Espírito Santo tenta voltar à normalidade

Do Congresso em Foco

Depois de nove dias de paralisação dos policiais militares, a população do Espírito Santo tenta voltar à normalidade. Quase todas as linhas de ônibus da região metropolitana de Vitória retomaram a circulação. Grande parte das escolas da rede estadual e os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais públicos também devem ser retomados. Segundo os governos estadual e municipal, o expediente nas repartições públicas será normal nesta segunda-feira (13). Mas o clima entre os moradores ainda é de apreensão e desconfiança.

Os policiais militares começaram a voltar às ruas no sábado (11) após acordo entre representantes da categoria, o governo e o comando-geral da PM. Estima-se que mais de 1,2 mil retornaram ao trabalho nesse domingo (12). Esse número representa pouco mais da metade do contingente normal disponível para o atendimento na rua. A corporação é composta por mais de 10 mil homens e mulheres.

A segurança tem sido feita, nos últimos dias, por mais de 3 mil integrantes das Forças Armadas e da Força Nacional que atuam no Espírito Santo para suprir a ausência dos policiais militares, amotinados desde que mulheres e outros familiares passaram a impedir a saída dos tropas dos batalhões. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), houve pelo menos 144 mortes violentas em todo o estado desde o início do movimento. Em todo o mês de fevereiro de 2016, foram registradas 122 mortes violentas, conforme registros oficiais.

Os policiais reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho. O governo capixaba, no entanto, alega não ter condições de melhor o salário da categoria. As mulheres dos policiais militares, que são impedidos por lei de fazer greve, afirmam que só deixarão a porta dos quartéis após o governo aceitar melhorar a remuneração de seus maridos.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o governo do estado criará um grupo especial de investigação para encontrar os responsáveis pelos homicídios recentes, bem como averiguar a suspeita de que teriam sido cometidos assassinatos por grupos de extermínio com a participação de policiais militares. Jungmann ressaltou ainda que familiares de PMs ainda permanecem nos quartéis porque têm o apoio dos grevistas remanescentes. “As mulheres dos PMs continuam lá porque contam em alguma medida, ou muita medida, com o apoio daqueles que se encontram aquartelados. No nosso modo de entender, isso não condiz com aqueles que usam fardas. Isso tem que parar”, afirmou.

As negociações devem continuar esta semana. O ministro da Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior, retornará a Vitória nesta segunda-feira para acompanhar os trabalhos da Força Nacional e o desenrolar da situação na cidade. Levi esteve em Vitória no sábado, juntamente com comitiva ministerial, da qual fizeram parte também o ministro da Defesa, Raul Jungmann; do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen; e da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

Sangue novo também faz a diferença

Pedro Augusto

Na edição da semana passada, o Jornal VANGUARDA destacou a elevada onda de desemprego que vem assolando já há meses o mercado de trabalho da Capital do Agreste. Uma boa parcela deste acréscimo no quantitativo de trabalhadores desocupados foi proveniente do fechamento de diversas empresas que possuíam atuação nos setores de serviços e do comércio local. Entretanto, na contramão da crise, também há empreendimentos que têm se sobressaído diante de todas as dificuldades ao empregar neste período complicado estratégias diferenciadas de gestão. Os exemplos de bons administradores colhidos pelo semanário para esta matéria têm em comum, dentre outros pontos, o sangue novo.

Filhos de empreendedores ou não, Felipe Almeida, André Teixeira Filho e Vitor Castanha vêm se destacando já não é de hoje no cenário empresarial local ao estarem expandindo as suas atividades em meio às turbulências econômicas do país. O segredo para o sucesso, segundo Felipe, está na dedicação conforme o gestor trata o seu respectivo negócio. “Ainda na época de estudante do curso de Administração vi a necessidade de tentar ajudar o meu pai na gestão da empresa e acabei não saindo mais. Durante estes poucos mais de 11 anos que estou à frente da nossa rede, procurei aprofundar os meus conhecimentos e repaginar com novas estratégias a experiência de negócio repassada pelo meu pai. Tudo isso com muito empenho e dedicação.”

Tanto esforço empregado por Felipe juntamente com o seu pai Rogério Almeida em adotar novas medidas de gestão acabou propiciando resultados satisfatórios. Para se ter ideia, mesmo com os efeitos negativos da crise, a rede de restaurantes Dghust Grill – de propriedade de ambos – segue com a saúde financeira em dia mantendo vários empregos diretos preenchidos e dando consequentemente a sua parcela de contribuição junto à economia local. “A dica para quem está pensando em implantar um negócio próprio diante dessa crise é nunca deixar de sonhar. Porém, não é para ficar sentado esperando que as coisas aconteçam, porque não vai ser desta forma que alcançará o sucesso. O novo empreendedor precisa suar bastante a camisa, conhecer muito bem todos os setores da sua empresa e investir maciçamente na qualidade de seus serviços e produtos”, acrescentou Felipe.

Quem parece que absolveu muito bem este recado do proprietário do Dghust, mesmo sem consultá-lo, foi o diretor-executivo da Salatta, André Teixeira Filho. Com propostas inovadoras, o jovem empresário não precisou de muito tempo para obter destaque no setor alimentício local. “Ao observarmos que nos últimos anos o segmento de alimentação saudável vinha crescendo bastante em todo o país, decidimos implantar este novo conceito em Caruaru e os bons resultados acabaram surgindo. Como primamos pela qualidade de nossos produtos, a aceitação por parte da gama de consumidores tem sido muito grande, tanto é que a partir do próximo mês passaremos atuar também no sistema de franquia. Ou seja, mesmo com essa crise, estamos conseguindo expandir as nossas atividades.”

Engana-se quem acredita que o talento de novos empresários tem se restringido apenas ao segmento alimentício. No setor de móveis planejados, por exemplo, o mercado local vem contando com o empreendedorismo de Vitor Castanha. Com a sua Sandrin Ambientes Planejados, ele também tem feito jus à premissa de que sangue novo faz a diferença. “Para se ter ideia, quando implantamos a franquia da Sandrin em Caruaru, isso em 2011, naquela época existiam 16 marcas voltadas para este segmento. Hoje, o mercado local conta com apenas quatro, dentre elas a nossa unidade. Acredito que o grande diferencial da nossa empresa se refere justamente ao encaixe de nossos serviços às necessidades dos chamados clientes inteligentes, ou seja, aqueles que primam pela qualidade dos produtos adequando as suas realidades. A recomendação para quem quer se sobressair na crise é buscar mecanismos de diferenciação diante da alta concorrência”, analisou Castanha.

No Recife, mães de filhos com microcefalia reclamam de falta de apoio do estado

Agência Brasil

Sem acesso a medicamentos, exames especializados e tecnologias necessárias para o desenvolvimento de seus filhos, famílias cujos bebês nasceram com a Síndrome Congênita do Zika em Pernambuco observam as crianças desenvolverem novas complicações de saúde à medida que vão crescendo. A resposta do poder público, segundo as mães, não chegam na mesma velocidade.

As famílias estiveram em uma audiência pública feita na última sexta-feira (10) pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco para discutir políticas públicas relacionadas à epidemia do Zika Vírus e a Síndrome Congênita do Zika. O evento é um desdobramento de um procedimento administrativo instaurado pelo MPF para apurar o aumento dos casos de microcefalia no país, especialmente em Pernambuco. Em entrevistas à Agência Brasil, elas relatam novos sintomas e reclamam da falta de apoio do Estado.

Um problema de saúde observado com mais frequência é a dificuldade dos bebês de engolirem alimentos – a capacidade de deglutição – . Várias relatam que, embora tenham amamentado normalmente ou com alguma dificuldade, seus filhos regrediram e não conseguem mais levar o leite até o estômago. Para nutrir as crianças é preciso instalar uma sonda por meio do nariz ou, em alguns casos, fazer uma gastrostomia para que elas recebam nutrientes com a ajuda de um sistema instalado na barriga.

Luhandra Vitória Batista da Silva, de um ano e três meses, foi diagnosticada com Disfagia grave e precisou da gastrostomia. A operação foi feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas os custos relacionados são altos, e a mãe Jusikelly Severino da Silva, 33 anos, afirma que não consegue os insumos necessários na rede pública. Na mochila do bebê ela carregava uma pasta com exames e documentos que atestavam a busca, por meses, dos recipientes e o leite especial para alimentação da menina.

Entre os papéis está uma declaração, de 9 de fevereiro, de que a farmácia do Centro de Saúde Bidu Krause solicitou, no dia 17 de novembro do ano passado, o fornecimento do leite tipo “Fortinni”, mas não houve retorno. O documento também atesta a falta de frasco e equipo para a alimentação, via sonda localizada na barriga. A assinatura é da gerente adminstrativa Maria Marilúcia do Nascimento.

Procedimentos cirúrgicos

Jusikelly faz os cálculos dos gastos com estes elementos a pedido da reportagem. “Uma lata de leite é R$ 48,50, mas são 19 que ela toma por mês. O equipo é R$ 1,90, e ela usa 30 por mês. E o frasco de alimentação é R$ 1, e são 210 no período”, enumera. A moradora do bairro de Teijipió, divisa entre Jaboatão dos Guararapes e Recife, também informa que um equipamento chamado botton, necessário em um futuro próximo para que Luahndra continue a se alimentar, custa R$ 2 mil e não é fornecido pelo SUS.

Outras mães sequer conseguem saber se as filhas precisam fazer a operação. Gleyse Kelly Cavalcante, 28 anos, é vice-presidente da União de Mães de Anjos (Uma), uma organização criada pelas próprias mulheres a partir da troca de informações em redes sociais. Hoje são mais de 400 famílias atendidas, segundo a jovem, com assistência jurídica e na busca por doações de fraldas e leite como o prescrito para a filha de Jusikelly.

Sua filha Maria Giovanna Santos, um ano e três meses, aguarda desde junho de 2016 que uma vídeo-endoscopia da deglutição (VED) seja marcada, sem sucesso. A demora nos exames especializados, segundo Gleyse, é comum. “Em novembro de 2015 ela fez uma tomografia. O resultado só saiu em março de 2016, quando já era para fazer outra, porque esses bebês precisam ser acompanhados para saber como o cérebro vem se desenvolvendo”, explica.

Medicamentos em falta

Outro problema comum entre as mães é a falta de medicamentos em farmácias públicas. A mãe de Luhandra contabiliza os remédios e seus custos na rede privada. “O Keppra, para convulsão, é R$ 90; o Losec, de refluxo, R$ 159; o Sabril, de convulsão, R$ 295, e o Domperidona é R$ 20. Eu compro todos eles”, diz. Para isso, Jusikelly conta com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um programa federal que fornece um salário-mínimo concedido à filha, além de R$ 159 do Bolsa Família. Ela e o marido estão desempregados e pagam aluguel.

O Kreppa é um medicamento que, segundo Gleyse, está entre as necessidades principais destas famílias. Muitos bebês apresentaram convulsões difíceis de serem tratadas com medicação regular destinada a pacientes nos primeiros anos de vida. O problema é que, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a substância só é fornecida para pessoas acima de 16 anos, o que impede o fornecimento gratuito para estas crianças afetadas pela Síndrome Congênita do Zika.

De acordo com a secretária-executiva de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Cristina Mota, “os medicamentos, principalmente no caso do Keppra, a dificuldade maior é que ele não era incorporado pelo Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS]. Foi feita a consulta ao Conitec e num primeiro momento houve uma negativa da incorporação, no ano passado. No último trimestre a gente reiterou a consulta, baseado nos pareces dos neuropediatras locais, que já tinham experiência clínica inclusive com o uso”, afirma. Diante da falta de resposta, segundo Cristina, o Estado decidiu adquirir o medicamento por conta própria, e espera que ao final do primeiro trimeste ele já esteva disponível.

Nota do Ministério da Saúde

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que recebeu a demanda da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco sobre o medicamento Keppra, e que o pedido foi encaminhado para avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “Cabe informar que o órgão entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco para esclarecer alguns questionamentos e, até o momento, aguarda retorno”, diz o texto.

Em relação aos exames especializados, a gestora da Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que as complicações derivadas do Zika Vírus eram desconhecidas pela comunidade científica, o que dificultaria a organização da rede de atendimento de forma prévia. “Esta necessidade gastroenterológica não é só do exame que há necessidade, mas do acompanhamento multiprofissional. Este exame é bastante especializado, a gente não dispõe na rede assistencial sob gestão direta do estado, e esta demanda surgiu com o desenvolvimento das crianças”. O governo estadual deverá contratar dois serviços de gastroenterologia pediátrica na rede conveniada ao SUS, uma na capital e outra no interior, segundo Cristina.

botton também deve ser incluído no procedimento contratado, embora o SUS não inclua o equipamento na tabela nacional de custeio, de acordo com a secretária-executiva. “O SUS cobre o procedimento, mas o botton não está previsto”, diz. Ela defende que o Ministério da Saúde busque incorporar novas tecnologias à medida que as necessidades destes bebês apareçam. “São demandas novas que vem surgindo, precisa correr para conseguir atender e evitar sequelas. A gente vai ter que se adpatar, e precisa ser nacional. Problemas como este devem ter nos demais estados da Federação. E o usuário do SUS é um só”.

A respeito do botton para gastrostomia, o Ministério da Saúde não respondeu à informação do Estado de Pernambuco. O órgão repassou dados, na nota, sobre a rede de reabilitação para assistência às pessoas com deficiência. São 1.541 serviços, sendo 183 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que trabalham com a estimulação precoce e a reabilitação dos bebês. A rede recebe anualmente R$ 1,5 bilhão do Ministério da Saúde, “sendo R$ 688,5 milhões como incentivo para o funcionamento dos CER”.

Horário de verão termina daqui a uma semana

O horário de verão acaba no próximo domingo (19), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, em vigor desde outubro, tem como objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica.

A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, e visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

A previsão do governo é que o Horário de Verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.

Jornalistas brasileiros presos na Venezuela já foram soltos, informa Itamaraty

Os dois jornalistas brasileiros da TV Record detidos ontem (11) na Venezuela já foram liberados e devem sair do país vizinho ainda hoje (12), informou o Ministério das Relações Exteriores. O horário da soltura não foi informado. O Itamaraty aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.

Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no sábado no estado de Zulia, no norte da Venezuela, aproximadamente às 12h do horário local. A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) junto a dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Segundo a ONG Transparência Venezuela, os jornalistas brasileiros investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebrecht no país vizinho.

O Itamaraty informou que acompanha o caso desde ontem e que acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas, para auxiliar os brasileiros.

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.

Planos de saúde perdem 1,3 milhão de clientes, em 2016

O setor de clínicas populares cresceu significativamente em 2016, um fator que contribuiu para o aumento da procura por esses serviços foi a queda dos beneficiários de planos de saúde, que perderam 1.367.134 pessoas de dezembro de 2015 ao mesmo período de 2016, segundo levantamento da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o que representou uma queda de 2,77% no período, motivada pela recessão econômica e alta do desemprego. Em São Paulo, o anúncio do congelamento de R$ 1,38 bilhão da verba da Saúde é outro fator que deve aumentar a procura pelo serviço. A Acesso Saúde, uma das empresas do setor chegou a 24 clínicas em operação no ano passado e viu seu faturamento crescer mais de 30%, em relação a 2015, e alcançar R$ 20 milhões.

A alta do desemprego – que chegou a 12,3 milhões em 2016, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – e a longa espera por atendimento médico no sistema público tem favorecido a alta da procura por clínicas populares. Na capital paulistana, o número de pessoas que esperam para realizar exames pelo SUS (Sistema Único de Saúde) chegou a mais de 485.300, 40% delas há mais de seis meses, o que motivou a prefeitura de São Paulo a criar o Corujão da Saúde, programa lançado recentemente para reduzir a fila de espera.

Sem dinheiro para pagar um plano de saúde, nem tempo para aguardar pelo atendimento, muitos brasileiros têm realizado os exames em clínicas populares, com valores que chegam a ser até 70% mais baratos do que os praticados pelo mercado. A Acesso Saúde, que inaugurou unidades recentemente nos bairros da Brasilândia e da Mooca, em São Paulo, viu o número de clientes saltar e atingir um crescimento considerável de pacientes em um curto período de operação.

“A carência pela realização de exames e consultas é muito grande em todo o Brasil, nossas unidades superaram as expectativas para os primeiros meses de funcionamento”, comenta Antônio Carlos Brasil, fundador da rede. A empresa que já conta com 24 unidades em operação, prevê chegar a 60 clínicas no País até dezembro.

Os usuários dos serviços da Acesso Saúde podem agendar consultas e exames nas próprias unidades, por telefone ou no site da empresa, após o preenchimento de um cadastro, que gera uma numeração, como uma espécie de carteirinha. A rede utiliza um sistema exclusivo, com tecnologia integrada, que fornece o prontuário médico dos pacientes aos médicos em qualquer uma das clínicas da empresa, no País.

Na unidade da Acesso Saúde na Brasilândia, bairro localizado na periferia de São Paulo, uma consulta custa a partir de 88 reais, e os exames podem ser parcelados em até seis vezes, com parcelas mínimas de 50 reais. “O atendimento é feito com hora marcada, o paciente consegue passar com o especialista e realizar todos os exames solicitados em um prazo de até 15 dias”, explica Brasil. A rede oferece mais de 1.200 tipo de exames, com valores a partir de 5 reais.

Sobre – Fundada em 2006, pelo administrador de empresas Antônio Carlos Brasil, a Acesso Saúde é um sistema de saúde particular sem mensalidade, que oferece atendimento médico e exames por meio de sua rede de clínicas, para a população que não tem plano de saúde. São mais de 30 especialidades e 1.200 tipos de exames. A marca tem presença em 11 Estados brasileiros, conta com 24 unidades e previsão de chegar a 50 unidades, em 2017.

Doenças pós Carnaval: como se prevenir

Com a aproximação do carnaval, dicas importantes de cuidados com a saúde devem ser seguidas. Muitas doenças pós-festa costumam aparecer e lotar os consultórios e emergências dos hospitais do país; por isso é necessário prestar atenção durante os dias folia e se prevenir para evitar maiores problemas no futuro.

Muitas campanhas são divulgadas pela mídia para se proteger das enfermidades carnavalescas mais comuns durante esse período, porém, mesmo dessa maneira, a ocorrência desses males ainda é frequente, fruto da combinação entre grandes aglomerações, trocas de beijos com diversos parceiros, relações sexuais desprotegidas, falta de repouso, má alimentação e desidratação.

Mais da metade dessas doenças são transmitidas pelo contato direto entre as pessoas. Colocamos à disposição o professor da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, MoacirJucá.

Bloco Mulher de Todos os Dias comemora 10 anos de Carnaval

Este ano, o bloco de Carnaval “Mulher de Todos os Dias” completa dez anos de folia. E para celebrar uma década de festa, os foliões vão se concentrar no dia 18, sábado pré-Carnaval, na Rua dos Expedicionários, a partir das 12h.

Orquestras de frevo e passistas irão saudar os festejos de Momo. Nesta edição, os homenageados são a jornalista Jaciara Fernandes, o bloco afro Ilê Dandara comandado pela advogada Lucimery Passos e o colunista Carlos Pinheiro.

“O bloco foi criado para valorizar as mulheres e fico muito feliz em saber que se consolidou no calendário pré-carnavalesco da nossa cidade, junto a outras prévias localizadas na região da Rua João Condé e adjacências”, disse o presidente do Bloco, Josimar Correia.

 

Pedidos de falência recuam em janeiro

Dados da Boa Vista SCPC, com abrangência nacional, apontam que os pedidos de falência registraram alta de 11,1% na variação do acumulado em 12 meses (fevereiro de 2016 até janeiro de 2017 comparado aos 12 meses antecedentes). Na análise mensal, janeiro recuou 33,9% na comparação com dezembro de 2016, enquanto na comparação contra janeiro do último ano (interanual) houve retração de 12,2%.

Em 12 meses, as falências decretadas subiram 14,0% em relação ao período anterior. Na comparação interanual houve alta de 4,3% e queda de 24,2% ante o mês imediatamente anterior.

Já para os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado em 12 meses, também foi mantida a tendência de alta, registrando 39,4% e 52,9%, respectivamente.

Considerando os valores de longo prazo (acumulados em 12 meses), os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2016 em patamares superiores aos observados em 2015. No entanto, desde o início do semestre anterior, ambos indicadores de solvência mostraram desaceleração contínua dos valores, tendência que deverá se manter dadas as melhores condições do horizonte macroeconômico próximo, tais como redução de juros e preços, retomada esperada da atividade econômica e dos investimentos, entre outros.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com a apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista SCPC, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

A série histórica deste indicador se inicia em 2006 e está disponível em:
http://www.boavistaservicos.com.br/economia/falencias-e-recuperacoes-judiciais/

Especialista mostra como tomar um empréstimo vantajoso para quitar dívidas

Com a recessão econômica que vive o Brasil nos últimos dois anos é comum que os cidadãos estejam mais enforcados com suas contas. Os preços subiram, os salários diminuíram, as taxas de desemprego são as mais altas da história e as dívidas estão mais caras. Uma solução para desafogar as contas, principalmente no início do ano, é tomar um empréstimo. Contudo, é preciso considerar muitos fatores que evitarão dor de cabeça, fraudes e as melhores taxas na hora de contratar um empréstimo para pagar dívidas.

Marcelo Ciampolini, fundador e CEO da Lendico, dá dicas para tomar este tipo de empréstimo – na Lendico mais de 54% das solicitações de empréstimo tem esse perfil, o pagamento de dívidas. A Lendico recebe mais de 3 mil pedidos por dia.

Para Ciampolini o primeiro passo é simular a contratação do crédito no site do próprio banco onde se é cliente. “Somente de posse dessa proposta será possível saber se as condições oferecidas pelas demais instituições financeiras realmente valem à pena. Esse deve ser o primeiro passo”, afirma.

E como fazer essa comparação da maneira correta?

O CEO da Lendico explica que, na maioria das vezes, é difícil obter as taxas dos demais bancos quando não se é correntista ou é sem ir à agência. Mas há uma solução prática e confiável para esta questão. “Para saber se a taxa de uma instituição financeira alta ou não, sem precisar ir até ela, recorra ao site do Banco Central (BC). Lá é possível pesquisar o Custo Efetivo Total (CET) cobrado em cada linha de crédito e por cada banco. A partir daí, a comparação entre o crédito pessoal oferecido pelos bancos e pelas plataformas 100% online será justa e confiável, permitindo ao consumidor tomar a melhor decisão”, diz Ciampolini.

O CEO da Lendico explica ainda o passo a passo para esse consulta no site do BC – que é bem simples. Veja abaixo:

Feita a comparação, quais os próximos passos indicados pelo especialista?

1 – Analise e organize suas finanças

Antes de tomar um empréstimo você precisa fazer uma planilha na qual saberá todos os seus ganhos, despesas e dívidas. Com estas informações visíveis, você saberá quais são suas condições de pagar uma dívida sem tomar um empréstimo e também, se for realmente necessário pegar um, quanto precisa e quais suas condições de pagamento.

2 – Saiba se vale a pena pegar um empréstimo

Tomar um empréstimo costuma ser uma boa solução quando você tem uma dívida com taxa de juros muito alta, como rotativo do cartão de crédito ou cheque especial, por exemplo. Nestes casos a troca de dívida pode compensar.

É preciso avaliar no entanto quais são as taxas e comparar, pois só assim você saberá se é uma boa ideia ou não.

3 – Conheça suas condições de pagamento

Não adianta apenas dizer “preciso de um empréstimo de R$ 10 mil”, por exemplo. Você precisa saber quanto de dinheiro você tem disponível por mês para pagar as prestações. Com isso em mente poderá fazer as simulações e saber quanto de crédito você consegue e que prestação cabe em seu orçamento.