Grupo no PT pernambucano vai contestar entrega de cargos

Do Poder Online

O grupo do PT de Pernambuco de oposição à atual gestão, liderado pela deputada Teresa Leitão, vai denunciar ao diretório nacional irregularidades na reunião que decidiu entregar todos os cargos que tem no governo de Eduardo Campos (PSB).

De acordo com a deputada, o diretório estadual de Pernambuco tem 57 pessoas e 58 foram credenciadas para participar da reunião de domingo, além disso, a diretoria não teria cumprido a cota de participação mínima de 30% de mulheres no encontro e uma substituição de membro foi feita em desacordo com o estatuto.

“As chapas indicam membros para os diretórios proporcionalmente. Se um membro sai ou não poder ir à reunião, pode ser substituído, desde que seja da mesma chapa. Isso não aconteceu, a substituição foi feita aleatoriamente. Mas não vamos questionar o resultado da reunião, isso não muda. O que nós queremos é que isso não aconteça novamente, principalmente no PED (Processo de Eleição Direta do PT)“, afirmou Teresa, que é pré-candidata à presidência do PT-PE.

PT pernambucano decide entregar cargos no governo Campos

Da Agência Estado

Em reunião tumultuada, com mais de quatro horas de duração, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco decidiu entregar, imediatamente, todos os cargos que tem no governo de Eduardo Campos (PSB), virtual oponente da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014. Segundo disse à reportagem o deputado federal e presidente do PT pernambucano, Pedro Eugênio, 56% dos representantes de diretórios do Estado votaram a favor da retirada dos petistas da administração Campos.

“Não foi uma reunião tranquila como esperávamos porque um grupo, que se retirou da reunião, discordou do procedimento da discussão”, lamentou o deputado. Segundo ele, os dissidentes defenderam a realização de mais discussões sobre o tema e que a decisão fosse levada para uma comissão, com um número menor de pessoas. Mas como a reunião já estava em andamento no diretório, explicou Eugênio, a maioria decidiu pelo prosseguimento do debate.

Perguntado se a retirada dos colaboradores petistas do governo de Pernambuco seria uma resposta do Partido dos Trabalhadores à decisão do PSB, que neste mês resolveu deixar o governo de Dilma Rousseff, o deputado disse que é mais do que isso. “É mais que uma reposta porque se o PSB tivesse deixado o governo apenas para ter mais liberdade para promover suas discussões (sobre a virtual candidatura de Eduardo Campos) como eles disseram, estava tudo bem”, disse o deputado.

O problema, de acordo com Eugênio, é que depois que saiu do governo, o PSB aprofundou posições políticas que mostram uma total divergência do partido presidido por Campos em relação ao governo petista. “Houve uma proximidade muito grande do PSDB com Aécio (senador Aécio Neves, também possível oponente de Dilma nas eleições de 2014). Parece que está se formando uma ampla frente nacional contra o governo do PT”, disse o deputado, que também citou as críticas feitas ao governo pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Na sexta-feira, 18, a situação política de Pernambuco já havia sido discutida pelo PT Nacional em reunião comandada pelo presidente do partido, Rui Falcão, em São Paulo. No encontro paulista ficou acertado que a decisão deveria ser tomada pelo Diretório Estadual.

PT de Pernambuco discute com direção nacional entrega de cargos

Do Poder Online

Uma comitiva do PT de Pernambuco se reúne nesta sexta-feira (18), em São Paulo, com a direção nacional do partido para decidir o futuro da sigla no Estado. Além do presidente da executiva estadual, Pedro Eugênio, foram convidados todos os parlamentares do Estado, os 13 prefeitos petistas e representantes de todas as correntes petistas.

As maiores correntes do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda e Mensagem ao Partido, já se manifestaram a favor da saída do partido do governo de Eduardo Campos (PSB-PE). A expectativa é que cerca de 20 pessoas deixem os cargos que ocupam no governo, no entanto, a medida ainda encontra resistência dentro do partido.

O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), e a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE) -candidata à presidência do PT-PE- lideram o movimento contrário à saída da sigla do governo do PSB. Defendendo a saída do governo e candidatura própria do PT para o Estado estão o senador Humberto Costa (PT-PE) e o deputado federal e presidente estadual do partido, Pedro Eugênio.

Após o anúncio da aliança de Campos com Marina Silva, o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento, deixou o PT e ingressou ao PSB.

A conversa de amanhã será colocada em discussão para aprovação em reunião da executiva estadual no domingo (20), em Recife.

Com aliança Campos-Marina, Lula centra esforços em plano para Dilma

Do Poder Online

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva largou tudo o que estava fazendo para alinhar a estratégia do PT diante da aliança entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Até então, o petista estava concentrado na definição dos primeiros passos da campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo.

Quem participa da campanha paulista diz que, desde a semana passada, o ex-presidente mal deu as caras por ali. Só fala mesmo da eleição presidencial.

PT começa a entregar cargos no governo Eduardo Campos

Cinco tendências do PT anunciaram, na tarde deste domingo (13), a entrega de cargos que ocupam no Governo de Pernambuco. O grupo, que tem como principais lideranças o senador Humberto Costa e os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio, decidiu antecipar a decisão que está sendo debatida pelo partido e deixar de imediato os cargos que ocupam na Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal e na Secretaria de Saúde.

“Estamos tomando essa posição para termos mais liberdade e autoridade para defendermos o partido no Estado. Desde a saída do PSB do governo da presidente Dilma, nós já estávamos propondo que o PT tomasse uma decisão sobre o assunto para que a gente tivesse mais autonomia para debater e defender nosso projeto político em Pernambuco”, explicou o senador.

As tendências que anunciaram a saída do governo são: CNB (Construindo um Novo Brasil), AE (Articulação de Esquerda), CS (Consciência Socialista/Mensagem), EPS (Esquerda Popular Socialista) e CPT (Coletivo PT Para Todos/Mensagem). Todas elas apoiam a candidatura de Bruno Ribeiro à presidência do PT estadual.

“Já havíamos visto nos posicionamentos do PSB e de Eduardo Campos uma clara declaração de guerra e de oposição ao PT e ao governo Dilma. Com a entrega dos cargos feita pelo PSB nacional, e o programa político socialista da última semana, inauguramos um novo momento político”, enfatizou o deputado João Paulo.

Até o fim desta semana, o PT deve anunciar a decisão definitiva do partido sobre a saída dos seus integrantes do governo Eduardo Campos. As cinco tendências citadas acima defenderão o mesmo posicionamento tomado ontem para todos os cargos ocupados pela legenda no governo e na Prefeitura do Recife.

Ordem no PSB de Eduardo Campos é não responder aos ataques do PT

Do Poder Online

A cúpula do PSB orientou a todos que não respondam as críticas do PT sobre a saída do partido da base governista e a filiação da ex-senadora Marina Silva.

Em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, um dos fundadores do PT e atual coordenador nacional da Comissão de Ética do partido, Francisco Rocha, afirmou que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ”não tem limites” e que trata com “desonestidade” seus antigos aliados.

O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, também já criticou duramente o governador pernambucano.

Campos bate no PSDB e defende Lula

Do PE 247

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na condição de presidente nacional do PSB, abonou ontem a ficha de filiação do empresário Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, ao seu partido. No ato, que ocorreu em Belo Horizonte, o presidenciável do PSB criticou o discurso do PSDB, do seu amigo Aécio Neves, de que o governo do PT nos últimos anos não promoveu ações positivas no país.

“O PSDB dizer que no governo do Lula não teve avanço social, só teve o desgaste do mensalão, é um equívoco. Reconhecemos que muito foi feito pelo Brasil nos últimos dez anos, como reconhecemos que tivemos avanços no tempo que o PSDB governou o Brasil. E é um equívoco dizer que não houve avanço. O que precisamos ter claro é que esse mundo bipolar está se esgotando”, disse.

Ele afirmou que “tem alguns que acham que nada foi feito, tem outros que insistem em atrapalhar e alguns acham que tudo está feito”, numa crítica mais ampla, alcançando também o PT. “Nós do PSB nem queremos atrapalhar, nem achamos que nada foi feito, porque reconhecemos que foi feito, mas também queremos gritar que é preciso que se faça mais, diferente e, sobretudo, com o respeito da classe política”, discursou.

Segundo Campos, o PSB vai participar da construção de uma “grande frente política e social” em Minas, “sabendo compatibilizar a disputa nacional com a disputa no Estado, sabendo não atrapalhar os arranjos regionais existentes”.

Candidato a presidente nacional do PT visita Caruaru nesta quinta-feira

asasasa

O candidato a presidente nacional do PT, deputado federal Paulo Teixeira (SP), apresenta nesta quinta-feira (3), em Caruaru, suas propostas para a condução do partido nos próximos anos.

A plenária está marcada para as 18h, no auditório do Sinpro-PE (Sindicato dos Professores de Pernambuco), próximo ao Palácio Jaime Nejaim, no Centro.

Para ex-presidente Lula, confronto entre PT e PSB ‘não é legal’

Do PE 247

Embora ainda espere por um recuo das pretensões presidenciais do PSB e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recomendou que o governo e a presidente Dilma Rousseff (PT) afaguem o socialista. O objetivo, segundo o ex-presidente, seria uma forma de evitar que Campos e o PSB, que já entregaram os cargos que ocupavam na administração federal, muito embora ainda permaneçam integrantes da base governista no Congresso, saiam “com raiva”, complicando a disputa majoritária do próximo ano.

“É como se você estivesse numa guerra e o seu batalhão começa a se separar. Eu não acho isso legal”, teria dito Lula à presidente Dilma durante uma reunião em Brasília, segundo o Estadão.

O primeiro passo nesta direção deverá acontecer ainda esta semana, quando Dilma deverá encontrar-se com Campos, seguindo o conselho dado por Lula. Atuando como uma espécie de conselheiro, o ex-presidente já declarou em várias ocasiões que o PSB tem o direito de tentar um voo solo, mas que gostaria que a aliança histórica entre as duas legendas, que data desde 1989, fosse mantida. Um dos temores por parte do PT é de que Campos saia com raiva da base governista para concorrer ao Planalto nas próximas eleições.

Como Campos tem uma forte ligação com o pré-candidato tucano, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), e no caso de um rompimento traumático com o governo, os dois partidos poderiam vir afirmar uma aliança em um eventual segundo turno. A possibilidade é vista pelo PT como bastante viável de acontecer, uma vez que o PSB e o PSDB irão dividir palanques estaduais em diversos estados contra candidatos petistas.

PT e PTB juntos contra o PSB em PE

Do PE 247

PT e PTB estão cada vez mais próximos e já falam na possibilidade de uma aliança concreta visando disputar o governo de Pernambuco nas eleições do próximo ano. Os dois partidos confirmaram as chances de união e, caso a aliança se concretize, o nome do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que já aparece com grande vantagem nas pesquisas eleitorais para governador do Estado, ganha uma força surpreendente, haja vista o apoio que ganhará não apenas do PT, mas também da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da possibilidade de uma aliança, o PT também não descarta lançar um nome próprio na corrida rumo ao Palácio do Campo das Princesas, o que na pior das hipóteses pode levar os dois partidos a unirem-se em um eventual segundo turno.

“Eu disse anteriormente que nós tínhamos essa mobilidade. Fazer uma aliança neste campo é absolutamente natural. Não me considero melhor nem pior que ninguém. O PT tem nomes fortes, como João Paulo e Humberto Costa. Vamos aguardar”, comentou Armando. A confirmação de uma aliança entre os dois partidos foi feita pelo parlamentar durante um almoço com empresários pernambucanos, que aproveitou a ocasião para criticar o governo de Eduardo Campos e cobrar os créditos do governo federal nas obras e investimentos realizados no Estado.

Já o presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, em entrevista ao Blog do Jamildo, confirmou que existe uma possibilidade concreta de aliança entre as duas legendas, mas que o Partido dos Trabalhadores ainda avalia a alternativa de ter uma candidatura própria. “Temos que trabalhar mais de uma hipótese. Tanto trabalhar a candidatura própria de dois nomes que temos (o deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o senador Humberto Costa), como fazer aliança com Armando Monteiro. Temos uma boa relação e essa é uma possibilidade concreta”,afirmou.

Tanto o PTB como o PT ensaiam uma aliança para fortalecer o palanque de Dilma Rousseff para as eleições do ano que vem. Enquanto o PT tem todo o interesse de assegurar a Presidência da República, o PTB, pela voz de Armando Monteiro, já declarou em diversas ocasiões o apoio à reeleição da petista.