Confiança da indústria recua 1,2 ponto em fevereiro

Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas, recuou 1,2 ponto em fevereiro, atingindo o total de 87,8 pontos. No mês anterior, o índice havia avançado 4,3 pontos. No trimestre, o índice subiu 0,5 ponto, totalizando 87,2 pontos.

A queda da confiança ocorreu em cinco dos 19 segmentos industriais pesquisados. Após subir 4,7 pontos em janeiro, o Índice de Expectativas recuou 1,7 ponto em fevereiro, atingindo 89,3 pontos. A principal contribuição para a piora da expectativa partiu do quesito que capta as previsões para a produção nos três meses seguintes. O indicador caiu 2 pontos em fevereiro, atingindo 88,7 pontos, o menor nível desde maio de 2016.

O Índice da Situação Atual recuou 0,6 ponto, chegando a 86,4 pontos. O nível de demanda atual exerceu a maior contribuição para a diminuição desse índice. O indicador caiu 2,3 pontos em fevereiro, para 82,9 pontos. O percentual de empresas que avaliam o nível de demanda como forte passou de 6,3% para 5,9% do total; o das que o consideram fraco aumentou de 31,3% para 38,7%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada diminuiu 0,3 ponto percentual em fevereiro, totalizando 74,3%. No trimestre, o índice subiu 0,2 ponto percentual, chegando a 73,9%.

Para Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, a queda do Índice da Confiança em fevereiro, após a alta expressiva de janeiro, mostra um movimento de acomodação. Segundo ele, o cenário econômico traz notícias favoráveis à atividade, como a queda de juros e a injeção de recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no mercado. Isso pode levar a uma elevação da confiança nos próximos meses.

Carnaval não é feriado, mas empresa pode autorizar funcionário a emendar; entenda

Do G1

Apesar de muitos brasileiros aproveitarem para emendar o período de Carnaval, a segunda e a terça-feira não são considerados feriados nacionais. A confusão pode existir porque muitos estabelecimentos comerciais e os bancos fecham até a terça-feira e só reabrem depois do meio-dia na Quarta-Feira de Cinzas.

O sábado e o domingo da festa são considerados dias normais. Já a segunda e terça, assim como a Quarta-feira de Cinzas, podem ser ou não definidos como pontos facultativos. Ou seja, no caso das empresas, os dias de trabalho durante o Carnaval seguem o acordado entre os empregadores e funcionários.

De acordo com o advogado Mauricio de Figueiredo Corrêa da Veiga, sócio do Corrêa da Veiga Advogados, fica a critério dos municípios e estados instituir ou não os dias do Carnaval como feriados. Segundo o advogado trabalhista Sérgio Schwartsman, sócio do escritório Lopes da Silva Advogados, a Lei 9093/95 estabelece quais são os feriados nacionais e não inclui o Carnaval. Mas essa mesma lei permite que os municípios fixem feriados de acordo com a tradição local, em número não superior a quatro por ano.

No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a terça-feira de Carnaval foi declarada feriado estadual por meio da Lei 5243/2008. “O carioca que trabalhar nesse dia tem direito a receber hora extra”, diz Veiga.

Nos demais estados, cabe à empresa que decidir dispensar os funcionários a responsabilidade pelo pagamento de honorários e não pode descontar as horas não trabalhadas. Segundo Corrêa da Veiga, não havendo previsão em lei municipal ou estadual de que as datas são consideradas feriado, o trabalho nesses dias será permitido. Nesse caso, o empregador deve optar por exigir que o seu empregado trabalhe normalmente, dispensar o empregado do trabalho sem prejuízo da remuneração correspondente ou combinar com o empregado para compensar esse dia que deixou de trabalhar.

“É claro que a maioria das empresas libera os colaboradores, mas se elas quiserem decidir que todos vão trabalhar, estão dentro da lei”, diz a especialista em direito trabalhista Maria Lúcia Benhame. Segundo ela, a interrupção da prestação dos serviços durante esse período é costumeira e depende de acordo e aval do empregador. Mas caso o funcionário falte injustificadamente, perderá os dias de serviço, bem como o descanso semanal remunerado e ainda estará sujeito a penalidades disciplinares, exceto demissão por justa causa.

Dados do Governo de Pernambuco ainda mais transparentes

As páginas da lei de Acesso à Informação, que permitem ao cidadão o acesso aos dados públicos, são periodicamente avaliadas pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE). Com isso, é possível garantir a transparência e, consequentemente, o fomento ao controle social e o combate à corrupção. Em 2016, órgãos e entidades do Poder Executivo de Pernambuco registraram um crescimento de mais de 100%, no comparativo com o ano anterior, no grau de transparência ativa, que é a divulgação de informações por iniciativa própria.

Em Pernambuco, são 67 órgãos e entidades públicas estaduais com páginas da LAI. Obtiveram a pontuação máxima no cumprimento das exigências legais, a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), a Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), a Secretaria das Cidades (SECID), a Secretaria da Casa Militar (CAMIL), a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), a Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe), o Corpo de Bombeiro Militar de Pernambuco (CBMPE), a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho (SEMPETQ), a Secretaria de Transporte (SETRA), a Agência de Fomento de Pernambuco (AGEFEPE), a Secretaria de Imprensa (SEI), a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), a Pernambuco Participações e Investimentos (Perpart), a Secretaria da Mulher (SECMULHER), a Secretaria de Habitação, além da própria SCGE. Ainda é importante ressaltar que 96% dos órgãos e entidades apresentaram melhoria significativa na transparência ativa, quando comparados com 2015.

“A Lei de Acesso à Informação determina que sejam divulgadas informações de interesse da sociedade, garantindo, assim, o exercício do controle social pelo cidadão. Esses dados mostram uma mudança cultural de gestão e o compromisso do Governo do Estado com a transparência. Um governo transparente é capaz de exercer um maior combate à corrupção”, destacou o Secretário da Controladoria-Geral, Ruy Bezerra.

De acordo com critérios definidos pela lei, é realizada a medição do grau de transparência de cada unidade, com base na publicação de um conjunto de informações mínimas, previstas no Decreto 38.787/12. A avaliação considera 16 seções disponíveis nas páginas da LAI, tais como estrutura organizacional, ações e programas, convênios, execução orçamentária e financeira, servidores, licitações, entre outras.

Com taxa de 12,6%, país tem quase 13 milhões de desempregados

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil

A taxa de desocupados continua em alta e fechou o trimestre encerrado em janeiro em 12,6%, um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao período de agosto a outubro do ano passado, quando estava em 11,8%. Com a alta do último trimestre, o país passou a contabilizar 12,9 milhões de desempregados.

Os dados, divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012 e também o maior número de desempregados da história.

Segundo o IBGE, com a alta do último trimestre, a população desocupada cresceu 7,3% (o equivalente a mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016. Quando comparada ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do desemprego no trimestre encerrado em janeiro chegou a 34,3%, o equivalente a mais 3,3 milhões de pessoas desocupadas.

Na comparação com o mesmo trimestre móvel encerrado em janeiro do ano passado, quando o desemprego estava em 9,5%, a taxa cresceu 3,1 ponto percentual. Em relação à população ocupada, atualmente de 89,9 milhões de pessoas, houve estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9% na taxa de desocupação – ou menos 1,7 milhão de pessoas empregadas.

Mais de 4,2 mil militares terão ascensão na carreira até 2018

Até março de 2018, a Polícia Militar de Pernambuco e Corpo de Bombeiros terão, no total, 4.267 promoções nas carreiras de praças, que incluem soldados, cabos, sargentos e subtenentes. Esse número vem de um balanço finalizado, nesta semana, pelos recursos humanos da Secretaria de Defesa Social, a pedido do secretário Angelo Gioia. As ascensões começam no próximo mês, quando 1.594 militares aumentarão de patente em suas corporações.

“Na carreira militar, mais que os reajustes a partir de negociações salariais, a ascensão de graduação ou patente é o que garante as melhorias mais impactantes na remuneração. E foi essa a concepção primordial do Plano de Cargos de Carreiras (PCCV) das corporações. E, quando se criam novas vagas para uma faixa, há um efeito cascata, beneficiando quantidade aproximada nos níveis inferiores de graduação”, explica o secretário Angelo Gioia. As novas vagas nas patentes superiores foram criadas pelo PCCV da categoria, sancionado na semana passada governador Paulo Câmara, e pela ampliação das oportunidades via seleção interna do Curso de Formação de Oficiais da Administração (CFOA) deste ano.

Após as promoções do mês de março, as próximas ascensões ocorrem ainda no primeiro semestre deste ano, quando 1.009 soldados (PM e CBMPE) serão promovidos à graduação de cabos. No 2º semestre de 2017, serão mais 1.164 oportunidades de ascensão na Polícia Militar, com a promoção de 194 praças, entre subtenentes e sargentos, ao oficialato. Com isso, surgem, automaticamente, 194 vagas para subtenentes, 194 para 1º sargentos, 194 para 2º sargentos, 194 para 3º sargentos e 194 para cabos.

Em março de 2018, serão criadas mais 100 vagas para o posto de subtenente, aumentando também a mesma quantidade de oportunidades para os demais postos inferiores. Automaticamente, também em março, mais 500 militares (subtenentes, 1º sargento, 2 sargento, 3 sargento e cabos) serão promovidos.

Cinco maneiras de engajar seu consumidor em 2017

2017 já chegou e, com ele, vários desafios em diversos setores da economia. O cenário, porém, oferece também oportunidades: de acordo com a pesquisa O consumidor conectado: compreendendo a jornada para o engajamento, conduzida pela Affinion, líder mundial em engajamento e fidelização de clientes, em parceria com a Oxford Brookes University, os brasileiros são um dos consumidores mais engajados do mundo.

O estudo traz, também, dicas importantes sobre como fidelizar os clientes, evitando que as empresas os percam ao longo do caminho. Com base no relatório, a Affinion destacou cinco passos para ajudar as marcas a conquistar os consumidores durante a jornada para o engajamento. Confira:

1) Certifique-se de ser percebido relevante pelo seu consumidor

De acordo com a pesquisa, um relacionamento forte e duradouro é criado quando uma empresa passa a fazer parte do dia-a-dia de um consumidor de maneira significativa. Por isso, o primeiro passo para obter o engajamento do consumidor é entender como seu produto ou serviço é importante para sua rotina. A tarefa, porém, não é fácil: além de estarmos passando por um momento de desafios em diversos setores, o ambiente é competitivo e repleto de concorrentes com diferentes serviços, tecnologias e as mais diversas experiências. Por isso, é preciso se destacar. “O comportamento de um consumidor em relação a uma empresa é um reflexo de como essa marca se dirige a ele”, observa Ricardo Cassettari, Country Head de Revenue Enhancement Solutions da Affinion Brasil.

2) Razão X emoção: entenda o que faz seu consumidor se engajar

Existem setores, como o varejista, em que a escolha da empresa pelo consumidor é feita por fatores racionais, como custo-benefício, reputação, segurança e vantagens em relação a concorrentes. Por outro lado, para conquistar o engajamento em setores em que o relacionamento é mais longo e exige maior confiança, como bancos e empresas de telecomunicações, fatores emocionais são essenciais – o cliente precisa sentir confiança pela marca. “Empresas que atuam em setores com relacionamento mais complexo precisam facilitar a vida de seus clientes e entregar com efetividade os serviços prometidos. Dessa forma, o consumidor irá desenvolver um apego à marca, preferindo-a em relação aos concorrentes”, explica Cassettari.

3) Quanto mais canais e mais produtos, maior o engajamento

Existem, hoje, diversas maneiras de se comunicar com seu consumidor, seja em ambientes físicos, como em pontos de venda, ou ambientes virtuais, com websites, e-mails e telefone (SAC). De acordo com a pesquisa, a quantidade de canais e a frequência com que as empresas interagem com seus clientes refletem em seu engajamento. Além disso, outra maneira de aprofundar esse relacionamento é aumentando a quantidade de produtos oferecidos, desde que tenham relevância para a vida do consumidor. “É essencial, porém, entender que esses produtos adicionais vão além da monetização. Trata-se de uma conexão direta: quanto mais experiências para a vida do consumidor e mais soluções relevantes para sua vida, maior o engajamento”, ressalta Cesar Medeiros, Country Head de Engagement Solutions da Affinion Brasil.

4) Faça com que seu consumidor promova sua marca

O estudo aponta que mais da metade das pessoas que pretendem continuar se relacionando com as empresas escolhidas sempre recomendam a marca para outras pessoas. Essa promoção da empresa cria um ciclo, com a família e os amigos desempenhando um papel importante nessa dinâmica. Segundo a pesquisa, 59% dos consumidores recomenda a empresas, sendo que a maioria deles escolheu essas marcas por indicação de amigos e familiares. Para chegar a esse ponto, porém, a empresa precisa estar próxima ao cliente e entender sua realidade e suas necessidades. “Conquistar o cliente é um grande desafio. Porém, há um relacionamento progressivo: entre escolher uma empresa, consumir seus produtos e, por fim, recomendá-la a outras pessoas”, afirma Medeiros.

5) Busque engajar de forma inteligente

A dica mais importante, talvez, seja essa: não adianta seguir apenas um dos itens anteriores. Para conquistar efetivamente a fidelidade de seu consumidor, é essencial engajá-los de forma inteligente, traçando uma estratégia que passe por toda a jornada de engajamento. O primeiro passo é entender o momento vivido atualmente, em um ano cheio de desafios pela frente. Assim, ser assertivo em seu produto é essencial: certifique-se de que sua solução é realmente importante para seu consumidor. Após entender essa necessidade, ficará mais fácil conquistar emocionalmente seu cliente, que estará predisposto a adquirir produtos adicionais e a recomendar sua marca para outras pessoas, concluindo assim esse ciclo virtuoso da jornada de engajamento e proporcionando fidelidade sob a forma de retenção, receita e promoção da marca.

Estados terão de privatizar empresas para contar com ajuda federal

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Os estados interessados em aderir ao regime de recuperação fiscal precisarão apresentar contrapartidas relacionadas a privatizações e aumento de alíquotas previdenciárias de servidores ativos, inativos e pensionistas. Isso, caso o Congresso aprove a matéria na forma como foi encaminhada pela Presidência da República.

De acordo com o documento enviado à Agência Brasil pela Casa Civil, fica estabelecido que, para aderirem ao regime de recuperação fiscal, os estados terão de implementar medidas como autorizar a privatização de empresas dos setores financeiro, de energia e de saneamento.

O projeto apresenta também como contrapartida dos estados a elevação da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas para, no mínimo, 14%. Se necessário, acrescenta o projeto, serão cobradas também alíquotas extraordinárias e temporárias desses servidores.

Ainda dentro das contrapartidas está a redução de incentivos ou benefícios tributários; a revisão do regime jurídico único de servidores estaduais da administração pública direta, autárquica e fundacional; a instituição, se cabível, do regime de previdência complementar; a proibição de saques em contas de depósitos judiciais; e a realização de leilões de pagamento considerando prioridade para pagamentos com maior desconto.

O projeto apresenta também as condições financeiras necessárias e as proibições que caberão aos estados para que possam aderir ao regime de recuperação fiscal, bem como as prerrogativas que caberão ao Estado (governo federal).

Além disso, detalha como serão feitos e quais serão as finalidades dos financiamentos e das operações de crédito a serem contratados e como serão os processos de encerramento e de extinção do regime de recuperação fiscal. O projeto explica ainda como será a feita a supervisão de todo o processo e quais serão as atribuições do conselho responsável por essa supervisão.

Ilê Ayiê conta a história do povo Jeje e leva mensagem contra a intolerância

O tradicional bloco afro Ilê Ayiê desfilou nas ruas de Salvador na noite deste sábado (25), recontando a tradição do povo negro pela 43ª vez. Para o carnaval de 2017, o Mais Belo Dos Belos levou o tema Os Povos Ewé/Fon, a Influência do Jeje Para os Afrodescendentes, como forma de contar a história da chegada do povo Jeje ao Brasil – identidade étnica de alguns africanos escravizados. Como parte da homenagem, alguns terreiros de candomblé – pertencentes à nação Jeje – foram lembrados, inclusive o Terreiro Ilê Axé Jitolú onde surgiu o Ilê Ayiê.

“O tema é muito interessante, porque fala sobre a nossa religião e citamos terreiros importantes. Neste carnaval, nossa cultura e nossa tradição são retransmitidas através de nós. Num momento em que se fala tanto sobre intolerância religiosa, é muito importante ter um tema desse, com as canções que falam disso, cantadas por todo o mundo”, disse um dos fundadores do bloco, Antônio Carlos dos Santos, conhecido como Vovô do Ilê.

Antes de seguir para o Circuito Mãe Hilda, um ritual foi celebrado no Terreiro do Ilê Ayiê, de onde saíram os participantes, pela Ladeira do Curuzu. A ialorixá do terreiro, a mãe-de-santo Hildelice Benta, presidiu uma cerimônia, enquanto a banda do Ilê tocava as canções tradicionais do bloco, aos batuques de tambores, e outros participantes jogavam pipoca e milho branco no povo.

A pipoca é uma oferenda ao orixá Obaluaê, o santo ao qual pertencia Mãe Hilda, já falecida, que foi esposa do fundador Vovô do Ilê. O milho branco foi ofertado a Oxalá, um dos principais orixás do candomblé, a quem se pede paz. Após as oferendas, fundadores do Ilê soltaram pombos brancos, como fazem tradicionalmente, para reforçar o pedido de paz.

Eclipse solar de hoje, conhecido como Anel de Fogo, será visível no Brasil

O primeiro eclipse solar de 2017 acontece hoje (26). O fenômeno será visto em uma estreita faixa que passa pelo sul do Chile e da Argentina, oceano Pacífico, oceano Atlântico e sul da África. Segundo o Observatório Nacional, o eclipse será anular, também conhecido como “Anel de Fogo”, ou seja, quando se vê todo o desenho do Sol e uma espécie de anel de luz ao redor.

A observação no Brasil inclui toda a região Sul, Sudeste, grande parte do Nordeste e Centro-Oeste, que poderá ver o eclipse como parcial, entre 10h e 12h30, horário de Brasília, conforme a localidade.

Para uma observação segura, é importante que seja feita com instrumentos especiais usados por astrônomos ou com técnica de projeção. O Observatório Nacional ressalta que nunca se deve olhar diretamente para sol nem mesmo com o uso de filme de raio X, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição, mesmo de poucos segundos, danifica o olho de modo irreversível.

A agência espacial norte-americana Nasa lançou um site com detalhes sobre o eclipse solar. A plataforma vai transmitir, em tempo real, o fenômeno.

O Brasil terá a oportunidade de visualizar outro fenômeno solar ainda este ano. Em 21 de agosto, haverá um eclipse total do sol, que poderá ser visto no parcialmente somente na região nordeste, próximo do horário do pôr do sol.

Segundo análises do Observatório Nacional, em 14 de dezembro de 2020, haverá um eclipse parcial do sol que terá também visibilidade em grande área do Brasil.

Transformação digital eleva em 50% receita de empresas no Brasil

A CA Technologies, empresa norte-americana especialista em softwares para impulsionar a transformação digital de empresas, anunciou ontem os resultados de um estudo global que mensurou os ganhos das corporações com a adoção de tecnologia. A pesquisa foi conduzida pela Coleman Parkes a pedido da CA e ouviu 1.770 executivos de TI em 21 países, incluindo 76 profissionais brasileiros.

O estudo apontou que os investimentos em transformação digital aumentaram em 37% a receita de empresas globais e em 50% a das brasileiras. Isso é reflexo do incremento da eficiência operacional nessas companhias: os processos de trabalho fluem melhor, os funcionários trabalham estimulados e há economia em custos.

“A transformação digital mudou de uma vez por todas o papel da tecnologia dentro das empresas. Se antes as companhias eram feitas para durar, hoje, são feitas para mudar. A experiência do usuário está no centro desse movimento”, afirma João Fábio Valentin, vice-presidente de DevOps da CA na América Latina.

Francisco Dal Fabbro, vice-presidente de Agile Management da CA na região, reforça que a transformação não é só digital, mas cultural. “A inovação tem de chegar a produtos, processos, serviços e operações, de forma ágil. A transformação digital determina quem vai vencer os concorrentes e quem vai ser ultrapassado. ” A pesquisa aponta que 88% das empresas entrevistadas já adotaram Agile em algum nível, porém somente 6% o utilizam em toda a organização.

Mas nenhuma estrutura de tecnologia é suficiente se não for segura – e a segurança hoje não é mais aquela das barreiras, mas sim a que dá acesso de maneira rápida às informações exatas, para as pessoas certas, tendo como base a identidade do usuário e dispositivos, que acabam sendo os únicos pontos de controle confiáveis. A pesquisa da CA mostra que empresas que adotam segurança centrada em identidades, de forma transparente, têm clientes mais satisfeitos e fiéis, além de colaboradores mais produtivos.

“A visão moderna da segurança corporativa é de uma camada transparente que abrange todo o processo de criação e operação de um sistema ou aplicativo de forma automática e sem gerar dificuldades. Ela é construída para se auto conectar e, assim, proteger o que deve ser protegido. Com a diversidade de ambientes, dispositivos e tipos de dados crescendo cada vez mais, assegurar a confidencialidade e o acesso às informações é vital”, diz Denyson Machado, diretor sênior de Segurança da CA na América Latina.

Segundo o estudo, 82% dos entrevistados concordam que uma solução de segurança centrada em identidade é crítica para o negócio, porém apenas 25% já usam esse approach. Por outro lado, 75% admitem que seus ambientes são protegidos por sistemas de segurança básicos ou muito limitados.