ARTIGO — Ficar muito tempo na mesma empresa é bom ou ruim? Depende!

Por Fernanda Andrade

Uma dúvida bastante comum entre os profissionais é se é melhor construir uma carreira com várias empresas no currículo ou se firmar numa única empresa por um longo período. A resposta a esse questionamento é bastante complexa.

Antigamente, fazer carreira numa empresa era algo extremamente valorizado. Sinal de confiança e competência. Depois, passou a ser visto como comodismo ou falta de ambição profissional. Mas, na verdade, não devemos ser tão radicais e muito menos simplistas numa questão como essa.

Antes de qualquer coisa, é preciso que o profissional trace o seu plano de carreira. Quais são as suas metas pessoais? De onde você veio, onde está e onde quer chegar? Responder a esses questionamentos é fundamental e decisivo para quem quer criar uma carreira da qual se tenha orgulho.

Tendo em mente quais são seus objetivos, é importante avaliar se a empresa que você está hoje te permite alcançá-los ou não. É preciso assumir o papel de líder de si mesmo e analisar a compatibilidade entre o que você pretende e o que a empresa pode lhe oferecer.

Caso o ambiente atual seja promissor, você terá algumas vantagens. Certamente, a maior delas é o fato de estar familiarizado com a cultura. Um dos maiores problemas na troca de um emprego é o risco de não se adaptar. Estar num ambiente seguro, onde se está adaptado e se é aceito pelo grupo, costuma fazer bastante diferença na hora de criar uma carreira de sucesso.

Somado a isso, existe a sensação de estabilidade. Se você é um profissional respeitado, querido pelos demais, provavelmente não estará entre os primeiros a serem cortados no caso de um eventual corte de pessoas. Essa segurança proporcionada por anos de trabalho pode ser muito importante para os profissionais cujo perfil seja mais conservador, avesso a riscos.

No entanto, essa vantagens não podem ser aproveitadas como desculpas para o comodismo. Achar que o emprego está bom porque é perto, paga bem, é tranquilo e você já domina o que faz, provavelmente não vai te ajudar a construir uma carreira de sucesso.

Ainda que seja dentro de uma mesma empresa, é imprescindível que o profissional seja submetido a uma série de desafios. Assumir novas responsabilidades, novas funções e conquistar promoções deve estar sempre no radar de quem quer ser um profissional diferenciado.

À medida que a empresa vai propondo novas oportunidades, é importante que o profissional busque corresponder às expectativas. Nesse sentido, conhecimento nunca é demais. Fazer cursos, ler livros e buscar atualização profissional em sua área ou em correlatas vai fazer com que a empresa invista e reconheça seu trabalho cada vez mais.

Se a empresa que você está não proporciona esses desafios, talvez seja hora de partir. Contudo, faça isso de forma bastante consciente dos riscos e oportunidades em que a decisão implica. Seja em várias ou em poucas empresas, o mais importante é que o profissional continue alinhado ao seu plano de carreira.

Agora, caso você esteja em busca de recolocação e esteja com dificuldade de abordar essa questão numa entrevista de emprego, fique tranquilo. Se você ficou muito tempo numa empresa, procure exaltar os desafios e projetos que teve durante esse longo período.

Já se você teve passagem por várias empresas e por um curto espaço de tempo, destaque o que motivou a sua saída de forma a demonstrar que você é um profissional ativo, em busca de oportunidades e desafios constantes. Não dê a entender que você pode ser um eterno insatisfeito ou impulsivo. Assim, a empresa pode alinhar se você é ou não o tipo de profissional que ela busca.

Procure evidenciar o seu comportamento dentro da carreira pelo que ele é, reforçando suas conquistas e desempenho. Assessorias de carreira podem ajudar nesse processo, destacando o que é positivo em sua trajetória. Cultive a resiliência, o interesse e a dedicação. Se estiver comprometido com isso, sua carreira refletirá um excelente profissional, independentemente do tempo que passou em cada lugar.

ARTIGO — O mundo está construindo demais?

Por Tiago Alves

Uma das imagens mais emblemáticas do progresso é a de um exército de guindastes pairando sobre o edifício de um novo lote de blocos de torres. Por outro lado, esses mesmos edifícios, quando vazios, são um símbolo de decadência.

A segunda imagem é a que está predominando cada vez mais nas cidades do mundo todo – as construtoras estão investindo mais no mercado, porém uma mudança nos padrões de trabalho está reduzindo a demanda.

Bem antes de o furacão Harvey atingir Houston, no Texas, a cidade sofria com uma epidemia de espaços vazios: quase um quinto das salas comerciais e escritórios, totalizando 4,4 milhões de metros quadrados, estava vazio, a maior taxa dos EUA. Em Washington DC, a taxa de desocupação é a mais alta em 25 anos, e em Xangai, até mesmo o maior edifício da China está lutando para atrair locatários, pois as empresas estão tentando reduzir os custos em meio a uma recessão econômica mais ampla.

A consultoria imobiliária JLL, em sua mais recente Global Market Perspective (Perspectiva do Mercado Global), afirmou que, apesar de a atividade de locação de escritórios ter permanecido estável no primeiro semestre do ano, as taxas de desocupação, principalmente nos EUA e na Ásia, aumentariam no final de 2017. Uma razão possível é sugerida pela empresa de serviços imobiliários Cushman & Wakefield, que fez a seguinte pergunta: “o mundo está construindo demais?”.

“No mundo todo, uma expansão inédita na construção de escritórios está em andamento, com mais de 65 milhões de metros quadrados de espaço em construção, que ficarão prontos entre agora e o fim de 2019”, disse a empresa. “Isso equivale a replicar a quantidade de escritórios de cinco cidades – Washington DC, Dallas, Londres, Cingapura e Xangai – durante os próximos três anos”.

Parece um crescimento estranho, dado que muitas empresas estão pensando seriamente em como tornar as instalações de seus escritórios mais eficientes. Em 2013, a Forbes divulgou que a seguradora Aetna havia aberto mão de 250 mil metros quadrados, economizando US$ 78 milhões por ano, com 47% de seus 35.000 funcionários utilizando espaços de trabalho flexíveis.

Conforme a consultoria de construção Aecom destaca, “em média, 40% dos espaços de trabalho fica vazio em algum momento das principais horas de trabalho – e mesmo assim as organizações estão pagando por esse espaço vazio”.

Os espaços de trabalho colaborativos sem estações de trabalho fixas “reduzem a quantidade de imóveis caros disponibilizados aos funcionários sem deixá-los se sentindo muito espremidos”, de acordo com a The Economist.

Lionel Laurent, colunista da Bloomberg, complementa que em Londres (GBR) “a expansão de empresas de tecnologia na capital fez com que a construção de novos prédios deixasse de ser algo simples e passasse a ser uma espécie de competição inspirada no Vale do Silício para ver quem constrói os edifícios de espaços de trabalho mais inspiradores e modernos, como a ‘nave espacial’ da Apple em São Francisco (EUA). Enquanto isso, bancos com restrições orçamentárias estão espremendo suas equipes em espaços pequenos demais para consolidar múltiplos escritórios em um. Essas tendências acabam deixando muitas propriedades vazias”.

A Savills, consultoria imobiliária, comunicou neste trimestre que “o crescimento dos espaços comerciais com serviços inclusos está inovando o mercado imobiliário comercial convencional”.

Como resultado de todas essas tendências, o mundo dos imóveis comerciais parece estar à beira de uma mudança estrutural, já que os profissionais remotos estão fazendo com que uma proporção substancial dos espaços comerciais fixos tradicionais se torne obsoleta e ineficiente. À medida que mais pessoas trabalham remotamente durante pelo menos uma parte da semana, as empresas de todos os tamanhos terão que escolher entre pagar por um espaço com mesas vazias ou reduzir o espaço comercial permanente e optar por soluções mais flexíveis.

Em um artigo recente da Harvard Business Review, Diane Mulcahy, autora de The Gig Economy, declarou que os custos diretos de manutenção de um espaço de trabalho tradicional com escritórios são altos, sendo que uma empresa normal nos EUA gasta mais de US$ 12.000 por funcionário/ano com o espaço comercial. “É difícil encontrar casos em que o espaço comercial gera retorno sobre o investimento, e é mais difícil ainda encontrar empresas que consigam isso de forma irrefutável”, diz Mulcahy.

Grande parte do crescimento do mercado não vem dos compradores tradicionais de salas comerciais e escritórios, mas sim de fornecedores de espaços de trabalho compartilhados. O site de imóveis comerciais Bisnow afirma que qualquer “alta na ocupação ocorre, em grande parte, devido à cultura de coworking que está arrebatando o setor”. Os fornecedores de espaços comerciais flexíveis representaram mais de 7% da atividade de locação em Londres durante os últimos três anos, um aumento significativo em relação aos 1 a 3% durante a maior parte da década passada. Cidades como Paris (FRA) e Berlim (ALE) também passaram por uma rápida expansão.

“A experimentação com novos tipos e formatos de espaços e a adesão a eles, bem como o aumento do número de espaços compartilhados, comunitários ou colaborativos nos investimentos, estão em ascensão”, de acordo com a JLL.

Como resultado, conforme afirma Cushman & Wakefield, “a partir dessa perspectiva, talvez o mundo não esteja, de modo algum, construindo demais. Talvez o mundo esteja finalmente atualizando seu inventário de escritórios e dando aos locatários mais daquilo que eles realmente desejam”.

Contudo, por coincidir com grandes mudanças na maneira como os profissionais utilizam salas comerciais e escritórios, essa atualização cria ameaças reais aos escritórios antigos e de qualidade mais baixa. Esses escritórios simplesmente não estão adaptados às novas demandas do mundo do trabalho – e precisam estar para sobreviver.

Contador esclarece dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física

Declaração do Importo de Renda de Pessoa Física (IRPF) é dor de cabeça para muita gente, principalmente para entender quando se deve declarar e o quais os itens entram na conta. Entre as principais regras, valendo para este 2018, quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário e pensão, cuja a soma foi superior a R$ 28,559,70, deve declarar. Foi menor que isso? Verifique também se sua soma de rendimentos isentos, tributáveis exclusivamente na fonte ou não tributáveis, como herança e doações, não passou de R$ 40 mil. Caso tenha estourado esse limite, também deve fazer a declaração, que vai só até o próximo dia 30.

O contador e especialista em direito tributário Jario Santos, diretor da Organize Consultaria, explica que todas as fontes de ganho devem entrar na conta, pois todas estão sujeitas ao imposto sobre a renda. “Por exemplo, se o contribuinte ganhou mais de R$ 28.559,70 de emprego formal, sabe que tem que declarar. Mas, se esses rendimentos foram de outras fontes, como doação financeira de um parente, também devem ser relatadas”. Inclusive, a doação está sujeita ao imposto sobre a renda. “Quem efetuou a doação precisa declarar para quem doou, porém quem paga pelo imposto é quem recebeu esse rendimento”, esclarece Jario.

A obrigatoriedade da declaração vai variar de acordo com o rendimento do indivíduo de cada ano. Se ano passado ele declarou, não significa que neste ano será necessário declarar novamente. “Caso não esteja na obrigatoriedade, é facultativo declarar ou não declarar, mesmo se já tiver feito em anos anteriores. Porém, é interessante o contribuinte fazer a declaração, ainda estando enquadrado como isento, pois é uma forma de comprovar seu rendimento, o que ajuda na abertura de contas em banco, por exemplo”, orienta o contador.

Segundo Jario Santos, a declaração serve ainda como “uma forma de registar toda a sua evolução patrimonial, além de notificar todos os empréstimos e acompanhar tudo em um único lugar”. Ainda sobre a isenção, o especialista lembra que a regra para quem é empresário mudou. O fato de possuir uma empresa não mais o obriga a declarar o imposto sobre a renda. Já para quem é Micro Empreendedor Individual (MEI), que as contas de pessoa física e jurídica se confundem, utilizando a mesma conta corrente de pessoa física, inclusive, é importante informar. “E a melhor forma é declarar esse rendimento como isento não tributável”, comenta Jario.

Sobre as opções da declaração simplificada e completa, o próprio sistema informa, fazendo a comparação. “Quem não possui despesas dedutíveis do imposto de venda, a melhor forma é a simplificada”, diz Jario. Já a respeito da declaração pré-preenchida, que o sistema puxa alguns dados, o contador alerta que não é interessante seguir, pois podem conter erros ou informações incompletas. “A própria Receita Federal não se responsabiliza pelas informações. Sendo assim, não existe qualquer segurança sobre a informação ali preenchida”.

Pequenas e médias empresas esperam faturar mais em 2018

O ano de 2018 começa com a retomada do otimismo pelos micro, pequenos e médios empresários brasileiros, segundo pesquisa realizada pela multinacional britânica Sage, líder mundial em software de gestão. Mais da metade dos entrevistados (59%) esperam faturamento acima do alcançado no primeiro semestre de 2017 já nos primeiros seis meses desse ano.

O levantamento foi realizado com representantes de 402 empresas de diversos setores da economia, como indústria, varejo e serviços. “A pesquisa identificou que a melhora no otimismo dos empreendedores está sendo influenciada principalmente pela percepção da retomada da economia e de que a pior fase da tempestade política já passou. Além disso, a queda do desemprego no país, ainda que continue em patamar elevado e preocupante, contribui para o cenário positivo”, explica Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage Brasil e América Latina.

De acordo com o estudo, 40% das companhias pretendem investir em seus negócios no primeiro semestre de 2018. A área mais beneficiada será a de marketing (38,5%), seguida por reforma e modernização da empresa (37%) e lançamento de novas linhas de produtos (31,8%).

Dificuldades em 2018

Apesar da expectativa otimista para o ano, na visão dos empresários ouvidos pela Sage, a crise política vivenciada pelos brasileiros nos últimos dois anos e a alta carga tributária serão os principais obstáculos para o crescimento dos pequenos negócios. “Esses fatores são verdadeiros entraves para a competitividade dos negócios de micro e pequeno porte, que são responsáveis por mais de 50% dos empregos no país”, esclarece Jorge Santos Carneiro.

Contador esclarece dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física

Declaração do Importo de Renda de Pessoa Física (IRPF) é dor de cabeça para muita gente, principalmente para entender quando se deve declarar e o quais os itens entram na conta. Entre as principais regras, valendo para este 2018, quem recebeu rendimentos tributáveis, como salário e pensão, cuja a soma foi superior a R$ 28,559,70, deve declarar. Foi menor que isso? Verifique também se sua soma de rendimentos isentos, tributáveis exclusivamente na fonte ou não tributáveis, como herança e doações, não passou de R$ 40 mil. Caso tenha estourado esse limite, também deve fazer a declaração, que vai só até o próximo dia 30.

O contador e especialista em direito tributário Jario Santos, diretor da Organize Consultaria, explica que todas as fontes de ganho devem entrar na conta, pois todas estão sujeitas ao imposto sobre a renda. “Por exemplo, se o contribuinte ganhou mais de R$ 28.559,70 de emprego formal, sabe que tem que declarar. Mas, se esses rendimentos foram de outras fontes, como doação financeira de um parente, também devem ser relatadas”. Inclusive, a doação está sujeita ao imposto sobre a renda. “Quem efetuou a doação precisa declarar para quem doou, porém quem paga pelo imposto é quem recebeu esse rendimento”, esclarece Jario.

A obrigatoriedade da declaração vai variar de acordo com o rendimento do indivíduo de cada ano. Se ano passado ele declarou, não significa que neste ano será necessário declarar novamente. “Caso não esteja na obrigatoriedade, é facultativo declarar ou não declarar, mesmo se já tiver feito em anos anteriores. Porém, é interessante o contribuinte fazer a declaração, ainda estando enquadrado como isento, pois é uma forma de comprovar seu rendimento, o que ajuda na abertura de contas em banco, por exemplo”, orienta o contador.

Segundo Jario Santos, a declaração serve ainda como “uma forma de registar toda a sua evolução patrimonial, além de notificar todos os empréstimos e acompanhar tudo em um único lugar”. Ainda sobre a isenção, o especialista lembra que a regra para quem é empresário mudou. O fato de possuir uma empresa não mais o obriga a declarar o imposto sobre a renda. Já para quem é Micro Empreendedor Individual (MEI), que as contas de pessoa física e jurídica se confundem, utilizando a mesma conta corrente de pessoa física, inclusive, é importante informar. “E a melhor forma é declarar esse rendimento como isento não tributável”, comenta Jario.

Sobre as opções da declaração simplificada e completa, o próprio sistema informa, fazendo a comparação. “Quem não possui despesas dedutíveis do imposto de venda, a melhor forma é a simplificada”, diz Jario. Já a respeito da declaração pré-preenchida, que o sistema puxa alguns dados, o contador alerta que não é interessante seguir, pois podem conter erros ou informações incompletas. “A própria Receita Federal não se responsabiliza pelas informações. Sendo assim, não existe qualquer segurança sobre a informação ali preenchida”.

Venda de passagens aéreas internacionais cresce 27%

Segundo levantamento da agência ViajaNet, as vendas de passagens aéreas internacionais cresceram 27% entre janeiro e março deste ano, quando comparadas com o mesmo exercício anterior.

O motivo do crescimento, na visão de Gustavo Mariotto, head of marketing do ViajaNet, está ligado à retomada do crescimento e da atividade econômica no Brasil. “Conforme o País vive um reaquecimento da economia, os brasileiros ficam mais seguros em planejar viagens internacionais, além também de ampliar o volume de deslocamentos por motivo de negócios”, explica Mariotto.

Os Estados Unidos são os destinos mais procurados pelos brasileiros este ano. Quatro cidades norte-americanas estão no topo da lista de preferência. Em primeiro lugar, aparece Orlando, seguido por Miami, Nova Iorque e Los Angeles.

Hipertensão arterial já atinge 35% da população brasileira

No próximo dia 26 de abril acontece o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Para conscientizar a população sobre a importância da data, devido à relevância do problema no Brasil, o cardiologista do Hospital do Coração (HCor), Dr. Celso Amodeo, alerta que a doença já atinge 35% da população brasileira, além de ser responsável por desencadear até 80% dos casos de derrame cerebral e 60% dos casos de ataque cardíaco registrados no país. “Prevenir e controlar os índices de hipertensão é de suma importância, já que, segundo dados do Ministério da Saúde, os problemas cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 300 mil mortes por ano no Brasil. Além disso, 50% dos hipertensos no Brasil ainda não sabem que têm o problema”, revela o Dr. Amodeo.

Também conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial pode acometer crianças, adolescentes, adultos e idosos de ambos os sexos. Silenciosa, a doença provoca o estreitamento das artérias e faz com que o coração precise bombear o sangue com cada vez mais força para impulsioná-lo por todo organismo e depois recebê-lo de volta. “Esse processo dilata o coração, danifica as artérias e, consequentemente, favorece a ocorrência de ataques cardíacos e derrames cerebrais”, explica o Dr. Amodeo. “Uma pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial apresenta valores iguais ou acima de 14 por 9 (140mmHg X 90mmHg)”, esclarece.
Estudo Inédito

Para contribuir com o combate ao problema, o HCor divulgou recentemente um estudo intitulado Gateway que avaliou a eficácia das cirurgias bariátricas para o controle da hipertensão. A iniciativa contou com 100 pacientes hipertensos com obesidade grau 1 e 2, durante o período de um ano. Durante o estudo os pacientes foram divididos em dois grupos de 50 pacientes de forma randomizada (aleatória). “Um foi submetido à cirurgia de “Bypass gástrico em Y de Roux”- cirurgia de redução do estômago mais praticada no Brasil –, associada ao tratamento medicamentoso. O outro grupo recebeu apenas o tratamento medicamentoso associado às orientações dietéticas e mudança do estilo de vida (com objetivo de perda de peso)”, explica o Dr. Carlos Schiavon, cirurgião bariátrico e principal investigador do estudo no Instituto de Pesquisa (IP) do HCor.

O objetivo principal do estudo foi avaliar a redução de pelo menos 30% da prescrição de medicações para hipertensão, mantendo a pressão controlada. Também foram avaliados outros fatores de risco cardiovascular como perfil lipídico, glicemia e inflamação. Como resultado, o estudo do IP HCor identificou que, no grupo dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, 83,7% conseguiram reduzir o número de medicações e manter a pressão controlada, enquanto apenas 12,8% do grupo dos não operados conseguiu atingir este mesmo objetivo. “O mais importante é que 51% dos pacientes operados conseguiram manter a pressão controlada, sem nenhuma medicação”, afirma o cirurgião bariátrico do HCor.

Grupos de risco
Os grupos de risco da hipertensão são diversos. Após os 65 anos, as mulheres são as mais atingidas pela doença. Já entre os jovens, o problema é mais comum em homens. Em função de fatores genéticos, o risco aumenta no caso de negros e latinos. De maneira geral, indivíduos que convivem com altos níveis de estresse, dormem pouco ou que abusam do consumo de substâncias como álcool e sal têm grandes chances de desenvolver a doença. “Pessoas sedentárias, obesas e diabéticas também estão sujeitas ao aparecimento da hipertensão”, revela o médico. “Outro grupo de risco da hipertensão é o das pessoas que pertencem a níveis socioeconômicos mais baixos, uma vez que vivem em condições menos privilegiadas em termos de alimentação, saúde e acesso à informação”, acrescenta.

Sintomas
Os sintomas da hipertensão só costumam aparecer em estágios avançados da doença ou quando, por algum motivo isolado, ocorre um aumento abrupto da pressão arterial. “Pessoas hipertensas costumam sentir dores de cabeça ou no peito, além de tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”, diz o Dr. Amodeo.

Diagnóstico
O diagnóstico da hipertensão é feito basicamente por meio da medida da pressão. As maneiras mais comuns são aquelas realizadas nos consultórios com aparelhos manuais ou automáticos. “Alguns casos de hipertensão são identificados por meio de aparelhos capazes de realizar aproximadamente 100 medidas de pressão em um período de 24 horas”, explica Amodeo.

Tratamento
O tratamento da hipertensão deve ser feito, principalmente, por meio da correção de hábitos alimentares pouco-saudáveis e do combate ao sedentarismo. Porém, na maioria dos casos, também é necessário que o paciente faça uso de medicamentos vasodilatadores. “Ao tratarmos casos de pressão de alta, o objetivo é fazer com que a pressão arterial do indivíduo não ultrapasse os valores de 12 por 8”, diz o cardiologista. “Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada, mas desde que haja adesão ao tratamento. Ou seja, o paciente precisa mudar seu estilo de vida e não deixar de tomar corretamente os remédios prescritos”.

Prevenção
Para prevenir a hipertensão, é importante medir a pressão regularmente, principalmente na terceira idade. Afinal, a pressão também aumenta, conforme o indivíduo envelhece. Além disso, é importante praticar atividades físicas e adotar um estilo de vida saudável. Para isso, seguem algumas dicas:
. Cuide do peso com a ajuda de médicos e nutricionistas;
. Diminua o consumo de bebidas alcoólicas ou simplesmente pare de ingeri-las;
. Combata o sedentarismo, fazendo corridas e caminhadas regulares. Outra dica é descer alguns andares antes de onde fica o trabalho para subir até lá de escada;
. O estresse contribui com a hipertensão. Por isso, procure enfrentar as dificuldades do dia-a-dia com mais tranquilidade;
. Tenha uma alimentação saudável com mais vegetais, menos gordura e pouco sal;
. Pare de fumar.

Toyota atinge marca de 10 milhões de veículos produzidos

A Toyota do Brasil comemora mais um acontecimento histórico em 2018, ano em que completa seis décadas de atividade no País. Neste mês, a companhia atingiu o marco de 10 milhões de veículos produzidos com a utilização de peças fabricadas em sua primeira planta construída fora do Japão, localizada na cidade de São Bernardo do Campo (SP).

Construída em um terreno de mais de 192 mil m², a unidade da Toyota em São Bernardo do Campo produz atualmente peças que equipam o Corolla e o Etios, fabricados nacionalmente, a picape média Hilux, feita na planta de Zárate, na Argentina, além de modelos originados nos Estados Unidos, como o Corolla, produzido na planta de West Virginia, RAV4 e Highlander, feitos na unidade do Alabama, e Camry, com produção em Kentucky.

A fábrica de São Bernardo do Campo emprega hoje mais de 1.400 funcionários.

O início

A fábrica de São Bernardo do Campo desenvolveu, ao longo da trajetória de 60 anos da Toyota no Brasil, um papel fundamental para a consolidação da companhia em território nacional. Após o início das operações no País, em janeiro de 1958, com a instalação de um escritório no centro da cidade de São Paulo, a Toyota inaugurou, em dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo, sua primeira linha de montagem. Cinco meses mais tarde, a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser, na modalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o nome de Bandeirante.

Foi então que, em 1961, a empresa adquiriu o terreno na cidade paulista e, a partir de 1962, passou a fabricar o modelo Bandeirante nacional, que se posicionou como referência no mercado de utilitários durante 40 anos. Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou a produção de 100 mil unidades do modelo. Em novembro de 2001, com o encerramento da produção da linha Bandeirante, a unidade de São Bernardo do Campo passou, então, a fabricar autopeças para veículos produzidos nacionalmente e também para exportação.

SBC Reborn

Em fevereiro de 2015, teve início o projeto “São Bernardo Reborn”. Dividido em três fases, o projeto teve um aporte total de R$ 70 milhões, com o objetivo principal de revitalizar a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

A etapa inicial, concluída em 2015, marcou a implantação do terceiro turno no setor de forjaria da planta, que passou a produzir peças para abastecer a fábrica de motores em Porto Feliz (SP), inaugurada no ano seguinte. Também em 2015, a sede administrativa da empresa foi transferida de São Paulo para a cidade no ABC paulista.

A segunda etapa, concluída em agosto de 2016, consistiu na inauguração do primeiro Centro de Pesquisa Aplicada da marca na América Latina, concebido para integrar atividades relacionadas à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e fornecedores. Ali, foram alocados os departamentos de Engenharia, Compras, Regulamentação Veicular e Qualidade Assegurada, permitindo maior interação e sinergia entre as áreas para constituição de futuros projetos. Nas novas instalações foi construído, ainda, um centro de design de produto, que já trabalhou, por exemplo, nas mudanças de desenho do atual compacto Etios.

Em agosto de 2017, a terceira etapa do projeto foi concluída com a entrega do Centro de Visitas da montadora, um dos mais tecnológicos da empresa em todo o mundo. As visitas ao público serão liberadas em breve. Concebido para oferecer aos visitantes uma experiência de imersão ao universo Toyota, além de abrir as portas da empresa para os mais diversos públicos da região do ABC e do Brasil, o Centro de Visitas leva os participantes a uma viagem pela história da empresa, seu passado, presente e futuro, destacando as atividades mais importantes.

“Além dos 60 anos de nossa atuação no País, temos importantes razões para celebrar o ano de 2018. Neste mês, comemoramos com muito orgulho outro marco importante atingido pela planta de São Bernardo do Campo, unidade que foi revitalizada recentemente e continua desenvolvendo um papel de grande relevância no cenário global para a companhia. Compartilhamos a alegria dessa nova conquista com todos os nossos colaboradores, clientes, fornecedores e concessionários”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

Caruaru City abre inscrições para turmas de futebol feminino

futebol feminino

O Caruaru City está com inscrições abertas para turmas de futebol feminino. O objetivo do clube é atender atletas femininas de Caruaru e região, de todas as idades, que gostam de futebol e buscam por uma oportunidade para praticar o esporte e também para desenvolver seu potencial.

De acordo com a diretoria do Caruaru City, o clube acredita que existem muitas jogadoras talentosas em Caruaru e região que sonham em se tornar uma atleta profissional, para isso serão oferecidos treinamentos com metodologia moderna, com profissionais qualificados e uma estrutura adequada para o desenvolvimento, visando a melhoria da aptidão física e, consequentemente, a qualidade de vida das atletas.

As interessadas devem preencher o formulário de inscrição no site do clube www.caruarucity.com.br com nome completo, data de nascimento e endereço. Mais informações pelo whatsapp do clube (81) 99799-6460.

Escola de Futebol Caruaru City SC

O Caruaru City Sport Club desenvolve um trabalho de referência na formação de base, com escola de futebol e categoria de formação, para cerca de 200 crianças e adolescentes, com idades entre 5 e 19 anos, de Caruaru e região. O clube utiliza uma metodologia moderna de ensino adaptada para cada faixa etária, sendo parte do trabalho o desenvolvimento de aptidões técnicas, táticas e mentais. Como Missão, o Caruaru City contribui também para aprimorar características disciplinares, comportamentais e sociais do esporte, pensando na formação cidadã de cada aluno. O clube ainda tem parcerias no futebol society e no futsal.

ARTIGO — A importância da autoconfiança na carreira

Janguiê Diniz

O mercado de trabalho é, cada vez mais, exigente e são inúmeras as características essenciais para quem quer ter sucesso, seja como empregado ou empreendedor. Entre essas características está a autoconfiança, que nada mais é do que ter confiança em si mesmo. Mas, ao contrário do que muitos pensam, ter esta postura não é tão simples. Mesmo quando se tem muito conhecimento sobre determinado assunto ou talento para executar certo tipo de tarefa, mas não existe confiança no próprio potencial, os resultados não vêm.

A autoconfiança abrange muito mais que ter conhecimentos técnicos ou práticos, experiência de mercado, etc. Trata-se de acreditar no seu potencial, se achar capaz de alcançar seus objetivos, acreditar em si mesmo. É uma característica necessária em tudo o que fazemos. Pessoas autoconfiantes inspiram confiança e transmitem mais credibilidade. Acabam sendo mais influentes e poderosas.

Claro que ninguém nasce autoconfiante e essa característica pode e deve ser desenvolvida com o tempo. E por que ser autoconfiante é tão importante? Pessoas autoconfiantes não recuam diante dos obstáculos que encontram no caminho pessoal e profissional. Não desistem, mesmo quando tudo parece conspirar contra seus objetivos. Sabem que podem chegar ao sucesso melhorando suas próprias estratégias. Cultivam bom humor, que influencia no ambiente de trabalho, e procuram tentar aprender sempre mais para fazer o seu melhor.

Prezados, o sucesso acontece quando o conhecimento e/ou o talento encontram uma mente vencedora. O que eu quero dizer com isso? É bem simples: conhecimento e talento sozinhos não chegam a lugar algum. É preciso mais que isso. Para ser protagonista, é preciso querer mais. Nossa mente é o nosso melhor trunfo e é preciso usá-la ao nosso favor, saber explorar a sua infinita capacidade de aprender coisas novas e superar desafios.

A história nos traz grandes exemplos: Walt Disney foi demitido de seu trabalho em um jornal por sua falta de imaginação e boas idéias; Abraham Lincoln perdeu sete eleições antes de se tornar presidente dos Estados Unidos; Steve Jobs foi demitido da própria empresa; J.K. Rowling foi rejeitada por diversas editoras antes de conseguir publicar o primeiro livro de “Harry Potter”. O que há em comum em todos esses exemplos: eles não desistiram e acreditaram em seu potencial. Uma pessoa com autoconfiança toma para si a responsabilidade sobre seus atos e consegue reunir forças para se levantar e seguir em frente.

A importância da autoconfiança está na capacidade de um profissional se sobressair em ambientes cada vez mais competitivos e que exigem uma postura diferenciada daqueles que almejam alcançar o reconhecimento pelo seu desempenho. Por isso, reúna esforços para se informar rotineiramente sobre tudo o que diz respeito à sua área de atuação e ao meio social no qual você está inserido.

Há uma frase certa: o fracasso chega para todos. A diferença será a maneira como você irá lidar com ele. Quanto mais autoconfiante você se tornar, mais seguro você será em seu trabalho, na realização de seus sonhos e projetos. Ignore críticas destrutivas e foque apenas no seu autodesenvolvimento, dessa forma, você vai conquistar o que deseja e em pouco tempo.