PT e PTB celebram força política e eleitoral

No encontro que selou a aliança entre o PT e o PTB com vistas às eleições de 2014, os líderes dos dois partidos voltaram a destacar a força política e eleitoral da união.

Em conversa com a imprensa, nesta segunda-feira (24), após a reunião entre o senador Armando Monteiro (PTB) e a comissão de tática eleitoral do partido, o parlamentar petebista, a presidente estadual do PT, deputada estadual Teresa Leitão, e o deputado federal João Paulo, exaltaram o caráter democrático da decisão e falaram da importância que a parceria terá para a continuidade das ações do Governo Federal no Estado.

À imprensa, Teresa Leitão, fez questão de ressaltar que ficará muito claro para a população que o aliado do ex-presidente Lula em Pernambuco é o senador Armando Monteiro.

Depois do PTB, PT pernambucano negocia com o PP de Eduardo da Fonte

Do Poder Online

Depois de manter encontros com o senador Armando Monteiro (PTB), o PT de Pernambuco iniciou conversas com o deputado Eduardo da Fonte, presidente do PP no estado. Monteiro e a presidente do PT-PE, deputada Teresa Leitão, tentam costurar a aliança entre as três siglas.

O PP é aliado do PT no Congresso mas apoia o PSB, do governador Eduardo Campos, em Pernambuco. A participação da legenda na chapa majoritária vai determinar a escolha dos progressistas.

Uma das hipóteses possíveis para reunir os três partidos seria a candidatura de Monteiro ao governo do estado, Fonte como vice e o deputado João Paulo (PT-PE) – que pleiteia candidatura própria do PT – para o Senado.

PT vai debater permanência no governo Queiroz; PTB deve continuar

O prefeito de Caruaru recebeu neste mês os petistas Adilson Lira e Renato Carvalho (Foto: Divulgação)

O PT de Caruaru deve abrir, já na primeira semana de janeiro, um debate sobre a participação da sigla no governo do prefeito José Queiroz (PDT) por conta da eleição de 2014. O presidente do partido, Adilson Lira, negou que exista uma recomendação das executivas Estadual e Nacional para que a legenda só ocupe cargos em gestões que declararem apoio à reeleição de Dilma Rousseff.

“Na verdade, em todo o país o partido vai avaliar se é melhor ou não fazer parte de determinados governos. A prioridade é a reeleição de Dilma e isso não quer dizer que devemos deixar o governo Queiroz. Pode ser que em Caruaru o melhor para a reeleição de Dilma seja o PT no governo municipal”, ponderou Lira.

Ele lembrou que atualmente o Partido dos Trabalhadores ocupa três pastas na gestão municipal – Mulher (Elba Ravane), Participação Social (Louise Caroline) e Saúde (Aparecida Souza). Além disso, o blog apurou que o PT possui cerca de 40 cargos no governo. “Realmente não tenho essa informação. Vamos nos reunir em janeiro para debater a nossa prioridade, que é a reeleição da presidente Dilma. Se essa participação dentro do governo for importante, o partido decidirá”, ressaltou.

Em relação ao PTB, que também já tem pré-candidato ao Governo do Estado (o senador Armando Monteiro), a situação é muito parecida. O prefeito, mesmo tendo amizade pessoal com Armando, declarou que não vota nele por gratidão a Eduardo Campos (PSB). Mas isso não deve abalar o prestígio da sigla, que vai marchar com Dilma Rousseff em 2014, na administração de José Queiroz.

“O PTB se comprometeu em apoiar Queiroz no âmbito municipal e estamos fazendo isso”, resumiu o suplente de senador, Douglas Cintra.

Kiko Beltrão contraria Douglas e defende saída de petebistas da prefeitura

O pré-candidato a deputado federal Kiko Beltrão (PTB) disse discordar da opinião dos colegas de partido. Para ele, a sigla deve sair logo do governo José Queiroz (PDT), já que o prefeito de Caruaru vai seguir com Eduardo Campos (PSB). “Vou lutar para que o PTB deixe a prefeitura. Não faz sentido estarmos ligados a uma pessoa que pede votos para outros candidatos”, afirmou o engenheiro.

Na cidade, o PTB ocupa somente uma pasta, porém bastante estratégica: a de Relações Institucionais. A secretaria, que é controlada por Marco Casé, cuida basicamente da relação do Executivo com a Câmara.

O partido conta ainda com dois vereadores no município: Cecílio Pedro e Ranílson Enfermeiro. Juntos, eles somaram mais de dez mil votos em 2012.

‘Pernambuco quer fazer mais nos próximos anos’, diz Armando

Anfitrião da festa de final de ano do PTB de Pernambuco, que reuniu mais de duas mil pessoas na noite desta segunda-feira (9), no Cabanga, no Recife, o senador Armando Monteiro fez um discurso emocionado sobre as conquistas do partido em 2013 e os desafios para 2014.

Ao lado da bancada federal e estadual do PTB e de representantes de diversas legendas aliadas, o líder trabalhista fez uma saudação especial ao deputado federal Pedro Eugênio (PT) e à deputada estadual Teresa Leitão, que assume nesta terça-feira (10) a presidência estadual do PT em Pernambuco. Armando apontou como primordial a reunificação do Partido dos Trabalhadores no Estado, principalmente na perspectiva da reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O PT é importante para essa construção que se fará em Pernambuco”, reforçou.

Ele ainda lembrou os importantes investimentos realizados em Pernambuco pelos governos Lula e Dilma e disse que, para ter um desenvolvimento equilibrado, o Estado tem a obrigação de manter uma parceria com o governo federal.

Por fim, Armando disse que o PTB quer discutir, ao lado dos outros partidos e da sociedade, um projeto para Pernambuco. “Porque se é verdade que Pernambuco avançou nos últimos anos, é verdade também que os pernambucanos ficaram mais exigentes em relação ao seu futuro”, afirmou.

PTB e PT pregam unidade em torno de Dilma Rousseff

Na visita que fez à festa de Nossa Senhora da Conceição neste domingo (8), logo no início da manhã, o senador Armando Monteiro (PTB) destacou a importância da unidade entre PT e PTB no Estado para fortalecer o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. A defesa foi feita em sintonia com as declarações dadas pelo presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, pelo senador Humberto Costa (PT) e pelo deputado federal João Paulo (PT) durante um café da manhã com lideranças comunitárias no Morro da Conceição, no Recife.

Para Armando, independente de como os partidos irão marchar no ano que vem, existe uma compreensão entre PT e PTB do objetivo maior que deve ser perseguido, que é a reeleição da presidente Dilma. “Estamos aqui juntos porque nossas energias estão convergindo. Vamos fazer um diálogo fraterno, e ao final nós vamos encontrar o melhor caminho, sem ansiedade, sem pressa. Temos a consciência de que nós temos que caminhar juntos”, afirmou.

Ainda segundo Armando, um dado importante que precisa ser comemorado é o fato do PT ter chegado ao final do ano recomposto. “Porque qualquer projeto que se situe neste nosso campo só vai poder ter êxito com o PT unido. Pelo que o PT representa, pela sua força, pela sua história, pelo peso e pela densidade de seus quadros. Então ver agora o PT reunificado, ou pelo menos pacificado, é muito importante para o êxito deste projeto”, disse.

Em suas falas, os deputados federais João Paulo e Pedro Eugênio reforçaram que a estratégia maior do PT é reeleger Dilma. João Paulo falou inclusive da possibilidade de composição com o PTB. “Nós vamos ajustar, criar uma unidade no partido e ver qual é a melhor tática para atingir os objetivos estratégicos, que é a reeleição de Dilma. E acho que hoje o partido sinaliza numa composição com o PTB, com uma possibilidade grande do apoio à candidatura de Armando. Ou outro cenário que seja também combinado com Armando, um cenário combinado com o PT local e o PT nacional”, disse o ex-prefeito do Recife.

O senador Humberto Costa também destacou a importância da união para fortalecer o projeto da reeleição de Dilma. “A nossa grande união aqui é para que a gente possa deixar cada vez mais claro para o nosso povo tudo o que foi conquistado e tudo o que ainda há por se conquistar. Dizer inclusive quem fez estas conquistas. Nós vamos trabalhar e vamos estar todos unidos aqui em torno da candidatura da presidente Dilma. Em relação ao nosso Estado eu creio que no momento certo, adequado, nós vamos conversar”, finalizou.

Armando, Humberto, João Paulo e Pedro Eugênio subiram juntos o Morro da Conceição e assistiram a uma missa celebrada pelo padre Luciano Rodrigues. Logo em seguida, participaram de um tradicional café da manhã oferecido pela líder comunitária Helena Lopes. Foram acompanhados pelo ex-vereador Josenildo Sinésio (PTB), que tem atuação no Morro da Conceição, pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), pelo prefeito de Igarassu, Mario Ricardo (PTB), pelo vereador de Paulista, Edmilson do Pagode (PTB), pelo vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz (PT), e pelos vereadores do Recife, Jurandir Liberal (PT) e Antônio Luiz Neto (PTB).

O ‘bolo de rolo’ da sucessão estadual

Do PE247

Faltando menos de um ano para as eleições de 2014, todas as atenções estão voltadas para o quadro político nacional. Entretanto, em Pernambuco, os rumos da política giram em torno do governador Eduardo Campos (PSB), cujas decisões serão fundamentais para definir as movimentações regionais dos principais blocos políticos no Estado. PSB, PT, PTB, PMDB e PSDB, as maiores legendas estaduais, começam a se movimentar com o intuito de definirem se terão candidatura própria ou com quem se aliarão no objetivo de ganhar a corrida rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

Com um governo que possui índices de aprovação superiores a 70%, a situação para o PSB poderia ser relativamente tranquila. Poderia, mas não é. Como o governador almeja disputar as eleições para a Presidência da República, ele tem procurado segurar ao máximo o nome do candidato que será indicado para disputar a sua sucessão. Esse “freio de arrumação” momentâneo busca a composição de alianças que possam dar suporte ao projeto nacional do PSB e assegurar uma vitória tranquila no Estado.

Mas o silêncio de Campos em torno de quem será o indicado para disputar a sua sucessão tem deixado muitos socialistas ansiosos. Dentre os vários nomes que, de uma forma ou de outra, já deram início a movimentos para se posicionarem como possíveis escolhidos, estão o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador João Lyra, os secretários estaduais Paulo Câmara e Tadeu Alencar e o ex-petista Maurício Rands. Entretanto, Rands já afirmou que não tem a intenção de se candidatar ao governo e que a sua tarefa ao longo das próximas eleições são “funções de retaguarda” dentro da legenda socialista.

Fernando Bezerra Coelho e João Lyra são os nomes mais fortes para encabeçarem a chapa pessebista e tomam caminhos cada vez mais distintos em suas estratégias para viabilizar suas candidaturas. Enquanto o ex-ministro acentua sua experiência executiva – FBC já foi prefeito, deputado e ministro, tendo chegado a declarar em entrevistas que era “o mais apto para o cargo” -, o vice-governador adota uma estratégia mais discreta para contar pontos com Campos e mantém conversas com possíveis aliados dentro e fora do PSB.

Desde que começaram as movimentações para definição das chapas estaduais para o pleito de 2014, apenas uma pesquisa de intenção de voto foi realizada, pelo Instituto Maurício de Nassau, em parceria com o Jornal do Commercio. Nos dados, que só incluíram Bezerra Coelho no campo do PSB, o socialista conta com 11% dos votos. Para fortalecer a candidatura própria e acomodar aliados ou possíveis aliados, várias sondagens estão em curso. Uma delas é oferecer a vice ao deputado federal Raul Henry (PMDB). Essa composição resolveria alguns problemas hoje enfrentados por Campos em nível estadual, além de ter repercussões nos palanques de alguns outros estados.

A recente reaproximação de Campos com o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos após anos de afastamento – com direito, inclusive, a elogios do peemedebista à aliança entre PSB e Rede Sustentabilidade – possuem um significado simbólico e um afago a alguns setores do PMDB que não querem que o partido permaneça na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar do firmamento nacional do partido, que deve apoiar o PT na candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, os peemedebistas devem apoiar os socialistas no pleito estadual de 2014. Do outro lado dessa moeda de troca, estaria o apoio de Campos e do PSB para reeleger o senador Jarbas Vasconcelos. Nem o PMDB e nem o PSB confirmam essa negociação.

Já no núcleo de oposição a Campos, os rumos que devem guiar o PT no quadro estadual vão depender da cizânia que corrói a sigla em Pernambuco desde as eleições municipais de 2012. Um dos caminhos possíveis para a legenda é lançar uma candidatura própria para o Governo do Estado – encabeçada pelo deputado federal João Paulo (PT-PE), que, na pesquisa de intenção de votos, apareceu em segundo lugar, com 14%.

Mas se em Pernambuco o partido deseja firmar posição com uma candidatura própria, especialmente após as derrotas acachapantes sofridas no pleito estadual de 2010 (quando Campos foi reeleito e impôs uma vitória humilhante sobre o senador Humberto Costa) e de 2012 (quando Humberto e João Paulo perderam a disputa pela Prefeitura do Recife por uma larga diferença para o candidato do PSB), a direção nacional da legenda parece ter outra opinião.

Inclusive um dos maiores caciques petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já manifestou o interesse de eleger João Paulo como senador no pleito de 2014, o que em tese complica o projeto de uma candidatura própria. Caso João Paulo seja lançado para o Senado, o PT, em Pernambuco, corre o risco de ficar sem candidato forte para lançar nas eleições de 2014, tendo em conta o desgaste político sofrido pelo senador Humberto Costa.

Nesse caminho, o mais provável a ser tomado pelo PT é fechar aliança com o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que já se coloca como pré-candidato do partido à disputa. A aproximação entre PT e PTB, em Pernambuco, além de fortalecer o partido no Estado, é praticamente uma réplica da aproximação nacional entre as legendas, uma vez que o PTB já anunciou que irá apoiar a reeleição da presidente Dilma. Nas pesquisas de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau, Armando aparece com 33% por cento dos votos válidos. O índice, entretanto, ainda pode aumentar, se uma aliança entre o PTB e o PT for firmada. Os partidos assumem que dialogam constantemente, mas ressaltam que ainda não existe nada de concreto na “paquera” em andamento.

Enquanto PT, PSB e PSDB articulam suas estratégias eleitorais em Pernambuco, o PSDB deve correr por fora nas próximas eleições estaduais. Apesar dos índices alcançados pelo deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) nas eleições municipais de 2012, no Recife – com 245.120 votos e na frente de Humberto Costa –, são fracas as tentativas de lançar o tucano em uma chapa para o Palácio do Campo das Princesas. Além disso, o PSDB local, embora seja oposição ao governo do PSB, tem no presidente estadual, Sérgio Guerra, um simpatizante no que diz respeito à formação de uma aliança entre as legendas em nível estadual.

Mas talvez a grande diferença esteja realmente junto ao eleitor pernambucano, uma vez que maior do que o índice de qualquer dos candidatos sondados pelo Instituto Maurício de Nassau está o número de indecisos. Nas pesquisas, 31% dos entrevistados disseram ter intenção de votar em branco ou anular o voto. Outros 21% não responderam ou ainda não sabem em quem votar.

Esse montante de indecisos ou descrentes com o atual cenário político e que chega a 52% do eleitorado é que deve ser trabalhado pelas legendas para fazer a diferença nas eleições de 2014. E esse é um potencial que os partidos também levarão em conta no momento de decidir pela candidatura própria ou pela formação de alianças.

Saídas de PT e PTB fazem governador mudar secretariado

O governador Eduardo Campos (PSB) anunciou, ontem, o desligamento dos secretários estaduais Fernando Duarte (Cultura) e Antônio Carlos Maranhão (Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo) da atual gestão. Para a primeira pasta, foi designado o secretário-executivo de Relações Institucionais e Articulação Parlamentar da Secretaria da Casa Civil, Marcelo Canuto. Já a secretária-executiva de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Ana Cláudia Dias Rocha, foi designada para responder pelo expediente da referida secretaria.

A saída de membros do Partido dos Trabalhadores do Governo do Estado foi firmada após reunião do governador com o deputado federal Pedro Eugênio, presidente estadual do PT. Na ocasião, o dirigente comunicou da decisão partidária de entregar os cargos ocupados pelo PT na gestão. À noite, o governador convidou Duarte para agradecer pela dedicação e empenho à frente da pasta da Cultura. Outra decisão partidária, dessa vez por parte do PTB, na semana passada, motivou o desligamento de Maranhão.

Ainda durante a tarde, o secretário-executivo de Agricultura, Oscar Barreto, também filiado ao PT, se reuniu com Eduardo Campos e colocou o cargo à disposição. Ele alegou que, mesmo tendo sido convidado pessoalmente pelo governador para ingressar na gestão, entendeu que essa seria a postura mais adequada. Eduardo solicitou, todavia, que Barreto aguardasse até o final do mês.

‘O pernambucano está mais exigente em relação ao futuro’, diz Armando

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado em 2014, Armando Monteiro, participou ontem da posse do novo diretório da legenda no município de Lajedo, no Agreste Meridional. O ato reuniu mais de 1,2 mil pessoas e foi prestigiado por cinco prefeitos da região, vereadores e lideranças políticas.

No evento, Armando voltou a falar da necessidade de um crescimento equilibrado no Estado e propôs a formulação de uma “Agenda de Desenvolvimento para o Agreste Meridional”. “Nós vamos inaugurar uma discussão em Pernambuco, que é uma agenda de desenvolvimento para o Agreste Meridional. E para que essa agenda seja legítima nós temos que reunir todas as lideranças”, discursou.

Ao reconhecer que Pernambuco teve um bom ritmo de crescimento nos últimos anos, Armando disse que o pernambucano está mais exigente em relação ao futuro. “Pernambuco ainda cresce de maneira desigual, cresce mais para alguns e para algumas regiões. Não é justo que o pernambucano do Sertão e do Agreste tenha um terço da renda do pernambucano da área metropolitana”, completou.

Participaram do evento os prefeitos Izaias Regis (PTB-Garanhuns), Felipe Porto (DEM-Canhotinho), Ronaldo Ferreira (PTB-Brejão), Renato Sarmento (PMDB-Palmeirina) e Vanda Cordeiro (PSD-Angelim).

PTB de Armando entrega cargos no governo Eduardo Campos

O presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, concedeu entrevista à imprensa nessa sexta-feira (11) para reafirmar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e anunciar a saída do partido do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Armando esteve antes com o governador Eduardo Campos (PSB) e com o prefeito Geraldo Julio (PSB) para comunicar a decisão da legenda, que estava à frente da Secretaria de Trabalho e do Detran, no governo estadual, além da Secretaria de Saneamento, na gestão municipal.

“Nós integramos a base de apoio da presidente Dilma. A presidente é natural candidata à reeleição. Então, o fato novo que determinou esses movimentos que fizemos agora é que, a partir da junção dos projetos de Marina Silva e do PSB, nós não temos mais dúvidas de que haverá outra candidatura neste campo, que é a do governador Eduardo Campos. A partir daí, existem duas candidaturas e o nosso partido, o PTB, tem um alinhamento com a presidente Dilma”, explicou Armando, que é pré-candidato ao Governo do Estado em 2014.

O líder petebista disse que, após a decisão, a missão do PTB será dialogar agora com os partidos que darão sustentação à candidatura da presidente Dilma. “Agora, com um grau de liberdade maior, nós vamos promover um debate sobre os desafios de Pernambuco, a necessidade de formularmos uma agenda para o Estado e fazer uma discussão com outros partidos, com outras forças políticas do Estado”.