Empresa Avante chega a Caruaru

Em almoço realizado na manhã da última quinta-feira (29), no Restaurante Don Peppone, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, os diretores do Cidade das Compras anunciaram mais uma novidade para o mercado local. Com atuação já há vários anos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a Avante chegou a Capital do Agreste para oferecer serviços diferenciados aos comerciantes que irão operar no novo empreendimento.

Em entrevista ao Blog do Wagner Gil, o fundador e presidente Bernardo Bonjam explicou de que forma a empresa poderá contribuir para com o desenvolvimento das atividades dos feirantes. “Além de precisar de um espaço moderno para negociar, o comerciante que for se instalar no Cidade também necessitará de suporte financeiro. A Avante não só disponibilizará crédito, através de seu cartão pré-pago, como oferecerá soluções em consultoria para os empreendedores se expandirem”.

Com unidade fixa na cidade, a Avante ainda estimulará o sistema e-commerce na região. “Assim que começarem a operar no Cidades das Compras, os lojistas poderão ter sua loja virtual, que atenderá não só as demandas dos compradores locais, mas também de todo o país. Não tenho dúvidas que esse serviço incrementará bastante os faturamentos deles”, finalizou Bernardo. Mais informações sobre a empresa pelo site: www.avante.com

Artigo: A importância da Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Plano Diretor

Por Marcelo Rodrigues

A Lei de Uso e Ocupação do Solo define as normas gerais para o desenvolvimento da cidade. Nela se encontram reunidos os princípios e orientações para a utilização e ocupação do espaço urbano, com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento da cidade de forma equilibrada e sustentável.

Por que é importante planejar e ordenar o desenvolvimento da cidade?

Ao planejar a ocupação do território, a Prefeitura define o que é mais adequado para cada área da cidade, levando em conta a infraestrutura existente, a infraestrutura planejada, as restrições de natureza ambiental, a paisagem e o ambiente cultural. São consideradas as características e as necessidades de cada parte da cidade, tudo para garantir a adequada utilização do solo, o desenvolvimento social e econômico, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população!

Quais são os pontos mais importantes e as inovações da LUOS?

Atualização, organização e padronização de definições e conceitos, facilitando sua aplicação futura às legislações específicas;

Definição de estratégias de proteção da paisagem;

Delimitação das áreas de restrição à ocupação urbana;

Novos princípios para o uso e ocupação das macrozonas;

Padronização do zoneamento e dos conceitos de parâmetros dos terrenos;

Nova definição de centros de comércio e serviços mais importantes a partir de critérios de  facilidade de acesso por transporte público, geração de trabalhos e arrecadação de impostos;

Definição de novos grupamentos e de critérios para ocupação das calçadas.

O sistema de transportes e o sistema viário

Podemos sem sombra de dúvida dizer: o carioca vive em movimento. Isso mesmo, cotidianamente, estamos tentando chegar a algum lugar, seja o local de trabalho, aos locais de ensino, cultura e lazer. Diante dessa constatação, a Prefeitura do Rio de Janeiro vem “pondo as mãos na massa” para que nossas rotineiras viagens tenham mais qualidade e tomem menos tempo de nossas vidas.

Além disso, um sistema de transporte mais organizado e eficaz e um sistema viário bem cuidado abrem possibilidades de aumento da competição no mercado, redução de custos aos produtores e economia aos consumidores.

A prefeitura tem investido no sistema viário e organizado o nosso sistema de transporte, através de ações como a construção de vias exclusivas para o transporte público, organização do transporte especial complementar (realizado pelas Vans e Kombis). Além disso, a prefeitura ainda busca promover um transporte ambientalmente sustentável via construção de ciclovias e bicicletários.

Associado a tudo isto, a prefeitura, ao produzir a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), buscou orientar o sistema transporte para aperfeiçoar o seu uso.

O que é e para que serve o zoneamento?

O zoneamento é de fundamental importância no planejamento de uma cidade, garantindo o seu desenvolvimento ordenado. Nele, o território municipal é dividido em partes – chamadas zonas – onde se definem, para cada uma delas, normas de uso e ocupação do solo. Isso nada mais é do que definir regras que determinam o que pode ser feito na cidade, de que forma e onde.

Como é feito o zoneamento?

O ordenamento territorial é realizado através de dois elementos principais: a definição de usos e atividades e a determinação das características dos lotes e edificações. Os usos são divididos em categorias, e se referem ao tipo de atividade, como por exemplo, residencial, comercial, industrial, entre outros. Cada zona possui normas quanto a possibilidade ou não de ter cada um destes usos, em diferentes intensidades, não sendo permitidos aqueles que contrariem o que diz o zoneamento.

Assim, uma área da cidade pode abrigar usos residenciais e comerciais de pequeno porte, e não permitir atividades industriais, por exemplo.

Quais são estas zonas?

A Lei de Uso e Ocupação do Solo apresenta uma padronização das zonas, com suas denominações e conceitos, simplificando sua aplicação futura às diferentes áreas da cidade pelos Planos de Estruturação Urbana. As zonas podem se caracterizar pela predominância, diversidade ou intensidade dos dos diversos usos, e se dividem em sete categorias principais: zona de conservação ambiental, agrícola, residencial unifamiliar, residencial multifamiliar, comercial e de serviços, de uso misto e industrial. Estas categoriais contém subdivisões, totalizando vinte zonas, todas devidamente explicadas na LUOS.

Lei de Uso e Ocupação do Solo: ZoneamentoAh, isso depende do gabarito, que é um dos parâmetros urbanísticos!Vou fazer uma obra lá em casa! Será que posso construir mais um andar?De que forma?ParâmetrosO que pode ser feito em cada área da cidade depende do zoneamento.

Já os índices e parâmetros urbanísticos indicam como pode ser feita a construção!O que pode ser feito?Zoneamento.

Marcelo Rodrigues é Mestre em Direito Ambiental e professor Universitário

Derrota de Lula Cabral atribuída à falta de articulação do Governo

DESASTRE– Não foi Lula Cabral que perdeu a eleição para primeiro-secretário, mas o Governo. Credite o insucesso do socialista à precária articulação política do governador Paulo Câmara. O chefe da Casa Civil, Antônio Figueira, entende muito de gestão hospítalar, mas é leigo no trato da política, um verdadeiro neófito. Neste campo, o governador Paulo Câmara está muito mal assessorado e a derrota na Alepe pode ser apenas o início de um processo desastroso no campo político se insistir em bater cabeça com Figueira. Do blog do Magno

Confira as votações dos eleitos da Mesa Diretora

Do Blog da Folha

Confira a relação dos votos dos deputados eleitos para a nova formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe):

Guilherme Uchoa (PDT) foi eleito presidente da Casa com 38 votos; Rodrigo Novaes teve 5 votos, Edilson Silva, 1 voto. Brancos somaram 5 votos.

O deputado Augusto César (PTB) foi eleito para a primeira vice com 47 votos. Duas pessoas votaram em branco. O segundo vice é Cleiton Collins (PP), que obteve 44 votos à favor de sua candidatura; cinco deputados votaram em branco.

A tão disputada Primeira Secretaria ficou com o deputado Diogo Moraes (PSB), que obteve 32 votos. Lula Cabral, segundo colocado, teve 15; uma pessoa votou em branco e outra, nulo. Novaes desbancou o candidato do Governo.

Na segunda secretaria, Vinicius Labanca (PSB) obteve 45 votos; a terceira, ficou com Romário Dias (PTB), que somou 44 votos; e a quarta continua com Eriberto Medeiros (PTC), que obteve 46 votos. Os primeiros quatro suplentes: André Ferreira (PMDB), Rogério Leão (PR), Beto Accioly (SD) e Presbítero Adalto (PSB) obtiveram 47 votos, 44 votos, 44 votos e 46 votos respectivamente.

Terezinha Nunes tomará posse na presidência da Jucepe nesta segunda

A ex-deputada estadual e jornalista Terezinha Nunes tomará posse como presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nesta segunda-feira, dia 2 de fevereiro, às 9h, em solenidade que será realizada no auditório da autarquia. O evento já tem a presença confirmada do secretário estadual de Microempresa, Evandro Avelar, de lideranças políticas e empresariais, além dos vogais membros do Plenário da Jucepe e servidores da casa.Terezinha Nunes

Em mais de 100 anos de história, esta será a primeira vez que a autarquia responsável pelo registro de empresas no Estado terá uma mulher como presidente. Terezinha, que encerrou seu mandato como deputada na sexta-feira, dia 30, já atuou na administração pública à frente da Secretaria de Imprensa municipal e estadual, no governo Jarbas Vasconcelos, e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Pernambuco.

São Paulo

Maurício Assuero, economista e professor

Eis que a maior cidade do Brasil chegou aos seus 461 anos (completados no último dia 25.01) revitalizada, mas profundamente abalada. Nunca “na história desse país” chegamos a ver a situação de São Paulo (estado e capital) tão caótica. O pior é que, como maior economia do Brasil, seu longo suplício afeta o resto do país. Penso, inicialmente, nos nordestinos que migraram para São Paulo fugindo da seca e agora estão de cara com o problema. Penso nas inúmeras empresas que necessitam de luz da produzir e a matriz energética desse país, calcada nas hidroelétricas) não podem atender. Penso nos inúmeros empregos perdidos com uma estiagem tão longo para um povo que, diferentemente, do nordestino não traz na pele as alternativas de vida para sobreviver na seca.

O tamanho da economia paulista cria naturalmente uma dependência de outros estados. É como o caso dos Estados Unidos em relação ao resto do mundo: quando a economia americana vai mal o resto do mundo sofre, quando vai bem, todo mundo vai bem. São Paulo é mais ou menos isso. A cidade de São Paulo tem uma população estimada em 12 milhões de habitantes com uma densidade demográfica de 7.398,26 hab/km2, Índice de Desenvolvimento Humano de 0,805e PIB per capita de R$ 43.894,63. São Paulo tem uma média de 2,39 veículos por pessoa (entenda-se só automóveis, ou seja, desconsidere moto, ônibus, etc.)

Em 2011 cinco estados brasileiros concentravam cerca de 65% do PIB nacional, a saber: São Paulo com 32,6%; Rio de Janeiro com 11,2%; Minas Gerais com 9,3%; Rio Grande do Sul com 6,4% e Paraná com 5,8%. De lá para cá a região sudeste continua liderando de foram absoluta a composição do PIB nacional, no entanto, o estado de São Paulo tem reduzido sua participação, apesar de continuar líder. Particularmente em 2014 o estado deve registrar sua pior performance no cenário nacional, como uma consequência direta dos efeitos da estiagem.

Nós, nordestinos, habituados de longa data aos efeitos da falta de chuva sabemos e sentimos na pele o que os paulistanos estão passando (e não apenas São Paulo, a situação da estiagem atinge também outros estados da região como Minas Gerais) e não tudo que se pode fazer neste instante é desejar que este martírio não se estenda por mais tempo porque no fim das contas que perderá somos nós. O êxodo de trabalhadores que buscaram oportunidades em São Paulo pode se inverter com o aumento do desemprego e o pior, se isto não se concretizar, temos o risco da favelização que gera distúrbios sociais de toda sorte, inclusive, violência.

Apesar do sentimento separatista de alguns paulistanos, apesar das opiniões xenofóbicas e humilhantes de alguns paulistanos em relação a nós nordestinos, estamos diante de uma experiência já vivida por nós e que de sã consciência não devemos desejar para ninguém. Por isso, devemos torcer, desejar, rezar, pedir aos céus que a situação se normalize rapidamente. É o momento de nos colocarmos de joelho e pedir, encarecidamente e com bastante fé, que São Pedro ajude São Paulo.

Em Gravatá, prefeitura promove encontro com professores

Para marcar o início das aulas em Gravatá, a Prefeitura através da Secretaria de Educação realiza nesta segunda-feira (02) um encontro com os professores da rede municipal de ensino nas dependências do Hotel Casa Grande a partir das 07h30m.

Na oportunidade, além da abertura oficial do ano letivo, será dada continuidade ao projeto de Formação Continuada do profissionais. Para isso, uma palestra com o professor e doutor Janssen Felipe da Silva, abordando o tema: “Avaliação, aprendizagem e suas concepções: Fundamentos Teóricos e Implicações Metodológicas“.

Nos dias 3 e 4 de fevereiro, com o objetivo de concluir a formação continuada para os professores dos anos finais, elaborado e posto em execução em 2014, acontece a formação para os professores das seguintes disciplinas: Inglês (03), e Turismo (03 e 04 de fevereiro).

IBGE: cai o número de trabalhadores que procuram emprego

Mesmo tendo fechado 2014 com  taxa de desocupação de 4,3%, a menor da série histórica iniciada em 2002, o mercado de trabalho ficou praticamente estagnado ao longo do ano passado, uma tendência verificada nas pesquisas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vinha divulgando nos últimos meses.

Segundo a economista Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, “é fato” que a população ocupada não se expandiu ao longo do ano passado, como vinha ocorrendo desde 2003.

“A manutenção dessa taxa em níveis baixos de fato deu-se, sobretudo, influenciada pela retração na população desocupada. Pela redução do contingente dos que estão desempregados e, por isso mesmo, à procura de trabalho. O contingente [dos que procuram emprego] diminui e, com isso, cai a taxa de desocupação. E isso significa que a população ocupada, se não se expandiu em 2014, também não retraiu significativamente ao longo do ano”, ressaltou Adriana.

Para ela, a tendência vem se verificando a cada nova divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Os dados de dezembro do ano passado e dos 12 meses do ano foram divulgados hoje (29) pelo IBGE.

“Embora, ao longo de 2014, tenha sido observada mensalmente nas pesquisas a redução da taxa de desocupação, ela se deu não pelo aumento da oferta de mão de obra, mas pela retração da procura. A taxa caiu porque caiu a pressão sobre o mercado de trabalho”, explicou a economista.

Adriana disse que a menor pressão pode ter origem em fatores diversos, mas certamente teve como princípio a redução da população a procura de trabalho. “O que se observa é que parte importante dessa redução em 2014 estaria migrando para a população não economicamente ativa, ou fora do mercado do trabalho. Essa inatividade cresceu, sobretudo, entre os mais velhos e entre os jovens. Pessoas com mais de 50 ou menos de 18 anos, um grupo formado sobretudo por mulheres.”

De acordo com Adriana, apesar dos significativos avanços da sociedade brasileira ao longo das últimas décadas, há ainda muito o que fazer, principalmente quando se analisa a raça ou o sexo no âmbito do mercado de trabalho.

Dados da PME relativos ao ano passado, e em comparação com 2003, indicam avanços nos últimos 12 anos. Mostram, no entanto, que o rendimento dos trabalhadores de cor preta e parda equivale a 58% do ganho dos brancos. A pesquisa mostra disparidade também entre os rendimentos de homens e mulheres. Segundo o levantamento, em 2014, em média, as mulheres ganhavam em torno de 74,2% do rendimento dos homens. Trata-se de um avanço, quando se constata, por exemplo, uma expansão de 0,6 ponto percentual frente a 2013, quando as mulheres ganhavam 73,6% dos rendimentos dos homens. Em 2003, as mulheres ganhavam 70% da massa salarial dos homens.