontradas também problemas de impropriedades, de 5,22% do total de receitas. Impropriedades são consideradas de menor gravidade pelo tribunal.

Cerca de 100 devem ser expulsos do PT pernambucano

Do Blog do Magno

Depois de empurrar com a barriga os casos de infidelidade partidária ocorridos em 2012, na eleição do Recife, o PT estadual decidiu agir de forma diferente este ano. Cerca de 100 lideranças petistas devem sofrer penalidades que vão da advertência à expulsão.

A decisão foi tomada numa reunião na última terça-feira, por meio de um indicativo partidário, mas será ratificada num documento na próxima segunda-feira. Os nomes ainda não foram divulgados e o partido ainda está recebendo denúncias, mas é certo que há cinco prefeitos da sigla, presidentes de diretórios municipais e três vereadores.

A decisão de expulsar os infiéis vai seguir alguns ritos próprios do PT. A executiva estadual vai apresentar uma resolução na segunda-feira que deve ser aprovada pelo diretório estadual do partido numa reunião programada para o dia 6 de dezembro. Os citados têm direito de defesa.

Os casos de infidelidade foram levantados por uma comissão formada pela presidente da sigla no estado, Teresa Leitão, pelo vice-presidente, Bruno Ribeiro, e pelo tesoureiro, Cirilo Mota. Entre nomes conhecidos que enfrentarão sanções, encontra-se o de Gilson Guimarães, membro da executiva nacional, e o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

Gilson assinou um documento público declarando apoio à candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo do estado, enquanto Oscar Barreto chegou a se encontrar com o socialista num café da manhã, no Mercado da Encruzilhada, às vésperas da eleição do primeiro turno.

Tarso e Lula discutem reformas e futuro do PT

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), viajará para São Paulo para uma agenda político-partidária que inclui um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira. Na reunião, os dois devem conversar sobre reforma política e sobre o futuro do partido.

Tarso tem dito que pretende se dedicar à reestruturação do PT quando deixar o governo, no fim deste ano. “É um movimento que comecei há muito tempo e vou retomar, espero que junto com o presidente Lula”, afirmou esta semana em entrevista coletiva na capital gaúcha.

Em artigo publicado no portal Carta Maior, também esta semana, o governador escreveu que o Brasil está chegando a um novo momento de transição em que se revigora de um lado a questão da democracia e, do outro, a necessidade de uma unidade de esquerda.

“A esquerda deve debater, desde logo, a formação de uma ampla Frente Política, já com vistas a 2018 e também para dar suporte, hoje (pelo menos aquela parte da esquerda que está comprometida com o não-retrocesso) ao Governo Dilma. O mero suporte político do governo atual, sem projeção da unidade da esquerda para o futuro, não travará o retrocesso que pode vir de dentro da própria aliança governamental”, defendeu.

Marta não deixará PT para disputa em SP, diz Falcão

Do Blog do Magno

O presidente do PT, Rui Falcão, disse, hoje, não acreditar que a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, saia do partido para disputar a Prefeitura de São Paulo contra Fernando Haddad, em 2016, pelo PMDB ou por outra legenda.

“A Marta não vai fazer isso”, afirmou Falcão, após participar de um seminário promovido pela bancada do PT na Câmara. “Ela é uma companheira valorosa e, se quiser mesmo ser candidata, tem espaço e pode se submeter ao processo de escolha no partido”, emendou.

Na terça-feira,  quando a presidente Dilma Rousseff já estava no exterior, Marta entregou sua carta demissão do Ministério da Cultura com duras críticas ao governo e à condução da política econômica. O tom da carta provocou mal-estar no Palácio do Planalto e expôs a divisão no PT.

Senadora, Marta foi preterida pelo partido nas últimas disputas e, em 2016, fará de tudo para concorrer novamente à Prefeitura de São Paulo. Apesar do discurso conciliador, porém, a cúpula do PT não quer saber de prévia entre ela e Haddad – candidato ao segundo mandato -, sob o argumento de que esse processo desgasta o partido.

Fernando Bezerra Coelho procura ser elo entre PT e PSB

Do Pernambuco 247

O ex-ministro da Integração Nacional e senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), tem trabalhado para se colocar como um dos principais articuladores na reconstrução do diálogo entre PT e PSB, que romperam uma aliança histórica na última eleição presidencial. Nesta linha, FBC, que foi ministro durante o primeiro governo da presidente Dilma, tem evitado fazer críticas diretas ao Governo Federal além de já ter procurado o líder do PT no Senado, o também pernambucano Humberto Costa, para quebrar o gelo entre as legendas e possibilitar um diálogo entre as legendas.

“Já tive uma primeira conversa com Humberto. Foi uma boa conversa sobre o Estado, sobre os projetos para Pernambuco. O PSB já afirmou que não deve fazer oposição por oposição. Não torcemos pelo quanto pior melhor, mas pelo quanto melhor, melhor. Vamos buscar o bom diálogo. O que for próximo do campo programático do PSB vamos ajudar”, disse o senador eleito.

A disposição para abrir um canal de diálogo entre os partidos, porém, começou na semana passada, quando FBC reuniu-se com pelo menos dois ministros do governo Dilma – Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, e Francisco Teixeira, da Integração Nacional. O encontro com o petista Humberto Costa, que por sua vez está no campo da oposição ao PSB em nível estadual, também aconteceu na semana passada. Nesta semana, ele deverá se encontrar com o senador eleito e candidato derrotado ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro Neto (PTB), para discutir a relação dos partidos em nível nacional e os projetos de interesse para Pernambuco.

Interlocutores petistas avaliam que FBC poderá ajudar a reconstruir o diálogo que foi rompido durante a campanha presidencial. “A campanha foi muito acirrada de ambos os lados. Isso acabou por deixar uma série de arestas que precisam ser aparadas. Tanto PT como PSB sabem disso. Ele [Fernando] possui um bom canal com o Governo e isto pode ajudar e muito no processo de abertura do diálogo que todos andam buscando”, avalia um interlocutor do PT.

Fernando foi o último integrante do PSB a deixar o alto escalão do governo Dilma quando o partido deixou a base governista. A sua saída, segundo alguns petistas, teria acontecido mais por uma pressão do ex-governador de Pernambuco Eduardo campos, quando lançou sua candidatura à Presidência da República, do que por vontade própria.

Com a morte de Campos em um acidente aéreo no dia 13 de agosto, em meio a disputa presidencial, o rompimento entre as legendas poderia ser definitivo, já que o ex-governador era quem fazia a interlocução com o PT, mais especificamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta tarefa poderia caber ao ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, que acabou afastado do comando do partido ao defender que o partido apoiasse o PT e não o PSDB no segundo turno da eleição presidencial. Com bom trânsito entre o PT esta tarefa coube a FBC, que, apesar do seu partido encontrar-se na oposição, deverá buscar o ponto de conciliação.

Se tudo der certo, ele poderá se colocar como um dos principais nomes do partido em nível nacional, algo que fortalecerá não apenas a si próprio, mas a própria ala pernambucana do partido dentro da Executiva Nacional.

Senadores do PT acertam calendário político com Lula

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, reuniu, hoje, a atual e a nova bancada do partido na Casa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão, em São Paulo. O encontro serviu para fazer um balanço das eleições deste ano e traçar estratégias políticas para a nova legislatura.

“A nossa avaliação é muito positiva. Tivemos uma grande vitória porque não só derrotamos Aécio Neves, como todos os candidatos que perderam no primeiro turno e que o apoiaram, como também derrotamos uma grande articulação de setores da mídia que tentaram influenciar o resultado eleitoral.  Então, a nossa perspectiva é de um governo muito bom, com o compromisso com mudanças e que já apresentou os caminhos pra isso”, afirmou o senador Humberto.

Segundo o líder do PT, a ideia é ampliar o diálogo na nova legislatura. “É preciso consolidar o relacionamento no Senado. Do ponto de vista da oposição, realmente a expectativa é de ter um debate mais rico, mais duro, negociação, entendimento, dialogo mais permanente”, afirmou.

O objetivo agora é traçar um calendário de reuniões periódicas com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma Rousseff (PT). “A presidente Dilma não só disse que vai ampliar o diálogo como esta fazendo gestos neste sentido. Hoje, inclusive, a presidente fará uma confraternização com a base do PT”, afirmou Humberto. Dilma convidou, para o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, deputados, senadores e governadores do partido para um encontro a partir das 18h30.

Além de Humberto, participaram do encontro os senadores Delcídio Amaral (MS), Eduardo Suplicy (SP), Ana Rita (ES), Wellington Dias, governador eleito do Piauí, Maria Regina Sousa, suplente de Wellington, Angela Portela (RR), Fátima Bezerra, eleita pelo Rio Grande do Norte, Gleisi Hoffman (PR), Paulo Paim (RS), Aníbal Diniz (AC), José Pimentel (CE), Walter Pinheiro (BA), Paulo Rocha, eleito pelo Pará, e Lindbergh Farias (RJ). 

2018: Lula quer e PT já trata candidatura como oficial

Do Blog do Magno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará interferir mais no governo Dilma Rousseff e, em conversas recentes, disse pela primeira vez a aliados que será candidato ao Planalto em 2018. Diversos interlocutores consultados pela Folha confirmaram ter ouvido o recado do petista. Alguns, inclusive, afirmam que a manifestação foi feita no domingo (26), depois de as urnas terem confirmado a vitória de Dilma. A disposição de Lula de disputar 2018 conta com estimulo nada irrelevante: o desejo da mulher, Marisa Letícia.

Internamente, o PT já trata a candidatura de Lula como algo oficial. O petista terá 73 anos em 2018, e aliados ponderam que uma série de variáveis pode fazer com que mude de opinião mais à frente.

No atual mandato, Lula quer ser mais ouvido quando em situações de crise e dificuldades com o Congresso. O PT também fará mais pressões. Quer ser mais ouvido na definição dos novos nomes do governo, principalmente na do novo ministro da Fazenda, e participar da definição de propostas como a reforma política. Em entrevista nesta terça (28), Dilma disse que ‘o que o Lula quiser ser, eu apoiarei’. (Da Folha de S.Paulo – Andéia Sadi e Natuza Nery)