Lucas Ramos cobra solução para fornecimento de energia em assentamentos no Sertão

O deputado estadual Lucas Ramos (PSB) denunciou, na tarde desta quarta-feira (5), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, que centenas de agricultores dos assentamentos irrigados do Fulgêncio, em Santa Maria da Boa Vista, e do Brígida, em Orocó, estão impedidos de cultivar suas lavouras de banana, uva, coco, manga e goiaba devido aos sucessivos cortes de energia elétrica. As interrupções no fornecimento têm acontecido porque a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) não vem efetuando o pagamento das contas para a Celpe.
 
“Sabemos que o Governo Federal é responsável pelo pagamento da energia elétrica desses assentamentos, mas a regularização do débito é burocrática, falta vontade política e, ao que parece, recursos para quitar o débito”, pontuou o parlamentar, vice-líder da bancada do Governo do Estado na Alepe.
 
Sem energia elétrica, as bombas de água param de funcionam e os produtores não têm como irrigar as plantações. Em seu discurso, o parlamentar citou o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), que se pronunciou na Câmara dos Deputados sobre o tema; e a prefeita de Santa Maria da Boa Vista, Eliane Costa, que também se manifestou, cobrando soluções.
 
Lucas Ramos propôs à Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo e à Comissão de Agricultura a convocação do presidente da Codevasf, Felipe Mendes, e de representantes do Ministério da Integração Nacional para discutir uma solução para o problema. “Precisamos saber porque esses pagamentos à Celpe não estão sendo efetuados e como podemos chegar a um acordo que não prejudique centenas de famílias que sobrevivem da agricultura”, finalizou.

Oposição cobra solução imediata para greve dos professores

A liderança da oposição na Assembleia Legislativa resolveu cobrar do Governo do Estado solução imediata para que a greve dos professores, iniciada na tarde desta sexta-feira (10), seja resolvida e os estudantes não sejam prejudicados. Para a oposição, a greve se deu por inabilidade do governo em negociar com a categoria e pelo não cumprimento da lei do piso salarial do magistério.

“Até agora, o Estado não cumpriu o piso, que era para ter sido feito em janeiro. Esse aumento de 13,01% já foi implementado em mais da metade dos Estados brasileiros. Nós não estamos nem cobrando a promessa de campanha que foi de dobrar o salário dos professores, até porque o governador ainda tem tempo. Queremos que a lei possa ser cumprida. É fundamental que o governo apresente solução o quanto antes para impedir que a greve dos professores se estenda por mais alguns dias”, disse o líder da oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), exigindo que o governo abra imediatamente o diálogo com os professores e implante o piso para toda a categoria.

A liderança da oposição ainda se dispôs a ajudar nas negociações entre sindicato dos trabalhadores em educação e Governo do Estado.

Levy diz que não há definição sobre solução para distribuidoras de energia

Do Blog da Folha

Contrariando expectativas do setor e do próprio ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou nesta noite a pasta de Energia afirmando que ainda não há solução para o rombo, de novembro e dezembro, das distribuidoras. Após duas horas de reunião entre Levy e Braga, não houve definição sobre o novo empréstimo de R$ 2,5 bilhões às empresas.

“A questão ainda tem que ser estudada, porque tem complexidades, como a situação hidrológica. Os técnicos vão estudar as possibilidades e, dentro do realismo tarifário, nós certamente vamos tentar encontrar um encaminhamento”, diz Levy.

O ministro reconheceu que a situação do setor é difícil, mas não deu prazo para que uma solução seja encontrada. “A partir de análises técnicas, vamos ver que tipo de desenho é possível”, afirmou Levy.

A liquidação dos pagamentos das distribuidoras referentes a novembro de 2014 está marcada para o próximo dia 13 de janeiro. De acordo com o governo, os valores que faltam para fechar a conta de novembro chegam a R$ 1,6 bilhão. Somados com os R$ 900 milhões que também faltaram em dezembro, a necessidade financeira do setor para cobrir o último bimestre do ano passado é de R$ 2,5 bilhões.