Prefeito confere nova central de abastecimento de medicamentos

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), visitou na manhã desta quinta-feira (23) as instalações da nova central de abastecimento de medicamentos, que fica numa ampla área no prédio da Secretaria de Saúde. O local será inaugurado em breve.

Para o prefeito, a nova central proporcionará maior controle e melhor distribuição de medicamentos na rede municipal. “A central é a prova de que estamos trabalhando sempre no sentido de modernizar a administração, investindo na melhoria dos serviços para os usuários. Com a nova central de medicamentos, a gestão de controle e distribuição ficará muito mais eficaz”, afirmou.

Ainda pela manhã, José Queiroz conferiu a obra da Operação Calçamento na rua da Escola Margarida Miranda, no loteamento Parque Real.

Projeto do BRT é aprovado mais uma vez

Em sessão extraordinária realizada hoje, a Câmara de Vereadores de Caruaru aprovou, por 20 votos a 2, o projeto do BRT (Bus Rapid Transit).

Após a votação, o líder do governo na Casa, vereador Ricardo Liberato (PSC), comemorou o resultado. “O BRT trará inúmeros benefícios para a população trabalhadora que precisa de transporte público”, afirmou.

Apenas Joel da Gráfica e Rosimery da Apodec (ambos do DEM) votaram contra o projeto.

Procon divulga balanço geral de 2013

O Procon de Caruaru divulgou nesta quinta-feira (23) relatório com o balanço geral de 2013. No último ano, foram feitos 11.261 atendimentos presenciais. Além deles, foi expressiva a quantidade de prestação de informações por telefone.

Os setores campeões de reclamações continuaram sendo os serviços de telefonia, habitação, saúde e, em primeiro lugar, os produtos. Apesar das queixas contra empresas de diversos segmentos, os consumidores saíram satisfeitos com o atendimento do Procon, já que, em 2013, o órgão manteve um índice elevado de resolução dos casos – cerca de 95%.

“O caráter conciliatório do Procon evita que muitas demandas sigam para a Justiça. Os números de atendimento [registrados ou não] em comparação com o alto índice de acordos demonstram a eficácia que só traz benefícios ao cidadão”, pontuou a coordenadora jurídica do órgão, Cynthia Nunes.

OPINIÃO: As sílabas subtônicas

Por MENELAU JÚNIOR

Por que “táxi” tem acento gráfico e “taxista” e “mototaxista” não? Por que acentuamos “café”, mas não o fazemos em “cafezinho”? A resposta tem a ver com o que chamamos de sílaba subtônica.

Nas aulas de acentuação gráfica, aprendemos que os acentos são usados em algumas palavras – sempre na sílaba tônica, aquela que é mais forte. O que muitas vezes não sabemos é que as palavras derivadas possuem uma sílaba subtônica – que é, na verdade, a tônica da palavra primitiva. Por exemplo: em “pastel”, temos a sílaba tônica “tel”; em “pastelzinho”, “tel” é a sílaba subtônica – uma vez que a tônica passa a ser “zi”.

Com “táxi” ocorre o mesmo. A palavra é acentuada por ser uma paroxítona terminada em “i”. Mas quando escrevemos “taxista”, a sílaba tônica passa a ser “xis” – enquanto “ta”, que antes era acentuada, passa a ser a sílaba subtônica. O mesmo ocorre com “mototaxista”, que tem duas sílabas subtônicas, “mo” e “ta”, mas apenas uma tônica: “xis”.

Com “café” e “cafezinho”, o processo é o mesmo. Em “café”, acentuamos a última sílaba porque a palavra é uma oxítona terminada em “e”, a exemplo de “José”, “jacaré”, “ipê”, “Josué” e tantas outras. Mas, ao escrevermos as derivadas “cafezinho” e “cafezal”, a sílaba “fe” passa a ser a subtônica e, portanto, não deve ser acentuada. Em “cafezinho”, a sílaba tônica é “zi”, e em cafezal é “zal”.

Conhecer as regras de acentuação é importante, uma vez que nossa língua possui várias palavras acentuadas. Os acentos, na verdade, marcam apenas aquelas palavras que possuem pronúncia diferente da maioria. Por que acentuamos uma “oxítona terminada em ‘e’”? Porque quase todas as palavras que terminam em “e” são paroxítonas: “parte”, “fase”, “elefante”, “presidente”, “gerente” e milhares de outras. As oxítonas, portanto, são minoria – por isso passam a ser acentuadas. O mesmo ocorre com as palavras terminadas em “i” – mas nesse caso quase todas são oxítonas: “jabuti”, “aqui”, “ali”, “cariri”. Para marcar a diferença, as paroxítonas terminadas em “i” recebem o acento. “Táxi” é um exemplo disso.

Um abraço a todos.

menelau blog

 

Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br