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#IPTU

Central larga bem na temporada 2019

Pedro Augusto

O Central iniciou bem a temporada de seu centenário. Nos dois jogos já disputados pelo Campeonato Pernambucano 2019, a Patativa obteve duas vitórias. No sábado passado (19), derrotou o Náutico por 2 a 1, enquanto na última quarta-feira (23), acabou derrotando o Salgueiro por 3 a 2. As duas partidas ocorreram no Estádio Luiz Lacerda. Com os resultados positivos, o time caruaruense assumiu a ponta isolada da tabela do Estadual com seis pontos.

O próximo compromisso da equipe alvinegra será apenas, nesta quarta-feira (30), quando enfrenta o Vitória, a partir das 20h, na Arena de Pernambuco. O confronto será válido pela terceira rodada. Decepcionando a sua torcida, pelo menos até o presente momento, o Tricolor das Tabocas, acumula duas derrotas nas duas primeiras rodadas e se encontra na parte debaixo da tabela. Entretanto, nem por isso, o volante alvinegro Eduardo Erê espera vida fácil diante do adversário da vez.

“Conheço bem os jogadores do Vitória e não sei como eles perderam por 6 a 1 para o Salgueiro, na primeira rodada. Também perderam para o Sport por 2 a 0, na última rodada, e vão querer se recuperar diante do Central. Porém, precisamos nos impor dentro de campo. A Arena é um estádio neutro e teremos ditar o ritmo de jogo se quisermos sair de lá com os três pontos. Será importante este período de treinamento para fortalecermos a equipe”, analisou Erê.

Clássico

Também pela 3ª rodada do Estadual, Sport e Náutico fazem o primeiro Clássico dos Clássicos de 2019, neste domingo (27), a partir das 16h, no Estádio da Ilha do Retiro. No mesmo dia e horário, o Petrolina mede forças com o América, no Estádio Paulo Coelho. Na terça-feira (29), o Santa Cruz duela com o Afogados, a partir das 20h, no Estádio do Arruda.

Produção de licores se reinventa e surpreende

Jaciara Fernandes

Montar o próprio negócio é um sonho de muitas pessoas, sendo essencial para o sucesso, descobrir o seu próprio talento ou dom, como queiram dizer. A exemplo de tantos outros segmentos, no de licores são muito bem vindos os que são feitos em casa, de forma artesanal. Além de terem preços abaixo dos produtos industrializados, podem ser feitos por encomenda, de acordo com a preferência da clientela. Em Caruaru, uma marca vem ganhando espaço e conquistando um número maior de apreciadores da bebida. A ‘Marieta – o fino sabor!’ não está há muito tempo no mercado, mas o suficiente para já ser bastante conhecida, devido ao seu diferencial.

À frente do negócio está Maria Andrade, de 29 anos, graduada em Educação Física, que também atua no setor imobiliário na empresa do marido, Walber Andrade. A Marieta licores nasceu do desejo de empreender. A primeira tentativa foi com artesanato em sandálias, no ano de 2015, mas, devido a um problema de saúde, Maria Andrade precisou se ausentar, o que levou ao encerramento das atividades. O sonho adormecido de empreender veio à tona no ano passado. “Na verdade houve uma coincidência do mercado imobiliário em baixa e após a leitura de um livro, reacendeu o desejo de abrir o meu próprio negócio”, contou Marieta. É assim que ela é chamada carinhosamente pelo marido e amigos. O livro que ela se refere é ‘Pai Rico e Pai Pobre’, de Robert Kiyosaki, lançado em 1997, mas que continua fazendo sucesso entre quem busca educação financeira.

A ideia da ‘Marieta – o fino sabor’ nasceu do costume do marido Walber reunir a família para apreciar vários tipos de licores. Outro incentivo foi uma vizinha próxima, que produzia os de sabores de jenipapo e de menta. A partir daí, Marieta começou a degustar os caseiros da vizinha e os aprovou. Sem receitas para auxiliar na produção, ela acordou um dia disposta a ir para a cozinha. “Assim, nasceu minha primeira criação, o licor de café. Eu não tinha receita, então, decidi juntar alguns ingredientes e testar. Optei em não usar a cachaça, queria algo mais requintado, então, fiz o teste com uísque”, lembrou o passo a passo do primeiro produto feito por ela, que logo chamou a atenção de amigos.

“Sempre que recebia amigos em casa eu oferecia uma taça de meus licores e, para a minha surpresa, todo mundo começou a elogiar. Foi quando meu esposo despertou para a venda e isso veio junto com os pedidos dos amigos”, lembrou demonstrando entusiasmo.

O boca a boca foi o estímulo que Marieta precisava para literalmente colocar a mão na massa, ou melhor, nos licores. “As pessoas foram pedindo novos sabores e entendi que precisava ampliar os sabores, mas mantendo meu diferencial de não usar cachaça e seguir diversificando as bebidas alcoólicas. Eu queria algo diferenciado e consegui”, comemorou. Os produtos são naturais, orgânicos e artesanais, tudo feito com muito cuidado e exclusividade. Além de não usar cachaça na produção, como é feita a maioria dos licores, Marieta procura superar todos os desafios, desde a criação de novas receitas, passando pelo cuidado da preparação, até a qualidade do produto final.

Um exemplo da dificuldade em por em prática o empreendimento foi encontrar no mercado, uma garrafa adequada para o produto. Através de muita pesquisa na internet, Marieta encontrou em São Paulo as garrafas adequadas e com designs diferenciados que dão requinte aos licores, embora sejam rústicas. São oferecidos licores em garrafas de 500ml, por R$ 45, e de 250ml por R$ 25, independente do sabor. Atualmente, são produzidos mais de 10 sabores e a mesma quantidade estão em fase de experimento. O produto também é oferecido em licoreiras que, expostas em bandeja com taças, ganham sofisticação. “São sugestões indicadas para residências, escritórios e eventos em geral”, sugere Marieta.

Com os negócios em alta, houve a necessidade de procurar um lugar para expor o produto à venda. Hoje, os licores são encontrados na loja colaborativa Plural, localizada na Avenida Rio Branco, no Centro. “A ideia de virar singular da Plural foi por já seguir a loja nas redes sociais e quando entrei pela primeira vez no espaço físico me identifiquei com a visão de negócio, com a energia das pessoas e adorei o conceito da loja. Foi um passo que deu muito certo e espero ficar por lá por muitos anos”, planejou.

Para agregar o produto, Marieta conta com a ajuda de uma irmã e também produz biscoitos casadinhos de recheios variados para harmonizar com os licores. Inclusive, alguns sabores ganham na composição os licores feitos por ela própria. Não foram esquecidas as balas de brigadeiro, que ajudam a compor o kit de acordo com o pedido do cliente, que pode ser com biscoito ou com bala, com os dois, com garrafa rústica ou com licoreiras.

Sempre com o incentivo do marido, já são atendidas encomendas para outras cidade e estados. “Mesmo o trabalho tendo uma carga horária que muitas vezes ultrapassa a madrugada, sinto orgulho dela por tanta dedicação, objetividade e esmero. Estarei sempre disposto a contribuir com o sucesso do empreendimento”, comentou o marido Walber Andrade que soma mais de 25 anos de experiência em vários segmentos.
A próxima meta da empresa de licores é expandir o negócio e entrar com força total no mercado nacional com entregas para todo Brasil, através de plataformas digitais. “Minha satisfação é ver o brilho no olhar e sorriso de satisfação do meu cliente. Vou aumentar o leque de opções para melhor servir aos consumidores de licor”, finalizou Marieta. Para entrar em contato basta acessar: @marietalicores ou comercialmarieta@homail.com ou ainda ligar para o: (81) 99814.0008.

ARTIGO — Davos

Maurício Assuero

A estreia de Jair Bolsonaro num fórum internacional deixou a desejar. Ele tinha 45 minutos para falar e fez um discurso de 6 a 8 minutos. Tudo bem que usar o tempo inteiro não significava convencer as pessoas, ou seja, ele poderia nos 8 minutos gastos convencer investidores com um discurso convincente semelhante ao que fez Paulo Guedes na sua posse.

Notadamente, a emoção de participar de um evento dessa magnitude deve ter contribuído para um discurso tão acanhado, mas nesse curto intervalo de tempo, Bolsonaro falou sobre a questão fiscal, sobre o combate a corrupção e sobre as privatizações. Apresentou Sergio Moro como o ministro responsável pelo combate a corrupção e, ao que se sabe, nas conversas paralelas ele foi mais direto no que planeja o governo.

Digamos que se não foi o esperado, principalmente, por nós brasileiros, foi lançado uma semente que pode atrair investimentos. A área de energia está sucateada pela carência de investimentos e pelas limitações de uma matriz energética baseada em hidroelétricas. Dessa forma, vender esses ativos vai permitir que o Brasil disponha de novas tecnologias como ocorreu com as telefonias. Hoje, quem fala em geração de energia, não deve esquecer o que está sendo feito na China.

A questão da abordagem dos problemas fiscais, do déficit, precisava ser abordada e Bolsonaro perdeu a oportunidade de demonstrar a proposta de reduzir a dívida pública em 50% com privatizações e conseguir a outra metade com concessões. Isso causaria uma boa impressão porque os investidores veriam a preocupação com a responsabilidade fiscal, ou seja, o governo gastando no limite de sua arrecadação.

O que faltou foi uma preparação melhor, inclusive por parte dos ministros, dentre eles Paulo Guedes. Era o momento de vender um Brasil na forma que eles colocaram durante a campanha: uma economia aberta voltada para economia de mercado. Não deu dessa vez, mas vamos torcer para que, na sequência, os investidores internacionais aumentem seus interesses no que o governo pode fazer.

Em adição, não podemos deixar de lembrar que grande parte do que se pretende mudar depende do Congresso. Estamos a poucos dias da posse dos eleitos e o governo precisará ter jogo de cintura para aprovar medidas urgentes. Isso preocupa porque a gente ver um monte de gente batendo cabeça. Um monte de gente pensando mais em objetivos pessoais do que no Brasil. Sinceramente, se não houver apoio, este país irá afundar nos próximos quatro anos, não apenas do ponto de vista econômico. Então, vamos torcer para que isso dê certo.

Competição ocorrerá no município de Gravatá

O município de Gravatá, no Agreste do Estado, será sede da 1ª Copa Audi Center Recife & Haras Santa Fé de Três Tambores. Promovido pelo Sistema de Gerenciamento de Provas – (SGP), em parceria com a empresa automobilística Audi, o evento ocorrerá nos próximos dias 8 e 9 de fevereiro, na Fazenda Santa Fé, localizada às margens da BR-232.

Além de Pernambuco, o campeonato contará com a participação de competidores de outros estados do nordeste, como Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará. A programação inclui vaquejada, leilões de animais e ainda um sorteio entre os presentes, de R$ 20 mil em prêmios, sendo R$ 15 mil em dinheiro e uma moto 0 KM.

Originário do estado do Texas nos Estados Unidos em 1948, o campeonato de Três Tambores é um tipo de competição que envolve prova de rodeio que traz charme e elegância para dentro da arena, pois é a única que tem também a participação feminina. Esta prova combina a habilidade atlética do cavalo e da amazona para contornar os três tambores, em um percurso triangular preestabelecido, no menor tempo possível.

A contagem é feita por um dispositivo eletrônico e começa quando o focinho do cavalo cruza a linha de partida. A medida oficial entre os tambores é de 27,50m entre o 1º e o 2º, e de 32m entre o 2º e o 3º, podendo variar conforme a disposição da pista. A derrubada de cada tambor penaliza o competidor em cinco segundos acrescidos ao tempo final. Já o tempo da amazona depende de vários fatores mais comumente associados às condições físicas e mentais do cavalo, às habilidades da competidora e ao tipo de solo.

As inscrições para participar do evento estão abertas desde o dia 11 de janeiro e seguem até o primeiro dia do evento. Para se inscrever ou para mais informações é só entrar em contato com Renato Mafra, pelo telefone 9. 9780 – 1196 ou diretamente no site: http://www.sgpsistema.com/?page=login&forevt=2403

Crimes ambientais têm ocorrido em Serra dos Cavalos

Jaciara Fernandes

Dois importantes momentos marcaram Caruaru na última quarta-feira (23), no que diz respeito à preservação do meio ambiente, mais precisamente o Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho, em Serra dos Cavalos, na zona rural. Trata-se de estratégias que convergem na promoção de empoderamento das populações moradoras no entorno e de pessoas com fortes vínculos de compromissos tanto com Serra dos Cavalos quanto com o parque.

O primeiro momento é um curso que será realizado pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SPM) com o tema “Formação de mulheres da agricultura familiar com base nos princípios da agroecologia”. A iniciativa é em parceria com a Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, além das Mulheres do Araçá, Ecovila Nova Vraja Dhama (ISKON) e Associação Conhecer e Preservar (ACP). O objetivo é despertar no público alvo, vivências teóricas e práticas de produção rural em harmonia com os princípios de preservação ambiental.

Já o segundo momento refere-se a uma mobilização de pessoas dentro de um processo permanente de aprimoramento técnico para o turismo por meio da constituição de Ecocondutores que possa auxiliar na mediação das visitações ao parque, bem como em outros atrativos na região de Serra dos Cavalos. Todos os esforços giram em torno de uma única meta: intensificar ações que resultarão na preservação da fauna e da flora existentes no local, que tem algumas espécies raras. Porém, frequentes incêndios no Parque João Vasconcelos Sobrinho vêm preocupando as autoridades e entidades ambientais por representarem prejuízos incalculáveis para a natureza.

O último incêndio aconteceu no início desta semana, na segunda-feira (21), quando as chamas destruíram aproximadamente dois hectares de vegetação de mudas e mata em regeneração. Ou seja, a área já havia sofrido recentemente outra ação do tipo. Há suspeita de que a causa tenha sido uma fogueira acendida em um acampamento clandestino. O resultado só não foi pior porque a Brigada de Incêndio chegou rápido ao local e conseguiu apagar o fogo. Em seguida, foi à vez do 2º Grupamento de Bombeiros fazer o resfriamento da área atingida e acabar com a possibilidade que o incêndio recomeçasse.

Outro recente incêndio foi registrado há menos de um mês, no dia 29 de dezembro, sendo de maiores proporções, quando 20 hectares de mata foram atingidos, o que corresponde a quase 20 campos de futebol. Embora não tenha sido incêndio, o caso que mais chamou a atenção foi registrado em julho de 2016, quando a Celpe provocou crime ambiental ao derrubar árvores sem que houvesse algum critério, comunicado prévio ou autorização de órgãos competentes com a preservação da área. Os prejuízos para a natureza também foram incalculáveis.

Os casos mostram a vulnerabilidade do parque, que possui uma área total de 395 hectares e é de responsabilidade do Governo Municipal, que trabalha em ações para a preservar o espaço. O mestre em Gestão e Políticas Ambientais, João Domingos, que é o gestor do parque, reconhece a vulnerabilidade do local. “De fato, existe uma vulnerabilidade generalizada ao meio ambiente. Esse, talvez seja o maior desafio à espécie humana na atualidade. Chegamos ao limiar de uma ruptura sem volta para o sistema planetário. As condições ambientais nas diversas escalas expõem problema do acúmulo das consequências de uma tendência geral de desenvolvimento que não alcançou os patamares de sustentabilidade. Ao contrário, estão sob forte pressão da exploração do homem”, comentou o ambientalista.

Ainda segundo João Domingos, o parque em questão não é uma exceção. “Os déficits de investimentos adequados constituíram um cenário de abandono e equívocos de certas ações, delegando a própria sorte os destinos do conjunto biológico e sociocultural de uma parcela diferenciada no contexto do semi-árido nordestino”, completou. Na tentativa de mudar essa preocupante realidade, melhorias vêm sendo implementadas no local pela Prefeitura de Caruaru, a exemplo da Brigada de Incêndio, que foi constituída em 2017 e conta com 40 membros.

O grupo diversificado é formado por abnegados colaboradores. Entre eles estão funcionários do parque, moradores da região de Serra dos Cavalos, Bombeiros Civis (BCs), Técnicos da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural (SUDER/PMC) e outras pessoas com os mais diferenciados perfis. A maioria recebeu treinamento em parceria com o 2º Grupamento de Bombeiros e o PrevFogo do Ibama. Atualmente, dispõem de equipamentos apropriados no combate a incêndios em áreas florestadas, além de outros itens indispensáveis nas ações.

Questionado sobre um Fundo Financeiro Municipal para apoio ao Parque João Vasconcelos Sobrinho, o gestor informou que o município há muito tempo dispõe de uma legislação que criou o Fundo Municipal de Meio Ambiente, embora ao longo de anos, o mesmo não teria sido efetivado, se restringindo apenas a mera formalidade de sua criação. Mas, ele tem boas notícias. “Atualmente, tem crescido consideravelmente a disponibilidade de recursos como resultado da efetividade de auxílios oriundos de diferentes fontes como, compensação ambiental, conversão de multas, parcerias, dotação orçamentária própria municipal e projetos”, explicou.

Em mais uma tentativa de preservar o parque, atualmente ele é cercado em alguns trechos, graças a uma deliberação judicial, que foi atendida parcialmente. No entanto, encontra-se em andamento a recuperação destas instalações, pois em boa parte ela foi executada de maneira inapropriada e que sofreu forte depredação. João Domingos adiantou que a meta é executar o cumprimento de decisão do judiciário proporcionando a proteção do parque. Contudo, deverá ocorrer de maneira extremamente gradual devido aos cuidados no uso de material adequado, a exemplo de arame liso conforme o caso, entre outras medidas. “Cada setorização demandará de estudos de observação do comportamento da fauna silvestre e da dinâmica de uso das populações circunvizinhas que se utilizam de estradas do parque”, finalizou o gestor.

Caruaru Riso Fest traz o melhor do Ceará

Jaciara Fernandes

Contagem regressiva para o Caruaru Riso Fest, que chega à Capital do Agreste para animar os fins de semana dos meses de fevereiro e março. Uma oportunidade para o público local e de toda a região prestigiar os melhores artistas do humor cearense em shows que serão realizados no Centro de Convenções do Senac. A programação iniciará no domingo (03 de fevereiro), quando se apresentam Lailtinho e Mastrogilda, seguidos de Luana do Crato e Manguaça (17/2), além de Ciro Santos e Skema (10 de março), e Adamastor Pitaco e Fransquinha (24/3), sempre às 20h30.

A iniciativa é da Show Market Produções & Eventos, do empresário Ademir Alves, que conseguiu ajustar a agenda de todos os humoristas para fazer um festival inédito na região. “Há muito tempo que queria presentear Caruaru com shows que levam a alegria para o público e agora estou realizando esse sonho e acredito na receptividade de grandes plateias”, comentou Ademir Alves, que escolheu a dedo os artistas que mais fazem sucesso no Ceará, estado este que exporta humorista para todo o Brasil.

No primeiro fim de semana do Caruaru Riso Fest o primeiro a subir ao palco será Lailtinho, considerado o Rei do Riso Cearense. Com 30 anos de carreira, ele é um exímio humorista, redator, produtor cultural, cantor e ator de filmes e seriados. Teve grande destaque ao participar do programa da TV Verdes Mares, Se Liga no Humor, e atualmente é protagonista do programa Ô Comédia, da TV Diário. Lailtinho é o que tem de mais expressivo, mutante e irreverente na comicidade cearense. O showman alegra as noites do Ceará com seu stand-up comedy cheio de causos, belas piadas, músicas e interação com a plateia.

“Lailtinho é o que podemos dizer de um grande ser humano. Como presidente da Associação do Humor Cearense, ele desenvolve grandes projetos de inclusão social, gerando emprego e renda”, enalteceu Ademir Alves. Não é à toa o reconhecimento, uma vez que o artista ajusta tempo na concorrida agenda para fazer shows gratuitos nas áreas vulneráveis da capital Fortaleza. O intuito é levar riso e alegria a bairros, escolas, presídios, hospitais e campanhas solidárias.

Outra iniciativa é que há 12 anos, o artista participa dos Shows de Humor no Beira Mar Grill, na mesma cidade, que acontecem diariamente e já totalizam mais de 12 mil shows realizados com sucesso! Este projeto gera emprego, diversão e divulgação da cultura do riso levando alegria a turistas e cearenses. Entre os programas que Lailtinho já fez aparição na TV estão: Faustão, Encontro com Fátima Bernardes e Super Pop, além dos extintos Xuxa, Show do Tom, Hebe e Jô Soares.

A segunda atração da primeira semana é Madama Mastrogilda, a top do humor cearense. Impossível não ‘viver’ de rir com a conhecida carinhosamente de “borboleta roxa” do humor! Madame Mastrogilda é um show repleto de piadas e casos do cotidiano. Eddi Lima, que dá vida à personagem, arranca muitas gargalhadas do público, já tendo participado de vários programas com destaque nacional nas emissoras Rede Globo, SBT, Record, entre outras.

Mastrogilda é a primeira humorista a fazer uma turnê pela Europa com Aviões do Forró e se apresenta há 10 anos nas principais casas de shows de humor de Fortaleza, toda semana. Mastrogilda foi campeã do primeiro Concurso Disputa do Riso da Eliana (SBT) e participou de vários programas nacionais, a exemplo de Silvio Santos, Ana Hickiman, Ana Maria Braga, Show do Tom e Jornal Hoje. Ele mantém dois programas no SBT local e garante o sorriso de muita gente, que se sente mais feliz.

Os ingressos custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Quem optar pelo ingresso Solidário vai desembolsar R$ 50 + 1kg de alimento que será doado à Casa dos Pobres São Francisco de Assis. Os pontos de vendas são a Banca Terceiro Mundo, Farmácias Mauricio, Lojas Colcci (Shopping Difusora e Caruaru Shopping) e Actual Turismo, ou ainda na plataforma online www.melhordoingresso.com.br. Mais informações pelo telefone: (81) 99896-3076.

Corrida de São Sebastião

Neste sábado (26), será realizada a 26ª Edição da Corrida de São Sebastião, em Riacho das Almas – um dos eventos mais tradicionais do segmento do interior de Pernambuco. E um dos corredores é forte candidato ao primeiro lugar neste ano. Trata-se do atleta profissional, Eduardo Severo da Silva, de 25 anos. O jovem corredor tem uma extensa trajetória no atletismo e corre desde os 17 anos. De lá para cá, Eduardo já participou de diversas competições e acumula, ao todo, 122 troféus. “Treino duas vezes ao dia pela manhã e à tarde”, destacou o atleta, que ao todo, corre 25 quilômetros a cada jornada.

Eduardo trabalhava como servente de pedreiro e praticava atletismo apenas como hobby. No entanto, ao perceber o seu potencial, passou a se dedicar exclusivamente aos treinos e ao trabalho como assistente na Academia Pernambuco – equipamento de prática esportiva de Riacho das Almas. “Depois que passei a contar com patrocínio, ficou muito mais fácil vencer as competições e ganhar mais títulos porque agora tenho mais tempo para me dedicar aos treinos”, explicou. Atualmente, Eduardo Severo figura entre os 20 melhores corredores de Pernambuco.

Código de Trânsito Brasileiro completa 21 anos

crosswalk in heavy traffic

Em janeiro de 1998, campanhas alertavam sobre o início da vigência do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Algo desconhecido para os brasileiros, já que regras e critérios para transitar em ruas e vias eram rudimentares até então, mas que prometia ser uma das legislações mais modernas e avançadas do mundo direcionada à educação viária, normas de conduta, infrações e penalidades. A então nova legislação – que completou 21 anos no dia 22 de janeiro de 2019 – nasceu com 341 artigos, o objetivo de reduzir o número de mortos e feridos no trânsito e a ambição de transformá-lo em um lugar melhor para todos.

Segundo Julyver Modesto de Araujo, mestre em Direito do Estado e comentarista do CTB Digital, o Código sofreu várias mudanças desde 1998 – ao menos uma por ano – e, como toda legislação, no CTB há acertos e pontos de melhorias. “Em relação ao código de trânsito anterior, de 1966, o atual trouxe, entre outras mudanças, o município para dentro do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), ampliou o número de infrações, incluiu um capítulo específico sobre crimes de trânsito, pretendeu determinar a educação para o trânsito em todos os níveis de ensino e a inspeção de segurança veicular obrigatória anualmente. Infelizmente nem tudo está funcionando perfeitamente passados todos estes anos.”

Além disso, desde a sua criação o CTB passou por diversas atualizações para acompanhar as mudanças de comportamento da sociedade e a evolução tecnológica. Em 21 anos, foram 34 Leis – e mais um projeto recém-aprovado, aguardando sanção presidencial – além de 770 resoluções. “As modificações nem sempre são necessárias, mas sempre procuram tornar mais seguras as relações sociais na utilização da via pública”, explica Araujo.
A convite da Perkons, o especialista fez um balanço desses 21 anos de CTB. Confira:

Aproximação com a sociedade

Um dos principais destaques no período é a “municipalização do trânsito”. O Código de Trânsito aproximou o poder público do cidadão ao dar autonomia e o controle da gestão do trânsito para o Poder Executivo local. Isso permitiu transferir para os órgãos municipais competências fundamentais para a melhoria do trânsito, como fiscalizar, implantar o sistema de sinalização, coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes.

Mas há muito a ser feito. Apenas 25% dos municípios estão integrados ao SNT; isso representa apenas 1,5 mil das mais de 5,5 mil cidades do país. A consequência disso é a dificuldade para fiscalizar e educar o cidadão.

Lei Seca

A Lei Seca trouxe maior rigor na penalização para quem associa álcool e direção. Criada em 2008, a lei exigiu mudança nos hábitos e comportamentos dos brasileiros. Atualmente, quem é flagrado dirigindo sob o efeito de qualquer quantidade de bebida alcóolica comete uma infração gravíssima e está sujeito à multa de R$ 2.934,70, além da suspensão do direito de dirigir por doze meses. Para quem reincidir na infração no intervalo de um ano, o valor da multa é dobrado e a habilitação é cassada. Desde 2016 quem recusa o bafômetro tem a mesma penalidade. No ano passado mais uma mudança: o motorista embriagado que causar acidente pode ser punido com até oito anos de detenção, nos casos com vítimas fatais, e com até cinco anos, se houver ferido grave.

Segunda década de avanços

A virada para a segunda década do CTB trouxe consigo mudanças importantes para a segurança dos passageiros. A obrigatoriedade do uso da cadeirinha, a partir de 2010, e a exigência de airbag duplo e freios ABS nos veículos fabricados a partir de 2014, são alguns exemplos.
Outra alteração importante está relacionada ao avanço da tecnologia. O uso do celular ao volante passou de infração média para gravíssima, no caso do motorista flagrado segurando ou manuseando o aparelho enquanto dirige. O smartphone só pode ser utilizado quando o veículo estiver estacionado. Caso esteja apenas parado – em um semáforo ou congestionamento, por exemplo – o equipamento deve ser utilizado apenas como GPS e permanecer fixado em suporte adequado no para-brisa dianteiro ou no painel.

Conscientização e democratização do trânsito

Desde a constituição do CTB as discussões sobre trânsito e sobre a relação homem e automóvel ganharam mais espaço na sociedade. Hoje as pessoas conversam sobre os problemas desta convivência de maneira mais consciente, debatem e buscam soluções para reduzir o número de mortos e feridos mais ativamente. Porém, a criação de órgãos específicos – como órgãos municipais, para coordenar o trânsito e educar os usuários – é necessária para uma mudança de comportamento mais efetiva. Legislação, fiscalização e educação precisam caminhar juntas para um trânsito seguro.

O que esperar para o futuro

Para esse ano estão previstas mudanças no Código relacionadas a ciclistas e pedestres infratores, que entrarão em vigor a partir de março. Entre as situações que já são consideradas infrações pelo CTB e que passarão a ser multadas estão atravessar a rua fora da faixa e pedalar em local proibido. Também teve início, no final de 2018, a vigência do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que deve multiplicar as ações de conscientização para a redução de acidentes e mortes no trânsito. Outras medidas, como a que aborda inspeção veicular, podem sair do papel.

Mas, o mais importante talvez seja o ponto relacionado à educação. Por exemplo, se educação para o trânsito fosse colocada em prática em todos os níveis de ensino – algo previsto desde o início da vigência do CTB, lá em 1998 – já teríamos uma nova geração de condutores, passageiros e pedestres nas ruas do país, muito mais consciente, participativa e responsável.