Prefeitura equipa todas as Unidades de Saúde de Gravatá

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A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Saúde, iniciou na quinta-feira (24), a entrega de novos mobiliários domésticos e de escritório para todas as Unidades de Saúde do município. O investimento foi de R$ 133.334,00, com recursos provenientes do SUS. A entrega iniciou pelas seguintes unidades: Regulação em Saúde, Centro de Saúde de Gravatá (Antiga SUCAM), USF Jucá, USF São Judas Tadeu (Cruzeiro I), USF Auta Soares (Cruzeiro II), Centro de Fisioterapia, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE). Gradativamente, as demais unidades receberão os equipamentos que já estão no município.

Ao todo, 700 mobiliários serão entregues às 19 unidades de Saúde da Família (USF) da zona urbana e rural, Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa, Centro de Saúde Fernando da Veiga Pessoa (Posto I), Centro de Saúde de Gravatá (Antiga SUCAM), Central de Regulação, Centro de Fisioterapia, Farmácia Popular, Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Assistência Especializada (CTA/SAE), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Casa das Vigilâncias e Secretaria de Saúde.

A secretária de Saúde, Adelaide Caldas falou sobre a aquisição e distribuição dos mobiliários. “Com grande satisfação, além das reformas estruturais no Hospital e em algumas unidades, a climatização de toda a rede de saúde, nós iremos entregar o município ao próximo gestor, com todos os setores da Saúde do município equipados com novos mobiliários. Essa aquisição garante mais conforto, organização e segurança para todos os usuários e servidores que irão utilizar os móveis diariamente. A distribuição acontece em todas as unidades, de acordo com as demandas”, explicou.

Entre os materiais adquiridos estão: 270 cadeiras fixas, 144 armários, 63 longarinas, 51 estantes com 2, 4 e 6 prateleiras, 51 mesas de escritório, 44 arquivos, 24 cadeiras para escritório, 12 mesas para computador, 11 mesas para impressora, 11 mesas de cabeceira, 06 mesas para refeitório, 04 mesas para reunião, 04 cadeiras executivas, 03 camas beliche com colchão, 01 mesa de Call Center com dois lugares e 01 balcão curvo em MDF, que totalizam os 700 móveis distribuídos.

13º salário: o quer fazer com o dinheiro extra para começar 2017 no azul

Mesmo cheias de dívidas, algumas pessoas não resistem às tentações do fim do ano e se esbaldam: compram demais e na maioria dos casos, com coisas que não poderiam pagar. O educador financeiro e especialista da Trovó Academy, Robinson Trovó, explica que é preciso ter disciplina e força de vontade para aproveitar o 13º salário para quitar as dívidas em vez de gastar tudo. “Se você está endividado, prefere se esbaldar neste fim de ano e continuar com uma dívida por muito tempo, ou gastar menos apenas desta vez para terminar esta dor de cabeça?”, provoca o investidor.

Sabendo que muitas pessoas sentem dificuldades em lidar com o salário extra no fim do ano, Trovó ensina o que deve ser feito com esse dinheiro em três diferentes situações:

1-Pagar as dívidas atrasadas

Quem está endividado não tem escolha: precisa separar o 13º para quitá-las. “Pode ser difícil ter que deixar de lado algumas regalias no fim do ano, mas o fato de você não deixar sua dívida crescer vai compensar o esforço”, explica o investidor. Trovó conta que todos os esforços de um endividado devem ser quitar a dívida.

2-Adiantar as contas do início do ano

Quem não está endividado no fim do ano deve aproveitar o 13º para evitar a dívida no início do ano seguinte, conforme sugere Trovó. “Aproveite para guardar o salário, ou pelo menos parte dele, para pagar o IPVA, o material escolar dos filhos, e outros gastos comuns que chegam em janeiro”. O investidor conta que, para ter as contas no azul, é preciso se planejar financeiramente o tempo todo. “Os seus gastos nunca podem ser maiores que a sua renda, por isso sempre guarde uma parte do dinheiro antes da chegada de um gasto maior, como é o caso dos impostos no começo do ano”, ensina.

3-Investir 60% do valor

Quem não tem muitos gastos no começo do ano, ou já conseguiu acumular o valor necessário para eles e não está com nenhuma dívida, pode aproveitar para investir um pouco mais da metade. “Aproveite 40% do valor para gastar com lazer, e utilize o restante para investir”, explica. Trovó garante que, ao fazer isso, o 13º se torna a porta de entrada para uma vida de independência financeira. “Pare de achar que investimento é algo difícil ou complexo, pois qualquer um pode investir”, incentiva

Segundo o investidor, investimentos na bolsa de valores, por exemplo, exigem um capital maior, mas é possível fazer investimentos de renda fixa que já rendem muito mais que a poupança. “Fuja da conta poupança tradicional, pois ela não valoriza o seu dinheiro”, alerta, lembrando que com disciplina e perseverança é possível acumular uma ótima renda mesmo sem salários muito altos.

11ª edição do TOP Marcas será nesta terça

Pedro Augusto

A 11ª edição do TOP Marcas, do Jornal VANGUARDA, será realizada nesta terça-feira (29), a partir das 19h, no Centro de Convenções de Caruaru, no Bairro Indianópolis. Na ocasião, representantes de vários setores da sociedade pernambucana, dentre eles empresários, políticos, economistas, educadores e comunicólogos, estarão aplaudindo os vencedores do ano de 2016 deste prêmio, que tem como principal objetivo identificar as marcas que são mais lembradas pelos consumidores locais. Sempre se reoxigenando, o TOP Marcas apresentou algumas novidades nesta temporada. Entre elas está a inclusão do segmento Padaria/Delicatessen na categoria Restaurantes.

Promovido pela JM Consultoria & Pesquisa, nos dias 22 e 23 do último mês de outubro, na área urbana e rural da Capital do Agreste, o levantamento do TOP Marcas ouviu exatamente 439 pessoas. As perguntas, para todos os segmentos, foram elaboradas da seguinte forma: Quando eu falo em (segmento de produto ou serviço), de qual marca o (a) sr (a) mais gosta ou simpatiza? “Vale salientar que, no início da abordagem, foi esclarecido que as respostas poderiam ser dadas independentemente do consumo dos produtos e serviços a serem apresentados”, explicou o diretor-executivo da JM Consultoria & Pesquisa, José Augusto Netto de Mendonça.

De acordo ainda com ele, para garantir a espontaneidade das respostas, os questionários não continham listas de marcas, fazendo com que o consumidor respondesse baseado tão somente nas suas experiências. Abordando apenas pessoas com idades acima dos 18 anos, a pesquisa foi feita rigorosamente no âmbito domiciliar.

“Ao longo de suas edições, o TOP Marcas vem se consolidando como o principal prêmio da região Agreste ao identificar os produtos e serviços que são mais lembrados, apreciados e consumidos pela população caruaruense. Mais uma vez teremos o prazer de promover esse encontro com os representantes das empresas vencedoras juntamente com os demais componentes dos setores da nossa sociedade. Através deste prêmio, teremos novamente a possibilidade de parabenizar esses empreendimentos que contribuem bastante para com o desenvolvimento econômico da Capital do Agreste”, destacou a chefe de Redação e editora do Jornal VANGUARDA, Léa Renata.

De volta ao semanário local após 25 anos, a jornalista Jaciara Fernandes será a responsável por apresentar o prêmio. “Será uma honra anunciar as marcas ganhadoras, haja vista que elas foram escolhidas através do voto popular. Também nesta minha primeira participação como apresentadora do TOP Marcas não tenho dúvidas de que sentirei uma emoção muito forte, afinal estarei ocupando o lugar do saudoso e querido colunista e jornalista Marcolino Junior, que abrilhantou as dez últimas edições do prêmio com a sua competência e seu estilo diferenciado. Fecharei o ciclo dos meus 30 anos de carreira com chave de ouro.”

Além da participação de Jaciara, o evento promovido pelo Jornal VANGUARDA ainda contará com a presença do cantor Barthô e da Orquestra de Violinos Meninos do Monte, que ficarão responsáveis pela parte musical. Será a segunda vez que o TOP Marcas acontecerá no Centro de Convenções de Caruaru, assim como ressaltou a gerente geral do Jornal VANGUARDA, Virginia Rabelo. “Optamos mais uma vez pelo Centro de Convenções porque é um dos melhores espaços da cidade por sua estrutura e grandiosidade, além de enaltecer a premiação, mantendo uma proposta diferenciada ao evento em comparação ao já visto em anos anteriores.”

Em relação à produção da revista referente ao prêmio, ela teve neste ano a edição de Léa Renata, as reportagens de Wagner Gil, Jaciara Fernandes e Pedro Augusto, bem como a diagramação de Socorro Polycarpo. Já os contatos comerciais ficaram a cargo de Rosemere Aguiar e a rodagem na gráfica de Sandro Ramos e Severino Ramos.

13º salário: educador financeiro orienta sobre uso consciente

Com a proximidade do pagamento do 13º salário, muitas pessoas já se preparam para utilizar essa renda extra. Mas o que é melhor: destinar aos gastos do final de ano, pagar contas ou investir? Para o educador financeiro e diretor da Unidade DSOP em Pernambuco, Arthur Lemos, não é aconselhável utilizar esse valor apenas para quitar dívidas.

“As parcelas das dívidas precisam respeitar a capacidade de pagamento de cada pessoa ou família, então a necessidade de usar uma renda extra para honrar esses compromissos pode representar um desajuste. Se esse for o caso, busque se educar financeiramente para tomar as decisões necessárias e alcançar, permanentemente, uma situação mais equilibrada”, orientou Lemos.

O ideal é que o uso do 13º salário seja definido de acordo com a situação financeira de cada um. Portanto, é válido aproveitar a chegada dessa renda extra para levantar os números de todos os ganhos e despesas, incluindo as dívidas, para ter consciência se está endividado ou inadimplente, equilibrado financeiramente ou tem perfil investidor. Abaixo, as orientações repassadas por Arthur Lemos para quem está em cada situação:

Aos endividados

“Para quem sofre com as contas a pagar, a orientação é colocar todas as dívidas no papel, destacando as que dizem respeito a produtos e serviços essenciais – como energia elétrica, água e moradia – e as que sofrem maior incidência de juros – como cheque especial e cartão de crédito. Em seguida, levantar o quanto precisa poupar mensalmente para ter o valor necessário para renegociar as dívidas, iniciando a poupança com parte do 13º.”

“Apesar de importante, quitar as contas em atraso não deve ser o único objetivo de quem está inadimplente. É preciso resgatar os sonhos e destinar a outra parte do 13º salário para conquistar, sendo no mínimo três: um de curto, outro de médio e outro de longo prazo. Esses sonhos serão o combustível para mudar seus hábitos em relação ao uso do dinheiro.”

Aos equilibrados

“A situação de quem não tem dívidas, mas não investe dinheiro, é preocupante porque é preciso ter no mínimo uma reserva financeira para situações emergenciais. Sem ela, corre-se o risco de entrar no endividamento se um imprevisto acontecer. Além dessa reserva, é importante resgatar os verdadeiros sonhos, objetivos importantes na vida que muitas vezes acabam sendo esquecidos.”

“O indicado é ter pelo menos três, um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e 10 anos) e outro de longo prazo (após 10 anos), e dividir o 13º para iniciar cada uma dessas poupanças. Nos próximos meses, é válido fazer um diagnóstico financeiro para verificar quais gastos pode reduzir ou eliminar para continuar poupando”.

Aos investidores

“Para quem já tem o hábito de investir, cabe refletir sobre quais sonhos deseja realizar com o valor reservado. Ter educação financeira é poupar para atingir objetivos previamente determinados, como fazer uma viagem, trocar de carro ou casa e se aposentar com sustentabilidade financeira. Se não estiverem atreladas a sonhos, as reservas podem acabar sendo utilizadas de forma não planejada.”

“Para escolher o melhor investimento, basta pensar no período em que deseja realizar o sonho. Para os de curto prazo, o dinheiro será retirado em até um ano, portanto é válido investir em Títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Para os de médio prazo, em que os valores ficarão investidos entre um e dez anos, são indicados CDB, Fundo de Investimentos e também Títulos do Tesouro Direto. Já para os de longo prazo, a serem realizados após 10 anos, a previdência privada é bastante indicada.”

As vantages do plano odontológico empresarial

Em um cenário econômico desafiador, em que as empresas estão cortando gastos e reduzindo os benefícios de alto custo, o plano odontológico surge como uma importante saída para as organizações, além de ser um grande atrativo para reter talentos.

O benefício está entre as quatro principais opções oferecidas pelas empresas atualmente. O dado é da pesquisa realizada pela Catho Online, em 2015, que contou com a participação de 26.459 respondentes de todo o Brasil. Do total, 65% estão empregados; sendo que 35,9% são de grandes empresas (com mais de 500 funcionários).

Segundo Júlio Cesar Felipe, CEO da Caixa Seguradora Odonto, além de contribuir na retenção de talentos, o benefício reduz o absenteísmo e colabora com a melhoria da qualidade de vida dos funcionários e familiares.

O cenário de crise faz com que as empresas revejam os benefícios oferecidos para os funcionários e durante essas adequações, vejam as vantagens de incluírem o plano odontológico. “As companhias estão trocando planos de saúde mais caros por opções mais acessíveis, e com isso o plano odontológico entra para complementar os benefícios dos colaboradores”, afirma o CEO da Caixa Seguradora Odonto.

De acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar – IESS, o segmento de planos odontológicos cresceu 2,4% em agosto de 2016, comparado com o mesmo período do ano passado, ultrapassando o número de 22,2 milhões de beneficiários. Desse total, 82,6% são de planos corporativos.

É possível adequar o plano para diversas empresas, por exemplo, a opção PME (Pequenas e Médias Empresas) da Caixa Seguradora Odonto para companhias de duas a 199 vidas, o valor para o funcionário fica a partir de R$ 16,79 e, além do preço competitivo, o titular do plano ainda recebe Assistência Residencial 24h. São quatro planos odontológicos disponíveis: Sigma (Rol mínimo da ANS), Beta (Sigma + 13 procedimentos), Alfa (Beta + manutenção ortodôntica) e Delta (Alfa + próteses). Todos os planos possuem cobertura nacional, possibilitando assim um atendimento de qualidade onde o cliente estiver. Atualmente, a Caixa Seguradora Odonto conta com 550 mil beneficiários, 7.500 pontos de atendimento e mais de 25 mil opções de atendimento em todo o Brasil.

Comércio eletrônico é o novo foco dos consumidores

O Instituto Fecomércio-PE realizou pesquisa durante a Feira do Empreendedor, realizada neste mês, em Caruaru, para captar a experiência dos participantes do evento em compras virtuais. Segundo o estudo, 74% dos entrevistados adquirem ou já adquiriram produtos pela internet, enquanto apenas 24% revelaram que nunca compraram via comércio eletrônico.

Dos que já experimentaram esta forma de comércio, a justificativa pela opção está no preço mais baixo dos produtos, representando 63% das respostas. Este é um movimento já observado em grande parte das lojas on-line, já que estas realmente oferecem preços mais acessíveis. Esse formato acontece porque há um baixo custo exercido pelo estoque físico e também há o encurtamento das relações de negociação, fazendo com que tudo possa ser resolvido pela internet, sem ser necessário o cliente se deslocar até a loja.

A pesquisa também apontou artigos mais procurados no comércio eletrônico. Entre eles estão os itens de moda e acessórios (47%), celular e telefonia (46%) e livros e revistas (38%). Em seguida, a escolha está na compra de atividade turística, como passagem aérea e hospedagem (32%), eletrodomésticos (28%), informática (28%), cosméticos e perfumaria (27%) e eletrônicos de áudio e vídeo (25%).

Dentre as opções de equipamentos para realizar a aquisição de produtos, os notebooks e computadores convencionais foram citados pela maioria. Entretanto, a compra através dos smartphones também é expressiva. Segundo o estudo, 40% dos e-consumers no evento disseram comprar através deste dispositivo e é este movimento que faz com que algumas lojas virtuais criem aplicativos às vendas on-line.

Apesar do sucesso do e-commerce entre os consumidores, a falta de conhecimento sobre segurança nas transações é fator que impede a expansão do comércio eletrônico. A insegurança nas formas de pagamento e nos sites de venda (53%) foi o principal ponto que não os fazem comprar pela internet. Além disso, a falta de contato com o produto (48%) também foi fator citado entre os que não utilizam o serviço.

FUTEBOL — Rodadas decisivas para Sport e Náutico

Com exceção do Santa Cruz, que já foi rebaixado para Segundona, os demais integrantes do trio de ferro da capital têm jogos decisivos neste fim de semana pelas séries A e B. Precisando vencer para não correr o risco de rebaixamento, o Sport visita o América-MG, neste sábado (26), a partir das 19h (horário de Pernambuco), no Estádio Independência, pela 37ª rodada da 1ª Divisão. Em 36 rodadas disputadas, o Leão ocupa a modesta 15ª posição com 43 pontos. O rubro-negro pernambucano está a quatro pontos do atual 17º colocado, o Internacional.

Ainda pela Série A, o Santa Cruz recebe o Grêmio, neste domingo (27), a partir das 18h30, no Estádio do Arruda. Com uma campanha medíocre, a Cobra Coral luta para não acabar na lanterna da competição.

Em paralelo, pela 38ª e última rodada da Série B, o Náutico recebe o Oeste, neste sábado (26), a partir das 16h30, na Arena Pernambuco. Para retornar à elite do futebol brasileiro, o Timbu terá de vencer a equipe paulista e ainda torcer pelos tropeços dos atuais 3º e 4º colocados, respectivamente Bahia e Vasco.

O hexacampeão pernambucano está na quinta posição com 60 pontos, enquanto o tricolor baiano e o Gigante da Colina somam 63 e 62 pontos. Já estão garantidos na Série A 2017 o campeão Atlético-GO e o atual segundo colocado, Avaí.

Demanda por consultas deve aumentar na CDL

Pedro Augusto

Num ano de tantos sufocos e apertos passados pelos trabalhadores caruaruenses em meio à gangorra de efeitos negativos provocados pela crise financeira nacional, a primeira parcela do 13º salário está sendo vista por eles como um verdadeiro oásis em um deserto escaldante. Livre dos descontos determinados pela legislação, a fatia inicial do benefício tradicionalmente é utilizada pelos inadimplentes que querem fazer as pazes com os seus credores e voltar a consumir sem precisar do auxílio de terceiros, e em 2016 não vai ser diferente. Prova disso é que a poucos dias do prazo final para o repasse da primeira parcela do 13º, o sistema de consulta ao SPC e Serasa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru, no Centro, já anda bastante demandado.

De acordo com o presidente da entidade, Márcio Porto, a expectativa é de que novamente um número elevado de endividados utilizem a gratificação anual para limparem os seus nomes. “Tivemos um ano difícil com milhares de consumidores deixando de honrar os seus compromissos por conta do desemprego, do atraso no recebimento dos salários, da quebra no recebimento de outros recursos, mas nem por isso eles deixaram de se preocupar em quitar as suas dívidas. Pelo contrário. Não podemos mensurar em números reais, porém não restam dúvidas de que um volume expressivo de trabalhadores formais locais utilizará essa primeira parcela do 13º para pagar os débitos antigos nas lojas.”

Segundo o levantamento feito pelo gerente operacional da CDL de Caruaru, Zezinho Borba, aos poucos o quantitativo de inadimplentes com registros no SPC vem diminuindo na cidade. Se até o último dia 30 de setembro o sistema computava 127.907 registros de contas atrasadas, até o último dia 31 de outubro o montante havia caído para 126.467 registros. “Isso nos leva a crer que com o pagamento do 13º salário consequentemente os volumes de registros de endividados, tanto do mês de novembro como do próximo mês de dezembro, deverão ser ainda menores em relação a esses números divulgados. Haja vista não só pelo repasse do dinheiro extra, mas também devido às facilidades impostas pelas lojas credoras durante as negociações.”

Além de realizar a consulta aos sistemas do SPC e Serasa, a CDL de Caruaru também costuma intermediar negociações entre os envolvidos. “Se a loja for conveniada a nossa entidade, podemos encontrar uma solução para ambas as partes aqui mesmo na nossa sede. Caso não, indicamos depois da pesquisa o local a ser visitado pelo inadimplente. Vale salientar que, após o acordo, automaticamente o nome do endividado acaba saindo dos sistemas do SPC e do Serasa. Ou seja, com poucos dias ele pode voltar a consumir na mesma loja em que havia contraído o débito. A partir desta quarta-feira (30) – data final para o pagamento da primeira parcela –, a expectativa é de aumento ainda maior na demanda por consultas”, ressaltou Márcio Porto.

A vendedora Vanessa Silva é uma das inadimplentes locais que estão aguardando ansiosamente o repasse do benefício para voltar a consumir através do cartão de crédito. “As taxas de juros dos cartões são exorbitantes, mas eles são bastante necessários nas compras parceladas. Se Deus quiser voltarei a utilizá-los.”

Exposição mostra como preparar mesas natalinas

Flocos de neve, presentes, panetone. Tudo em vermelho e verde. São pequenos detalhes que compõem o espírito natalino. A família reunida em torno da mesa é um deles. É nesse momento do ano que aumenta o compromisso em reforçar o clima da época através da decoração. Pensando nessa preocupação, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau promove a exposição de mesas temáticas durante os dias 29 e 30 de novembro. A ideia é que o público geral possa aprender sobre como compor um ambiente aconchegante e com a cara do Natal.

A exposição conta com as mais diversas decorações de mesas, indo do rústico ao requintado, passando, claro, pelo econômico. O réveillon também ganha espaço com uma mesa cheia de boas energias para o novo ano. De acordo com a professora do curso de Design de Interiores e organizadora da mostra, Andrea Reis, mesmo com pouco dinheiro já é possível decorar uma mesa,mas, além do investimento, é preciso focar na qualidade e combinação dos artigos. “Existem duas dicas básicas que podem definir se uma mesa está bem posta ou não: é a harmonia das cores e a posição dos elementos. Sabendo combinar os tons de forma ideal e posicionar os talheres, louça e decoração, damos um toque totalmente diferente ao ambiente”, conta a especialista.

Estão envolvidos cerca de 100 estudantes. Juntos, eles compuseram mais de dez mesas que impressionam pela riqueza de detalhes. “São mesas que vão desde as mais simples até as mais requintadas. Os estudantes estão muito empenhados nesse projeto e nós temos certeza que o resultado final será muito gratificante”, comenta.

Além das tradicionais festas de final de ano, outros temas também ganham espaço na mostra, como o mundo dos doces, universo das artes e o terror. A exposição acontece em dois lugares, simultaneamente: Seis mesas estão sendo expostas na loja Jurandir Pires da Madalena (em frente à sede do Sport Club do Recife) e as outras mesas participam da exposição que acontece dias 29 e 30 no Bloco B da UNINASSAU, que fica na Rua Guilherme Pinto, número 400, no bairro do Derby. Outras informações podem ser obtidas através do email: designinteriores.rec@uninassau.edu.br

A Força da economia criativa 

Por Herlon Cavalcante 

A economia Criativa é a mola que une a tecnologia, a cultura e outros bens de serviço do novo modelo de gestão e negócio no mundo. O termo se refere nas atividades e produtos ou serviços com atividades e conhecimentos criativos que vão do intelectual ao artístico.

Seu foco é o potencial do indivíduo ou do coletivo, a criatividade é meta de transformação “competitivo” e moderno. Seu papel social, gera a qualidade de vida, a autoestima, o crescimento do produto oferecido pelos setores criativos e seus fazedores de criatividades que vão desde a sustentabilidade, as atividades e benefícios econômicos.Na área da cultura, apenas 21% das cidades do País contam com salas de teatro, 9% possuem salas de cinema, mesmo assim somos ricos na produção cultural em todas as linguagens artísticas. Temos muitos bons serviços oferecidos e ainda poucos explorados dentro do foco da economia criativa. O Ministério da Cultura através da Secretaria da Economia Criativa, anunciou que existem cinco setores criativos, são eles: Patrimônio (materiais e imateriais, museus e arquivos); Expressões culturais (artesanato, artes visuais, culturas afro, indígena e populares); Artes e espetáculo (dança, música, circo e teatro); audiovisual, livro e literatura (cinema e vídeo, e publicações); Criações funcionais (moda, arquitetura, design e arte digital) todos esses setores e bens culturais oferecidos, dialogam com as novas formas de tecnologias, que precisam ser bem melhor observadas por toda a sociedade.

A economia Criativa é um dos setores que mais cresce no mundo. Em 2013 a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura- (UNESCO,) disponibilizou um relatório envolvendo a economia criativa, os números mostram que, 40 países pesquisados movimentaram, mais de 624 bilhões de dólares, cerca de 5,2% do PIB (Produto Interno Bruto), com aumento anual de 12,1% nos países em desenvolvimento na América Latina, tais como o PIB: do Equador (5%), Argentina (3,5%) e Colômbia (3,4%) no Brasil (6,13%) foi superior ao aumento médio do PIB nacional (cerca de 4,3%).

Quase 6% do total das empresas Brasil, cerca de 320 mil empresas estão voltadas para a produção cultural, com aproximadamente 3,7 milhões de trabalhadores (as) do setor criativo, chegando a receber 44% superior à média nacional, esse número é responsável por 8,5% dos postos de trabalho segundo dados coletados pelo IBGE.

É preciso abrir os nossos olhos e enxergar esse cenário criativo que pulsa como forte valor cultural, econômico e produtivo. Esse debate tem que acontecer nas escolas, nas faculdades, nas empresas, na mídia, nas academias, nas câmaras logísticas das cidades, no poder legislativo e executivo. A economia criativa, é a valorização de uma sociedade que luta e convive a competitividade e busca a valorização dos bens oferecidos pelos setores criativos.