ARTIGO — Como transformar novos consumidores em clientes assíduos

Por Claudio Felisoni de Angelo

Certamente, mais difícil do que atrair um cliente, é mantê-lo ativo como consumidor. Ele pode ter a sua atenção capturada por mera obra do acaso. Uma situação ou um fato (e até mesmo algo muitas vezes sequer planejado) pode fazer com que um indivíduo entre em uma loja, seja ela física ou virtual.

Porém, não se pode dizer o mesmo da fidelidade desse comprador. Esta tem que ser construída a partir da experiência por ele vivenciada. É o percurso definido por todas as etapas do processo de aquisição que vai sedimentar a sua percepção a respeito da operação, dos produtos ou dos serviços oferecidos.

Muitos são os atributos avaliados explícita ou tacitamente. O preço é, sem dúvida, um aspecto essencial. Entretanto, por ser óbvio, não é o único. Ao adquirir um item, o consumidor faz uma avaliação, ainda que subjetiva, dos benefícios e dos custos incorridos. E quando o primeiro excede o segundo (e em certa proporção que o indivíduo considere apropriada), a tendência é que se fortaleça a possibilidade da recorrência da compra.

Ocorre que os atributos mais visíveis, tais como o preço, são facilmente monitorados e seguidos pela concorrência. Assim sendo, a existência de diferenciais em relação a esses aspectos facilmente emulados não se constitui em fatores determinantes para a recorrência das compras. Ou seja: não se estabelecem como elementos sustentadores da fidelidade no ato da aquisição.

E não se sustentam, simplesmente, é porque não são elementos que colocam a empresa de modo permanente em um segmento razoavelmente protegido do mercado. A fidelidade depende, principalmente, dos fatores que produzem diferenças não facilmente mimetizadas. A maior fonte das possibilidades de obtenção dessas diferenças não repousa em um atributo específico, mas sim na combinação de um conjunto amplo de características.

A discussão sobre como transformar consumidores novos em clientes assíduos é, portanto, muito enriquecedora. Esse tema é particularmente instigante, principalmente ao considerar que as crianças nascidas nas últimas duas décadas são completamente diferentes das que vieram ao mundo antes da revolução digital. E a fidelização é justamente um dos grandes desafios do setor varejista na atualidade. Então, mãos à obra porque ainda há muito que se fazer neste sentido.

Cai juros do cartão de crédito, mesmo assim é necessário cautela

A taxa média de juros do cartão de crédito caiu de 453,74% ao ano em dezembro para 441,76% em janeiro, de acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). A ação faz parte do conjunto de mudanças que visa incentivar o consumo. Para o consumidor, portanto, o momento é de cautela.

A partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só poderá ser usado pelo consumidor por 30 dias, ou seja, até o vencimento da fatura seguinte. Depois disso, caso o cliente não pague a dívida em seu valor total, o banco deverá oferecer uma nova linha de financiamento, com parcelamento feito a juros menores.

Além disso, recentemente o Governo autorizou a cobrança de preços diferentes para o mesmo produto ou serviço de acordo com a forma de pagamento, visando estimular a competição entre os meios de pagamento. Para especialistas no setor, contudo, novas mudanças com o cartão de crédito devem acontecer, visando atender os interesses de todos os envolvidos – consumidores, bancos, emissores de cartões e empresas.

Para o consumidor, as mudanças são positivas, pois devem eliminar a “bola de neve” dos juros do rotativo. Entretanto, não devem ser incentivos para o consumo descompromissado e para o pagamento do valor mínimo da fatura. Estar endividado no cartão de crédito não é um problema desde que haja condições de honrar o pagamento mensal; do contrário, há grande risco de entrar na inadimplência.

Caso isso aconteça, é preciso traçar um diagnóstico para conhecer o comportamento financeiro e diminuir ou eliminar gastos supérfluos. É preciso conhecer todas as dívidas e despesas mensais, iniciando um planejamento de pagamento, aliado a mudança comportamental. Se necessário, é válido buscar linhas de crédito com juros menores.

O cartão de crédito é uma excelente ferramenta para quem sabe aproveitar seus benefícios, como serviços de milhagens e prêmios. Porém, se não for utilizada com consciência pode promover compras por impulso, é preciso ter responsabilidade na hora de consumir. É importante que as dívidas no cartão de crédito não ultrapassem 30% do salário ou ganho mensal, justamente para evitar o descontrole financeiro.

Boas práticas na política em debate na Câmara de Vereadores

Wagner Gil

O ano legislativo nem bem começou e a Câmara de Vereadores de Caruaru já saiu na frente no que diz respeito à reconquista da credibilidade junto à opinião pública, principalmente pelos fatos que aconteceram na legislatura passada. Na última quarta e quinta-feira (8 e 9), a Casa Jornalista José Carlos Florêncio foi sede do seminário Boas Práticas na Política, evento promovido pela Escola do Legislativo Ministro Fernando Lyra. O encontro teve como público alvo vereadores, assessores e servidores da Casa. A professora de Direito, Rita de Cássia, colunista do VANGUARDA, foi uma das palestrantes.

Inicialmente o evento estava programado para acontecer apenas para o pessoal de Caruaru, mas acabou despertando interesse de parlamentares de Belo Jardim, Bezerros, Altinho, entre outras cidades. O coordenador do seminário, advogado Bruno Martins, conversou com o VANGUARDA. “Estamos oferecendo aqui uma oportunidade dos assessores, vereadores e servidores da administração pública se qualificarem e passarem a entender a real importância de suas funções. Estamos trazendo aqui pessoas importantes e experientes da gestão pública e de vários setores, entre eles do Judiciário, representado na pessoa de doutor José Fernando Santos Souza e do suplente de senador Douglas Cintra, que teve uma atuação destacada quando assumiu o Senado”, disse Bruno Martins.

O presidente da Câmara, Lula Torres (PDT), disse que o evento estava cumprindo uma missão de qualificar os servidores, vereadores, além de mostrar a intenção do atual comando da Casa de reconquistar a credibilidade da população. “Nós temos que entender que o agente político tem que evoluir e seguir os passos da sociedade. A sociedade está avançando no sentido de fiscalizar e cobrar resultados da política. Nós, políticos, no dia-a-dia de muito trabalho, muitas vezes perdemos a oportunidade de nos qualificarmos. Hoje a Câmara promove este seminário que atraiu políticos da região. Espero que o evento ajude a melhorar a qualidade de nosso trabalho”, afirmou o pedetista.

O juiz Fernando Santos Souza, que fez sua palestra em relação à improbidade administrativa, disse que “esta é uma oportunidade ímpar na história de Caruaru”. “Hoje estamos vendo o que vem à tona no Brasil, no que diz respeito à improbidade. Precisamos mais deste tipo de encontro.”

Ricardo Liberato (PDT), que foi reeleito em outubro, destacou também a importância do momento que a política está passando na esfera nacional, que acaba refletindo na local. “Tenho a satisfação de participar de um evento que trata das boas práticas na política. Temos a oportunidade de mostrar aos nossos assessores como deverão se conduzir durante nosso mandato. Ética e transparência estarão sempre na frente de nossos compromissos”, disse Liberato. “Além disso, teremos o pleno conhecimento do Regimento Interno, com destaque para a valorização da ética e da coisa pública”, completou.

O ex-presidente e atual primeiro secretário, Leonardo Chaves (PDT), foi quem criou a Escola do Legislativo Ministro Fernando Lyra. “Um de nossos propósitos de criar a escola foi o de qualificar vereadores e servidores. De mostrar a importância da ética na política e no dia a dia da atuação parlamentar.”

Outro vereador que estava presente foi Sérgio Siqueira (PTN). “Este evento foi muito importante no início da legislatura. Teve uma renovação enorme na Câmara e é um momento que temos para nos qualificarmos. Os assessores e demais servidores também estão tendo essa oportunidade. A população precisa acompanhar e participar de perto dessas ações”, finalizou Siqueira.

 

Hacker de celular de Marcela Temer pediu R$ 300 mil para não jogar nome do marido “na lama”

Hacker do celular da primeira-dama Marcela Temer ameaçou jogar nome de Michel Temer “na lama”. Silvonei de Jesus Souza hackeou o celular de Marcela e usou uma mensagem de voz, enviada por ela ao irmão por meio mensagem do WhatsApp, para tentar extorquir dinheiro da mulher de Temer. O caso aconteceu em abril do ano passado, quando Temer ainda era vice-presidente. As informações foram publicadas no site do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, o caso foi tratado com muita discrição pelas autoridades paulistas. O ministro da Justiça afastado para concorrer à vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF),  Alexandre de Moraes, foi quem comandou a criação, pela Polícia Civil, de uma força-tarefa para prender o racker. Na época, Moraes era o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo. A força-tarefa que apurou o caso envolveu cinco delegados, 25 investigadores e três peritos a missão de cuidar do caso. Alexandre de Moraes foi indicado à vaga na Corte pelo presidente Michel Temer na última segunda-feira (6).

O texto enviado pelo hacker à primeira-dama dizia: “Pois bem como achei que esse video [na verdade, áudio] joga o nome de vosso marido [Temer] na lama. Quando você disse q ele tem um marqueteiro q faz a parte baixo nível… pensei em ganhar algum com isso!!!!”.

Pela não divulgação do áudio, o hacker teria pedido R$ 300 mil. Além do conteúdo do celular, Souza furtou também contas de e-mail de Marcela. De acordo com apuração da Folha de S. Paulo, o “marqueteiro” citado na conversa entre Marcela e o irmão, a que o hacker se refere, é Arlon Viana, assessor de Temer.

Com a denúncia, o hacker foi condenado em outubro do ano passado a 5 anos e 10 meses de prisão por estelionato e extorsão e cumpre pena em Tremembé (SP). No material que embasa o processo contra ele, em outra mensagem o hacker diz que tem “uma lista de repórteres que oferecem [R$] 100 mil cada pelo material”.

Marcela teria respondido que é “do bem” e questionado: “Você acha que isso prejudicaria alguém? Então, você quer dinheiro por causa desse áudio?”.

No inquérito policial que tramitava sob sigilo, a pedido de Temer e Marcela, seus nomes foram trocados nos registros por “Tango” e “Mike”, respectivamente.

Ao jornal, a assessoria de Temer disse que a frase reproduzida pelo hacker em que fala sobre jogar “na lama” o nome de Temer está “fora de contexto, misturando assuntos e referências para fins de chantagem e extorsão”.

Lava Jato: dezenas de parlamentares ainda têm contas a acertar no STF

Em meio as turbulências das crises política e econômica do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente presidido pela ministra Cármem Lúcia, terá importante papel neste ano em relação às investigações contra políticos com foro privilegiado que tramitam na Corte. A morte do ministro Teori Zavascki, que relatava os processos da Operação Lava Jato no tribunal, é outro importante ponto que precisa ser vencido ante as especulações sobre o comando do novo ministro na condução dos casos. No último dia 2 de fevereiro, o ministro Edson Fachin, por meio de sorteio, herdou os processos da Lava Jato deixados por Teori.

Ao todo, atualmente, tramitam na Corte pelo menos 41 inquéritos que investigam 110 pessoas, das quais 13 são senadores e 29 são deputados. Os primeiros inquéritos que investigam o esquema de corrupção na Petrobras – maior escândalo de corrupção já descoberto no país, também conhecido como Operação Lava Jato e  petrolão – tiveram início em março de 2015. Os números, no entanto, não incluem os chamados “inquéritos ocultos” – quando o processo tramita em segredo de Justiça.

De março de 2015 até hoje, inquéritos já foram arquivados por falta de provas, outros foram abertos e, apesar das 20 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apenas três delas foram aceitas no tribunal. No entanto, apesar de acatadas, estas ainda não foram julgadas. As últimas 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologadas por Cármem Lúcia durante o recesso do Judiciário, também prometem render muitos novos processos no STF.

Entre os políticos que se tornaram réus e estão em pleno exercício de suas atividades estão os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE), além da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Atuante e ferrenha opositora ao atual governo, a senadora foi eleita nesta semana à liderança da bancada do PT no Senado.

Entre as denúncias, outras duas também já haviam sido aceitas pelo tribunal e se tratavam do ex-deputado Eduardo Cunha. No entanto, como o ex-presidente da Câmara teve seu mandato cassado, resultando na perda do foro privilegiado (julgamento apenas no STF), suas denúncias foram parar na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro é o responsável pelos casos da Operação Lava Jato em primeira instância, envolvendo pessoas sem foro.

Entre os investigados estão diversos líderes do parlamento brasileiro como o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Edison Lobão. O parlamentar responde a dois inquéritos no STF. A comissão que o peemedebista presidirá é uma das mais importantes da Casa. O parlamentar será o responsável, por exemplo, por conduzir a sabatina do ministro que será o sucessor de Teori Zavascki – morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro na região de Paraty (RJ) – no Supremo, onde o magistrado tinha responsabilidade por cerca de 7,5 mil processos. O presidente Michel Temer indicou na última segunda-feira (6) o então ministro da Justiça de seu governo, Alexandre de Moraes.

Na nova composição da Comissão, dez políticos estão entre os investigados no esquema do petrolão. Renan Calheiros, ex-presidente do Senado até o início deste mês e atual líder do PMDB na Casa, também está na lista. Além do processo da Lava Jato, o parlamentar responde a mais de dez inquéritos no tribunal.

UNIFAVIP apoia lançamento do livro de Francisco José

Em comemoração aos 15 anos do seu curso de Jornalismo, a Devry|UNIFAVIP está apoiando e trazendo para Caruaru o evento do lançamento do livro “40 anos no ar”, do jornalista Francisco José. O evento será realizado às 19h, na loja ao lado da Cia. Do Terno, no primeiro piso do Shopping Difusora. O jornalista cederá entrevistas das 10h às 14h e das 18h30 às 19h30, no local do evento.

O livro pode ser adquirido no lançamento por R$ 39,90, mas já está disponível para compra na Livraria Imperatriz, no terceiro piso do Shopping Difusora. O livro é uma coletânea de histórias e experiências ao longo de sua extensa trajetória como repórter e retrata os bastidores das melhores reportagens realizadas pelo mundo.

“A DeVry|UNIFAVIP acredita que é preciso mudar a realidade da comunicação local, antes encabeçada por profissionais e instituições de outras cidades e estados. Visando a troca de experiências entre profissionais da área que o centro universitário apoia eventos como o lançamento do livro”, explica Rosângela Araújo, coordenadora do curso de Jornalismo da instituição.

Temer quer reduzir em 65% das florestas demarcadas na Amazônia, alerta Humberto

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou o projeto do governo Temer de reduzir em 65% as florestas demarcadas na Amazônia. A ideia do Palácio do Planalto é encaminhar uma proposta ao Congresso Nacional que extingue uma Unidade de Conservação (UC) e reduz drasticamente outras quatro, todas criadas pela presidenta Dilma Roussef.

“Esse é mais um retrocesso desse presidente golpista e sem voto. Estamos vivendo uma época em que a questão ambiental é totalmente defendida por todos os países. Temer vem na contramão e quer acabar com o que ainda temos na Amazônia. É uma completa irresponsabilidade se isso vier se concretizar”, criticou Humberto.

A ideia do governo não eleito é extinguir a Área de Proteção Ambiental (APA) de Campos de Manicoré, diminuir o Parque Nacional (Parna) de Acari, a Reserva Biológica (Rebio) de Manicoré, as Florestas Nacionais (Flonas) de Urupadi e Aripuanã. A área protegida total cairia de 2,6 milhões de hectares para 1,6 milhão de hectares, um decréscimo de 65%. O território perdido para a conservação, de 1 milhão de hectares, é equivalente à metade do estado de Sergipe.

“Vai ser um completo extermínio de plantas e animais que correm risco de extinção. Temer só quer beneficiar os amigos empresários e donos de grandes latifúndios daquela região que só lucrariam com essa redução que o governo quer promover”, lembrou o líder da Oposição.

As unidades que a equipe de Temer quer retalhar têm função estratégica. Elas fecham o cinturão de áreas protegidas, ao longo do sul do Pará e do Amazonas, que impede o avanço do desmatamento em direção ao centro da floresta amazônica. Eles também pretendem impedir a disseminação da grilagem e do desmatamento frente à pavimentação da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), ao norte da região.

“Se essa proposta avançar e se transformar em realidade, correremos grande perigo na questão do desmatamento, que vai aumentar a passos largos. Não podemos deixar mais um retrocesso desse acontecer em nosso país. A questão ambiental hoje é um tema de suma importância que não devemos deixar de lado”, ressaltou Humberto Costa.

Laura Gomes comemora testes do Pirangi

Os testes da adutora e do sistema de bombeamento, iniciados nesta sexta-feira (10) pela COMPESA, já produzem o escoamento d’água, por mais de seis quilômetros, em direção ao reservatório do Prata, único a abastecer Caruaru e, no momento, com 78% a menos da sua capacidade de armazenamento. A deputada estadual Laura Gomes acompanhou os testes, na zona rural de Catende.

A ligação das bombas e a operação da adutora foram conduzidas por equipe técnica da concessionária, liderada pelo Diretor de Engenharia Rômulo Santos. A deputada expressou otimismo com a obra que afasta de vez a ameaça de colapso no abastecimento de Caruaru. “Para mim é um momento de alegria testemunhar esse momento vitorioso para a Compesa e para os mais de 350 mil caruaruenses.”

O sistema adutor do Pirangi, de custo superior a R$ 60 milhões, é um empreendimento emergencial destinado a repor a reserva d’água da Barragem do Prata. Situado em boa parte no município de Catende, o conjunto de tubulações, bombas e estações elevatórias, percorre 27 quilômetros do ponto inicial até o poço de captação no Rio da Prata.

“Se tudo correr como os técnicos esperam, teremos água, que é vida, para trazer segurança hídrica à maior cidade do interior de Pernambuco, a nossa Caruaru. Além de beneficiar Agrestina, Altinho, Cachoeirinha, Catende, Ibirajuba, Riacho das Almas, Passira, Cumaru, Sta. Cruz do Capibaribe e Toritama”, finalizou Laura Gomes.

Em abertura do “Governo em REDE”, Marina Silva e Zé Gustavo defendem transparência na gestão

Durante a abertura do 1º Governo em REDE, que reúne em Brasília os prefeitos e vice-prefeitos eleitos pela REDE em 2016, os porta-vozes nacionais do partido, Marina Silva e Zé Gustavo, defenderam que os gestores desempenhem seu papel nos municípios com transparência e que busquem institucionalizar suas conquistas, para que elas sejam duradouras.

“Essa é a nova política: a transparência, a não-partidarização e não ‘fulanização’. A boa gestão é aquela que a gente não fulaniza, nem partidariza. É a aquela que gente institucionalizar. Temos que institucionalizar as conquistas para que elas possam continuar, independente do partido e do governo”, disse Marina, durante a abertura do evento na noite desta sexta-feira.

“A REDE está disposta a trabalhar diretamente com o poder que está na sociedade – e com a sociedade. Temos que mostrar que a política é de onde as soluções devem emergir. Uma as questões fundamentais do nosso governo é como ser mais participativo, como estar mais perto da sociedade. E, para isso, é importante que tenhamos uma prática de transparência, de prestação de contas”, disse o também porta-voz nacional Zé Gustavo.

Marina também fez um alerta aos novos gestores – o de que é preciso trabalhar com transparência e fazer sempre o bom uso do dinheiro público. “Política não é sinônimo de ascensão econômica. Quem usa a política como ascensão econômica, com certeza não deveria estar na política. O que a Lava Jato está mostrando aí é mais do suficiente para que façamos de tudo para ficar longe disso”, disse a porta-voz.

Falando para a plateia de convidados, de prefeitos e vice-prefeitos eleitos, os dois porta-vozes ressaltaram a importância das conquistas do partido, recém-criado e que ainda sofre com a falta de estrutura. “Fizemos uma campanha sem recursos financeiros, sem tempo de televisão e sem o suporte de ter um partido com estrutura. Mas nossa campanha também teve muita criatividade e muito compromisso de fazer uma nova política”, avaliou Marina.

“Na garra, na coragem e na vontade de fazer uma nova política, nós fomos eleitos. E eu digo para vocês: agora o trabalho vai ser puxado mesmo, pois a gente precisa mostrar nossa identidade. E quem vai ajudar nisso, principalmente, são vocês, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, que já têm um mandato. E as pessoas, a sociedade estão de olho em vocês”, disse Zé Gustavo.

“Temos a chance de mostrar na prática a que veio a REDE”, completou. Para Zé Gustavo, o encontro, que dura todo o final de semana, tem o objetivo de construir essa ponte de colaboração entre os eleitos e ajudar a criar o “jeito REDE de governar”, com participação da sociedade, transparência e, sobretudo, inovação e sustentabilidade.

Terremoto nas Filipinas deixa ao menos seis mortos e 120 feridos

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude causou seis mortes e deixou pelo menos 126 feridos nas Filipinas. Os tremores foram registrados na noite de ontem (10) e causaram destruição no sul do país. Equipes de resgate continuam trabalhado em busca de sobreviventes.

A região da ilha de Mindanao, localizada cerca de 700 quilômetros de Manila, capital do país, foi a mais atingida. O terremoto ocorreu durante a madrugada e assustou os moradores, que passaram a noite em estacionamentos e lugares ao ar livre para se protegerem. Os abalos provocaram queda de pontes, de postes, de casas e a abertura de crateras no asfalto de ruas e avenidas.

De acordo com as autoridades locais que trabalham nas operações de busca, a maioria das vítimas morreu atingida por objetos que se desprenderam dos imóveis. Um homem morreu soterrado e uma idosa sofreu um ataque cardíaco.

Em Surigao, cidade costeira, moradores assutados com os tremores correram para as montanhas próximas da cidade, temendo a chegada de um tsunami, no entanto, não houve alerta de tsumani. O epicentro do terremoto ocorreu no mar, a 14 quilômetros do território filipino.

As Filipinas estão localizadas no chamado Anel de Fogo, região do Oceano Pacífico, onde ocorrem muitos terremotos e erupções vulcânicas. O último terremoto no país foi registrado em outubro de 2013 e causou  mais de 220 mortos.