Produção industrial tem queda de 9,8% de janeiro a maio

Da Agência Brasil

Depois de dois meses consecutivos de crescimento (1,4% em março e 0,2% em abril), a produção industrial brasileira fechou o mês de maio com expansão zero (0%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais). Com o resultado de maio, a produção industrial acumulada nos cinco primeiros meses do ano continuou negativa, fechando o período janeiro-maio com queda de 9,8%.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil foram divulgados ontem (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE. Na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria encerrou maio deste ano em queda de 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a retração de 6,9% verificada em abril último, na mesma base de comparação.

Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, fechou maio deste ano com a queda de 9,5% e praticamente repetiu o recuo de 9,6% registrado em março e abril, quando mostrou a perda mais intensa desde os 10,3% de outubro de 2009.

Setores pesquisados

Apesar do crescimento nulo na produção industrial brasileira de abril para maio deste ano, na série livre de influências sazonais, houve expansão no parque fabril do país, entre um período e outro, em 12 dos 24 ramos analisados, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias.

Segundo o IBGE, outras contribuições positivas sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%).

A pesquisa destacou, ainda, os resultados positivos assinalados por outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%).

Em contrapartida, entre os ramos que fecharam maio em queda em relação a abril, o IBGE destacou produtos alimentícios (-7%), e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%).

Categorias econômicas

Entre as cinco grandes categorias econômicas, o IBGE constatou, entre abril e maio, crescimento em duas, queda em outras duas e resultado nulo (0%) em outra. Os dados indicam que o principal destaque entre as categorias com resultados positivos veio de bens de consumo duráveis (avanço de 5,6% em relação a abril, interrompendo quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou retração de 13%). Também com expansão na série dessazonalizada, o item bens de capital fechou positivo em 1,5%.

Já entre as duas grandes categorias que fecharam negativamente, a maior queda deu-se em setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis, com retração de 1,4%, entre abril e maio, e em bens intermediários (-0,7%). No primeiro caso, foi a segunda retração consecutiva na produção; e no segundo, o segmento de bens intermediários voltou a recuar após crescer 0,5% em abril.

Queda acumulada

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil indicam que a queda acumulada de 9,8% nos primeiros cinco meses de 2016, frente a igual período de 2015, tem perfil disseminado, com redução em quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 75,4% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção.

A maior queda foi verificada na atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias: 24,2%. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-18,3%), de metalurgia (-13,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-29,8%), de produtos de metal (-15,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,2%).

Já entre as das 26 atividades que ampliaram a produção nos cinco primeiros meses de 2016, a principal influência foi observada em produtos alimentícios (2,7%). Os demais resultados positivos foram registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (3,1%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,4%).

Nas grandes categorias econômicas, a maior queda ocorreu no setor de bens de consumo duráveis, com retração de 24,7%, seguido de bens de capital, com menos 23%. No caso de bens de consumo duráveis, a maior pressão veio da redução na fabricação de automóveis (-24,4%) e de eletrodomésticos (-27,7%).

Três meses sem queda

Pela primeira vez desde 2012, a produção industrial brasileira encerra três meses consecutivos sem queda. Em 2012, a produção teve cinco meses consecutivos de expansão – de abril a agosto.

Na avaliação do gerente de coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, o cenário dos últimos meses se apresenta melhor do que o de 2015 , embora o setor ainda não sinalize uma “reversão de tendência”.

Para ele, “essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não revertem quedas passadas. Mas, embora o resultado seja ainda negativo na taxa acumulada ao longo do ano, o cenário de queda é mais intenso e o aprofundamento da trajetória descendente da produção industrial parece ter ficado para trás. São três meses sem resultados negativos, um cenário diferente do que se viu no ano passado”, disse.

ARTIGO — “A fogueira do São João”

Por Maurício Assuero

O São João de Caruaru este ano veio com a polêmica em torno do cachê a ser pago para o cantor Wesley Safadão: meio milhão de reais! É muito? É pouco? Precificar talento é algo extremamente complicado em Economia. Basta ver o salário de um jogador como Messi ou Neymar e comparar com outros jogadores. Apesar de cada correr 90 minutos, o talento é o diferencial para fixar a remuneração. No caso de Wesley a questão está associada a isto. Outros cantores, tão ou mais talentosos, não conseguem aglutinar multidão (120 mil pessoas, é o que se fala!).

Estimando a população de Caruaru em 250 mil habitantes, tem-se que, aproximadamente, 48% dessa população foi ao show. Isso não é tão verdadeiro porque há pessoas de outras cidades, então temos, realmente, uma quantidade de residentes de Caruaru, menor. Além da polêmica, o que se deve perguntar é: qual o retorno que este investimento trouxe para a cidade?

A forma de calcular o retorno depende da natureza do investimento. Há o retorno financeiro e há o retorno social. Provavelmente, as pessoas que foram ao show ficaram felizes e isso mostra ganho social. Em termos de retorno financeiro a questão é mais complicada. Por exemplo: espera-se que este retorno possa ser mensurado pelo incremento no recolhimento de ISS, do aumento da renda na cidade em função do aumento da capacidade de ocupação dos hotéis, dos restaurantes, dos serviços de transportes, etc. É muito provável que grande parte dessas pessoas não tenha realizado gastos suficientes para justificar um investimento tão alto!

Em adição, foi divulgado que os recursos investidos no show eram recursos oriundos de patrocínios, no entanto, fica estranho ter-se emitido um empenho para liquidar o valor do cachê e aí, são recursos próprios da prefeitura que atenderiam este evento em detrimento a outras necessidades, prioritárias, do município. O que falta, realmente, é um projeto que balize este tipo de ação. Estimando os custos do São João, analisando os benefícios – sociais e financeiros – e verificando as devidas fontes de financiamento, fica mais simples decidir.

Cabe lembrar que a origem dos recursos não é a única dúvida. Por exemplo: levando em conta que Wesley Safadão prestou um serviço, os impostos inerentes (INSS, ISS, IR…) foram devidamente cobrados ou estes impostos foram inseridos no valor total para que quando subtraídos importasse no valor líquido de R$ 575 mil? Wesley falou que os recursos seriam doados, então houve pagamento do imposto referente a doação? O São João de Caruaru é marco tão histórico quanto a cidade. Fogueira de vaidade não combina com essa festa.
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Ipea diz que crise começa a perder fôlego

Da Agência Brasil

Levantamento divulgado no início desta semana pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) diz que a crise econômica que atinge o Brasil começa a perder fôlego. Apesar disso, ainda há um longo caminho para a recuperação do país, de acordo com o coordenador do Grupo de Conjuntura do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior. Os dados constam na Carta de Conjuntura, que avalia dados econômicos divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o Ipea, os sinais de que a crise está perdendo fôlego podem ser percebidos principalmente na indústria nacional. Além disso, a desvalorização do real ante o dólar, de acordo com o Ipea, beneficia o setor exportador brasileiro, principalmente nos segmentos têxtil, madeireiro e de calçados.

Além de aumentar a competitividade brasileira no setor externo, a desvalorização do real também está estimulando a substituição de importação na produção de alguns bens intermediários, ou seja, nos insumos usados pelo setor produtivo. Por outro lado, no entanto, a moeda nacional desvalorizada torna a importação de máquinas e equipamentos mais cara, prejudicando investimentos no setor produtivo.

Diferentemente da indústria, os setores de serviços e comércio ainda estão em retração. “Os serviços tendem a levar um tempo maior para se recuperar porque depende muito da renda dos consumidores e essa renda vai demorar a se recuperar por conta da questão do emprego”, disse Souza Júnior.

A renda e o aumento de desemprego têm prejudicado a recuperação da demanda doméstica por bens e serviços. “A gente vê um longo caminho (para a recuperação da economia) porque a gente olha para os indicadores de confiança, principalmente dos consumidores, e vê que eles ainda estão muito pessimistas”, afirmou o pesquisador.

Balança comercial registra melhor resultado da história no primeiro semestre

Da Agência Brasil

Beneficiada pela queda das importações em maior ritmo que o recuo das exportações, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,974 bilhões em junho. Com o resultado do mês passado, a balança teve superávit de US$ 23,635 bilhões nos seis primeiros meses do ano, o melhor resultado da história para o período.

A balança comercial é a diferença entre exportações e importações. Apesar do recorde no primeiro semestre, o resultado positivo da balança comercial em junho foi 12,3% menor que o superávit de US$ 4,529 registrado no mesmo mês do ano passado.

No mês passado, as exportações alcançaram US$ 16,743 bilhões, queda de 18,6% em relação a junho de 2015 pela média diária. As importações somaram US$ 12,77 bilhões, recuo de 19,3% na mesma comparação.

No acumulado do ano, as vendas para o exterior totalizaram US$ 90,237 bilhões, retração de 5,9% pela média diária em relação ao primeiro semestre de 2015. As compras externas apresentaram valor de US$ 66,602 bilhões, queda de 28,9% em relação aos seis primeiros meses do ano passado também pela média diária.

Pelo segundo ano seguido, o país está batendo recorde nas quantidades exportadas, mas a queda do preço das commodities – bens primários com cotação internacional – está diminuindo o valor das exportações. De janeiro a junho, o volume de mercadorias exportadas cresceu 9,8%, mas os preços caíram, em média, 14,8%.

Todas as categorias de produtos exportados apresentaram queda em 2016. O recuo chega a 7,9% para os produtos básicos, com destaque para petróleo bruto (-38%), café em grão (-27,3%) e minério de ferro (-24,4%).

Em relação aos produtos manufaturados, a queda chegou a 4%, puxadas por autopeças (-25%), motores para veículos (-22,6%) e motores e geradores elétricos (-20,6%). Os produtos semimanufaturados acumulam queda de 1,5%, com destaque para semimanifaturados de ferro e aço (-23,1%), couros e peles (-17,1%) e ferro em liga (-15,7%).

Sobre as importações, a alta do dólar em relação ao primeiro semestre do ano passado foi a principal responsável pela redução do valor comprado do exterior. Nos seis primeiros meses do ano, a quantidade importada caiu 20,1%, e os preços caíram 10,8%. As principais quedas no valor importado foram observadas em combustíveis e lubrificantes (-48,9%), bens de consumo (-27,5%) e bens intermediários (-26,8%).

Ministro da Saúde estará em Caruaru na próxima segunda-feira 

 
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, estará em Pernambuco nesta segunda-feira (04.07) para conhecer serviços de saúde de Caruaru, além de ter encontros com prefeitos e secretários municipais pernambucanos. O secretário de Saúde de Pernambuco, Iran Costa, participará da agenda, que terá início às 9h30, na capital do Agreste. 

Pela manhã, haverá visita ao Hospital Mestre Vitalino, que, em dois anos de funcionamento, já realizou mais de 30 mil atendimentos. A unidade, que teve um investimento de mais de R$ 100 milhões na sua construção e equipagem, é referência em clínica médica, pediatria, neurologia e oncologia para todo o Agreste pernambucano.

Em seguida, as autoridades irão à Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), projeto do Governo Estadual que leva consultas com especialistas e exames ambulatoriais para a população. Inaugurada em 2013, a UPAE, que beneficia 1,2 milhão de pessoas de 32 municípios, atende nas especialidades de cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, neurologia, oftalmologia e urologia, além de ser referência na reabilitação às crianças com microcefalia.

Só em 2015, foram realizados cerca de 6 mil consultas médicas, 26 mil não médicas, 135 mil exames laboratoriais e de imagem e 3,6 mil cirurgias. O local, que contou com um investimento de R$ 24 milhões, ainda tem capacidade para realizar cirurgias ambulatoriais de baixa complexidade.

A agenda no Agreste será finalizada com um encontro, às 11h15 com prefeitos e secretários municipais de Saúde da Região, na sede da Prefeitura de Caruaru.

​Campanha para Otávia: “Ela não pode esperar”

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Otávia Bandeira era uma menina como qualquer outra, que tinha sua vida cheia de sonhos, amigos, estudos, diversão, shows de rock e tudo o que é permitido a uma jovem cheia de vida e entusiasmo. Aos 24 anos Otávia foi diagnosticada com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).

Para qualquer pessoa esta notícia cairia com uma bomba, mas para Otávia veio a vontade de viver cada minuto e lutar como uma guerreira superando todos os obstáculos.

Apesar de toda sua força a doença evoluiu, como era de se esperar, e hoje da doce e querida Otávia restam a consciência plena, a expressão do seu olhar e seu sorriso que querem falar a todo instante. Otávia atualmente tem 32 anos e mora num hospital de Caruaru há quatro.

Campanha

Amigos de Otávia se reuniram e idealizaram uma campanha cheia de otimismo e boa vontade de propiciar a esta menina condições melhores de vida. “ELA Não Pode Esperar” tem o objetivo de arrecadar fundos para adquirir o Tobii PCEye Go, um equipamento que possibilita a comunicação e interação digital com o movimento dos olhos.

O equipamento completo custa em torno de R$ 30 mil. “Para conseguirmos comprar este equipamento que ajudará Otávia a se comunicar novamente precisamos da ajuda de amigos, empresas parceiras e todos que puderem contribuir com esta causa tão nobre”, explica a idealizadora da campanha, a publicitária Danielle Tabosa.

As doações, em qualquer valor, podem ser feitas através de conta-poupança, que está no nome da mãe de Otávia, Maria dos Anjos de Pontes, no Banco Santander, agência 4017, Conta 60-011306-1. Caso não tenha tempo para se deslocar ao banco, entre em contato com Danielle, pelo telefone(81) 9.9525-5460, ou fale diretamente com a mãe de Otávia, no Hospital da Unimed Caruaru.

Atraso para abertura de unidade é alvo de críticas

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Por Pedro Augusto

O São João acabou deixando saudades para uns e para outros nem tanto e agora o foco da população retornará a ser direcionado para os problemas habituais do dia a dia. Um deles, que costuma tirar o sono de muita gente também no período junino, ainda parece estar longe de ser ao menos amenizado em Caruaru. Quem pensou na saúde do município acertou em cheio. Embora este setor tenha colhido alguns avanços na última década, permanece sem suprir todas as necessidades dos caruaruenses. Um espaço que deveria absorver uma gama desta elevada demanda local, mas que ainda não foi inaugurado vem se referindo ao Hospital da Mulher, no Bairro Rosanópolis.

Prevista para ser aberta em julho de 2014, a unidade, na teoria, deveria estar prestando já há quase dois anos serviços de saúde para as mulheres da Capital do Agreste e de mais 31 municípios da região. Porém hoje e na prática, o que se tem visto em relação ao local nem distante lembra, o que havia sido determinado para a sua finalidade. A estrutura física, conforme todo mundo está cansado de saber, até que já se encontra erguida, com ressalvas, é claro, entretanto continua sem ser utilizada e sem prazo para entrar efetivamente em operação.

Como ainda não há a presença física de responsáveis ou porta-vozes do hospital, ficou para um dos vigilantes a tarefa de descrever a atual situação do espaço. “Não posso abrir a porta para o senhor ver como está o local, mas posso afirmar que alguns setores já se encontram desgastados por causa dessa não inauguração. Inclusive, já podemos perceber algumas rachaduras nas paredes e no teto. Infelizmente, as obras daqui estão paradas desde novembro do ano passado. Um engenheiro até que de vez em quando realiza algumas visitas, mas nada, além disso. Uma pena, porque sei que muitas mulheres necessitam de um espaço como este para serem atendidas.” Se o vigilante, que é do sexo masculino, lamentou a não abertura do hospital, o que falar a respeito da demanda específica que aguarda pelo funcionamento da unidade.

Com a palavra, a agricultora Silvânia Cândido da Silva: “Não precisa ser nenhum especialista no assunto para saber que as mulheres necessitam de mais cuidados em relação à saúde. Tanto é que o poder público prometeu esta unidade totalmente voltada para o público feminino. Gostaria de saber o que está faltando para esse hospital ser aberto. Quando vejo um espaço como este inacabado e ainda sem prazo para funcionar, me dá um aperto no coração. Quando é que a saúde deixará de ser problema em Caruaru?”, questionou. A placa referente ao empreendimento, que inclusive já se encontra desgastada, ressalta que o Hospital da Mulher contará com maternidade de alto risco, casa da gestante, além de 160 leitos.

Serviços estes que para a estudante Stefany Gomes são de extrema importância para a demanda feminina. “Existem algumas urgências referentes à saúde da mulher que só podem ser tratadas em hospitais especializados. Na medida em que uma unidade como essa passa do prazo para ser inaugurada, todas nós mulheres que necessitam do SUS (Sistema Único de Saúde) acabamos ficando prejudicadas. Deixo aqui o meu apelo em nome de todas as mulheres para que esse espaço seja aberto o mais rápido possível.”

Tão logo o Hospital da Mulher seja aberto, a expectativa é de que ele passe a absorver a alta demanda hoje observada no Hospital Jesus Nazareno (Fusam), responsável pelo atendimento de 90 municípios do Interior.

Resposta

Em nota, o Governo do Estado – responsável pela obra – respondeu aos questionamentos feitos pela população. “A Secretaria Estadual de Saúde esclarece que os trabalhos de construção do Hospital da Mulher, em Caruaru, já atingiram mais de 65% da obra. Toda a parte estrutural foi finalizada e está sendo realizado o trabalho de acabamento interno, revestimento, pintura e instalação da rede elétrica e hidráulica. É importante ressaltar, no entanto, que diante do cenário de grave dificuldade econômica que atinge todo o país, qualquer ação que tenha impacto orçamentário deve ser analisada com muita cautela durante este ano. E, nesse sentido, a inauguração de novos serviços de saúde precisa de uma pactuação com o Ministério da Saúde sobre o custeio das unidades.”

ICM expõe 600 peças na Fenearte

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O Instituto Conceição Moura (ICM) estará presente na Fenearte 2016 com mais de 600 peças expostas no estande do Centro de Artesanato Tareco e Mariola. Entre os trabalhos, estão obras de vários artesãos de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco. O espaço será ambientado pelo renomado arquiteto Carlos Augusto Lira. A mostra acontece de 7 a 17 de julho no Centro de Convenções em Olinda-PE. Localizado na BR-232, o Centro de Artesanato Tareco & Mariola já tem mais de 15 anos. Idealizado e fundado por Conceição Moura, o projeto integra o conjunto de ações capitaneadas pelo Instituto que leva o nome da empresária e é mantido pelo Grupo Moura.

Policiais militares terão descontos nos cursos da Fafica

Em encontro realizado esta semana, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no Recife, o diretor-geral da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica), Pe. João Paulo Gomes, formalizou um importante convênio com o comandante da corporação, Cel. Carlos D´Albuquerque.

A parceria foi feita através do Centro de Assistência Social da PMPE – CAS/PMPE, e prevê o beneficio de descontos aos policiais militares e seus dependentes em cursos da Instituição. Os PMS terão 30% de descontos nas mensalidades dos cursos de graduação e seus dependentes 20%; nos cursos de pós-graduação, os descontos serão de 12%. Para isso, os pagamentos devem ser efetivados em dia.

“Essa é a primeira fase dessa parceria, pois numa segunda a Fafica vai estabelecer parcerias para colaborar na formação específica dos militares com cursos de pós-graduação na área de segurança e outros cursos feitos de acordo com as necessidades da PM”, ressaltou o Pe. João Paulo Gomes.
Ainda no encontro no Quartel do Comando Geral da PM, o diretor-geral da Fafica recebeu a “Medalha de Honra ao Mérito Policial Militar” em comemoração aos 191 anos da PMPE. Também participaram da solenidade o subcomandante, Cel. Adalberto Ferreira, e a chefe do CAS/PMPE, TEN.CEL. Valdenise Salvador.

Parceria

A Fafica e a Prefeitura de Gravatá também firmaram um convênio de descontos para os servidores municipais e seus dependentes, nos mesmos moldes dos benefícios dados aos policiais militares. O Pe. João Paulo Gomes assinou o termo junto com o Cel. Mário Cavalcanti, interventor de Gravatá.

Rede Sustentabilidade emite mais uma nota oficial. Veja o conteúdo 

Nota oficial da Rede Caruaru.

A Rede Caruaru, através do seu coletivo municipal, esteve reunido neste dia 30 de junho, com a executiva estadual e seus filiados, para debater assuntos importantes no cenário,nacional, estadual e municipal.

O debate foi amplo e participativo, onde todos tiveram direito a voz no processo amplamente democrático. 

No campo das discussões políticas locais, avançamos muito no debate de como a Rede Caruaru irá se comportar.

A Rede está discutindo dentro do seu campo de aliança,candidatura própria, viabilidade política, coeficiente,coligação, programas e projetos sustentáveis para a cidade de Caruaru.

A decisão final, será tomada em conjunto, respeitando as opiniões,as diferenças, e a melhor maneira de avançar politicamente.

A Rede de Caruaru, é um partido sério,que tem crédito político na sociedade brasileira, não podemos nos precipitar em nenhuma decisão, é preciso dialogar exaustivamente com todos membros da Rede.

Vamos ampliar esse debate, e dentro do prazo estabelecido pela lei eleitoral, escolher a melhor opção política para a Rede Sustentabilidade caminhar dentro de um campo de forças possíveis,confiáveis, e progressista. 

Coletivo – Rede Caruaru.