Secretaria de Saúde convoca doadores de sangue para buscar documentação da última doação ao IHENE

A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, convoca doadores de sangue para buscarem os resultados dos exames e as respectivas carteirinhas de doadores que, desde o ano passado, encontram-se na secretaria.

“No dia 19 de setembro de 2015, o Instituto de Hematologia do Nordeste (IHENE) esteve em Gravatá para realizar a campanha de doação de sangue. Os doadores voluntários que participaram da ação foram informados que o resultado dos exames e as carteirinhas de doares seriam encaminhados à Secretaria Municipal de Saúde e que, os mesmos, deveriam retirar”, explicou a secretária de Saúde, Adelaide Caldas, ao destacar que ainda há documentos esperando os seus responsáveis. “Muitos doadores retiraram seus documentos, mas até o momento, 23 pessoas que participaram da ação não compareceram para buscar os resultados. Portanto, solicitamos que os voluntários compareçam em nossa Secretaria para buscar seus documentos”.

A Secretaria Municipal de Saúde fica na Rua XV de Novembro, 221, próximo ao Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa, no bairro Nossa Senhora das Graças.

Educação e Saúde justificam o descaso com o País

A Educação e a Saúde são reféns de políticos e da Política. Os dois itens da pauta administrativa de Governo servem a qualquer lado, dependendo da conveniência.

Na última segunda-feira, 10, os supostos defensores da Educação e Saúde tentaram bloquear a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o aumento dos gastos públicos ao crescimento da inflação anual, calculada pelo IPCA. Eles alegaram que haveria perda dos recursos para esses importantes setores sem uma base concreta de argumentação.

Mas 366 deputados votaram a favor da PEC, superando o quórum necessário de 308 votantes. Outros 111 foram contra a proposta e dois parlamentares se abstiveram. Surpreendentemente, a maioria do PSB de Pernambuco desistiu do Brasil, ao contrário do que pregava Eduardo Campos em sua campanha presidencial.

Os deputados Tadeu Alencar, Danilo Cabral, João Fernando Coutinho e Gonzaga Patriota, todos do PSB que faz parte da bancada governista, votaram contra a PEC. E teria mais dois votos contrários – dos suplentes Severino Ninho e Dona Creuza – substituídos a tempo pelos titulares que apoiam o início do chamado Ajuste Fiscal, ou ajuste das contas públicas detonadas pelo PT.

Os que foram contra a PEC, além dos socialistas, Luciana Santos (PC do B) e Wolney Queiroz (PDT), não conseguiram enxergar nada de positivo na proposta diante de todas as dificuldades que passa o País. Sem a aprovação em definitivo, vinha alertando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a alternativa seria muito pior: o aumento de impostos.

Não existe almoço grátis e muito menos correção de rumo econômico sem sacrifícios. O PT liberou a refeição e agora o País paga a conta. E esses que votaram contra a PEC não perceberam, ou foram induzidos por ranço ideológico, que esse ajuste tem que ser feito.

A reação dos desistentes do Brasil lembra muito o episódio do Plano Real, quando o PT e satélites se puseram contra a medida que derrubou a hiperinflação de 2.700% ao ano que corroía o país. Em 15 de janeiro de 1994, o então líder petista Luís Inácio Lula da Silva comentou ao jornal Estadão:

“Esse plano de estabilização não tem nenhuma novidade em relação aos anteriores. Suas medidas refletem as orientações do FMI. O fato é que os trabalhadores terão perdas salariais de no mínimo 30%. Ainda não há clima, hoje, para uma greve geral, mas, quando os trabalhadores perceberem que estão perdendo com o plano, aí sim haverá condições”.

Em agosto do mesmo ano, o futuro ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega, hoje envolvido no Escândalo do Petrolão, como o ex-presidente, avaliou o Plano Real para a Folha de São Paulo:

“Existem alternativas mais eficientes de combate à inflação. É fácil perceber por que essa estratégia neoliberal de controle da inflação, além de ser burra e ineficiente, é socialmente perversa”.

Entre as medidas aprovadas pelo Plano Real, sem o voto do PT, estavam o corte de despesas e aumento de 5 pontos percentuais em todos os impostos federais, sob a justificativa de que a máquina administrativa brasileira era muito grande e consumia muito dinheiro para funcionar.

Havia somente no âmbito federal 100 autarquias, 40 fundações, 20 empresas públicas, sem contar as estatais, além de dois mil cargos públicos com denominações imprecisas, atribuições mal definidas e remunerações díspares. Como o país não produzia o suficiente, decidiu-se pelo ajuste fiscal, o que incluiu cortes em investimentos, gastos públicos e demissões. Durante o governo FHC, aproximadamente vinte mil funcionários foram demitidos do Governo Federal. O Plano Real deu certo.

Os acadêmicos gostam de dizer que quando a História se repete vem como farsa ou tragédia. Nesses casos, a farsa antecipou-se em 1994 com os petistas e repetiu-se agora com os desistentes do Brasil. A tragédia está sendo evitada. Tanto como Plano Real trouxe o Brasil de volta à vida, é possível que esse novo ajuste fiscal, aprovada a PEC, retire a nação da UTI, no mínimo.

Saúde de Garanhuns comemora Dia do Coração

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No dia 29 de setembro é comemorado internacionalmente o Dia do Coração. Em alusão a essa data, a Secretaria de Saúde de Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, está promovendo diversas mobilizações, oferecendo gratuitamente serviços de saúde para a população. O objetivo da iniciativa é fazer com que os garanhuenses reforcem a atenção para o combate às doenças cardíacas e tenham uma vida mais saudável.

Neste dia, as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) estão promovendo diversas atividades voltadas à saúde do coração. E ainda com a mesma perspectiva, na última terça-feira (27), das 8h às 12h, foi realizada uma ação de saúde na Central de Abastecimento de Garanhuns (Ceaga). Na ocasião, foram oferecidos diversos serviços, como aferição de pressão arterial (PA), teste de glicemia, massagem, degustação de aproveitamento integral de alimentos, recreação e orientações sobre alimentação saudável. A mobilização aconteceu em parceria com o Sesc.

Prefeitura emite nota sobre Unidade de Saúde do Cajá

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Na manhã desta quarta (28), a Secretaria de Saúde recebeu uma triste notícia. A Unidade de Saúde do Cajá, localizada na avenida Oscar Laranjeira, 88, na Vila do Aeroporto, que recentemente tinha passado por uma reforma, amanheceu em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o incêndio já foi controlado.

A unidade será interditada e os atendimentos que lá eram realizados serão remanejados para a UBS Vila Kennedy I, localizada na rua Eugênio Cordeiro de Souza, na Vila Kennedy, que é a unidade mais próxima daquela comunidade.

De acordo com as primeiras informações, além do incêndio que comprometeu o arquivo e alguns equipamentos do consultório de dentista, objetos foram furtados, tais como: fogão, geladeira, TV e gelágua. Ainda não se sabe a autoria do fato. A Secretaria Municipal de Saúde está tomando todas as medidas necessárias junto aos órgãos de segurança a fim de elucidar o mais rápido possível o acontecido.

Assim que novos fatos forem surgindo, os veículos de comunicação serão informados.

Em Gravatá, secretaria de saúde promove Campanha Nacional de Atualização de Vacinação

Iniciado na última segunda-feira (19), a Campanha Nacional de Atualização de Vacinação segue até o dia 30 de setembro. Todas as Unidades de Saúde da Família disponibilizam todas as vacinas do calendário básico da criança e do adolescente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

“Nós recomendamos aos pais e responsáveis que levem aos postos a Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente, ou algum comprovante da situação das vacinas do menor. Os documentos serão avaliados pelas equipes de saúde e eventuais doses que não tenham sido feitas na época indicada serão aplicadas”, explicou a secretária de Saúde, Adelaide Caldas.

Estarão disponíveis, para crianças menores de 5 anos que precisem completar os Esquemas de Imunização, as vacinas: BCG, Pentavalente, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C, Tríplice Viral, DTP infantil, contra varicela, contra poliomielite (VIP e VOPb), contra Hepatite A, contra a Hepatite B, entre outras.

Feira de saúde é realizada em Garanhuns

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Mais uma mobilização em prol da saúde da população de Garanhuns foi realizada nesta sexta-feira (16). O Centro de Especialidades de Saúde da Mulher e da Criança (Cesmuc) foi o cenário para uma feira de saúde, que ofertou gratuitamente diversos exames como coleta de citologia, solicitação de mamografia, testagem de HIV, sífilis e hepatite B e C. O evento é uma realização da Secretaria de Saúde e contou com a parceria do Rotary Clube, por meio do cirurgião pediatra Ricardo Ventura.

Incentivar a realização dos exames é uma forma de diagnosticar precocemente algum problema e, consequentemente, agilizar o processo de tratamento. “Fazendo mobilizações como essa, nós chamamos a atenção das pessoas para os cuidados com a saúde e podemos diagnosticar precocemente algum problema, que dará maior possibilidade de eficácia ao tratamento. Nós temos o público que já é alcançado na própria Unidade Básica de Saúde (UBS), mas as mobilizações expandem isso ainda mais”, comentou o secretário de Saúde, Alfredo de Góis.

A pedagoga Vera Lúcia foi uma das garanhuenses que participou da ação e falou sobre os serviços. “Essa é uma iniciativa muito relevante, porque desperta um interesse maior em cuidar da saúde. Muitas vezes as pessoas querem fazer o exame, mas não têm uma motivação em buscar a unidade de saúde, então isso já facilita bastante. Pra mim foi muito viável, gostei muito. Foi muito bom e que se repita muitas e muitas vezes”, afirmou.

Saúde libera R$ 75 milhões para Hospitais Universitários Federais‏

O Ministério da Saúde liberou nesta quarta-feira R$ 75 milhões para os atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 40 hospitais universitários federais de 22 estados brasileiros. Os recursos já estão disponíveis e podem ser utilizados para qualificação da assistência e aumento do acesso da população aos serviços oferecidos.

O recurso federal foi liberado por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Desenvolvido desde 2010 em parceria com o Ministério da Educação e com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), o REHUF já possibilitou investimento de aproximadamente R$ 3,5 bilhões nos hospitais universitários, somente por parte do Ministério da Saúde. Com isso, as universidades mantenedoras desses estabelecimentos ganham maior capacidade orçamentária para estimular a oferta de ensino, pesquisa e atendimento de qualidade. Neste ano, incluindo os recursos liberados nesta quarta-feira, já foram repassados R$ 305 milhões de REHUF aos hospitais universitários federais.

Aprovados em lei orçamentária, os valores são pagos pelo Ministério da Saúde, em parcela única, para as instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS. O crédito para as universidades foi garantido pela portaria 1.506/16, que consta no Diário Oficial da União. Os pagamentos são efetuados pelo Fundo Nacional de Saúde conforme a comprovação dos gastos.

De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o montante vai permitir à população maior acesso aos serviços oferecidos pelas unidades, além da estruturação das atividades. “Hospitais universitários são locais de ensino e também realizam procedimentos hospitalares e ambulatoriais, ou seja, os recursos beneficiarão estudantes de saúde e fortalecerão o atendimento das populações locais”, destacou.

Em 2015, foram realizados mais de 23 milhões de atendimentos ambulatoriais e internações pelos hospitais universitários do país, resultando em um investimento de R$ 828,3 milhões do Ministério da Saúde para o custeio desses serviços.

REHUF – De 2010 a 2015, o Ministério da Saúde repassou mais de R$ 2,6 bilhões aos 51 hospitais universitários de todo o país inscritos no REHUF. No ano passado, foram mais R$ 344 milhões a esses estabelecimentos, além de outros R$ 1,4 bilhão de incentivos a essas unidades. Além de ser aplicado em pesquisas e na melhoria da qualidade da gestão e do atendimento, o REHUF também pode ser utilizado para reformas e aquisição de materiais médico-hospitalares, entre outras ações, conforme a necessidade e o planejamento da instituição. Os repasses liberados este ano já superam R$ 305 milhões.

 

LISTA REHUF

UF

MUNICÍPIO

UNIVERSIDADE

ESTABELECIMENTO

RECURSO R$

AL

Maceió

UFAL

Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes

714.487,50

AM

Manaus

UFAM

Hospital Universitário Getúlio Vargas

1.304.809,14

BA

Salvador

UFBA

Hospital Universitário Prof. Edgard Santos

207.486,79

BA

Salvador

UFBA

Maternidade Climério de Oliveira

1.320.640,74

CE

Fortaleza

UFC

Hospital Universitário Walter Cantídio

3.342.199,49

DF

Brasília

UnB

Hospital Universitário de Brasília

5.657.118,75

ES

Vitória

UFES

Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes

3.075.892,62

GO

Goiânia

UFG

Hospital das Clínicas

2.353.754,35

MA

São Luís

UFMA

Hospital Universitário

7.084.536,59

MG

Belo Horizonte

UFMG

Hospital de Clínicas

2.557.940,90

MG

Juiz de Fora

UFJF

Hospital Universitário

1.826.721,99

MG

Uberaba

UFTM

Hospital Escola

3.518.032,01

MG

Uberlândia

UFU

Hospital de Clínicas

2.241.395,06

MS

Campo Grande

UFMS

Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian

2.198.493,85

MS

Dourados

UFGD

Hospital Universitário

1.071.937,36

MT

Cuiabá

UFMT

Hospital Universitário Júlio Müller

1.004.773,85

PA

Belém

UFPA

Hospital Universitário João de Barros Barreto

2.042.792,97

PA

Belém

UFPA

Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza

942.284,98

PB

Campina Grande

UFCG

Hospital Universitário Alcides Carneiro

64.733,05

PB

João Pessoa

UFPB

Hospital Universitário Lauro Wanderley

3.181.084,19

PE

Petrolina

UNIVASF

Hospital de Urgências e Traumas

6.948,03

PE

Recife

UFPE

Hospital das Clínicas

3.575.562,69

PI

Teresina

UFPI

Hospital Universitário

1.643.069,15

PR

Curitiba

UFPR

Hospital de Clínicas

2.237.275,05

PR

Curitiba

UFPR

Maternidade Vitor Ferreira do Amaral

459.340,98

RJ

Niterói

UFF

Hospital Universitário Antonio Pedro

1.311.439,93

RJ

Rio de Janeiro

UFRJ

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

832.274,70

RJ

Rio de Janeiro

UFRJ

Instituto de Neurologia Deolindo Couto

133.789,66

RJ

Rio de Janeiro

UFRJ

Maternidade Escola

255.862,98

RJ

Rio de Janeiro

UNIRIO

Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

2.973.508,69

RN

Natal

UFRN

Hospital Universitário Onofre Lopes

1.565.100,62

RN

Natal

UFRN

Maternidade Escola Januário Cicco

1.293.812,59

RN

Santa Cruz

UFRN

Hospital Universitário Ana Bezerra

95.487,00

RS

Pelotas

UFPEL

Hospital Escola

1.540.367,78

RS

Rio Grande

UFRG

Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Júnior

4.701.090,71

RS

Santa Maria

UFSM

Hospital Universitário

1.075.755,46

SC

Florianópolis

UFSC

Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago

1.684.083,38

SE

Aracaju

UFS

Hospital Universitário

981.346,56

SP

São Paulo

UFSCAR

Hospital Escola de São Carlos

467.252,72

SP

São Paulo

UNIFESP

Universidade Federal de São Paulo

2.467.835,89

TOTAL

 

 

 

75.012.320,75

 

Ministério da Saúde investe R$ 5 milhões em parceria com a FAB‏

Os ministérios da Saúde e Defesa (Comando da Aeronáutica) assinaram nesta quarta-feira (24) um Termo de Execução Descentralizado (TED) no valor de R$ 5 milhões. A medida visa ressarcir a Força Aérea Brasileira (FAB) dos voos realizados para transporte de órgãos em todo o Brasil. A FAB tem atuado no transporte de órgãos como coração e pulmão, que possuem um tempo de isquemia menor, mas também pode transportar os demais órgãos e as próprias equipes de retirada e transplantes. A parceria prevê sempre a disponibilidade de uma aeronave em solo, garantindo que o órgão chegue ao seu destino e salve vidas dentro do prazo necessário.

“Essa iniciativa é mais um esforço do governo federal para garantir a logística de transporte de órgãos para transplantes, reforçando o nosso compromisso com a saúde da população. Quero destacar a importância da nossa parceria com a FAB, que tem auxiliado muito na distribuição dos órgãos por meio da Central Nacional de Transplantes. Nosso objetivo aqui é minimizar o impacto social da possível não utilização dos órgãos doados por questões logísticas de transporte aéreo”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O Termo de Execução Descentralizada (TED) é um instrumento utilizado para ajustar a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades que integram o Orçamento Fiscal e a Seguridade Social da União. Inicialmente, a vigência deste instrumento é até dezembro de 2019, mas a renovação poderá ocorrer sempre que necessário. Em junho, foi publicado o Decreto Presidencial n° 8.783, determinando que a FAB mantenha uma aeronave em solo, à disposição, para qualquer chamado de transporte de órgãos, tecidos e equipes.

A disponibilidade de aviões da Força Aérea complementa um acordo voluntário e solidário entre os ministérios da Saúde e Defesa. Além da FAB, cabe destacar a parceria com as companhias aéreas brasileiras para transporte de órgãos voltados a transplantes. Por meio deste compromisso, os órgãos e equipes médicas são transportados com prioridade de voo e decolagem das aeronaves, nos casos em que houver viabilidade logística e operacional, possibilitando a realização do transplante em tempo viável. Essa parceria foi firmada pela primeira vez em 2001 e desde então tem sido aperfeiçoada e ampliada de forma a possibilitar o maior aproveitamento possível dos órgãos e tecidos que, porventura, não são utilizados em seus âmbitos de origem.

Para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a parceria é uma importante estratégia do governo, em termos humanos e solidários, porque beneficia diretamente a população. “Salvar vidas não tem preço e esse momento é histórico, precisamos guardar e recordar. Espero que tenha muita longevidade, porque acabamos de assinar um compromisso com a vida e com a esperança”, comemorou.

TRANSPLANTES – Este ano, até julho, 697 órgãos foram transportados no Brasil. Desse total, 52 órgãos foram feitos pela FAB – 47 após a publicação do decreto – sendo 24 corações, 15 fígados, três pulmões, dois rins e três pâncreas, dando uma nova chance de vida aos seus receptores. Em 2015, 1.164 órgãos e 2.409 tecidos foram transportados. Houve ainda 110 órgãos e 219 tecidos transferidos por meio de voos fretados e transportes terrestres em parceria com as Centrais Estaduais de Transplantes.

No ano passado, o Brasil registrou 23.666 transplantes. O Brasil é referência mundial em transplantes e um dos maiores sistemas públicos do mundo, responsável por 87,5% dos procedimentos no país e cujo paciente tem acesso à assistência integral – exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplantes. A rede brasileira conta com 27 Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, além de câmaras técnicas nacionais, 460 Centros de Transplantes, 776 serviços habilitados, 1.203 equipes de Transplantes, 574 Comissões Intra-hospitalares de Doação e Transplantes, e 70 Organizações de Procura de Órgãos.

LOGÍSTICA – Todo o processo de transporte de órgãos é iniciado quando a Central Nacional de Transplantes (CNT) é informada por alguma central estadual sobre a existência de órgão e tecido em condições clínicas para o transplante. A CNT aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a Central contata a FAB, que desloca um ou mais aviões para a captação e transporte do órgão.

Uma das funções da Central Nacional de Transplantes é auxiliar as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/SES) na logística de transporte dos órgãos doados. Isso porque, segundo o Decreto nº 2.268/1997, o transporte dos órgãos doados é função das Secretarias Estaduais de Saúde. Assim, quando são esgotadas as possibilidades de realizar o transporte aéreo por meio das parcerias ou convênios adotados pelas SES, a Central Nacional de Transplantes, de forma complementar, utiliza a parceria com as empresas da aviação civil regular e com a FAB para viabilizar o transporte aéreo dos órgãos ofertados para a lista de espera nacional.

Embora exitosa, a logística de transporte aéreo não está isenta de eventuais falhas, devido às muitas variáveis envolvidas. Uma das variáveis é o tempo exíguo que alguns órgãos possuem para seu implante. No caso de coração, por exemplo, o tempo decorrido desde a retirada do órgão do doador não deve exceder o máximo de 04 horas. Nesses casos, o transporte aéreo das equipes médicas de retirada e transplante, quando necessário, somente é viabilizado no âmbito dos Estados por meio da utilização de aeronaves fretadas da aviação civil geral ou dos parceiros definidos por cada gestor local de saúde (bombeiros, polícia civil ou militar, etc.) e no âmbito federal por meio da parceria com a FAB.

Saúde herdou déficit de R$ 3,5 bilhões com estados e municípios‏

O governo federal, nos últimos cinco anos, acumulou déficit de R$ 3,5 bilhões/ano com estados e municípios no custeio e ampliação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses recursos foram pactuados com as secretárias de saúde para a expansão das Unidades de Pronto Atendimento, do SAMU, do atendimento em oncologia e da oferta de leitos de UTI, entre outros serviços que acabaram sem contrapartida da União. Nesta terça-feira (23), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou o levantamento à Secretária de Governo da Presidência da República.

Ao todo, o déficit impacta na habilitação ou funcionamento de 2.698 serviços do SUS, sendo que a maior parte dos valores recai sobre os municípios. As prefeituras deixaram de receber R$ 1,96 bilhão por ano, equivalente a 61% do total, e os estados, R$ 1,23 bilhão/ano. Parte dos gestores arcou com 100% dos serviços, sobrecarregando as contas locais, outros tiveram de suspender o atendimento ou deixar obras sem funcionar. O valor total inclui ainda cerca de R$ 300 milhões/ano de custeio para o Plano de Expansão de Radioterapia e hospitais em fase final de construção.

“O relatório mostra número muito grande de serviços fechados, que estão prontos sem funcionar, além daqueles em funcionamento sem contrapartida federal. Temos equipamentos caros, instalados, mas que não estão disponíveis à população. Esse levantamento é o primeiro passo para sanar esses problemas que são visíveis aos olhos do contribuinte. É preciso planejar melhor e gastar melhor o recurso público. Se há um compromisso, isso tem de ser cumprido”, destacou o ministro Ricardo Barros. A expectativa é conseguir atender o compromisso estabelecido para que os prefeitos e governadores tenham condições de custear esses serviços, ampliando o atendimento à população.

Rótulos de Linha ESTADUAL MUNICIPAL Total Geral
2012 R$ 18.582.282,48 R$ 7.960.716,09 R$ 26.542.998,57
2013 R$ 124.396.334,28 R$ 109.288.837,35 R$ 233.685.171,63
2014 R$ 213.754.748,26 R$ 271.564.123,50 R$ 485.318.871,76
2015 R$ 687.065.174,05 R$ 377.158.587,97 R$ 1.064.223.762,02
2016 R$ 194.173.721,55 R$ 1.202.971.582,19 R$ 1.397.145.303,74
Total Geral R$ 1.237.972.260,62 R$ 1.968.943.847,10 R$ 3.206.916.107,72

 

PLANO ORÇAMENTÁRIO QTD
PROCESSOS
ESTADUAL MUNICIPAL Total Geral
UPA – FUNCIONANDO COM PROCESSO DE HABILITAÇÃO;
FUNCIONANDO SEM PORTARIA DE CUSTEIO e QUALIFICAÇÃO
COM PROCESSO DE HABILITAÇÃO
99 8.340.000,00 173.610.000,00 181.950.000,00
UPA – CONCLUÍDA SEM FUNCIONAR, AGUARDANDO PROCESSO 140   235.770.000,00 235.770.000,00
CANCER 179 44.192.168,18 53.255.099,62 97.447.267,80
CEGONHA 121 51.677.080,60 55.522.683,08 107.199.763,68
CRACK 46 3.279.639,60 23.350.539,00 26.630.178,60
SAMU 201 19.471.632,00 43.082.833,00 62.554.465,00
SAÚDE MENTAL 216 3.358.980,00 54.097.651,44 57.456.631,44
VIVER SEM LIMITE 89 9.600.000,00 151.296.000,00 160.896.000,00
MAC – DEFICIT, HABILITAÇÃO, RUE, SERVIÇOS NOVOS, TABELA e
UTI (COM CIB e EXECUÇÃO SUPERIOR A 80%)
1544 698.391.848,43 824.418.892,53 1.522.810.740,96
MAC – DEFICIT, HABILITAÇÃO, RUE, SERVIÇOS NOVOS,
TABELA e UTI (SEM CIB)
63 399.660.911,81 354.540.148,43 754.201.060,24
  2698 1.237.972.260,62 1.968.943.847,10 3.206.916.107,72

 

Em Brasília, secretário de Saúde apresentou números de redução de acidentes de moto em PE

O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, apresentou, na manhã desta quarta-feira (24.08), durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília, o cenário dos acidentes de moto em Pernambuco e as ações bem sucedidas do Governo do Estado, que possibilitaram uma redução de 12,3% nos óbitos em 2015. Apesar da queda nos números, os acidentes ainda têm um impacto financeiro e social alarmente em todo o País – que exigem ações efetivas e coordenadas, reunindo municípios, Estados e Governo Federal.

De acordo com o secretário, em 2015, 32.881 condutores de motos se envolveram em acidentes de trânsito (5,5% a menos que 2014, quando foram registrados 34.794) e 719 vieram a óbito (uma redução de 12,3% em relação a 2014, que apresentou 820 registros). Já a taxa de óbitos de acidentes de moto por 100 mil habitantes também apresentou queda, saindo de 8,8, em 2014, para 7,7 em 2015, um recuo de 12,9%.

Já no primeiro quadrimestre de 2016, o Estado também registrou uma diminuição no número de motociclistas atendidos em grandes emergências. No Hospital da Restauração (HR), no Recife, de janeiro a abril de 2016, foram 1.043 atendimento contra 1.329 atendimentos no mesmo período de 2015, uma redução de 22%. No Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, foram 798 em 2016 e 1.046 em 2015, uma queda de 22,6%.

“Os dados mostram que as ações de fiscalização e educação no trânsito, como a regulamentação dos veículos ciclomotores, estão ajudando a salvar vidas. Só a Operação Lei Seca conseguiu aumentar em 10 mil abordagens a veículos em 2015. Mas precisamos continuar intensificando essas atividades para aumentar ainda mais a segurança no trânsito. Essas medidas também possibilitarão diminuir a epidemia de acidentados nos hospitais de trauma do Estado e a diminuir os gastos do Estado com essa situação”, afirmou o secretário Iran Costa.

Só em 2015, Pernambuco gastou R$ 917 milhões com os acidentados, valor que envolve a rede de saúde, previdência e outras áreas. O quantitativo foi 23% menor que 2014, quando foram utilizados R$ 1,19 bilhão. Mesmo assim, o secretário avalia que o montante ainda é muito alto. “Com os R$ 917 milhões gastos com acidentados de moto poderíamos cuidar dos pacientes com câncer em Pernambuco durante seis anos ou manter o Hospital da Restauração, maior emergência do Norte e Nordeste, funcionando durante quatro anos”, ressalta.

Operação Lei Seca – Criada em 2011, com o intuito de reduzir acidentes e mortes no trânsito, por meio da conscientização dos motoristas pernambucanos, a Operação Lei Seca, em Pernambuco, atua diariamente com nove equipes na Região Metropolitana e Interior do Estado. Um comparativo entre os anos de 2014 e 2015 revela um aumento na ordem de 10 mil abordagens a veículos nas blitze da Operação Lei Seca, com a diminuição das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica,  nas constatações, crimes e recusas. O número de motoristas parados nos bloqueios saiu de 363.474 em 2014 para 373.508 no ano passado.

Em 2014, foram 1.594 constatações, enquanto 2015 registrou 1.308; os crimes foram reduzidos de 308 para 163, enquanto as recusas também diminuíram, das 4.775 para 4.382.