Inscrições para 2º Prêmio Inep de Jornalismo nesta segunda-feira

O prazo para inscrições no 2º Prêmio Inep de Jornalismo – Avaliações e Estatísticas Educacionais termina na próxima segunda-feira, 19 de novembro. Em sua segunda edição, o Prêmio Inep de Jornalismo vai premiar os melhores trabalhos de duas categorias: Exames, Avaliações e Estatísticas da Educação Básica e Exames, Avaliações e Estatísticas da Educação Superior. Em ambas, serão premiadas as melhores reportagens veiculadas nas mídias impressa, televisão, rádio e internet; além de um Grande Prêmio para os melhores trabalhos, independentemente da plataforma de veiculação. Serão distribuídos R$ 136 mil, em dez prêmios, além de troféus e certificados.

Podem concorrer trabalhos produzidos em língua portuguesa e veiculados em mídia impressa, rádio, televisão e internet, desde que assinados por jornalistas profissionais, com registro válido e atuação em veículos de comunicação com sede no Brasil, de qualquer porte. A premiação dos melhores trabalhos de cada mídia, com prêmios de R$ 12 mil, visa valorizar todas as plataformas de comunicação. Já os vencedores do Grande Prêmio receberão R$ 20 mil. Podem concorrem matérias veiculadas de 14 de novembro de 2017 a 19 de novembro de 2018, mesma data do término das inscrições. Os trabalhos devem ser inscritos por meio do Site do Prêmio Inep de Jornalismo.

Realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o Prêmio Inep de Jornalismo visa prestigiar os trabalhos jornalísticos que melhor contribuam para o entendimento da importância dos exames, avaliações e estatísticas realizadas pelo Inep para o monitoramento e desenvolvimento das políticas públicas de educação no Brasil. Conheça os temas de cada categoria:

Exames, Avaliações e Estatísticas da Educação Básica

Nesta categoria podem concorrer reportagens, sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb); Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja); Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa); Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); Censo da Educação Básica; Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis); e relatório Education at a Glance (EaG).

Exames, Avaliações e Estatísticas da Educação Superior

Nesta categoria podem concorrer reportagens sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade); Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes); Indicadores de Qualidade da Educação Superior; Censo da Educação Superior; relatório Education at a Glance (EaG).

Prêmio Inep de Jornalismo – A premiação é um reconhecimento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) à contribuição da imprensa brasileira para o entendimento da importância das avaliações e estatísticas educacionais brasileiras, responsabilidades da autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação. O Prêmio Inep de Jornalismo foi lançado em 2017, durante as comemorações de 80 anos de fundação do Instituto. O objetivo é estimular e prestigiar trabalhos jornalísticos sobre educação, em especial aqueles que abordem, de forma aprofundada, as avaliações e as estatísticas educacionais do Inep.

Mercado de trabalho: taxa de desemprego tem redução no país

No final do mês passado o IBGE divulgou dados da PNAD/Mensal, que apresentou uma taxa de desemprego do último trimestre (Jul-Ago-Set/2018) de 11,90%. Quando comparado ao trimestre anterior, representa redução de 0,5 p.p., que totaliza 474 mil empregos. De acordo com Jefferson Marcondes Ferreira, economista e membro do Comitê Macroeconômico do ISAE Escola de Negócios, em relação ao mesmo período em 2017, verifica-se uma retomada lenta e gradual na geração de emprego.

“Quanto ao trimestre anterior, a queda na taxa de desemprego pode demonstrar uma tendência de estabilização, contudo, com a baixa confiança na economia brasileira e instabilidade política a geração de empregos ainda estará sujeita a variações sazonais”, comenta o especialista. “A expectativa é que até o final deste ano, o índice se estabilize, com possibilidades de melhora se de fato houver retomada do crescimento econômico e estabilização política no país” .

Partindo dos dados mais recentes, pode-se verificar que o total de pessoas aptas a trabalhar (14 anos ou mais que compõe a força de trabalho nacional) teve um acréscimo de 1,6 milhões desse contingente quando comparado ao mesmo período em 2017. Ao analisar as pessoas aptas a trabalhar, mas que estão desempregadas, verifica-se que ocorreu uma redução de 469 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano passado. “Este movimento é, em parte, explicado, pelo aumento da população apta a trabalhar, e também por pessoas que estão aptas a trabalhar mas que desistiram de procurar trabalho e pessoas que encontraram ocupação no período, que resultou num crescimento de 1,3 milhões”, explica o economista.

No setor empregador, (dono do próprio negócio) houve crescimento de 184 mil. Já no setor de pessoas que optaram em trabalhar por conta própria, o crescimento foi de 586 mil pessoas. E no setor de trabalho familiar auxiliar (quando o indivíduo complementa a renda familiar com uma atividade remunerada intermitente, vulgo “bico”), houve redução de 42 mil. “Essa variação reforça o quadro da degradação do mercado de trabalho brasileiro no período analisado, ocasionado pela crise econômica brasileira. Apesar do número de pessoas empregadas ter aumentado para 92.621 milhões, houve um movimento de migração, principalmente dos trabalhadores com carteira assinada”, conclui Jefferson.

Conab dá início à 9ª etapa de fiscalização de armazéns próprios e de terceiros

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciará, nesta segunda-feira (19), em todas as regiões do país, a 9ª etapa de fiscalização dos estoques governamentais armazenados por empresas contratadas pelo Governo Federal e Unidades Armazenadoras próprias. Serão inspecionadas mais de 800 mil toneladas de produtos como arroz, café, milho, trigo, sacarias, embalagens e diversos itens beneficiados ou manufaturados. Os fiscais visitarão 179 unidades armazenadoras em todo o país.

A fiscalização de estoques governamentais tem como finalidade essencial a apuração de condições de qualidade e quantidade dos estoques e a avaliação da situação técnico-operacional das unidades depositárias. Até a oitava etapa, foram inspecionados mais de 4,3 milhões de toneladas de produtos.

Nas fiscalizações que a Conab realiza, quando é verificado caso de desvios, além dos reflexos administrativos, o fato é levado ao conhecimento da polícia federal, Ministério Público da União, Receita Federal e Secretaria de Fazenda do estado. Quanto às perdas em armazéns próprios, é repassada a incumbência para os setores de Armazenagem e de Logística da Companhia e, no caso de armazém de terceiros, também à área financeira, pois há cobrança administrativa.

“O Nordeste precisa de visão integrada dos governantes e investimentos”, afirma Armando

O principal desafio do Nordeste nos próximos anos é se tornar competitivo para atrair investimentos privados para a região. É isso que o fará crescer e sair da crise fiscal e econômica que assola o país. Assim pensa o senador Armando Monteiro quando é indagado sobre o futuro do NE.

De acordo com Monteiro, a região sofreu um processo de regressão econômica em consequência das mudanças no ambiente externo e para mudar a situação é necessário que os governantes repensem as políticas de governo empregadas na atualidade. É preciso pensar de maneira integrada objetivando o crescimento coletivo.

“Os governadores têm que ter uma posição convergente do que seria uma agenda renovada para a região. Alguns ainda têm a visão nostálgica do planejamento feito nos moldes da Sudene, que não se harmoniza com as novas tendências e a realidade da abertura de mercado, economia e fluxos de produção e financeira”, diz Armando.

Em contrapartida, o parlamentar acredita que o novo Governo Federal, para prospectar um futuro promissor, terá que realizar intervenções decisivas em vários aspectos. “Se o NE não tiver investimentos públicos expressivos na área de infraestrutura, e que sejam atrativos para o mercado privado, estaremos condenados a uma defasagem que não será superada em décadas”, alertou.

Uma alternativa seriam modelos de PPP ajustados para o Nordeste que garantam rentabilização para a investidora num curto período se comparado a outras regiões. Lembrando que o investimento pode ser chinês, japonês, holandês, qualquer que seja ele , deverá também existir agências reguladoras que cobrem do concessionário com regras claras e bem definidas.

A Transnordestina reflete isso. “É preciso um reforço regional que priorize integralmente a importância que esse modal tem para a competitividade futura da economia da região. Todo esforço é necessário agora. Precisamos encontrar um ponto comum. O Ceará está com obras adiantadas, em Pernambuco, atrasadas. Um novo concessionário que garanta a implantação de ramais de forma integradora seria a solução”, aconselha o senador.

Semana da Consciência Negra no UniFavip|Wyden

O Centro Universitário UniFavip|Wyden realiza, entre os dias 19 e 23 de novembro, IV Semana da Consciência Negra. O evento, que será gratuito e aberto ao público, contará com exposições, oficinas, minicursos, palestras e mesas redondas.

Alguns dos destaques da programação são as apresentações de roda de Capoeira, grupo de dança Afro e pocket show com Cris Mendes. Como encerramento, no dia 23, após a última mesa redonda, o evento realizará uma degustação das comidas típicas da cultura afro feitas na oficina gastronômica que ocorrerá durante a tarde do mesmo, com a presença de Ogans.

As inscrições para as atividades devem ser feitas através do link https://www.even3.com.br/ivscn. A IV Semana da Consciência Negra acontecem no Campus do UniFavip|Wyden, na Avenida Adjar da Silva Casé, nº 800, Indianópolis, Caruaru.

Brasil concentrou 40% dos feminicídios da América Latina em 2017

A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.

O levantamento também ranqueia os países a partir de um cálculo de proporção. Nessa perspectiva, quem lidera a lista é El Salvador, que apresenta uma taxa de 10,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres, destacada pela Cepal como “sem paralelo” na comparação com o índice dos demais países da região.

Em seguida aparecem Honduras (5,8), Guatemala (2,6) e República Dominicana (2,2) e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá (0,9), Venezuela (0,8) – também com uma base de 2016, e Peru (0,7). Colômbia (0,6) e Chile (0,5) também apresentam índices baixos, mas têm uma peculiaridade, que é o fato de contabilizarem somente os casos de feminicídio perpetrado por parceiros ou ex-parceiros das vítimas, chamado de feminicídio íntimo.

Os países que já promoveram essa alteração em sua legislação foram os seguintes: Costa Rica (2007), Guatemala (2008), Chile (2010), El Salvador (2010), Argentina, México (2012), Nicarágua (2012), Bolívia (2013), Honduras (2013), Panamá (2013), Peru (2013), Equador (2014), República Dominicana (2014), Venezuela (2014), Paraguay (2016) e Uruguai (2017). No Brasil, a caracterização desse tipo de crime foi detalhada em 2015, com a lei 13.104, que classificou o feminicídio como crime hediondo.

Veiculado a poucos dias do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, o comunicado da Cepal também assinala como um dos principais desafios para se abordar corretamente o tema a compreensão de que todas as formas de violência que afetam as mulheres estão determinadas, para além de sua condição sexual e de gênero, por diferenças econômicas, etárias, raciais, culturais, de religião e de outros tipos.

Na avaliação da comissão, esse discernimento permitiria que as políticas públicas considerassem a diversidade das mulheres e as diversas formas de violência direcionada a essa parcela da população.

Segundo o Instituto Patrícia Galvão, as diretrizes que norteiam as classificações aplicadas na América Latina para se tratar de feminicídio abarcam a diversidade de contextos dessas mortes. Embora distintas, as 13 linhas revelam que o desprezo ou a discriminação da vítima devido à sua “condição de mulher” são componentes constantes em todas ocorrências.

São relacionados, por exemplo, além do feminicídio íntimo, o feminicídio sexual sistêmico, em que a vítima também é sequestrada e estuprada, e o feminicídio lesbofóbico ou bifóbico, configurado quando a vítima é bissexual ou lésbica e é assassinada porque o agressor entende que deve puni-la por sua orientação sexual.

Agência Brasil