46 milhões de reais investidos na Saúde no primeiro quadrimestre de 2016‏

A Secretaria de Saúde de Caruaru divulgou nesta última quinta-feira (26), na 9ª Audiência Pública, na Câmara de Vereadores, dados dos investimentos e serviços de saúde do primeiro quadrimestre de 2016. Caruaru injetou mais de 46 milhões de reais na saúde, sendo verbas do governo municipal, estadual e federal. Desse montante, R$ 22 milhões foram provenientes de recursos municipais que representa um pouco mais de 20% de investimento na área, superior ao que a legislação determina que é 15%. Caruaru se destaca por ser um dos municípios que mais investe em saúde no Estado.

Participaram do encontro a Secretária de Saúde, Aparecida Souza, a Secretária Executiva da Saúde, Wedneide Almeida; a diretora da Atenção Especializada, Ana Elizabete; representantes do Conselho de Saúde do município; vereadores e sociedade civil.

Esse investimento nos primeiros quatro meses do ano, foi aplicado em 63 PSFs, cinco Centros de Saúde, 20 unidades de assistência pré-hospitalar e seis unidades de assistência hospitalar.

Nos 63 PSFs foram acompanhados 14.840 hipertensos; 4.859 diabéticos e 3016 gestantes. Os agentes comunitários de saúde realizaram mais de 129 mil de visitas domiciliares.

Em relação às consultas médicas realizadas na Atenção Especializada foram 18.199 mil pessoas beneficiadas. Já o SAMU recebeu mais de 29 mil chamadas.

9ª Audiência Pública da Saúde acontece nesta quinta

A Secretaria de Saúde realiza nesta próxima quinta-feira (26), às 9h, a 9ª Audiência Pública na Câmara de Vereadores. O objetivo é prestar contas dos recursos recebidos e aplicados no setor saúde, auditorias e serviços produzidos no âmbito do SUS Municipal, durante o primeiro quadrimestre de 2016.

De acordo com a Secretária de Saúde, Aparecida Souza: “É importante à participação da população a fim de esclarecer dúvidas e levar também propostas para o fortalecimento do SUS de Caruaru.”

A última Audiência Pública ocorreu no mês de fevereiro e foram divulgados números relativos a consultas e procedimentos de saúde. Destacando as mais de 130 mil consultas médicas em unidades da Atenção Básica e Especializada. Só nas áreas de ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, cardiologia, dermatologia, oncologia clínica e ortopedia somaram-se 39.908 atendimentos. Nas outras 16 especialidades que o município dispõe, foram mais de 26 mil procedimentos.

Secretaria de Saúde de Gravatá convoca candidatos classificados para contratação‏

A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria municipal de Saúde, convoca os candidatos classificados na Seleção Pública Simplificada para se apresentar no prédio da Secretaria, no período 27 a 30 de maio, das 8h às 16h, para a contratação imediata.

Os mesmos deverão realizar os exames previstos no item 7.2 do edital de Seleção. Esses classificados estão sendo convocados devido à desistência de alguns profissionais aprovados, que, no ato da convocação, não assumiram os cargos para os quais foram aprovados.

Para a contratação, os candidatos deverão apresentar os seguintes documentos: RG, Título de Eleitor, Certidão de Nascimento ou Casamento, Carteira Profissional, comprovante de residência, Registro Profissional, Diploma, Certificado de Pós-Graduação e Conta Bancária no Bradesco.

A entrega dos exames e documentação deverá ocorrer, impreterivelmente, até o dia 07 de junho.

ANS cria Sala de Situação para o setor de saúde suplementar‏

A partir de desta segunda-feira (02/05), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza em seu portal na internet uma nova ferramenta para consulta aos dados do setor. A Sala de Situação é um painel interativo que apresenta tanto uma visão global como um panorama individualizado das operadoras de planos de saúde em atividade. Com isso, consumidores, atores do mercado, gestores e demais interessados em obter informações relacionadas à saúde suplementar ganham um instrumento mais completo e de fácil acesso, que permite consultas a dados atualizados mensalmente pela ANS.

“A disponibilização desta ferramenta faz parte da política de transparência da Agência e tem relação direta com a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde. É fruto de um grande esforço que temos feito para desenvolver e aperfeiçoar tecnologias de geração e divulgação de informações a fim de disponibilizá-las de forma cada vez mais qualificada ao seu público-alvo”, destaca a diretora de Desenvolvimento Setorial, Martha Oliveira.

A novidade traz diversos ganhos em relação às demais ferramentas de consulta já disponíveis no portal da ANS: mais agilidade na obtenção de informações do setor – os dados gerais podem ser obtidos em apenas um clique, ao abrir a Sala; maior frequência de atualização, com regularidade mensal para a maioria das informações; panorama individualizado completo das operadoras, com disponibilização de diversas características da carteira; possibilidade de realização de consultas de acordo com segmentações específicas; entre outras melhorias.

A Sala de Situação possui duas áreas de consulta: setor e operadoras. Em “setor”, o internauta tem acesso a um painel com informações gerais sobre a quantidade de beneficiários, de operadoras e de planos disponíveis no mercado, o número de reclamações e informações efetuadas pelos consumidores junto à ANS e receitas e despesas setor. A consulta pode ser customizada por segmentação do plano (assistência médica ou odontológica), por modalidade da operadora e por Unidade Federativa (segundo o estado de residência do beneficiário).

Em “operadoras”, é possível fazer um busca individualizada para obter informações específicas sobre determinada empresa. Para isso, o internauta tem à disposição três abas: uma página de resumo, que oferece um panorama geral da operadora, com número de beneficiários, receita, percentual de idosos, adimplência em relação ao ressarcimento, número de reclamações recebidas e participação em programas de conformidade regulatória e de qualificação; uma aba que detalha a composição da carteira – com dados do perfil de beneficiários da empresa, incluindo idade média, percentual de idosos e distribuição por faixa etária; e uma aba em que é possível consultar dados específicos do ressarcimento ao SUS, como o índice de efetivo pagamento da operadora, o número de atendimentos identificados, cobrados e pagos.

A ferramenta também possui recursos visuais – mapas e gráficos – que possibilitam melhor visualização e comparação dos dados disponibilizados.

Evolução do setor – Os dados sobre evolução de beneficiários de planos de saúde relativos a março de 2016 já estão disponíveis para consulta. No período, houve pequena queda no número de vínculos em relação a dezembro de 2015: o setor registrou 48.824.150 beneficiários em planos de assistência médica e 21.685.783 em planos exclusivamente odontológicos. No trimestre anterior, havia 49.441.541 beneficiários em planos de assistência médica e 21.960.128 em planos de assistência odontológica. Em março, o setor apresentou 1.320 operadoras com registro ativo, sendo 1.125 com beneficiários.

Outras ferramentas disponíveis – A Sala de Situação está hospedada na seção “Perfil do Setor”, dentro de “Dados e Indicadores do Setor”, uma área específica do portal da ANS destinada a agrupar informações detalhadas da saúde suplementar. Ela se soma às demais ferramentas de informação disponíveis no site: Tabnet, Dados Consolidados da Saúde Suplementar, Caderno de Informações e Dados Gerais.

Saúde confirma 1.198 casos de microcefalia no país

Até o dia 23 de abril, foram confirmados 1.198 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o país. Ao todo, foram notificados 7.228 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.320 foram descartados. Outros 3.710 estão em fase de investigação. As informações são do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (26), que reúne as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Do total de casos confirmados, 194 tiveram confirmação laboratorial para o vírus Zika.  No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Os 1.198 casos confirmados ocorreram em 435 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Já os 2.320 casos foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

No mesmo período, foram registrados 251 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 54 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 167 continuam em investigação e 30 foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos, além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Hipertensão atinge 30 milhões de brasileiros

Dados do Ministério da Saúde mostram que a hipertensão arterial afeta cerca de 25% da população brasileira. Segundo o cardiologista Tomás Mesquita, do Hospital Jayme da Fonte, algumas pessoas têm predisposição à hipertensão – ou possuem hábitos que podem provocar o aparecimento da doença ou acelerar seu surgimento. “O histórico familiar de hipertensão arterial em vários membros da família sinaliza como um forte marcador para o aparecimento dessa doença em seus descendentes”, esclarece o profissional. Mesquita ainda ressalta, que no Brasil a primeira complicação da hipertensão é o AVC.

Além da genética, a hipertensão também pode ser provocada pela obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, estresse, grande consumo de sal, falta de atividade física, sono inadequado e uso de drogas ilícitas. “Uma dieta rica em sal, gorduras e frituras; a falta de atividade física regular (sedentarismo), a obesidade e a utilização de anti-inflamatórios de forma indiscriminada são fortes fatores favoráveis à provocação dessa doença”, ressalta. “A hipertensão arterial é uma doença traiçoeira e 70% dos pacientes não apresentam sintomas”, afirma o cardiologista.

Para prevenir o problema, a principal mudança deve ser no estilo de vida, pois essa atitude já consegue controlar a pressão arterial em 60% dos casos. Mas reduzir a quantidade de sódio da alimentação, substância que aumenta e mantém a pressão em níveis mais altos, também é de extrema importante. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é o consumo de 2 gramas de sódio (o equivalente a 5 gramas de sal). Porém, os brasileiros consomem muito mais do que o recomendado.

O coração, o cérebro, os rins e as artérias dos membros inferiores são as grandes vitimas da hipertensão. Entre as complicações causadas pela doença, podemos citar: enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, angina de peito, claudicação dos membros inferiores (dor e cansaço nas pernas aos esforços. Nos casos extremos, os sintomas dolorosos podem ocorrer mesmo em repouso), esclarece Tomás.

A hipertensão tem cura (por meio de tratamento cirúrgico) apenas para os pacientes com a Hipertensão Arterial Secundária, que representam apenas 5% da população hipertensa. “Os outros 95% dos hipertensos estão classificados no grupo dos portadores de Hipertensão Arterial Primária. Nessa situação não há cura, e sim controle dos níveis tensionais, o que é realizado através da administração de drogas especificas, mudanças no estilo de vida, hábitos alimentares saudáveis, controle do peso e prática de exercícios regularmente”, explica o cardiologista.

STF pede explicações ao Planalto sobre lei que autoriza pílula do câncer

Da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu explicações à presidenta Dilma Rousseff sobre a Lei 13.269 que aprova o uso da fosfoetanolamina no País. O uso da substância, conhecida como pílula do câncer, foi autorizado por lei sancionada há uma semana pela presidenta. Médicos e A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são contra o dispositivo legal.

A decisão, proferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF, foi uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade da Associação Médica Brasileira (AMB), alegando que a lei libera o uso de uma substância que não passou pelos testes clínicos necessários para comprovar segurança e eficácia. O prazo para as explicações é de cinco dias, a partir da publicação da decisão, emitida ontem (20).

“A nossa preocupação é que essa lei, na maneira que está colocada, permite que uma substância que a gente não conhece de maneira técnica, embasada em testes de segurança e eficacia, seja liberada para os pacientes sem registro no Ministério da Saúde ou na Anvisa. É uma grande violação da legislação que hoje regula o uso de medicamentos”, detalhou o diretor da AMB, José Bonamigo.

O médico explica que todo medicamento deve passar por fases de testes para ser comercializado.”Os testes envolvem se esse paciente tem intolerância, efeitos adversos. Em outra fase, você testa doses diferentes para saber a eficácia. Depois essa droga é comparada com placebo, no caso de não ter um medicamento especifico para a doença, ou com outras drogas que já sejam padrão para aquela doença. Todos os tipos de câncer têm hoje tratamentos já estudados como eficazes, então não seria correto usar de maneira indiscriminada esta substância sem uma segurança do conhecimento, se ela tem segurança e qual o perfil de segurança”, defendeu Bonamigo, acrescentando que AMB não quer que a fosfoetanolamina seja proibida, e sim estudada adequadamente.

No Brasil, para um medicamento ser comercializado, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conceda um registro. Este documento só é dado quando a agência analisa e aprova todos os testes feitos pelo laboratório fabricante.

Em palestra na Fiocruz, em Brasília, na semana passada, o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, disse que a lei da fosfoetanolamina é uma “barbaridade” em todos os pontos de vista. “A Anvisa não registra substâncias, ela registra medicamentos. Ser autorizada como substância em geral vai querer dizer o que? Vai ter bula? Vai ter data de fabricação e de validade? Na bula, vai aparecer que a fosfoetanolamina funciona melhor sem quimioterapia? O que vai impedir que amanhã um produtor inescrupuloso coloque farinha em capsula e venda como fosfoetanolamina? Não vai ter autoridade sanitária para fiscalizar como temos com os medicamentos registrados. O potencial de dano é tremendo”, disse Barbosa.

População de Garanhuns vivencia Dia Mundial da Saúde‏

Em alusão ao Dia Mundial da Saúde, comemorado na última quinta-feira (07), a “Cidade das Flores” vivenciou na manhã do último sábado (09) a mobilização “Garanhuns no Enfretamento ao Aedes e suas Consequências”. O momento foi realizado em frente à Unidade Básica de Sáude (UBS) da Cohab II – 1, localizada no bairro Francisco Figueira.

A população contou com a oferta de diversos serviços, como vacinação, aferição de pressão arterial, coleta de citologia, solicitação de mamografia, liberação de medicamentos e atendimentos médicos. Exames também foram autorizados, além de testes rápidos. Confecção de Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento odontológico, palestras educativas, entre outros serviços, fizeram parte da iniciativa.

Combate ao mosquito Aedes aegypti – Efetivando o tema da ação, materiais educativos sobre o combate ao mosquito que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus – com orientações sobre o armazenamento correto de água e descarte de lixo -, foram distribuídos na ocasião.

Balanço da ação – De acordo com a Secretaria de Saúde, a ação contabilizou quatro notificações de dengue, sete coletas de citologia, 27 atendimentos de saúde bucal com uma detecção de lesão de mucosa, 10 vacinações, 45 atendimentos do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), 132 atendimentos educativos em saúde, 402 peixes distribuídos para o combate dos criadouros do Aedes aegypti, entre outros. O balanço com o número de autorizações de exames, sairão nesta segunda-feira (11).

Professora da DeVry Brasil desenvolve chip que detecta primeiros sinais de câncer

Um chip que detecta diversos tipos de câncer em estágio inicial através de um teste sanguíneo e que dá o resultado ao paciente em 15 minutos. Esse é o projeto que a biomédica Deborah Zanforlin, professora do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP|Devry), em Caruaru, e da Faculdade Boa Viagem (FBV|Devry), no Recife, desenvolveu e que concorrerá com projetos do mundo todo na competição BioSciKin, categoria Life Science, que acontecerá no próximo dia 7 de abril, em Stanford, Califórnia.

O projeto denominado ConquerX consiste em um biossensor em formato de chip que mapeia marcadores sanguíneos que indicam 18 tipos de câncer, o que permite um diagnóstico precoce e um tratamento mais eficiente. “O diagnóstico precoce do câncer aumenta para 70% as chances de cura. O chip fará com que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte, além de ajudar no esquema de prevenção”, explica Zanforlin.

Além da rapidez, a biomédica destaca a praticidade do equipamento. Com o tamanho de um laptop, o sistema do ConquerX é totalmente portátil e pode ser levado com facilidade para cidades do interior, onde o acesso a testes e tratamento contra o câncer é difícil. “A funcionalidade do ConquerX, que alia rapidez e portabilidade, também permite a maior periodicidade dos testes, que podem ser realizados a cada seis meses”, explica Deborah. Outro benefício do chip é que ele não emite radiação.

A ideia de diagnosticar e prevenir o câncer em seus estágios iniciais nasceu durante o mestrado, quando Deborah também teve a oportunidade de testar sua ideia em pacientes de um hospital da rede pública do Recife. O sucesso da iniciativa suscitou pedidos para que o chip começasse a funcionar de forma efetiva e para todos. “As pessoas me ligavam pedindo ajuda porque sabiam que o chip poderia prevenir o câncer e eu me sentia frustrada porque o projeto não estava ajudando todas as pessoas que precisavam dele”, explica.

A vontade de expandir esse atendimento levou a biomédica a buscar recursos para financiá-lo. Em 2015, ela se uniu a profissionais da Argentina, Vietnam, Espanha e Eslováquia e fundou a ConquerX, uma startup voltada para o aperfeiçoamento e divulgação do chip. O chip recebeu em 2015 a medalha de prata em premiação do Massachusetts Institute of Technology – MIT, um dos centros de pesquisa em Ciência mais avançados do mundo. Na ocasião, o projeto concorreu com 64 projetos selecionados entre mais de 50 mil estudos realizados no mundo todo.

Saúde de Garanhuns realiza audiência pública‏

O relatório de contas do Fundo Municipal de Saúde de Garanhuns, referente ao exercício de 2015, será apresentado à população na próxima sexta-feira (15), no auditório da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (Aesga), a partir das 10h. Na audiência, serão apresentadas as ações e os serviços de saúde realizados no ano passado e os respectivos custos, fazendo com que a população participe ativamente e acompanhe o desenvolvimento desses serviços.

O relatório consiste na apresentação dos dados relacionados a todos os setores da Secretaria de Saúde de Garanhuns – correspondentes ao ano de 2015. A audiência cumpre a exigência da lei complementar 141/2012, a qual solicita transparência nas ações e serviços públicos para a saúde. “Esse momento é, primeiramente, uma prestação de contas aos garanhuenses para que estes saibam como os recursos do município estão sendo investidos, e também uma forma de mostrar aos nossos servidores quais resultados temos obtido, a partir do que eles têm trabalhado todos os dias”, afirmou o secretário de Saúde, Alfredo de Góis.

A apresentação do relatório de gestão levará em conta três itens: a oferta e produção de serviços, o montante e fonte de recursos aplicados e os indicadores de saúde da população.