Ministro da Saúde participa de encontro com prefeitos

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Na manhã de hoje, 4, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, cumpriu agenda administrativa em Caruaru.

Dentre a programação, estava o encontro, no Centro Administrativo, com o prefeito de Caruaru, José Queiroz, e chefes do executivo de outros municípios para análise e avaliação da saúde nas localidades.

Temer diz que meta é “colocar o Brasil nos trilhos”

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O presidente interino Michel Temer disse hoje (4) que não teme propor medidas impopulares, se forem para melhorar o país. “O meu objetivo não é eleitoral. Se eu ficar mais dois anos e meio e conseguir colocar o Brasil nos trilhos, para mim basta. Não quero mais nada da vida pública”, declarou.

Temer participou nesta segunda-feira da Global Agrobusiness Fórum, na capital paulista. Ao discursar, ele disse que, em pouco tempo de governo, já conseguiu estabelecer uma conexão entre o Executivo e o Legislativo. “Num estado democrático, você depende do apoio do Congresso Nacional. Num estado autoritário, você o ignora”, disse.

Ele citou exemplos como desvinculação das receitas orçamentárias, a modificação da meta fiscal, a proposta limitadora de gastos (que terá também os estados incluídos) e a renegociação das dívidas dos governos estaduais.

Michel Temer defendeu, ainda, o aumento salarial do funcionalismo, que, segundo ele, foi prefixado, abaixo da inflação. “Se não fizéssemos aquele acordo em níveis abaixo da inflação, corríamos o risco de ter greve nos setores essenciais, uma coisa politicamente muito desastrosa para o país”, disse. Temer garantiu que o governo está empenhado na contenção de gastos.

Mercado reduz para 7,27% projeção da inflação em 2016

Da Agência Brasil

Depois de seis semanas seguidas em alta, a projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi levemente reduzida ao passar de 7,29% para 7,27%. Para 2017, também caiu: de 5,50% para 5,43%. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) e divulgada às segundas-feiras.

Os cálculos estão longe do centro da meta de inflação de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6% em 2017.

No último dia 28, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que alcançar o centro da meta de inflação, em 4,5%, em 2017, é uma expectativa ambiciosa e crível. Para Goldfajn, atingir esse objetivo é algo ambicioso porque a inflação em 2015 foi “mais que o dobro da meta”.

“O ano de 2015 foi de choque, inflação muito elevada, em parte devido à depreciação forte [do real], a inflação de [preços] administrados muito forte. Desde então, o objetivo do regime de metas tem sido fazer a convergência de volta para o centro da meta”, disse, ao divulgar o Relatório de Inflação.

Meta inflacionária

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras para a taxa ao final de 2016 segue em 13,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica permanece em 11% ao ano.

A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi altera de 3,44% para 3,35%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento é mantida em 1%, há três semanas.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,60 para R$ 3,46, ao final de 2016, e de R$ 3,80 para R$ 3,70, no fim de 2017.

Destra remove veículo na avenida Rui Barbosa

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Na manhã desta segunda (04), as equipes de trânsito da Destra receberam uma informação que existia um veículo de modelo Celta, placa FEG 3201, estacionado desde as 3h da manhã no ponto de ônibus da avenida Rui Barbosa (altura do Carrancão).

A equipe se dirigiu ao local e após não obter êxito ao tentar localizar o proprietário, solicitou o guincho para remover o veículo ao depósito da Autarquia.

Pernambucano faz filme sobre crise migratória na Europa

Divulgação Diáspora

O historiador e cineasta Cleonildo Cruz está envolvido na construção do roteiro de seu novo projeto de longa-metragem, “Diáspora – Todos os Sonhos do Mundo”, que vai abordar o tema da crise migratória na Europa e as redes de acolhimento aos refugiados. Cleonildo começou suas pesquisas exatamente no Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho, partindo de Lisboa, mais especificamente da casa de Fernando Pessoa, que empresta o subtítulo ao filme.

A equipe do Diáspora percorreu entre os dias 20 e 25 de junho cerca de 3.200 quilômetros por estrada, passando por três países: Portugal (Lisboa, Porto, Faro), Espanha (Sevilha, Merida e Cadiz) e atravessando de barco para Marrocos (Tanger). A direção de fotografia é do também Pernambucano Fred Alves que atua na Europa e América Latina e que coordenará a equipe de Lisboa. O objetivo é fazer as conexões com os demais países da Europa.

O momento é de captação de recursos para dar andamento etapas que acontecerão na França, Alemanha, Inglaterra, Grécia, Turquia e Líbano chegando ao limite geográfico com a Síria. Os recursos iniciais foram da Tempus Filmes, produtora dirigida por Cleonildo Cruz, que já investiu cerca de R$ 100 mil em viagens, hospedagem, equipamentos e pessoal. O projeto está orçamento em cerca de R$ 1,4 milhões.

Depois de passar por Portugal e Espanha, em Tanger, Marrocos, no dia 24, os produtores tomaram conhecimento pela imprensa da aprovação do plebiscito que autorizou a saída do Reino Unido da União Europeia. “A crise migratória será ainda mais amplificada por esse acontecimento. Teremos a desintegração de políticas multilaterais de apoio aos refugiados. É uma tentativa para que se tenha maior controle no acesso dos imigrantes no Reino Unido, simplesmente dando as costas para o problema’’, destaca Cleonildo Cruz.

Em Lisboa, Portugal, a equipe do documentário visitou redes e ações de acolhimento, através do Conselho Português para os Refugiados, do Centro de Acolhimento para Refugiados e da Casa de Acolhimento para Crianças Refugiadas. Nas visitas, foram colhidos depoimentos e histórias de famílias que sofrem essa tragédia humana. Em 2015, aproximadamente um milhão de pessoas cruzaram o Mar Mediterrâneo para fugir de conflitos. O número é quatro vezes maior do que em 2014, quando 214 mil pessoas atravessaram o mar para chegar à Europa. Em uma das visitas, a equipe teve um breve encontro com o Presidente Português Marcelo Rebelo. O roteiro do filme prevê um mergulho nas experiências e no dia a dia dessas pessoas.

Diáspora pretende arregimentar equipes residentes em cada um dos países por onde vai percorrer, inclusive, convidando refugiados para participar das etapas de pós-produção. À medida que o filme estiver sendo rodado, os colaboradores estarão constantemente retroalimentando a produção. O documentário também será acompanhado em tempo real nas redes sociais. Os produtores prometem alimentar suas redes com informações de cada local de gravação, uma excelente oportunidade para espectadores, entusiastas e estudantes conhecerem as etapas de produção do filme. Para isso foi criado a fanpagewww.facebook.com/diasporafilme.

“Há caminhos que não têm volta, são irreversíveis. Na condição de quem ama o que faz e não se abala com dificuldades e desafios, estamos rodando o Diáspora. É uma descoberta a cada cena, cada local visitado, cada indivíduo focalizado. São histórias impactantes e reais. Tristeza e dor da perda, saudade da família e a incerteza do próximo dia. Eles deixam seus países por causa da guerra e da perseguição, são sírios, afegãos, iraquianos, somalis e nigerianos. Nessa diáspora arriscam suas vidas para um novo começo e na mala trazem todos os sonhos do mundo”, diz Cleonildo Cruz.

O diretor de Diáspora – Todos os Sonhos do Mundo, estará em São Paulo para participar da pré-estreia do seu filme Operação Condor, verdade inconclusa, no Cine Olido, 6 de julho, às 19h. Evento organizado pela Spcine e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Na ocasião da sua estadia em São Paulo, entre os dias 6 e 7, aproveitará para dialogar com os sírios que refazem suas vidas em São Paulo.

Cleonildo é documentarista e sempre trabalha com temáticas sócio-políticas. Em 2011 esteve no Haiti, país mais pobre das Américas, retratando a história o processo de reconstrução do país depois do terremoto que vitimou mais de 250 mil pessoas. Cleonildo também é diretor do documentário Constituinte 1987-1988 e seu mais novo documentário Anistia será lançado ainda em 2016.

Dilma se defende na comissão do impeachment

A comissão especial do impeachment realiza, a partir das 11 horas desta terça-feira (05), duas audiências para ouvir os técnicos responsáveis pelas perícias realizadas nos documentos do processo contra a presidente afastada, Dilma Rousseff. Os peritos serão ouvidos separadamente.

Na quarta-feira (06), a comissão ouve o depoimento do advogado José Eduardo Cardozo, que defende Dilma. A presidente decidiu não comparecer, mas avalia ir ao Senado no dia do julgamento final, previsto para o fim de agosto.

A partir de quinta-feira (07), começa a contagem do prazo de 20 dias para as alegações finais (cinco dias para a acusação e 15 dias para a defesa). Depois disso, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) terá cinco dias para elaborar seu relatório, que deve ser lido em 2 de agosto, discutido no dia 3 e votado pela comissão no dia 4.

Temer quer ser candidato a presidente em 2018

O presidente interino, Michel Temer nega, mas segundo o colunista Ilimar Franco, ele sonha em ser candidato em 2018. “Para isso, a economia deve melhorar ou a população ter uma sensação de que ela melhorou. A pesquisa IBOPE/CNI, divulgada na sexta-feira, mostra que a avaliação de Temer e de seu governo ainda é ruim, mas que já esteve pior”, ressalta.

“O Temer não é candidato hoje. Mas se ele chegar com 30% de ótimo e bom e 50% de aprovação, ele terá condições de concorrer. Temer vai ser convocado pelo PMDB e aliados”, afirma Antônio Lavareda, que trabalhou nas campanhas.

“A Lava-Jato colocou o PMDB no poder. Temer será competitivo mesmo que a investigação atinja quadros do partido, desde que não seja ele. O atual governo não tem outro nome. Se não der certo para o Temer, não dará para ninguém (de sua aliança)”, diz, por sua vez, João Francisco Meira, do Instituto Vox Populi e ex-integrante da Executiva Nacional do PFL.

Sinais: Dilma encaixota livros no Alvorada

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A imensa estante de livros do salão principal do Palácio da Alvorada está bem mais vazia.

Leitora voraz, a presidente afastada Dilma Rousseff já encaixotou alguns dos exemplares.

É o começo da mudança que deve ser concluída no fim de agosto, com o indicativo iminente de que o plenário do Senado vai afastá-la definitivamente da presidência da República.

Por sua vez, o material apreendido pela Polícia Federal na operação que cercou os conselheiros do fundo de pensão dos Correios, o Postalis, entrega mais gente da direção.

Os dados apontam para ingerência de dois senadores do PMDB em aplicações suspeitas que deram prejuízos de mais de R$ 500 milhões.

Dois são considerados foragidos, e uma diretora de análise está na mira. Dois conselheiros detidos são ex-carteiros, sem qualquer experiência no setor, e apenas assinavam os papéis como paus-mandados.

Empresas renegociam R$ 420 bilhões em dívidas

De maneira silenciosa, mas persistente, a recessão que tomou conta da economia foi comprometendo a saúde financeira dos maiores negócios nacionais. Segundo um levantamento, ao qual o ‘Estado’ teve acesso em primeira mão, cerca de 40% das maiores empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo estão muito endividadas, sendo que mais da metade delas está em estado “crítico”, tem dificuldade de pagar dívidas que somam R$ 420 bilhões. Se na conta for incluído os débitos da Petrobrás, que somam cerca de R$ 450 bilhões, o volume total de dívidas consideradas críticas vai a R$ 870 bilhões.

Na avaliação dos especialistas, tão ou mais preocupante do que o tamanho da conta tem sido a solução encontrada para tirar a corda do pescoço: a maioria está apenas renegociando os passivos com os bancos. Alongam prazos, reduzem valor das parcelas, enfim, jogam a conta para frente, numa aposta de que haverá dias melhores na economia em pouco tempo.

Os dados constam de um levantamento feito pela consultoria alemã Roland Berger. Foram avaliados os balanços de 133 das maiores empresas em receita listadas na Bovespa. São as pesos-pesados da economia brasileira. Representam 25 setores e suas receitas somam R$ 1 trilhão – o equivalente a 17% do Produto Interno Bruto do País.

PF deflagra nova fase da Lava Jato e ex-tesoureiro do PT volta a ser alvo

Da Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (4) a 31ª fase da Lava Jato – denominada Operação Abismo – para investigar desvios em licitações para a reforma do Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras), no Rio de Janeiro, onde são feitos estudos sobre a exploração em águas profundas.

Um dos alvos da operação é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Adalberto Alves Ferreira, que já se encontra preso desde o dia 23 na superintendência do órgão em São Paulo, em decorrência da operação Custo Brasil, também da PF. Imagens de TV mostraram carros da polícia em frente ao edifício no qual ele possui um imóvel em Brasília.

A operação é feita em parceria com a Receita Federal, que mobilizou 20 de seus servidores para auxiliarem o trabalho dos 110 policiais que atuam nesta manhã no cumprimento de 35 ordens judiciais, sendo uma prisão preventiva, quatro prisões temporárias, sete conduções coercitivas e 23 mandados de busca e apreensão. A diligências são realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

São investigados os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, no que configurou, segundo a PF, um esquema que impôs prejuízos sistemáticos à Petrobras, através inclusive da realização de pagamentos indevidos a funcionários da companhia e repasses de dinheiro a partido político em decorrência de negócios fechados com outras empresas.

Criado há mais de 40 anos, o Cenpes foi recentemente ampliado e modernizado para atender às demandas de exploração do pré-sal. A reforma do local já havia aparecido em delações premiadas anteriores como fonte de desvios de recursos públicos para partidos.

Resultado combinado e notas falsas

De acordo com o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), algumas empresas integrantes do Consórcio Novo Cenpes – formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia – participaram de um grande cartel para fixar preços e fraudar a licitação da reforma do centro de pesquisa da Petrobras.

Após acordo de leniência feito pela Carioca Engenharia e delações premiadas de seus principais executivos, a força-tarefa da Lava Jato colheu indícios de pagamento de R$ 18 milhões para que a empresa WTorre Engenharia, que havia apresentado melhor preço, desistisse do certame, beneficiando o Consórcio Novo Cenpes, que assinou contrato de quase R$ 850 milhões com a Petrobras e passou a fraudar notas fiscais para desviar recursos da estatal.

As irregularidades ocorreram entre 2007 e 2012 no âmbito da diretoria de serviços da Petrobras, então ocupada por Renato Duque, que se encontra preso preventivamente devido a outras denúncias da Lava Jato.

Em depoimento à força-tarefa, Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras, disse que a reforma do Cenpes rendeu propinas de 2% do valor do contrato a Duque e ao PT. Os operadores Mario Frederico de Mendonça Goes e Alexandre Romano admitiram aos investigadores terem intermediado os pagamentos por meio de dinheiro vivo e contas no exterior.

Em relação ao PT, Romano disse ter usado três de suas empresas – Link Consultoria Empresarial, Avant Investimentos e Participação e Oliveira Romano Advogados – para receber mais de R$ 1 milhão do Consórcio Novo Cenpes e repassar o dinheiro a Paulo Ferreira, então tesoureiro do partido. Os contratos falsos foram feitos mediante o uso de blogs e até mesmo de uma escola de samba.

Os investigadores identificaram, ainda, o pagamento de outros R$ 15 milhões por empreiteiras do Novo Cenpes a empresas de Adir Assad, doleiro que cumpria prisão domiciliar por envolvimento em outros esquemas revelados pela Lava Jato e voltou a ser preso na semana passada, na Operação Saqueador.

Foram descobertos, ainda, R$ 3 milhões em contratos falsos com empresas controladas pelos operadores financeiros Roberto Trombeta e Rodrigo Morales.