Datafolha: maior ato público já realizado em SP

Folha de S.Paulo

O protesto contra a presidente Dilma Rousseff em São Paulo é o maior ato já registrado na cidade, superando inclusive a manifestação pelas Diretas Já em 1984. Segundo o Datafolha, em contagem parcial, cerca de 450 mil pessoas estavam presentes às 16h na região da avenida Paulista.

O número deve aumentar, uma vez que o protesto continua.

Alguns manifestantes estão desistindo de ir à avenida por dificuldades de chegar na via. A Polícia Militar bloqueou ao menos uma rua de acesso, a alameda Casabranca.

A oposição também participa dos protestos. Antes de ir à Paulista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) –acompanhado de uma comitiva de tucanos, como o senador Aécio Neves, e deputados da oposição– disse que o Brasil vive uma “crise profunda”.

Até agora, os atos seguem sem incidentes. O governo, apesar de considerar que os protestos são fortes, comemorou o fato de não haver agressões, por temer que isso poderia prejudicar a presidente. Neste sábado (12), Dilma disse que atos de violência seriam um desserviço ao país. O ex-presidente Lula, alvo de denúncia do Ministério Público de São Paulo, recebeu o apoio de cerca de 400 militantes em frente a seu apartamento, em São Bernardo do Campo (SP).

PSDB abre processo sobre conduta de tucano em SP

Pressionado pelo Palácio dos Bandeirantes, o diretório do PSDB de São Paulo decidiu abrir um processo disciplinar para apurar a conduta de Luiz Roberto Santos, mais conhecido como “Moita”, ex-chefe de gabinete do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido.

A Operação Alba Branca, que investiga um esquema de corrupção e superfaturamento na venda de produtos agrícolas para merenda de escolas municipais e estaduais de São Paulo, indica que Santos teria agido diretamente para atender aos interesses da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), apontada como carro-chefe da fraude.

O ex-assessor admitiu à CGA (Corregedoria-Geral da Administração) ter orientado o empresário Marcel Ferreira Júlio, apontado como lobista do esquema, a pedir reequilíbrio financeiro do contrato posto sob suspeita na Operação Alba Branca firmado entre a Coaf e a Secretaria da Educação.

No depoimento, ele ainda confessou ter tratado do assunto com o ex-chefe de gabinete da Educação Fernando Padula, demitido em janeiro. Santos prestou esclarecimentos ao órgão que regula a conduta dos funcionários estaduais no dia 2 de fevereiro.

Após o caso ter sido revelado, Santos foi exonerado do cargo no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e “devolvido” para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), onde é funcionário de carreira.

A decisão do diretório paulista do PSDB de abrir um processo disciplinar, no entanto, não conta com o apoio do diretório paulistano do PSDB. O presidente do partido na capital, Mário Covas Neto, diz que não há motivo para o procedimento interno. “Acusação não é condenação”, afirma. Militante histórico do PSDB, Santos ocupou vários cargos de confiança em gabinetes tucanos.

O ex-presidente da Coaf Cássio Chebabi apontou aos investigadores da Operação Alba Branca os nomes do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), e do secretário Duarte Nogueira como supostos beneficiários de uma propina de 10% sobre contratos da Secretaria de Estado da Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Um contrato, disse Chebabi, no valor de R$ 13 milhões, teria sido assinado em 2015 para fornecimento de suco de laranja. Luiz Roberto Santos não foi localizado pela reportagem para comentar a decisão do PSDB.

Paulo Câmara cumpre agenda em São Paulo

O governador Paulo Câmara ministra palestra, nesta sexta-feira (28), às 9h, no seminário Reforma Gerencial 20+20. Promovido pelo Laboratório de Gestão e Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo, o evento tem como objetivo fazer um balanço da difusão das ideias do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, e debater propostas para a gestão pública brasileira para os próximos 20 anos.
O ato acontece na sede da FGV/EAESP, no Auditório Itaú, em São Paulo.

Rede de Atenção Psicossocial de Caruaru participa de intercâmbio em São Paulo

Três profissionais e um usuário do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) estão participando de um intercâmbio na cidade de Santo André-SP, desde o dia 28 de junho, através do projeto Percursos Formativos da própria rede de atenção à pessoas com necessidades mentais e usuários de álcool e outras drogas.

Os profissionais ficarão 30 dias no Estado de São Paulo e o usuário passará 15 dias com todas as despesas custeadas, para conhecer o funcionamento da rede de Santo André, com o objetivo de aperfeiçoar e humanizar o cuidado, além de aumentar o nível de autonomia dos usuários do CAPS de caruaru.

O projeto Percursos Formativos da RAPS é inédito e conta apenas com 25 municípios participantes. Caruaru é uma das poucas cidades que foram contempladas, tendo em vista o trabalho com a saúde mental no município. A cada mês dois servidores da Secretaria de Saúde permanecem 30 dias no município de Santo André conhecendo e aprendendo com a rede que é referência na área da atenção psicossocial.

O recurso recebido do Ministério da Saúde foi de 296 mil reais, para custeamento das viagem e demais capacitações.

Cidade das Compras participa de fórum em São Paulo

O diretor e consultor do empreendimento Cidade das Compras, Jorge Quintino, participou no último dia 3 juntamento com Elias Tergilene, sócio do empreendimento, de um fórum na cidade de São Paulo sobre o novo conceito de favelas no Brasil.

Além do diretor, e do sócio do projeto, participaram também a ministra do desenvolvimento social, Teresa Campelo, o jornalista Gilberto Dimenstein, Celso Athaide, Marcelo Tas, além de diversos empreendedores de todo o país.

Elias Tergilene, Jorge Quintino e Celso Athaide, discutindo o mercado consumidor para o agreste de pernambuco, com investimento de 68 bilhões de reais.

Elias Tergilene, Jorge Quintino e Celso Athaide, discutindo o mercado consumidor para o agreste de pernambuco, com investimento de 68 bilhões de reais.

Na oportunidade, além da discussão a cerca das favelas no Brasil, o momento também foi oportuno para frisar a importância do Cidade das Compras no agreste pernambucano, e, como o empreendimento tratá grandes oportunidades para todas essas regiões. “Foi um momento de muito aprendizado e troca de conhecimento, além de debatermos diretamente com grandes nomes como a ministra Teresa Campelo  e Celso Athaide,o momento também serviu para de mostrar  a capital o grande empreendimento que será o Cidade das Compras no agreste de pernambuco”, afirmou Quintino.

Ainda de acordo com Jorge, além de todos esses temas debatidos, foi discutido também no fórum os impactos políticos sociais no país contemporâneo, e como esse impacto afetará os novos empreendedores e os novos modelos de empreendimento. “Tivemos um grande apoio junto a ministra Tereza, e, segundo ela nosso empreendimento trará o fortalecimento social ao agreste pernambucano”, finalizou o diretor. 700

Campanhas petistas aos governos de SP e RJ devem quase R$ 40 mi

Meses depois do fim do primeiro turno das eleições de 2014, quando Alexandre Padilha e Lindbergh Farias foram derrotados ao governo, o PT de São Paulo e o PT do Rio de Janeiro ainda não conseguiram desatar os nós das dívidas das duas campanhas. A informação é do colunista Lauro Jardim, na Radar, em Veja.

De acordo com a coluna, o diretório de São Paulo ainda deve R$ 25 milhões e o do Rio de Janeiro, R$ 12 milhões.

A expectativa de Padilha e Lindbergh era que o cofre do PT nacional e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, fizessem o dinheiro surgir, mas está praticamente impossível arrecadar em tempos de Lava-Jato.

MP investiga se doleiro pagou propina a obras em SP

O Ministério Público de São Paulo abriu investigações para apurar se o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, intermediou o pagamento de propinas a agentes públicos em contratos de obras no Estado. Os primeiros alvos serão projetos da Sabesp, do Metrô e de refinarias da Petrobras em São Paulo. A Promotoria terá como base a planilha apreendida em março pela Polícia Federal em um imóvel de Youssef que indica obras em território paulista e outros Estados.

A tabela com 34 páginas e 747 obras menciona as empreiteiras ligadas aos projetos e valores que, segundo os promotores paulistas, podem ser de suborno.

As primeiras análises do material levaram a Promotoria a dividir a apuração em três partes.Uma delas terá como foco a Sabesp e terá como base três citações à companhia de saneamento controlada pelo governo paulista.  Outra frente será relativa ao Metrô paulista. A planilha relaciona a estatal de trens de São Paulo a um negócio descrito como ‘Obra Vila Prudente’ e à quantia de R$ 7,9 milhões. A terceira linha de investigação reunirá obras da Petrobras em São Paulo. (Da Folha de S.Paulo)

Marta não deixará PT para disputa em SP, diz Falcão

Do Blog do Magno

O presidente do PT, Rui Falcão, disse, hoje, não acreditar que a ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy, saia do partido para disputar a Prefeitura de São Paulo contra Fernando Haddad, em 2016, pelo PMDB ou por outra legenda.

“A Marta não vai fazer isso”, afirmou Falcão, após participar de um seminário promovido pela bancada do PT na Câmara. “Ela é uma companheira valorosa e, se quiser mesmo ser candidata, tem espaço e pode se submeter ao processo de escolha no partido”, emendou.

Na terça-feira,  quando a presidente Dilma Rousseff já estava no exterior, Marta entregou sua carta demissão do Ministério da Cultura com duras críticas ao governo e à condução da política econômica. O tom da carta provocou mal-estar no Palácio do Planalto e expôs a divisão no PT.

Senadora, Marta foi preterida pelo partido nas últimas disputas e, em 2016, fará de tudo para concorrer novamente à Prefeitura de São Paulo. Apesar do discurso conciliador, porém, a cúpula do PT não quer saber de prévia entre ela e Haddad – candidato ao segundo mandato -, sob o argumento de que esse processo desgasta o partido.

Campanha tucana culpa crise em SP pela alta de Dilma

Do Blog da Folha

A cúpula da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) culpa a falta d’água em São Paulo pela recuperação da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta reta final da eleição. A crise tem sido explorada pela propaganda petista e seria o principal motivo da redução da vantagem do tucano no Sudeste, segundo a coluna Painel, da Folha de São Paulo.

O temor nas hostes aecistas é que o problema no abastecimento agrave a questão dos votos até domingo, data do segundo turno.

Ainda segundo a publicação, aecistas acham que a imagem pessoal de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo reeleito, contribuiu para blindá-lo. “Ele está no governo há anos e tem uma respeitabilidade com os paulistas que Aécio ainda não conquistou”, diz o ex-governador Alberto Goldman (PSDB). O problema é que, até o agravamento da crise, o núcleo próximo a Aécio Neves era só elogios ao empenho do gestor na campanha presidencial.