Tecnologias que auxiliam no consumo consciente

Se não caminhamos muito bem como população na utilização dos recursos naturais, nos não naturais, como o consumo de energia na iluminação, podemos quase que afirmar que estamos até que indo bem. Isso porque, com a introdução do LED nas lâmpadas, o gasto com iluminação caiu significativamente. Uma lâmpada halógena dicroica é substituída hoje por uma similar com a tecnologia LED com 10% a 15% de seu consumo. Logo, não há sentido em utilizar lâmpadas incandescentes em detrimento das mais modernas. E parece que isso as pessoas estão entendendo. Além do mais, está proibida a comercialização desses produtos no Brasil, de acordo com portaria do Inmetro.

Portanto, se você ainda tem em sua sala de estar um teto de gesso com diversas lâmpadas halógenas dicroicas de 35 W ou 50 W, compondo um bonito projeto, mas que consomem muita energia elétrica, não sofra. Sem grande dificuldade, o ideal é trocar todas essas lâmpadas por dicroicas LED, que consumirão muito menos energia, iluminando da mesma forma, e sem a desvantagem do aquecimento excessivo das halógenas.

Conforme o exemplo acima, percebemos que mexer na iluminação para reduzir o consumo é fácil e, atualmente, não é tão caro, mas e o resto da instalação elétrica? Bem, vamos às considerações. A instalação elétrica é dividida em circuitos de iluminação, de tomadas de uso geral e específicos. Nos circuitos de iluminação não é necessário mexer, desde que esteja adequado aos requisitos da norma NBR 5410, onde a definição mais importante é que a seção mínima dos condutores elétricos seja 1,5 mm².

Já os circuitos de tomada de uso geral devem ser feitos com a seção mínima de 2,5 mm². E importante reforçar que nesse caso deve haver um disjuntor, que pode ser unipolar ou bipolar, dependendo de quantas fases é formado o circuito das tomadas. Nessa configuração a tomada deve ser de 10 A, ou seja, cada qual pode ser utilizada por um produto que consuma, no máximo, 10 A.

Lembrando que o consumo de energia é dado pela sua potência elétrica, vale ressaltar que a tomada de 10 A limita a potência elétrica dos aparelhos a serem nela ligados, como, por exemplo, um produto de 127 V possui a potência de consumo limitada a 1.270 W, ou o de 220 V a de 2.200 W. Logo, um aparelho de 5.000 W em 127 V ou 220 V possuirá o mesmo consumo, mas em 127 V a corrente do circuito será maior e em 220 V menor.

Sutis e importantes diferenças
Outro ponto de consumo a ser destacado são as tomadas. Com a introdução no Brasil do novo padrão, hoje notamos alguns impasses. As tomadas de 10 A, que fazem parte do circuito de uso geral, são muito parecidas com as de 20 A, que servem aos circuitos específicos, porém diferentes no diâmetro dos pinos nelas inseridos. Enquanto na 10 A o plugue tem 4 mm diâmetros, na 20 tem 4,8 mm. Dessa forma, os plugues de 10 A podem ser utilizados nas tomadas de 10 A e de 20 A, mas os de 20 A só cabem nas tomadas projetadas para eles, as de 20 A.

O circuito específico é o que alimenta um único produto elétrico, por meio de tomada ou não. Os produtos acima de 10 A utilizam esses circuitos, pois não devem ser ligados nas tomadas de uso geral. Um exemplo clássico da “não” utilização da tomada de 20 A é o chuveiro elétrico. A NBR 5410 proíbe o uso de tomada para ligar aquecedores de água elétricos porque essa conexão deve ser direta. No entanto, existe uma análise técnica que mostra que, independentemente dessa proibição da norma de instalação, não devemos utilizar a tomada de 20 A em um chuveiro de jeito nenhum. Mas este é um tema para exploramos no próximo artigo.

Nelson Volyk é engenheiro eletricista e gerente de Engenharia de Produto da SIL Fios e Cabos Elétricos

O segredo da mente criativa

De que maneira a criatividade é despertada no cérebro humano? Na prática, é comum associar esta qualidade com características como independência de pensamento, persistência, curiosidade e inconformismo. Mas, apesar do termo ser compreendido de forma simples, entender as suas origens tem sido um dos grandes dilemas a ser solucionado por estudiosos ao longo dos anos.

Diante deste cenário, destaca-se uma abordagem que exerce um papel eficaz na estimulação de uma mentalidade criativa. Trata-se do brainstorming visual.

Originalmente, o brainstorming procura criar um espaço descontraído e de troca de experiências sem julgamentos entre uma equipe com o objetivo de elucidar questões específicas. Por ter sido idealizada por um publicitário norte-americano, a “tempestade cerebral” (em tradução livre) apresenta ligação com os segmentos de Publicidade e Marketing. No entanto, ela tem o poder de ajudar pessoas de qualquer nicho, desde que estejam dispostas a pesquisar, discutir ideias e encontrar respostas.

De acordo com Renato Gangoni, CEO da Spin Design, multinacional brasileira que transforma processos corporativos e padrões mentais através de mapas visuais, o brainstorming é benéfico para o ambiente corporativo por ser um canal aberto de encorajamento e integração de uma companhia em prol de um propósito em comum. “Acontece que muitas dinâmicas de brainstorming falham em dar sustentação às ideias que ali surgem. Muitos insights aparecem, mas o que efetivamente será transformado em ação? É por isso que é fundamental enriquecer todo tipo de reunião que busca encontrar caminhos para um problema específico com recursos visuais que apoiem firmemente as resoluções encontradas”, diz o executivo.

Entre as vantagens da técnica, o especialista ressalta os seguintes pontos:

Soluções ágeis – por conta de ser em grupo, as respostas demandam menos tempo para serem desenhadas.

Aproximação entre liderança/equipe – o relacionamento entre líder/equipe é determinante para o funcionamento de um projeto e o brainstorming visual iguala a voz dos profissionais durante a exposição de ideias sem elementos de julgamentos ou interrupções, o que os aproxima.

Clima organizacional positivo – a metodologia incentiva a participação de todos e por consequência melhora o clima organizacional, pois cria nos colaboradores uma sensação de valorização e pertencimento.

Produtividade – o sentimento de valorização criado pelo protagonismo envolvido na técnica, incentiva o profissional a melhorar, expor ideias funcionais e estudar formas de colaborar para o crescimento da companhia.

Evolução da comunicação – um dos desafios nos negócios é a comunicação dos membros. Mas, por meio da metodologia visual a troca de ideias, informações e experiências é imprescindível.

Para saber mais informações, acesse: http://spin.design/br.

Allysson Monteiro inaugura novo Centro Odontológico

As novas instalações do Centro Odontológico Dr. Allysson Monteiro foram inauguradas nesta quinta-feira (27). Localizado no Luiz Gonzaga, o novo ambiente conta com uma estrutura diferenciada e moderna para receber o público de Caruaru e região.

A clínica conta com um centro cirúrgico, sala de recuperação, sala de esterilização, vestiário, copa e lavanderia. São dois consultórios odontológicos, para atendimentos mais comuns e um laboratório de próteses. Uma recepção ampla e confortável e uma sala de espera reservada. Assim, o paciente que precisar de mais privacidade, vai poder usufruir desta comodidade (trabalhando enquanto espera, por exemplo). Ainda, banheiros (inclusive um com acessibilidade) e uma sala administrativa. Outra vantagem do espaço é a facilidade de vagas para estacionar.

Graças a esta estrutura, o Centro Odontológico oferece aos clientes uma cartela diversificada de tratamentos e serviços, direcionados para toda a família. Entre eles, estão: implante, enxertos, prótese sobre implante, tratamento de gengiva (periodontia), restauração, RX, limpeza (profilaxia), raspagem, extração (exodontia), canal (endodontia), clareamento, prótese parcial e total (fixa e removível), coroas, facetas e lentes de contato, tratamento de ATM, tratamento de bruxismo, bichectomia, sedação consciente de óxido nitroso e odontologia legal.

Formado em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC), atual Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita), Allysson Monteiro tem especialização em Odontologia Legal e em Implantodontia (também pela Asces-Unita).

Atua há mais de 21 anos no mercado caruaruense, é reconhecido pelo profissionalismo e por um olhar visionário em relação aos negócios neste seguimento. Na Paraíba, é referência em Odontologia Legal, atuando como perito oficial na área.

Allysson destaca os motivos para um investimento deste porte em Caruaru. “Vejo a odontologia como algo maior. Então, esta clínica foi pensada com esta visão de valorização do mercado. Há espaços no Centro Odontológico Dr. Allysson Monteiro que só hospitais teriam. Como, por exemplo, um centro cirúrgico com 25 metros quadrados (suficiente para realizar pequenas e medias cirurgias) e uma sala de recuperação. O que pensava como ideal para oferecer serviços odontológicos, busquei colocar em prática, oferecendo ao cliente toda comodidade necessária para um bom tratamento. A estrutura foi pensada para se transformar em referência na cidade”, afirma.

A administradora da clínica, Flávia Monteiro, destaca algumas das vantagens. “Investimos em equipamentos de última geração, para esse novo espaço. Fizemos aquisição de duas novas cadeiras alemãs, que vão oferecer aos clientes conforto na hora do atendimento. Oferecemos, desde de 2009, um serviço diferenciado. Fomos pioneiros em Caruaru na oferta de tratamentos usando a câmera intraoral. Com esta tecnologia, o paciente pode acompanhar o tratamento ao vivo. Isso também permite mais transparência na hora de fechar o orçamento, porque o cliente visualiza a situação de cada um dos dentes”, aponta.

O Centro Odontológico Dr. Allysson Monteiro funciona na Rua Benedito Formiga, 920, no bairro Luiz Gonzaga. O atendimento acontece de terça a sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 17h. O agendamento também pode ser feito por telefone: (81) 3045-4003.

Filiada ao PDT, prefeita de Itambé declara apoio à reeleição de Paulo Câmara

O governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) recebeu mais um importante apoio na tarde desta quinta-feira (27). Filiada ao PDT, a prefeita de Itambé, Graça Carrazone, reuniu seu grupo político no Engenho Monge, na Zona Rural da cidade, para confirmar o voto no 40 no próximo dia 07 de outubro. Ao lado da gestora, estavam o ex-prefeito Fred Carrazone, que já administrou a cidade por seis vezes, e mais oito vereadores do município. O encontro também contou com a presença do candidato ao Senado, Jarbas Vasconcelos (MDB).

No encontro, a prefeita disse que, até o dia da eleição, continuará trabalhando para garantir a maior votação que um candidato já teve na cidade. “Paulo foi muito bom como governador. Fez investimentos para melhorar nossa Educação e, mesmo diante das dificuldades, com arrocho financeiro e com o presidente (Michel Temer) fechando as portas, fez uma boa gestão. Até a véspera da eleição estaremos trabalhando e fazendo porta a porta para garantir uma boa votação ao nosso governador, para que no próximo mandato, ele possa fazer ainda mais pela nossa cidade”, declarou Graça Carrazone.

O governador Paulo agradeceu o voto de confiança da prefeita e disse que irá trabalhar cada vez mais para garantir melhorias para o desenvolvimento de Itambé e da Região. “Nos últimos anos vivemos um período de transformações na Zona da Mata Norte de Pernambuco, com a chegada da Fiat, da Hemobrás, o polo vidreiro e tantos outros empreendimentos que ajudaram a impulsionar a economia desses municípios. No nosso próximo mandato, temos o compromisso de continuar garantindo avanços para essa região. E, com o apoio de Graça e desse conjunto político, sei que poderemos fazer muito mais para que possamos continuar avançando em Pernambuco. Quero me comprometer para trabalhar com vocês e vamos estar juntos nos próximos quatro anos”, afirmou Paulo Câmara.

Estavam presentes no encontro os vereadores Fofão, Raminho do Vídeo, Três Cocos, Marcos de Zuca, Zé Carlos de Guabiraba, Galego de Quebec, Ana Rita e Suely, além de Frederico Carrazone.

MEC participa de evento internacional que reúne 23 países ibero-americanos

Representantes e autoridades ligados à área educacional de 23 países ibero-americanos participaram nesta quinta, 27, da 26ª Conferência Ibero-americana de Ministros e Ministras de Educação, realizada na cidade da Guatemala. Com o tema Educação inclusiva, equitativa, de qualidade e ao longo da vida para todos: assegurar a prosperidade sustentável para a Ibero-América, o evento contou com a presença do ministro da Educação do Brasil, Rossieli Soares.

Realizado a cada dois anos, o encontro é uma importante oportunidade de debate e troca de experiências sobre as conquistas educacionais alcançadas referentes a esse período, além de discussões que visam construir a agenda de trabalho para o próximo biênio. Em setembro de 2016, a reunião teve como sede Andorra-a-Velha, capital do Principado de Andorra.

Durante a conferência na Guatemala, foram discutidos os eixos prioritários de trabalho em educação infantil, competências para o século 21, educação ao longo da vida para todos, cidadania ibero-americana intercultural e governança da educação. “É importante falar sobre esse tema em um momento em que o Brasil está discutindo e fazendo uma mudança na qual justamente um dos nossos grandes desafios é caminhar para a educação do século 21”, disse Rossieli, que fez uma reflexão sobre as necessidades da educação num futuro próximo.

“Todos nós ouvimos e falamos sobre a indústria 4.0 e, recentemente, na Argentina, no encontro do G-20, o Japão já queria discutir a indústria 5.0. Nós do Brasil não conseguimos alcançar, acredito, a 3.0, enquanto temos uma parte do mundo olhando para algo muito mais avançado. Assim, que educação é essa que nós precisamos fazer? Como fazer, como formar os professores para o desafio da prática docente na sala de aula que visa alcançar efetivamente as competências do século 21?”, questionou o ministro.

Rossieli disse que o Brasil comemora um aumento de escolaridade, embora busque, em cima disso, uma maior produtividade, e discursou sobre a evolução das competências em diversas áreas – e de como a educação deve acompanhá-la –, o novo ensino médio no Brasil e a importância de oferecer ao jovem um ensino significativo. “Não podemos formar para hoje. O mundo, daqui a dez anos, tal qual é o avanço da tecnologia, vai mudar rapidamente. É preciso aumentar a capacidade de o aluno aplicar o que aprendeu em situações novas, situações que não temos nem como prever”, destacou.

A reunião foi encerrada com a aprovação de um documento oficializando os compromissos na área educacional firmados pelos países participantes.

OEI – Para a realização da 26ª Conferência Ibero-americana de Ministros e Ministras de Educação, os ministérios da Educação e das Relações Exteriores da Guatemala contaram com parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela coordenação do evento, por meio do Secretariado Técnico e da Secretaria Geral Ibero-americana (SegibB).

Toffoli libera pauta dos próximos meses no STF sem recurso de Lula

O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad quer apresentar logo no início do segundo turno o nome que assumirá o Ministério da Fazenda caso seja eleito presidente da República. Dessa forma, defendem aliados, o petista vai sinalizar que seu eventual governo será moderado e sem grandes rupturas na economia, permitindo sua entrada na reta final da disputa sob menor desconfiança do mercado.

O grupo mais próximo ao candidato, porém, descarta a publicação de uma nova versão da Carta aos Brasileiros, divulgada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 para acalmar investidores que temiam um radicalismo econômico no primeiro mandato do petista.

A tese agora é que o perfil de Haddad já é moderado, mas que o anúncio do chefe da Fazenda poderia deixar ainda mais claro que sua gestão não será orientada por um sentimento de ódio e vingança ao setor financeiro. Por recomendação do ex-presidente Lula, porém, o movimento não deve ser feito antes de 7 de outubro. Como mostrou a Folha de S.Paulo, Lula desaconselhou Haddad a fazer um aceno ao centro neste momento porque, na avaliação do ex-presidente, “o povo já mostrou que não quer um candidato de centro”.

Até o final do primeiro turno a ordem é manter a estratégia de conquista de votos do eleitor petista, reforçando a imagem de que Haddad é quem vai levar adiante o projeto político do partido. Caso as projeções das pesquisas mais recentes se confirmem, o herdeiro de Lula pode passar para o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que tem seduzido parte do mercado com o discurso liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes. Em primeiro lugar nos levantamentos, com 28% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha e 27% no Ibope/CNI, o capitão reformado já anunciou o economista -chamado por ele de “posto Ipiranga”, em referência a uma propaganda da rede- como ministro da Fazenda caso vença a corrida ao Planalto, o que agradou ao mercado.

Para tentar vencer resistências a seu nome no setor, Haddad escalou pessoas de sua confiança para iniciar conversas com empresários e investidores e encontrar alguém que preencha os requisitos para chefiar sua equipe econômica -mas ainda não bateu o martelo sobre o nome.

Como revelou a Folha de S.Paulo na semana passada, o petista não quer um economista clássico para o cargo, mas alguém que seja pragmático e, ao mesmo tempo, flexível para resolver os problemas sem se aprisionar a dogmas das escolas tradicionais.
Nas palavras de um auxiliar, Fernando Haddad procura um nome com traquejo político, mas também com capacidade de diálogo entre o mercado e a academia.

A principal dúvida dos investidores hoje é sobre a influência que setores mais radicais do PT terão em um eventual governo Haddad, mas aliados repetem que Lula vai controlar o partido. Admitem que o ex-presidente vai ajudar na escolha do ministro e que será um dos principais condutores da política econômica de um eventual governo Haddad.

A principal cautela, avaliam integrantes da campanha, é fazer esse aceno no momento certo, sem comprometer a estratégia geral para a captação do eleitorado petista. Desde a semana passada, Haddad tem investido em um discurso mais ponderado e de pacificação –que deve ser mantido e ampliado caso chegue ao segundo turno.

Nos bastidores, o presidenciável admite que, se for eleito, vai fazer um governo de coalizão, mas quer evitar passar a imagem de que é o candidato do sistema –Bolsonaro prega o discurso antissistema, com aderência de parte do eleitorado cansado da política tradicional. Auxiliares de Haddad acreditam que o aceno de moderação na economia pode facilitar a reabertura do diálogo com partidos que o PT rompeu após o impeachment de Dilma Rousseff.

Há na campanha quem fale em possível acordo com “os melhores quadros” de MDB, do presidente Michel Temer, do PSB e até do PSDB, rival histórico dos petistas. A vacina para a contradição que esse discurso pode trazer para a órbita de Haddad tem sido a de que sua candidatura, se passar para o segundo turno, deve unir uma aliança de “civilização contra a barbárie”.

Ainda não há um movimento concreto de união desses partidos, mas auxiliares de Haddad dizem que existem conversas, em reservado, sobre uma certa inquietação dos políticos com a acensão da extrema direita, cristalizada na liderança de Bolsonaro. Caso passe para o segundo turno, o petista deve procurar inicialmente Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (Psol) para compor um acordo. Assessores de Haddad afirmam que Ciro, inclusive, poderia ser nomeado ministro no governo do PT. O pedetista, porém, afirmou em debate que, se eleito, preferia governar sem o partido de Lula.

Agência Brasil

Haddad quer antecipar nome para Fazenda se passar ao 2º turno

O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad quer apresentar logo no início do segundo turno o nome que assumirá o Ministério da Fazenda caso seja eleito presidente da República. Dessa forma, defendem aliados, o petista vai sinalizar que seu eventual governo será moderado e sem grandes rupturas na economia, permitindo sua entrada na reta final da disputa sob menor desconfiança do mercado.

O grupo mais próximo ao candidato, porém, descarta a publicação de uma nova versão da Carta aos Brasileiros, divulgada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 para acalmar investidores que temiam um radicalismo econômico no primeiro mandato do petista.

A tese agora é que o perfil de Haddad já é moderado, mas que o anúncio do chefe da Fazenda poderia deixar ainda mais claro que sua gestão não será orientada por um sentimento de ódio e vingança ao setor financeiro. Por recomendação do ex-presidente Lula, porém, o movimento não deve ser feito antes de 7 de outubro. Como mostrou a Folha de S.Paulo, Lula desaconselhou Haddad a fazer um aceno ao centro neste momento porque, na avaliação do ex-presidente, “o povo já mostrou que não quer um candidato de centro”.

Até o final do primeiro turno a ordem é manter a estratégia de conquista de votos do eleitor petista, reforçando a imagem de que Haddad é quem vai levar adiante o projeto político do partido. Caso as projeções das pesquisas mais recentes se confirmem, o herdeiro de Lula pode passar para o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que tem seduzido parte do mercado com o discurso liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes. Em primeiro lugar nos levantamentos, com 28% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha e 27% no Ibope/CNI, o capitão reformado já anunciou o economista -chamado por ele de “posto Ipiranga”, em referência a uma propaganda da rede- como ministro da Fazenda caso vença a corrida ao Planalto, o que agradou ao mercado.

Para tentar vencer resistências a seu nome no setor, Haddad escalou pessoas de sua confiança para iniciar conversas com empresários e investidores e encontrar alguém que preencha os requisitos para chefiar sua equipe econômica -mas ainda não bateu o martelo sobre o nome.

Como revelou a Folha de S.Paulo na semana passada, o petista não quer um economista clássico para o cargo, mas alguém que seja pragmático e, ao mesmo tempo, flexível para resolver os problemas sem se aprisionar a dogmas das escolas tradicionais.
Nas palavras de um auxiliar, Fernando Haddad procura um nome com traquejo político, mas também com capacidade de diálogo entre o mercado e a academia.

A principal dúvida dos investidores hoje é sobre a influência que setores mais radicais do PT terão em um eventual governo Haddad, mas aliados repetem que Lula vai controlar o partido. Admitem que o ex-presidente vai ajudar na escolha do ministro e que será um dos principais condutores da política econômica de um eventual governo Haddad.

A principal cautela, avaliam integrantes da campanha, é fazer esse aceno no momento certo, sem comprometer a estratégia geral para a captação do eleitorado petista. Desde a semana passada, Haddad tem investido em um discurso mais ponderado e de pacificação –que deve ser mantido e ampliado caso chegue ao segundo turno.

Nos bastidores, o presidenciável admite que, se for eleito, vai fazer um governo de coalizão, mas quer evitar passar a imagem de que é o candidato do sistema –Bolsonaro prega o discurso antissistema, com aderência de parte do eleitorado cansado da política tradicional. Auxiliares de Haddad acreditam que o aceno de moderação na economia pode facilitar a reabertura do diálogo com partidos que o PT rompeu após o impeachment de Dilma Rousseff.

Há na campanha quem fale em possível acordo com “os melhores quadros” de MDB, do presidente Michel Temer, do PSB e até do PSDB, rival histórico dos petistas. A vacina para a contradição que esse discurso pode trazer para a órbita de Haddad tem sido a de que sua candidatura, se passar para o segundo turno, deve unir uma aliança de “civilização contra a barbárie”.

Ainda não há um movimento concreto de união desses partidos, mas auxiliares de Haddad dizem que existem conversas, em reservado, sobre uma certa inquietação dos políticos com a acensão da extrema direita, cristalizada na liderança de Bolsonaro. Caso passe para o segundo turno, o petista deve procurar inicialmente Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (Psol) para compor um acordo. Assessores de Haddad afirmam que Ciro, inclusive, poderia ser nomeado ministro no governo do PT. O pedetista, porém, afirmou em debate que, se eleito, preferia governar sem o partido de Lula.

Senado: Humberto Costa agora é líder, com 32%, segundo Ibope

Na disputa pelo Senado, pela primeira vez, o candidato à reeleição pelo PT, Humberto Costa, chegou aos 32% e tomou a ponta da corrida eleitoral para a Casa Alta. O petista ultrapassou o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que atingiu 31%. Ambos permanecem tecnicamente empatados e oscilaram dentro da margem de erro de 3 pontos.

O candidato pelo Democratas, deputado federal Mendonça Filho, manteve seu índice de 22%; o deputado federal Silvio Costa (Avante) subiu de 10% para 12%; e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) também subiu de 8% para 9% em relação à ultima pesquisa; Pastor Jairinho, da Rede, saiu de 4% e atingiu 5%; Também da Rede, a candidata Adriana Rocha saiu de 2% e chegou aos 3%; Eugênia Lima (PSol), Albanise Pires (PSol) e Hélio Cabral (PSTU)ponturam 2%; Lídia Brunes (Pros) e Alex Rola (PCO) tem 1%; Brancos/nulos para Vaga 1: 20%; Branco/nulos para Vaga 2: 29%; Não sabe/Não respondeu: 30%.

Confira:
Humberto Costa (PT) – 32%

Jarbas Vasconcelos (MDB) – 31%

Mendonça Filho (DEM) – 22%

Silvio Costa (Avante) – 12%

Bruno Araújo (PSDB) – 9%

Pastor Jairinho (Rede) – 5%

Adriana Rocha (Rede) – 3%

Eugênia (PSOL) – 2%

Hélio Cabral (PSTU) – 2%

Albanise Pires (PSOL) – 2%

Lídia Brunes (Pros) – 1%

Alex Rola (PCO) – 1%

Brancos/nulos – Vaga 1 – 20%

Brancos/nulos – Vaga 2 – 29%

Não sabe/não respondeu -30%

Folhape

Pesquisa Ibope: Paulo lidera, com 35%; Armando, 27%

Em novo levantamento realizado pelo Ibope, nesta quinta-feira (27), o governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), continua liderando a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, com 35% das intenções de voto. Em seguida, com 27%, aparece o senador Armando Monteiro (PTB); o candidato da Rede Sustentabilidade, Julio Lossio, pontua 3%; já o candidato Maurício Rands (Pros), tem 2%; Ana Patrícia Alves (PCO), Simone Fontana (PSTU), Dani Portela (PSol), todos com apenas 1%. O número de brancos e nulos chega aos 23%; além dos indecisos, representados pelos que não sabem ou não responderam, que atingem 7%.

A diferença entre os dois primeiros candidatos oscilaram para mais dois pontos, mas a diferença entre ambos permanece de oito pontos. Foram ouvidos 1.512 eleitores, entre os dias 24 e 25 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

E o nível de confiabilidade utilizado na pesquisa é de 95%, ou seja, há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro 0% significa que o candidato não atingiu 1% das intenções de voto. A pesquisa foi resgitrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco sob o número: PE-07101/2018; e no Tribunal Superior Eleitoral sob o registro: BR‐06913/2018.

Confira:
Paulo Câmara (PSB) – 35%

Armando Monteiro (PTB) – 27%

Julio Lossio (Rede) – 3%

Maurício Rands (Pros) – 2%

Ana Patrícia Alves (PCO) – 1%

Dani Portela (PSol) – 1%

Brancos e nulos – 23%

Não sabe ou não respondeu – 7%

Rejeição

No índice de rejeição, no qual o eleitor diz em quem não votaria de jeito nenhum, o governador Paulo Câmara também lidera, com 32%; o senador Armando Monteiro (PTB), com 29%; já as candidatas Ana Patrícia Alves (PCO) e Simone Fontana somam 22%; e o candidato Maurício Rands (Pros) tem 21%. 4% dos eleitores afirmaram que votariam em todos os candidatos; outros 15% não souberam ou não responderam.

Confira:

Paulo Câmara (PSB) – 32%

Armando Monteiro (PTB) – 29%

Julio Lossio (Rede) – 25%

Ana Patrícia Alves (PCO) – 22%

Dani Portela (PSol) – 22%

Maurício Rands (Pros) – 21%

Votariam em todos – 4%

Não sabe ou não respondeu – 15%

2º Turno

Numa simulação para um possível segundo turno Paulo Câmara aparece com 43% contra 34% de Armando Monteiro. Eleitores que votam branco/nulo chegam a 18%; além dos 6% que não sabem.

Folhape

Silvio Costa: “Estou do lado certo da história”

“Tenho certeza que, se os mais de 6,5 milhões de eleitores e eleitoras de Pernambuco soubessem que sou candidato ao Senado com o número 700, modéstia à parte, eu estaria melhor colocado nas pesquisas. Eu confio nos homens e mulheres de bem do meu Estado. Como tenho pouco tempo de TV E RÁDIO, peço que vocês divulguem nas redes sociais uma parte da minha atuação parlamentar, que descrevo abaixo, para que chegue ao conhecimento dos pernambucanos e pernambucanas. Muito obrigado.

01) Não fui citado na Operação Lava Jato, e jamais serei citado. Sou um político ficha limpa.

02) Lutei contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Descemos juntos a rampa do Palácio do Planalto.

03) Lutei e continuarei lutando em defesa do legado do ex-presidente Lula. Sou um admirador das políticas sociais dos governos Lula e Dilma, que incluíram milhões de brasileiros no orçamento da União e na economia do Brasil. Voto em Fernando Haddad para presidente.

04) Votei contra a reforma trabalhista apresentada pelo governo golpista de Michel Temer (MDB), ao contrário do que fizeram alguns dos meus correntes ao Senado Federal.

05) Sou vice-líder da oposição ao governo golpista de Michel Temer.

06) Votei duas vezes a favor dos pedidos do STF para investigar Michel Temer, acusado de corrupção e formação de quadrilha. Ao contrário de alguns dos meus concorrentes, que impediram a investigação de Michel Temer pelo STF.

07) Defendi a permanência da Hemobrás em Pernambuco. O setor de produção da maior empresa de hemoderivados da América Latina quase era transferida para o Paraná, Estado do então ministro da Saúde de Michel Temer. Conseguimos impedir esse crime contra Pernambuco.

08) Votei contra a privatização da Chesf-Eletrobrás, proposta enviada pelo governo Temer ao Congresso e que tinha o apoio de ministros e deputados pernambucanos.

09) Nunca votei contra os trabalhadores na Câmara Federal.

10) Em 12 anos na Câmara Federal, fui escolhido por 11 vezes como um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional.

11) Fiz oposição ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O enfrentei quando ele tinha o apoio de mais de 450 parlamentares, inclusive, de alguns dos meus concorrentes ao Senado Federal. Por várias vezes, alertei ao Brasil que Eduardo Cunha era um bandido.

12) Em 26 anos de vida pública, nunca fui alvo de processo por corrupção ou qualquer malfeito que viesse a envergonhar os pernambucanos e pernambucanas.

13) Lutei contra a reforma da Previdência que Michel Temer queria fazer e afetaria a vida e a aposentadoria dos trabalhadores. Reforma de Temer que teve o apoio de alguns do meus concorrentes ao Senado Federal.

Meu amigo e minha amiga, acabo de assistir o filme “EXCELENTÍSSIMOS”, que me foi enviado pelos seus produtores. Lamento não ter autorização para divulgá-lo. Este filme faz uma narrativa imparcial sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. Tive o privilégio de ter uma posição de destaque no filme “EXCELENTÍSSIMOS”. Mas, por obra do destino, os pernambucanos e pernambucanas só poderão assistir após as eleições.

Quando vocês assistirem ao filme “EXCELENTÍSSIMOS”, irão perceber que os meus netos e minhas netas, no futuro, terão orgulho do avô. *Eu estou do lado certo da história*”.