Marcelo Gomes solicita que plantas do Parque São Francisco sejam identificadas

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Nesta terça-feira (20), o vereador Marcelo Gomes (PSB), solicitou à Prefeitura de Caruaru (PE), a implantação de placas de identificação nas plantas do Parque São Francisco. O local, recém-inaugurado, ainda não possui a identificação científica e popular das árvores que formam o parque.

Para Marcelo, a identificação é importante para que a população conheça as árvores e saiba a necessidade que têm para o meio ambiente, ajudando na preservação. “Pela quantidade de visitas que o Parque São Francisco já recebe, precisa da identificação das plantas existentes no local que ajudará, principalmente, as crianças com uma nova forma de educação ambiental, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência ambiental”, frisou o vereador.

Com apoio de Humberto Costa, Univasf estuda campus em Ouricuri

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, se reuniu ontem com o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino, com comerciantes e lideranças políticas da região do Araripe para discutir a implantação de um novo campus da universidade federal no município de Ouricuri, a cerca de 200 km de Petrolina.

“O Araripe abriga cerca de 350 mil habitantes e tem um grande destaque nacional por conta da sua produção de gesso, então é uma região que precisa e tem potencial para receber uma universidade federal”, afirmou Humberto.

Após o encontro, o reitor da universidade se comprometeu a iniciar os estudos de viabilidade do campus, realizar audiências públicas e colocar a solicitação dentro do Plano de Desenvolvimento Institucional da Univasf. “Temos que discutir a perspectiva de inserção dessa nova unidade de forma ampla. O primeiro passo a gente já está dando, que é colocar a proposta no nosso PDI deste ano, que vai ser apresentado ao MEC”, assegurou Julianeli.

O senador aproveitou a visita ao Sertão do São Francisco para participar também da inauguração de uma nova unidade de extração e beneficiamento de mel, em Santa Filomena. Além da atividade no município, o senador ainda se reuniu com lideranças petistas de toda a região, em Petrolina.

Rua do São Francisco recebe calçamento

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A rua Do Sorriso, no bairro São Francisco, recebeu pavimentação, iluminação e ganhou duas saídas privilegiadas: uma para a rua Bento de Farias e outra para dentro do Parque São Francisco.

A saída que dá na rua Bento de Farias é para pedestres. No local foi construída uma rampa, por onde a população do bairro Petrópolis pode encurtar o trajeto de chegada ao novo equipamento de lazer do bairro vizinho, o São Francisco. Cibele Regina, que mora no Petrópolis, conta que adotou esse caminho para chegar até o parque, onde faz exercícios.

A rua Do Sorriso ainda está fechada para entrada de veículos, pois o calçamento encontra-se na fase de cura. A previsão é de que até o fim do mês a circulação seja liberada.

O investimento para pavimentação dessa via foi de 42 mil reais, custeado com recursos municipais.

Vereadora verifica acessibilidade do Parque do São Francisco

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Na última sexta-feira (08), a vereadora Rosimery da Apodec (DEM), cadeirante e presidente da Associação de Pessoas com Deficiências de Caruaru, fez uma visita ao Parque do São Francisco, que será inaugurado nesta segunda-feira (11), às 17h, pela prefeitura.

Acompanhada do cabo do Corpo de Bombeiros Gil Sormany Beserra da Silva, da Associação Caruaruense de Cegos* – **ACACE*, a vereadora percorreu toda a extensão do parque, que tem uma área de 16 mil m². “A estrutura está muito bonita, mas o portador de deficiência vai encontrar dificuldades em transitar por aqui”, disse Rosimery. “Para começar, logo no acesso da ponte, há um degrau em vez de uma rampa, que já prejudica o livre trânsito, principalmente dos cadeirantes”, apontou a vereadora. “No banheiro, apesar de haver um bom espaço, não pensaram no deficiente motor, pois colocaram a bacia sanitária bem no meio, prejudicando a movimentação da cadeira de rodas, ficando sem lugar até para colocar as barras de apoio”, detalhou
Rosimery.

De acordo com o projeto da prefeitura, o Parque do São Francisco vai ter pista de cooper, ciclovia, playground, um lago, uma praça de alimentação e equipamentos para ginástica, além de banheiros.

Informe Guanabara Comunicação

Comissão do São Francisco será recriada, diz Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), apresentará nesta terça-feira (3) requerimento para a reinstalação da comissão externa da Casa que acompanha os programas de transposição e revitalização do Rio São Francisco. O parlamentar foi o relator do colegiado que funcionou até o ano passado, quando terminou a última legislatura, e espera continuar o trabalho de fiscalização a partir da iniciada neste ano de 2015.

A data de hoje é simbólica porque representa o dia da navegação do Velho Chico. Em 3 de fevereiro de 1871, os deslocamentos em embarcações a vapor foram iniciados no rio, que hoje sofre com o assoreamento.

Humberto explica que o foco da comissão agora será sobre o processo de revitalização. “Daremos atenção especial para esse assunto, até porque a transposição está com obras adiantadas. Mais de 70% já foram concluídas e, até o início de 2016, deveremos ter a sua conclusão definitiva”, explica.

O senador ressalta que a escassez de chuva que afeta atualmente boa parte do país também interfere na vazão do Velho Chico. “Além disso, há ainda questões como o desmatamento, as mudanças climáticas e a falta de saneamento de uma grande quantidade de cidades às margens do rio”, diz.

A ideia do parlamentar é viabilizar projetos de saneamento nesses municípios, retomar o plantio da mata ciliar do curso d’água e conceder tratamento adequado para a ocupação das suas margens.

Em dezembro do ano passado, a comissão externa do Senado aprovou o relatório final apresentado por Humberto. No documento de 31 páginas, o parlamentar concluiu que o trabalho do colegiado foi fundamental para dar à sociedade mais transparência ao andamento dos trabalhos, para fiscalizar o seu cronograma e para conhecer, com detalhes, as dificuldades de execução da maior obra hídrica do país.

Projeto São Francisco construirá casas para famílias quilombolas em Pernambuco

As casas de taipa de 98 famílias quilombolas de Pernambuco serão substituídas por construções de alvenaria nos municípios de Cabrobó, Carnaubeira da Penha e Mirandiba, no sertão do Estado. A ação é promovida por meio de parceria entre Ministério da Integração Nacional (MI) – que gerencia o Projeto de Integração do Rio São Francisco – e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os contratos foram assinados na última semana, em Recife (PE).

As famílias quilombolas beneficiadas residem na região de abrangência dos canais do Eixo Norte e do Eixo Leste da maior obra de infraestrutura hídrica do País. A expectativa é que as novas moradias, cuja entrega está prevista para 2016, contribuam com as condições de saúde dessas populações tradicionais, especialmente no que diz respeito à diminuição da incidência da doença de Chagas – casas de taipa favorecem a proliferação do barbeiro, transmissor da enfermidade.

A parceria para a execução dos Programas Básicos Ambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco já garantiu a entrega de 588 casas. As obras custarão R$ 2,8 milhões e serão executadas pelas empresas RM e Evidência. Com a construção das 98 residências restantes, o Ministério terá concluído ação prevista no programa 12 (Desenvolvimento de Comunidades Indígenas) e no programa 17 (Desenvolvimento de Comunidades Quilombolas).

Projeto São Francisco

Orçado em R$ 8,2 bilhões, o Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê recursos de quase R$ 1 bilhão (quase 12% do total) para programas básicos ambientais, em conformidade com as condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Trata-se do mais significativo volume de investimentos nas questões socioambientais e arqueológicas do semiárido setentrional. As ações desenvolvidas pelos 38 programas ambientais do projeto possibilitam o conhecimento aprofundado do bioma caatinga, não só no âmbito da fauna e da flora, mas também em diversos aspectos econômico-sociais, arqueológicos e na melhoria de condições de vida de comunidades indígenas e quilombolas na área de impacto do projeto.

O projeto é a mais relevante iniciativa do Governo Federal dentro Política Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é garantir a segurança hídrica para 390 municípios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem ocorre frequentemente, beneficiando mais de 12 milhões de habitantes.

Humberto cumpre agenda no Sertão do São Francisco

Líder do PT no Senado, o senador Humberto Costa cumpre agenda extensa, nesta sexta (23) e neste sábado (24), no Sertão do São Francisco. Entre as atividades previstas, estão reunião com lideranças locais, evento da Codevasf para assinatura de contrato de abastecimento d’água e seminário da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Na sexta, Humberto tem encontro com o superintendente da Codevasf, João Bosco, às 11h30 na sede do órgão, em Petrolina. Após o encontro, Humberto visita o deputado do PT Odacy Amorim. À tarde, o senador concede entrevista a uma rádio local.

No sábado, às 9 horas, o senador participa do Seminário sobre Economia, Politica e Interiorização da CUT, no município de Santa Maria da Boa Vista. Humberto foi convidado para fazer uma exposição sobre o cenário nacional para os trabalhadores da região. O evento é preparatório para o Encontro Nacional da entidade.

Em seguida, Humberto segue para Orocó, onde participa da entrega de kit para o funcionamento do Conselho Tutelar do município. Às 13 horas, ele acompanha a assinatura do contrato de abastecimento de água no bairro Projeto Brígida, junto com João Bosco, também em Orocó. A obra está orçada em R$ 225 mil e vai beneficiar cerca de 800 famílias.

Comissão aprova relatório de Humberto sobre transposição do São Francisco

A Comissão Externa do Senado criada para acompanhar os programas de transposição e revitalização do Rio São Francisco aprovou, nesta quarta-feira (17), o relatório final apresentado pelo líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE). No documento de 31 páginas, o parlamentar concluiu que o trabalho do colegiado foi fundamental para dar à sociedade mais transparência ao andamento das obras, para fiscalizar o seu cronograma e para conhecer, com detalhes, as dificuldades de execução da maior obra hídrica do país.

O colegiado foi instalado em novembro de 2012 e realizou, desde então, nove reuniões, diversas audiências com a presença de especialistas no assunto e ministros de pastas ligadas à obra, como a Integração Nacional e o Meio Ambiente, e visitou o empreendimento três vezes.

Atualmente, o projeto, que irá beneficiar cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de quatro estados do Nordeste (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte), está 67,5% concluído. Do orçamento total previsto para o projeto, que é R$ 8,2 bilhões, pouco mais de R$ 5,5 bilhões já foram realizados. A conclusão da obra está prevista para o ano que vem.

Para Humberto, graças ao ex-presidente Lula a obra se tornou uma realidade. “Ele resolveu romper com esse ciclo de miséria e dar início a essa intervenção grandiosa na região Nordeste, que possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água do país”, analisa.

Segundo ele, esses dados oficiais levam à conclusão de que um habitante do Nordeste Setentrional só tem acesso, em média, a 450m³ de água por ano. A Organização das Nações Unidas recomenda, porém, disponibilidade de 1,5 mil m³ por pessoa.
“As obras da transposição, assumidas e aceleradas pela presidenta Dilma, inserem-se num contexto até mesmo humanitário em favor dos moradores daquela área tão castigada pelos frequentes períodos de estiagem”, avalia Humberto.

Em seu relatório, o parlamentar aponta que, de fato, as dificuldades iniciais atrasaram o andamento das obras, que têm uma enorme complexidade, mas que o ritmo de execução agora está acelerado. Mais de 11 mil trabalhadores prestam serviços nos canteiros de obras, muitas deles em funcionamento 24 horas por dia.

“Houve dificuldades iniciais decorrentes, por exemplo, de imperfeições nos projetos básicos e executivos e da falta de conhecimento sobre a composição do solo. O atraso das obras foi também associado, em alguns casos, a restrições nas regras de licitação, a dificuldades com as licenças ambientais e a problemas fundiários”, explica Humberto no documento.

“O Senado Federal, através desta comissão, contribuiu para a superação desses problemas ao exercer seu papel de fiscalização e ao articular as instituições envolvidas com o programa de transposição e revitalização do rio”, concluiu no seu relatório.
Além dos mais de 470 km de extensão divididos nos dois eixos da transposição (Norte e Leste), as obras incluem ainda a recuperação de 23 açudes e a construção de quatro túneis, 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e 27 reservatórios. Os primeiros testes foram realizados com êxito e já bombearam água por 25 km do Eixo Leste a partir da barragem de Itaparica até a barragem de Areias.

Para Humberto, o trabalho de fiscalização permanente do projeto é muito importante para prestar contas à sociedade e, por isso, deve prosseguir. Para isso, é necessário que a Casa aprove a criação de uma nova comissão externa em 2015

Chuvas de dezembro abrem caminho para recuperação da caatinga no Projeto São Francisco

Biólogos do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) implantam experimentos para os trabalhos de recuperação da caatinga nos trechos afetados pelas obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Com a chegada da temporada de chuvas, a equipe coloca em prática modelos experimentais de recuperação no município de Cabrobó (PE).

Dois canteiros de obras já receberam viveiros de mudas, que servirão de base para os trabalhos de recuperação. O objetivo é criar um sistema eficiente, de baixo custo e simples, que possa ser replicado ao longo da construção.

Cabrobó é o local ideal para iniciar o processo em razão do cronograma de conclusão do projeto – no município, a construção já se encontra em fase final de testes. O trabalho servirá de base para recuperações da caatinga em direção ao interior de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O trabalho dos biólogos do Nema começou em 2008, com o monitoramento da flora local e o resgate de germoplasmas (sementes, estacas e plantas vivas que formam um banco genético da vegetação nativa). Os pesquisadores registravam as espécies, a interação entre elas e marcavam árvores adultas saudáveis capazes de se tornarem matrizes dessa fonte de variabilidade genética.

“Árvores da caatinga são espécies que já superaram várias secas e nós buscamos, preferencialmente, as sementes dessas plantas”, explica o coordenador do núcleo, Renato Garcia Rodrigues.

Desde então, as sementes são submetidas a beneficiamento (limpeza e polimento) e acondicionadas em uma câmara fria, para formar um banco de reservas na Univasf. Já as plantas vivas e as estacas são transferidas para os viveiros de mudas dos canteiros de obras do projeto. Essas mudas são colocadas em covas, em terreno com a topografia moldada de forma a acumular água.

As espécies nativas que vão recuperar a área afetada foram selecionadas com respeito às ocorrências e simbiose verificadas na natureza, além de estratégias para atrair polinizadores e afastar inimigos naturais – como o bode, criado de forma extensiva na região.

Esse é apenas o começo do trabalho dos biólogos, que continuará após a conclusão das obras do Projeto de Integração do São Francisco. “A recuperação de uma mata nativa é um projeto de longo prazo, mesmo com nosso apoio para acelerar a ação da natureza”, diz Rodrigues.

O projeto

Orçado em R$ 8,2 bilhões, o Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê recursos de quase R$ 1 bilhão (quase 12% do total) para programas básicos ambientais, em conformidade com as condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Trata-se do mais significativo volume de investimentos nas questões socioambientais e arqueológicas do semiárido setentrional. As ações desenvolvidas pelos 38 programas ambientais do projeto possibilitam o conhecimento aprofundado do bioma caatinga, não só no âmbito da fauna e da flora, mas também em diversos aspectos econômico-sociais, arqueológicos e na melhoria de condições de vida de comunidades indígenas e quilombolas na área de impacto do projeto.

O projeto é a mais relevante iniciativa do governo federal dentro Política Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é garantir a segurança hídrica para 390 municípios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem ocorre frequentemente, beneficiando mais de 12 milhões de habitantes.

Projeto São Francisco alcança 68,7% de execução física

Maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, o Projeto de Integração do Rio São Francisco alcançou, no mês de novembro, o índice de 68,7% de execução física. O desempenho está de acordo com o cronograma do Ministério da Integração Nacional, segundo o qual, até o fim de 2014, o índice de execução será de 70%.

O percentual reforça os dados apresentados pelo governo federal nesta quinta-feira (11), no balanço final da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014, o PAC 2 completará R$ 1,066 trilhão de execução orçamentária.

Atualmente, todas as etapas do Projeto São Francisco estão 100% contratadas e em atividades. Tanto o Eixo Norte quanto o Leste estão com 68,7% de execução – incluindo a primeira Estação de Bombeamento do Eixo Leste, que iniciou seus testes em outubro.

O empreendimento contabiliza 11 mil trabalhadores e 3.800 máquinas em ritmo acelerado nas dezenas de canteiros de obras do Projeto São Francisco, distribuídos nos Estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Possui trechos do Eixo Norte que funcionam 24 horas por dia, de Brejo Santo a Jati (CE).  No Eixo Leste, as atividades no túnel Monteiro, localizado entre Sertânia (PE) e Monteiro na (PB), também funcionam em período integral.

Com 477 quilômetros de obras lineares projetadas, o empreendimento conta com quatro túneis (um dos quais de 15 km de extensão), 14 aquedutos, 9 estações de bombeamento e 27 reservatórios.