Governo do Estado fará acompanhamento permanente da Operação Pernambuco, que seguirá até o dia 29

O Governo do Estado de Pernambuco fará um acompanhamento permanente das ações que vem sendo realizadas pela Força Nacional e o Exército Brasileiro, integradas com a Secretaria Estadual de Defesa Social. Na próxima segunda-feira (19/05), será divulgado o relatório das ações o final de semana.

O anúncio foi feito após reunião do governador João Lyra com o general Jesus Correia, comandante da 7ª Região Militar e responsável pela Operação Pernambuco, deflagrada na última quinta-feira (18/05). A partir da próxima semana, serão divulgados relatórios diários de acompanhamento da operação, que se estenderá até o dia 29 deste mês, conforme decreto de garantia e ordem.

“A Comissão Permanente, formada por integrantes do Governo, através da Secretaria de Defesa Social, e por membros do Exército e da Força Nacional, irá monitorar o comportamento neste final de semana e apresentar o balanço dessas ações na segunda-feira. Esses balanços passarão a ser divulgados diariamente. Vamos utilizar essa mesma estrutura para fazer o acompanhamento da Região Metropolitana e do Interior do Estado”, explicou secretário da Casa Civil, Luciano Vásquez.

O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, pontuou que mesmo com o fim da greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e o consequente retorno dos militares às suas atividades, a decisão do governador João Lyra é de manter a operação conjunta com o Exército brasileiro e a Força Nacional nos próximos dias. “Após a declaração de encerramento da greve, acompanhamos o efetivo retorno dos policiais militares e dos bombeiros ao serviço.

Isso se deu de forma gradual, em todas as unidades, incluindo as trocas de turno. Tudo correu bem, colocamos todas as viaturas e todo o nosso efetivo na rua”, destacou. “O policiamento retornou à condição normal. Tudo corre como corria antes do movimento. Mas o efetivo da Força Nacional e do Exército continuará no Estado. O decreto de garantia da lei e da ordem vai até o dia 29.

Estamos avaliando, dando mais tempo, porque é prudente, apesar de tudo estar normal, e já que houve todo esse trabalho de logística, que a tropa permaneça por mais tempo, além de ser viável o seu retorno, na data máxima, ou antes, a depender de decisão do governador”, completou Carvalho.

“Fizemos um périplo por boa parte da cidade do Recife, percorrendo os principais pontos, nos quais temos tropas do Exército e da própria Polícia Militar já retornando às suas atividades. Constatamos que a vida da população vem sendo retomada, dentro do seu cotidiano de normalidade e tranquilidade.

Acreditamos que com o continuar da operação, prevista para seguir até o dia 29 de maio, teremos totalmente restabelecidas as condições de vida da sociedade”, afirmou o general Jesus Correia, que informou ainda a presença de 1.300 militares na Região Metropolitana do Recife e outros 900 no Interior pernambucano.

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Armando e João Paulo levam Pernambuco 14 ao Agreste

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), e o pré-candidato ao Senado, deputado federal João Paulo (PT), dão continuidade à agenda de encontros do Pernambuco 14.

Neste final de semana, as plenárias chegam a Caruaru e Surubim, no Agreste do Estado, para ouvir a população e colher propostas destinadas a compor o futuro programa de governo.

No sábado (17), Caruaru, no agreste central, recebe a sexta plenária do projeto, reunindo representantes da sociedade civil e lideranças políticas, que debaterão sobre os novos desafios de Pernambuco. O encontro será na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica), às 8h. No domingo (18), o Pernambuco 14 ouve a população de Surubim e demais municípios do agreste setentrional, no Clube Cara ou Coroa, também às 8h.

O Pernambuco 14 é promovido pelo PTB, PT, PSC, PROS e PRB. Já reuniu quase 5 mil pessoas em plenárias realizadas na área metropolitana norte do Recife, nos sertões do São Francisco, Central, Pajeú e Moxotó. As propostas são formuladas nas áreas de Cidadania, Desenvolvimento, Infraestrutura e Qualidade de Vida.

Armando se fortalece com grupos de oposição no interior

Líder na disputa pelo governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) vem conseguindo unir vários grupos adversários, em diversos municípios do interior, em torno de sua pré-candidatura. Em viagem pelo Sertão, junto com o deputado federal João Paulo, pré-candidato ao Senado, Armando precisou fazer uma parada em Serra Talhada apenas para receber lideranças de municípios dos sertões do Pajeú, do Moxotó e de Itaparica.

Dedicado a essa tarefa em um hotel de Serra Talhada, das 10h às 16h, despachou com ex-prefeitos, vereadores, ex-candidatos e sindicalistas de seis municípios dessas regiões. Conseguiu conquistar o apoio de toda a oposição aos prefeitos de Floresta, Carnaubeira da Penha, Tacaratu e Flores. São lideranças que estão deixando de lado suas divergências no nível local para se integrar ao projeto liderado por Armando.

De Tacaratu, recebeu a adesão de seis vereadores: Antenor Filho (DEM), Aécio Lima (PDT), Sérgio Murilo (PR), Lula Janjão (PR), Paulo Sabino (PSD) e Ricardinho (PTC), além do ex-candidato a vice-prefeito José Zito (PR). De Carnaubeira da Penha, os ex-prefeitos Manoel e Tadeu Marcelo (PR) e o ex-candidato a prefeito Gió de Manelzinho (PTB), os vereadores Jotanilton (PSC), que é presidente da Câmara, e Teo (PPS).

Em Floresta, Armando Monteiro contará com apoio de todo grupo de oposição, incluindo Cacá Ferraz (PDT), que disputou a eleição de 2012 com a prefeita Roró Maniçoba (PSB), e os vereadores Gilberto Quirino (PDT), Chichico Ferraz (PROS) e Bia Numeriano (PSDB).

Além deles, há o ex-prefeito Sérgio Jardim (PDT), o ex-deputado Weldo Cornélio e o ex-vereador Geraldo Cornélio (PDT); o ex-vereador Betinho Numeriano (PMDB), o empresário Tadeu Laranjeira (PDT); e suplentes de vereador do PSC. Mas o senador atraiu ainda o apoio do PT, que hoje integra a base da prefeita e conta com o vereador Murilo Alexandre.

Prefeitura de Caruaru entrega à população nova Praça do Convento

Na tarde desta sexta-feira(16), às 17h30, o prefeito José Queiroz entregará
aos moradores do bairro Divinópolis uma nova  Praça do Convento. O
equipamento de lazer, que foi totalmente requalificado, será mais uma opção de lazer para aproximadamente 17.000 pessoas.

Além dos moradores do bairro Divinópolis, beneficiará também adultos e crianças do bairro Centenário e Monte Bom Jesus, além dos frequentadores da Igreja e alunos da Escola Dom Vital.

Medindo aproximadamente 4.000m², a popular Praça do Convento faz parte da história do bairro Divinópolis. Nela estão localizadas a Paróquia Coração Eucarístico, a Escola Estadual Dom Vital e o pátio, onde, durante o período junino, é instalada a maior fogueira do mundo.

O equipamento conta com um novo layout, agora composto por piso
intertravado; equipamentos de ginástica; estacionamento com capacidade para 20 veículos; anfiteatro com arquibancada; quatro jardineiras com bancos ao redor; além de piso tátil, que orientará as pessoas com deficiência visual e baixa visão; sete rampas de acesso e 85 metros de pista para passeio que poderá ser usada também para caminhadas.

Sistema de benefícios ao cidadão passará por ajustes

A Secretaria de Políticas Sociais informou que o Sistema de Benefícios ao Cidadão (SIBEC), operado pela Caixa Econômica Federal, ficará indisponível no período de 17 de maio a 02 de junho, devido a ajustes operacionais, a fim de melhorar o atendimento do sistema.

Nesse período não será possível realizar ações de gestão de benefício (bloqueio, desbloqueio, revisão de suspensão, cancelamento e reversão de cancelamento).

As operações do Cadastro Único V-7 serão afetadas pela indisponibilidade do módulo de manutenção do Sistema de Benefícios. A gestão municipal manterá as ações de cadastramento e atualização do benefício cadastral especial do público da averiguação cadastral 2014.

Destra encontra mais três carros roubados

Ontem (15), os agentes da Destra identificaram um condutor com atitude suspeita na avenida Portugal, e seguiram o percurso do veículo; já na rua João Cursino, o suspeito abandonou o carro e saiu em fuga. O veículo abandonado, um Palio de placas KGT 8485, foi encaminhado à Delegacia Regional e foi devolvido ao proprietário.

Já nesta manhã, os agentes encontraram dois veículos abandonados no bairro Vassoural, nas imediações da UPA municipal. Um Cruze Preto de placas PEJ 8890 (Gravatá) foi localizado na rua Maria Tereza, e o outro, um Cross Fox de placas  PGF 0431 (Bonito) estava na rua Ivanildo Cordeiro de Souza, ambos foram encaminhados à delegacia.

A Destra tem realizado rondas constantes nos bairros de Caruaru consultando os veículos que estão estacionados há muito tempo para checar se há registro de furto.

Secretários estaduais recebem a imprensa no fim da tarde

Os secretários estaduais Luciano Vásquez (Casa Civil) e Alessandro Carvalho (Defesa Social) e o general Jesus Correia, comandante da 7ª Região Militar, atenderão a Imprensa às 17h desta sexta-feira (16), no Palácio do Campo das princesas.

A entrevista ocorrerá após reunião comandada pelo governador João Lyra Neto.

Equipes do Orçamento Participativo visitam zona rural no “Acontece no Campo”

Durante as atividades do “Acontece no Campo”, realizado pela Prefeitura de Caruaru, a Secretaria de Participação Social deu início a novas visitas às comunidades da zona rural para fazer uma prestação de contas das ações do Orçamento Participativo.

O objetivo é explicar como funciona o OP, quais propostas que foram aprovadas pela população nesse processo para a Lei Orçamentária Anual e o andamento das ações que já estão sendo executadas. Além disso, conselheiros do Orçamento Participativo também vão compartilhar experiências com moradores da zona rural.

A primeira visita do “Acontece no Campo” foi no Murici, nessa quinta (15), com ações de 11 secretarias municipais, como exames para identificação do “pé diabético”; aferição de pressão; oficinas culturais; exposições; palestras; cineclube; atendimento especial do Centro de Referência Maria Bonita Itinerante; atendimento aos usuários do Bolsa Família e recreação para as crianças.

A iniciativa faz parte das comemorações do aniversário de Caruaru e terá continuidade ainda nos dias 20, 22 e 27 de Maio, em Cachoeira Seca, Malhada de Pedra e Xicuru, respectivamente.

Artigo: Porque o P.C.B: Democracia,Pluralidade e Criminalização dos movimentos sociais

No ano de 1095, o Papa Urbano II, em meio a uma multidão, proclama em Roma a primeira cruzada. Como herdeiro de São Pedro e representante de Deus na terra conclama todos os cristãos a lutarem contra um inimigo comum, os hereges, os apócrifas, os infiéis que ameaçavam a Terra Santa e toda a cristandade.

Em uma incrível jogada de marketing político, ele tira o foco dos agudos problemas e crises vivenciadas pela Europa e canaliza em uma direção, o Oriente, o Islã. As chacinas, o genocídio foi um pequeno custo a ser pago em nome da glória de Deus, da Igreja e da redenção da Europa.

No final do século XX e início do século XXI, assistimos mais um movimento cruzadista, desta vez, está em jogo a glória e  a sacralização do capital e do mercado, e o inimigo em comum são os movimentos sociais/populares e em particular o movimento sindical e dos excluídos como um todo.

Esta nova Guerra Santa busca através de vários artifícios e subterfúgios liquidar todas as conquistas sociais, trabalhistas, sindicais e previdenciárias conquistadas pelos trabalhadores ao longo da história recente. Nesse processo, o capital e seus agentes buscam não apenas liquidar, como desqualificar, criminalizar e estigmatizar os sujeitos, suas entidades representativas e os seus movimentos.

A gênese desse fenômeno perverso surge a partir da década de 1970, quando a crise se instalou nos países economicamente hegemônicos. Para os teóricos conservadores e reacionários é chegada a hora da reestruturação produtiva do capitalismo.

O capital necessitava nesse momento recompor sua taxa de lucro, aumentar seu poder e controle sobre o processo de produção e sobre os trabalhadores. Estão assim, lançadas as bases do neoliberalismo.

As teses ultraliberais do austríaco Friedrich Hayek que permaneciam engavetadas, voltaram à tona, tornaram-se a bíblia do neoliberalismo, a Escola de Chicago seu templo e o economista Milton Friedman seu Profeta. Surgem novas frases conceitos e termos: Reforma do Estado, Estado Mínimo, reforma fiscal, flexibilização, requalificação, terceirização, privatização, entre outras.

Um novo modelo requer um novo rosário e um novo credo, e para atingir tais objetivos sacrossantos o Estado tem que se mostrar forte, não na regulamentação da economia e sim para romper com o poder dos sindicatos, na redução dos gastos sociais. Todos essas artimanhas, tratam-se na verdade de um processo de globalização, melhor dizendo de mundialização da economia, o qual, está ancorado nos grupos transnacionais que ordena a geopolítica do capital em escala planetária e a desregulamentação e liberalização da economia.

Na passagem dos anos 1970 aos 1980 ocorre uma radical reviravolta nas relações internacionais, com a passagem da Coexistência Pacífica à Nova Guerra Fria. Os Estados Unidos e o sistema capitalista, que na década de 1970 pareciam enfraquecidos e na defensiva, passaram à ofensiva na década de 1980, enquanto a URSS e os movimentos nacionais e esquerdistas do Terceiro Mundo, que se encontravam em ascensão, bruscamente se retraíram, caindo numa posição defensiva.

Enquanto isso, as estruturas sociais, econômicas e tecnológicas, bem como, os movimentos ideológicos e culturais sofreram alterações profundas, no quadro de uma ampla reação conservadora, da qual Ronald Reagan, Margareth Thartcher e o Papa João Paulo II serão seus expoentes.

O mundo moderno cedia passos ao pós-moderno, gerando a crise da socialdemocracia no primeiro mundo, em seguida a do nacionalismo desenvolvimentista no terceiro mundo, e finalmente do socialismo real soviético no segundo mundo. No quadro de uma acelerada militarização. A URSS tentaria reformar-se e, finalmente, se renderia e desintegraria, ponto fim à Guerra Fria e a um ciclo histórico.

Em um breve espaço de tempo, o neoliberalismo ortodoxo foi ungido em catecismo do capital. A ofensiva adquiriu proporções mundiais. A sacralização do mercado foi acompanhada de privatizações selvagens, que se propagaram dos países industrializados  aos do terceiro mundo, e onde quer que  tenha encontrado resistência, o FMI e o Banco mundial, vigilantes, intervieram no seu estilo, quebrando-os e subjugando-os.

Em pouco tempo assistiu-se a uma concentração violenta e bárbara do capital nas mãos de uma minoria cada vez mais rica, enquanto a situação dos assalariados se degradava e a percentagem de pobres aumentava de maneira alarmante. Ao mesmo tempo, uma poderosa máquina difusora do pensamento único promoveu no mundo uma gigantesca cruzada em nome de um novo projeto “civilizatório”.

Tal empreendimento contou com apoio sacerdotal de intelectuais, jornalistas, homens de negócios, políticos convertidos das mais diversas matrizes ideológicas. A “lógica” e a “razão” pragmáticas deram legitimidade atais propósitos.

Nesse novo cenário global, perante o controle quase absoluto do sistema midiático pelo grande capital, criou-se uma situação aberrante que inverte os papéis. O projeto neoliberal é apresentado como humanista e renovador, e suas teses, profundamente reacionárias, aparecem mascaradas de progressistas.

O opositores são fustigados como gente arcaica, herege, defensores da irracionalidade. Sugere-se que o Estado é vocacionalmente inimigo do homem moderno e que o mercado, sem controle algum, responde às aspirações mais espontâneas e nobres do homem. Pela liturgia do neoliberalismo, o Estado está associado à tirania; o mercado está associado à democracia; a cidadania está associada ao consumo; e os movimentos sociais/populares associados ao atraso e à delinqüência.

É nesse contexto do neoliberalismo, que a emergência do Estado Penal em detrimento do Estado social,  que ocorre  o processo de criminalização dos pobres, da pobreza e dos movimentos sociais/populares, desencadeado pelo capital e suas múltiplas estratégias de ampliação de suas taxas de lucros.

Nesse ambiente o Estado lança mão do aparato policial e do judiciário, no sentido de conter as “classes perigosas”. Na lógica da criminalização, os jovens pobres e negros, a população de rua e os movimentos sociais/ populares são alvos preferenciais.

Seguindo essa trajetória, as políticas sociais sofrem um processo profundo de mercantilização, distanciando-se, portanto, da perspectiva de proteção social. Nesse sentido o que impera é o mérito individual e se destrói a noção de universalidade dos direitos, dando lugar à focalização e a seletividade.

No Brasil, os ideais neoliberais vãos se fundir com uma cultura política centenária, em que a pobreza é vista como sinônimo de vadiagem, amoralidade e delinquência, onde as questões sociais foram e são tratadas como caso de polícia.

Em um país onde os resquícios do patrimonialismo, coronelismo e clientelismo se reciclam ao longo dos tempos sem perder sua essência, a criminalização dos pobres, da pobreza e de qualquer movimento de resistência cai como uma luva nas mãos das nossas elites, até porque da parte delas nunca reconheceram historicamente os indivíduos das camadas populares como portadores de cidadania.

A criminalização dos movimentos sociais/populares é uma dimensão orgânica da política de controle dos Estados, nos mais diferentes recantos do planeta em tempos de crise. Essas ações articulam diferentes planos das estratégias de dominação, que vão desde a criminalização da pobreza e a judicialização dos protestos e das greves até à repressão política aberta e a militarização dos espaços públicos e privados, que têm como o único intuito, reduzir, domesticar ou eliminar as dissidências e a contestação da ordem perversa em que estamos inseridos.

As minúcias do Estado penal se expressam maneira clara em relação a quem ele combate através do estigma e da criminalização de seus opositores. É nessa trajetória de ascensão do neoliberalismo que entendemos a desconstrução do Estado de Proteção Social e do surgimento do Estado Penal, no qual as lutas pelos direitos sociais passam a ser vistas como delitos, e os sujeitos sociais que as promovem, como delinqüentes.

A consolidação do neoliberalismo e a estruturação do Estado Penal não se deveram apenas à eficiência do capital e de seus múltiplos agentes, ocorreram principalmente pela fragilidade de setores de esquerda em todo o mundo, que não quiseram ou não souberam entender a nova realidade que se apresentava: suas contradições, dimensões e suas demandas. Caíram no conto do “pensamento único” e do “fim da história”. Arquivaram seus projetos, renunciaram à luta, esconderam suas bandeiras e se esqueceram de suas palavras de ordem.

Acomodados em gabinetes ou aparelhando entidades e movimentos, pensaram que poderiam modificar a sociedade, servindo aos responsáveis da ordem estabelecida, ou seja, que o avanço se daria pela soma de concessões e favores doados pelos algozes às suas vítimas.

O Partido Comunista Brasileiro (P.C.B) entende, que o capitalismo ao vestir o modelo neoliberal, se despiu ao mesmo tempo de qualquer princípio humanitário. Que a saída à crise mundial está na organização e mobilização social/popular e na construção de novos paradigmas civilizatórios, calcados nas relações solidárias e fraternas entre os homens.

Nesse contexto, ser esquerda no Brasil hoje é estar nas mobilizações populares, é possuir uma agenda centrada na plena defesa dos trabalhadores, é renegar a cooptação política e o servilismo, é nunca trair nossas ideias e ideais, é estar na vanguarda da luta e na sua pluralidade, é ter orgulho das nossas bandeiras e fé no futuro brilhante para humanidade.

Ser esquerda em Caruaru, é nunca trair os trabalhadores e os excluídos, é buscar uma alternativa democrática e popular de poder, é principalmente combater o modelo de gestão municipal que por meio de uma simbiose perversa combina patrimonialismo, coronelismo, clientelismo e o neoliberalismo, que busca através de um populismo personalista e midiático alienar o povo e construir um Estado Penal no “país de Caruaru”.

Ser esquerda em Caruaru é romper com o modelo maniqueísta que tem permitido a alternância dos grupos oligárquicos no poder, responsáveis direto pelo grau de exclusão e segregação social de seus habitantes, no qual se tornou possível falar de democracia sem povo ou participação popular, e de cidade sem cidadãos. Ser de esquerda é combater em seu cotidiano todas as formas de tiranias, de opressões e de preconceitos, é se opor à cruzada neoliberal em sua hegemonia planetária. Ser de esquerda é estar no PARTIDO COMUNISTA DO BRASILEIRO (PCB).

Comissão Provisória de Caruaru – Partido Comunista Brasileiro.

Utilidade: Prefeitura de Gravatá oferece curso de pães, bolachas e biscoitos

Pães, Bolachas e Biscoitos é o novo curso gratuito oferecido pela Prefeitura de Gravatá através da Secretaria de Assistência Social / Secretaria Executiva de Trabalho e Renda.

As inscrições acontecem na próxima sexta-feira (23) das 8h às 16h no Centro de Formação Profissionalizante.

Ao todo são 12 vagas disponíveis e os interessados devem levar os documentos: Xerox da Identidade, CPF e Comprovante de Residência.

As aulas acontecem de 26 à 31 de maio, das 8h às 17h.