Armando quer mesmo empenho na votação das reformas

Aprovado o afastamento de Dilma Rousseff, contra o qual foi um dos 20 votos vencidos, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) declarou nesta quarta, 31 esperar que o Congresso Nacional se debruce doravante sobre as reformas econômicas “com a mesma energia que dedicou ao processo de impeachment”.

“O impeachment é um episódio passado. É hora, a partir de agora, de pensarmos no país, que está enredado numa grave crise econômica. ”, declarou ele, após a votação.

O senador pernambucano disse ser essencial o Congresso aprovar medidas de controle efetivo dos gastos públicos e as bases de um novo regime fiscal, que assegure o equilíbrio das contas públicas mesmo em épocas de turbulência econômica, como a atual. Segundo ele, o Congresso deve, ao mesmo tempo, votar medidas que incentivem os investimentos em infraestrutura, ampliem as exportações e estimulem a produtividade da economia.

Armando enfatizou que a aprovação do impeachment foi “um grave precedente”, que pode “se banalizar”. Na sua opinião, configurou-se “ uma ruptura institucional que pode desestabilizar o sistema político brasileiro, uma nódoa no regime democrático”.

De acordo com o senador petebista, a decisão do Senado de, mesmo cassando o mandato presidencial, permitir a Dilma Rousseff exercer funções e cargos públicos, “foi uma forma de aplacar a consciência daqueles que não se sentiram confortáveis em cometer a violência completa” contra a ex-presidente da República.

Maia contesta críticas sobre data para votar caso Cunha

Do G1

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), contestou, nesta quinta, as críticas que tem sofrido desde que anunciou para o dia 12 de setembro a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia negou interferência do Palácio do Planalto no agendamento da votação e disse duvidar que não será alcançado quórum na data prevista para analisar o caso no plenário da Câmara.

O processo disciplinar de Cunha, que tramitou no Conselho de Ética e depois na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), estava pronto para votação antes mesmo de os deputados entrarem em recesso, em meados de julho. Após pressões de oposicionistas, Maia anunciou nesta quarta (10) a data da análise final do processo no plenário.

Adversários de Cunha questionam a demora para pautar o desfecho do processo. Deputados da oposição afirmam que 12 de setembro é uma data ruim por ser uma segunda-feira, quando o número de parlamentares presentes costuma ser baixo. Além disso, os oposicionistas reclamam que neste dia os deputados estarão envolvidos com as campanhas municipais, que estarão na reta final a menos de três semanas do pleito.

O líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), já disse que pretende apresentar um requerimento na próxima sessão deliberativa, prevista para o dia 22 de agosto, pedindo a convocação de uma extraordinária para votar o processo no dia seguinte. O pedido terá que ser colocado em votação por Rodrigo Maia – que não confirmou se pretende fazer isso – e depois aprovado pela maioria dos deputados.

O quórum baixo, teoricamente, é uma vantagem para Eduardo Cunha tentar escapar da cassação, na medida em que são necessários pelo menos 257 votos a favor do parecer do Conselho de Ética que recomenda que ele perca o mandato de deputado.

Rodrigo Maia, no entanto, disse não acreditar que isso vá acontecer. “Duvido [que haverá baixo quórum]”, respondeu ao ser confrontado com as queixas dos oposicionistas.

Palácio do Planalto

Indagado sobre a acusação de integrantes da oposição de que haveria interferência do Palácio do Planalto para que se esperasse a conclusão do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado antes de analisar o caso de Cunha, o presidente da Câmara disse que isso “não é verdade”.

Para deputados do PSOL e da Rede, a estratégia de dar uma sobrevida extra a Eduardo Cunha teria como objetivo evitar eventuais retaliações contra integrantes do Planalto, a quem o deputado afastado poderia revelar acusações.

“Se eu marco antes [do impeachment], poderiam dizer que eu fiz um acordo com o PT para votar o Eduardo [Cunha] antes da Dilma”, disse Maia.

O presidente da Câmara ressaltou que a data da votação foi escolhida após consulta aos líderes dos partidos e dentro do “calendário possível”. “Ouvi os líderes olhei o calendário possível e decidi. Apenas isso”, enfatizou.

Na semana que vem, quando tem início oficialmente a campanha municipal, não há previsão de sessões de votação na Câmara porque muitos deputados estarão em suas bases eleitorais. Na semana seguinte, a prioridade dos deputados deverá ser a votação do projeto que altera as regras de exploração do pré-sal, proposta de interesse do governo Michel Temer.

Segundo na linha de sucessão da Presidência da República, Rodrigo Maia deverá assumir interinamente o comando do país durante a viagem de Michel Temer a China no início de setembro para encontro de cúpula dos países do G20.

Rodrigo Maia destacou que, além desses compromissos, a primeira semana de setembro ficaria comprometida para votar o processo de Cunha por conta do esvaziamento da Casa no feriado de 7 de setembro, que cairá em uma quarta-feira neste ano.

Molon quer antecipar votação da cassação de Cunha

O líder da Rede na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), prometeu nesta quinta-feira, 11, apresentar na próxima sessão plenária um requerimento de convocação extraordinária pedindo a antecipação da votação da cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A estratégia da oposição é tentar constranger os parlamentares, ao classificar como aliado do peemedebista quem votar contra o requerimento.

Na noite da quarta-feira, 10, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação da cassação de Cunha para 12 de setembro, uma segunda-feira. O caso será, portanto, votado em plenário após a conclusão do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, prevista para o fim de agosto. A data era defendida pelo Palácio do Planalto, que teme que o deputado afastado retalie o governo Michel Temer após ser cassado.

“Nosso objetivo é, na primeira sessão da Câmara, apresentar um requerimento de convocação extraordinária, para antecipar a votação da cassação de Eduardo Cunha”, afirmou Molon em entrevista na Câmara. A inclusão do requerimento na pauta de votações, porém, depende de decisão do próprio presidente da Câmara, o que diminui as chances de o pedido de antecipação da votação de Cunha ser submetido ao plenário.

Para Molon, é inaceitável que a cassação do ex-presidente da Casa seja votada em 12 de setembro. “É uma data que tem tudo para não dar certo, seja pela proximidade da eleição, seja por ser uma segunda-feira”, disse. “Parece que a Câmara, no fundo, não quer votar a cassação de Eduardo Cunha. Parece que a pressão de uma boa parte da base do governo quer a todo custo salvar o mandato de Eduardo Cunha”, acrescentou o líder da Rede.

Na quarta, Maia rebateu as críticas de que a data tenha sido escolhida para ajudar o ex-presidente da Câmara a se salvar da cassação. Ele disse ser mais fácil garantir quórum no plenário para votar o caso do peemedebista antes das eleições municipais, previstas para o início de outubro, do que depois. “Duvido que este plenário não estará presente para a votação”, afirmou o atual presidente da Casa na quarta-feira.

Justificativas

A justificativa para escolher a data é que não será possível votar o caso na próxima semana, porque não haverá atividades na Câmara, em razão do início da campanha eleitoral. Na semana seguinte, será a votação do impeachment no Senado, o que também impossibilita a votação. Entre 29 de agosto a 2 de setembro, Maia deve assumir o comando do País interinamente, por causa da viagem do presidente em exercício Michel Temer para a reunião do G-20 na China.

Com isso, não poderia presidir a votação; a função seria transferida para o 1º vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Na primeira semana de setembro, também não seria possível votar a cassação, por conta do feriado de 7 de setembro, o que diminuiria o quórum. Por essa linha de pensamento, restou, portanto, a semana entre 12 e 16 de setembro. Parlamentares próximos a Maia dizem que ele não escolheria o dia 13, por ser o número que identifica o PT nas urnas eleitorais.

Para além da exclusão das datas, pesou na decisão a unificação do discurso da base aliada de Temer em torno do assunto. Por temer que Cunha retalie membros do governo e que isso pudesse atrapalhar o impeachment, o Palácio do Planalto atuou para garantir que a antiga oposição (PSDB, DEM e PPS) se unisse ao Centrão (grupo de 12 partidos liderados por PP, PSD e PTB) e passasse a defender a votação da cassação para depois do impedimento de Dilma.

Maia marca para 12 de setembro votação de Cunha

Do G1

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta quarta-feira (10), por meio de sua assessoria, que convocará para 12 de setembro a sessão destinada a votar o processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Casa.

Mais cedo, ele havia dito que a base de apoio ao presidente da República em exercício Michel Temer queria votar a cassação de Cunha somente depois da conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff. O julgamento da presidente afastada no Senado está previsto para o final de agosto.

O processo de cassação de Cunha ficou pronto para ser levado ao plenário antes do recesso parlamentar de julho.

No entanto, o parecer aprovado no Conselho de Ética que pede a cassação e a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitando o recurso do ex-presidente foram lidos somente na última segunda-feira (8) no plenário da Câmara. Essa etapa burocrática é necessária a fim de abrir o prazo para que o processo seja incluído na pauta de votação.

Desde que assumiu a presidência após a renúncia de Cunha em 7 de julho, Rodrigo Maia vinha sendo pressionado para que marcasse a data assim que o processo ficasse pronto. Ele vinha argumentando, porém, que precisava decidir junto com os líderes dos partidos para garantir um quórum alto na sessão.

Isso porque serão necessários 257 votos entre os 512 deputados em exercício para determinar a perda do mandato do deputado do PMDB, alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar.

Na Câmara, Cunha responde por quebra de decoro parlamentar sob a acusação de que mentiu na CPI da Petrobras a respeito da existência de contas na Suíça em seu nome.

Ele nega e afirma ser apenas o beneficiário de bens geridos por trustes (empresas que administram recursos de terceiros).

Supremo

Cunha chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da votação no plenário sob a alegação de que a tramitação do seu processo no Conselho de Ética e na CCJ, durante a fase de recurso, teve uma série de irregularidades.

Instada pela Suprema Corte, a Câmara já prestou esclarecimentos contestando a defesa. Relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso ainda não se pronunciou.

Após renúncia, CCJ adia votação de parecer de Cunha

Do G1

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu adiar para a próxima terça-feira (12) a sessão marcada para a discussão e votação do parecer sobre recurso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que pede a cassação do seu mandato. A decisão foi anunciada nesta quinta (7) pelo presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PR-RS).

Inicialmente, a sessão em que o parecer seria discutido e votado estava agendada para a próxima segunda (11).

No ofício de cancelamento da sessão, Serraglio justifica sua decisão em razão da renúncia de Cunha à presidência da Câmara. Mais cedo, nesta quinta-feira, Cunha entregou à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara uma carta com a decisão de abrir mão do cargo.

Novas eleições foram convocadas por Waldir Maranhão para quinta-feira (14). No entanto, líderes partidários estavam reunidos no início da noite para discutir a antecipação da data para escolha do substituto de Cunha.

“Considerando o fato novo ocorrido no dia de hoje – renúncia da presidência -, bem como a frustração da expectativa de esforço concentrado na Casa, a partir da próxima segunda-feira, cancelo a reunião deliberativa extraordinária, anteriormente convocada para segunda-feira, dia 11 de julho de 2016, às 16 horas”, diz comunicado enviado por Serraglio aos deputados e à CCJ.

“Convoco reunião deliberativa ordinária para terça-feira, dia 12 de julho de 2016, às 14 horas e 30 minutos”, continua o presidente do colegiado.

Na quarta-feira (6), após a leitura do parecer do deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), que analisou o recurso de Cunha, integrantes da CCJ pediram tempo extra para estudarem o relatório de Fonseca. Com isso a discussão e a votação do documento havia sido adiada para segunda-feira.

Considerado aliado do presidente afastado da Câmara, Ronaldo Fonseca recomendou ao colegiado em seu voto anular a votação do relatório do Conselho de Ética que opinou favoravelmente à cassação do mandato do peemedebista. No parecer, o deputado do Distrito Federal sugeriu à CCJ que seja realizada uma nova votação no Conselho sobre o processo de perda de mandato.

Veja como cada deputado votou no Conselho de Ética

Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, hoje, o relatório que pede cassação de Eduardo Cunha por 11 a 9. Confira como votou cada deputado.

Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) –  sim

Júlio Delgado (PSB-MG) – sim

Betinho Gomes (PSDB-PE) – sim

Zé Geraldo (PT-BA) – sim

Wellington Roberto (PR-PB) – não

Valmir Prascidelli (PT-SP) – sim

Leo de Brito (PT-AC) – sim.

Laerte Bessa (PR-DF) – não.

João Bacelar (PR-BA) – não.

Wladimir Costa (SD-PA) – sim

Washington Reis (PMDB-RJ) – não

Tia Eron (PRB-BA) – sim

Sérgio Moraes – não

Paulo Azi – sim

Nelson Meurer (PP-PR) – não

Mauro Lopes (PMDB-MG) – não

André Fufuca (PP-MA) – não

Alberto Filho (PMDB-MA) – não

Marcos Rogério (DEM-RO) – sim

O relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO), votou sim

Vereadores votam hoje 47 proposituras

Câmara Municipal de Caruaru - Foto Victor Vargas - AscomCâmara (2)

Dez projetos de lei, um projeto de decreto legislativo, trinta e dois requerimentos e quatro indicações deverão ser votados na 32ª reunião da 4ª sessão legislativa ordinária que a Câmara Municipal de Caruaru realiza às 20h desta terça-feira (07). Dos projetos de lei – todos de autoria de vereadores – oito são para nominação de ruas. Os outros dois, já aprovados em primeira discussão – são do vereador Heleno do Inocoop (PRTB), dispondo sobre o direito do aleitado materno, e do vereador Gilberto de Dora (PSDB), para instituir a obrigatoriedade dos bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares, situados na cidade de Caruaru, a disponibilizarem informações sobre a oferta e cobrança de couvert artístico em local de ampla visibilidade. Já o projeto de decreto legislativo, de autoria do vereador Leonardo Chaves (PDT), presidente da Câmara, concede a Medalha de Honra ao Mérito Padre Antônio Jorge Guerra a D. Bernardino Marchió, bispo da Diocese de Caruaru.

Dos trinta e dois requerimentos que vão ser votados hoje, quinze são reiterações – proposituras já apresentadas, votadas e aprovadas em plenário, mas ainda não executadas. Dentre essas, destaque para a do vereador Jajá (PSDC), que solicita novamente construção de praça no Loteamento Adalgisa Nunes, Cidade Alta, e as do vereador Duda do Vassoural (PRTB), reivindicando realização de pesquisa de opinião pública para avaliar o atendimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) e aquisição e implantação de dispositivos de mídia aérea (drones) no combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Dentre os demais requerimentos, destaque para o do vereador Leonardo Chaves, que sugere instalação de câmeras de monitoramento na Avenida Castelo Branco, Agamenon Magalhães. Já o vereador José Ailton (PDT) solicita pavimentação do acesso ao açougue do Mercado da Farinha, Parque 18 de Maio, enquanto que o vereador Gilberto de Dora quer bicicletários no Parque 18 de Maio e construção de um centro de iniciação ao esporte. Esse também é o foco do vereador Edjailson da Caru Forró (PRTB), que pede a construção do Centro de Formação Atlética do Agreste.

Em destaque ainda o requerimento do vereador Rodrigues da Ceaca (PRTB), para iluminação pública no Loteamento Lagoa de Pedra, e o do vereador Heleno do Inocoop (do mesmo partido), para limpeza de terrenos baldios localizados nos bairros Deputado José Antônio Liberato (Inocoop) e Indianópolis. Por fim, o vereador Jajá apresentará requerimento solicitando permissão para os comerciantes da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca) construírem banheiros nas suas lojas.

Também em votação quatro indicações, todas dirigidas ao governo do Estado: duas do vereador Heleno do Inocoop, para a implantação de Expresso Cidadão no Salgado e no José Carlos de Oliveira; uma do vereador Jajá, para construção de uma caixa d´água na Ceaca; e uma do vereador Gilberto de Dora, que solicita reforma do aeródromo Oscar Laranjeiras

A súmula com a Ordem do Dia para a sessão desta terça-feira pode ser consultada no Portal da Câmara – camaracaruaru.pe.gov.br.

Vereadores votam hoje 43 proposituras

Câmara Municipal de Caruaru - Foto Victor Vargas - AscomCâmara

Quarenta e um requerimentos e uma indicação deverão ser votados na 29ª reunião da 4ª sessão legislativa ordinária que a Câmara Municipal de Caruaru realiza às 20h desta terça-feira (24). Dos quarenta e um requerimentos constantes na súmula com a Ordem do Dia, vinte e cinco são reiterações, como a do vereador Romildo Oscar (PTN), que solicita de novo construção de creches nos bairros Vassoural e Santa Rosa.

Também reitera requerimento o vereador José Ailton (PDT). Ele pede que a prefeitura faça a cobertura do canal da feira do Parque 18 de Maio, ao lado do SESC, enquanto que o vereador Duda do Vassoural (PSDC) reivindica novamente instalação de câmera de monitoramento na Pedra do Pitoco (Vassoural) e reforma nos postos de taxistas, localizados na periferia. Por sua vez, o vereador Jajá, do mesmo partido, apela pela revitalização do asfalto do Viaduto José Liberato, sentido Rendeiras, instalação de câmeras de monitoramento em todas as praças do município, reorganização do trânsito na feira do Parque 18 de Maio e mudança no horário de funcionamento da Feira da Sulanca no período junino.

Dentre as demais proposituras, destaque para as do vereador Heleno do Inocoop (PRTB), que solicita substituição de lâmpadas queimadas da iluminação pública em várias ruas do Bairro Deputado José Antônio Liberato e rondas policiais nos horários de entrada e saída dos alunos das instituições de ensino superior, enquanto que o vereador Gilberto de Dora (PSDB) pede implantação do Programa Horta nas Escolas e construção de uma escola regional de educação ambiental. Já o vereador o vereador Lula Tôrres (PDT) reivindica saneamento e calçamento de várias ruas da Vila Peladas e o vereador Eduardo Cantarelli (PMDB) quer saneamento e calçamento do Bairro São João da Escócia, capinação e retirada de entulhos do canal que corta parte do bairro e mudança de sentido no trânsito da Rua Macaparana, tornando-a sentido único.

Armando se disponibiliza para votar a favor de Dilma

Da Folha de São Paulo

Em tom de despedida, Armando Monteiro, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), fez um balanço do ano no comércio exterior e afirmou que tem a disposição de deixar a pasta para votar contra o processo de impeachment enfrentado pela presidente Dilma no Senado.

Monteiro é senador filiado ao PTB de Pernambuco. Enquanto ministro, o senador Douglas Cintra ocupa sua cadeira na Casa.

“Temos algumas tarefas para serem cumpridas. Mas se ela me liberar, terei muita disposição para votar no Senado. Espero essa posição da presidente Dilma”, afirmou Monteiro.

O ministro adiantou que na próxima sexta-feira, o Mdic anunciará uma série de medidas de incentivo para a Indústria. No entanto, não garante que será ele quem apresentará as medidas.

“O governo deve anunciar alguma medida de impacto para o setor industrial até sexta. Mas [as medidas] saem mesmo sem mim”, diz.

O Senado deve votar pela abertura ou não do processo de impeachment até a próxima semana.

Câmara vota hoje saneamento, curral de gado e matadouro industrial

Nesta quinta-feira (28), às 20h, a Câmara Municipal de Caruaru realiza a 22ª reunião da 4ª sessão legislativa ordinária desta 16ª legislatura. Em votação sessenta e duas proposituras – três projetos de lei, cinquenta e oito requerimentos e uma indicação. Os três projetos de lei, de autoria dos vereadores Zé Ailton e Leonardo Chaves, ambos do PDT, solicitam nominação de bairro e de ruas. Zé Ailton sugere, através do Projeto de Lei nº 6.872/2014, que seja denominado “Bairro Manoel Bezerra Lopes (Nezinho da Cipan)” a área que compreende o Sítio Campo Novo. Já o presidente da Câmara, vereador Leonardo Chaves, através do PLs 7.032 e 7.033, sugere que sejam denominadas de Rua Valdemiro Antônio da Silva (Miro) a atual Rua R 34 e de Rua José Adelson Tavares de França a atual Rua R 37, ambas no Bairro Cidade Jardim.

Dos 58 requerimentos previstos para serem votados hoje, 29 são reiterações, como as do vereador Jajá (PSDC), que solicita de novo substituição de lâmpadas da iluminação pública no Anel Viário e obras de saneamento e calçamento de vias no Bairro Maria Auxiliadora. Outro que está reiterando requerimento é o vereador Marcelo Gomes (PSB). Marcelo pede novamente expansão do cemitério de Gonçalves Ferreira, enquanto que o vereador Tenente Tiburcio (PMN) renova apelo para capinação e terraplanagem em vários loteamentos do Bairro Rendeiras e construção de ponte entre os bairros Caiucá e Pinheirópolis.

Também sendo reiterados os requerimentos do vereador Romildo Oscar (PTN) para construção de creche no Loteamento Encanto da Serra (Agamenon Magalhães), conclusão da nova iluminação da Avenida Rui Barbosa (Nossa Senhora das Dores) e construção de praça na Rua Manuel Lopes, no Petrópolis. Já o vereador Ranilson Enfermeiro (PDT) reitera pedido para construção de uma passagem molhada no Sítio Serrote dos Bois, proibição de estacionamento aos domingos na entrada do Alto do Moura, saneamento na Vila de Nossa Senhora das Graças e construção de passagem molhada entre o Alto do Moura e o Sítio Lagoa de Pedra. Por fim, sendo reiterados ainda os requerimentos do vereador Edjailson da Caru Forró (PRTB), para pavimentação na via de acesso à Vila Andorinha, e do vereador Zé Ailton, para colocação de semáforo no cruzamento das ruas Dr. Júlio de Melo e Coronel Limeira (Nossa Senhora das Dores) e construção de praça na Rua João Arthur Queiroz, no Indianópolis.

Entre as demais proposituras, destaque para as do vereador Eduardo Cantarelli (PMDB), para saneamento e calçamento em vias dos bairros Morada Nova e José Carlos de Oliveira, além de recuperação de calçamento em várias ruas da Nova Caruaru, e as do vereador Gilberto de Dora (PSDB), para construção de praça no povoado de Xicuru, um novo curral de gado na feira de animais do Alto do Moura e conclusão das obras do matadouro industrial, também no Alto do Moura.

Já o vereador Nino do Rap (PSDC) defende a implantação de polo cultural próximo à Igreja do Monte Bom Jesus e de um polo de hip hop na estação ferroviária, enquanto que o vereador Heleno do Inocoop (PRTB), através de indicação direcionada ao governo do Estado, solicita a implantação de um posto policial no Bairro Deputado José Antônio Liberato.

Homenagem – Também nesta quinta-feira, a Câmara Municipal de Caruaru fará a entrega do Título Honorífico de Cidadão de Caruaru ao empresário Jósimo Costa da Silva, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 728/2014, de autoria do vereador Demóstenes Veras (PP).