Preocupado com o aumento da violência, Silvio Costa Filho vai a ministro da Defesa

Silvio

O deputado Silvio Costa Filho (PRB) se reuniu na tarde desta terça-feira (7), em Brasília, com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, com quem tratou da questão do crescimento da violência no Estado de Pernambuco e do impasse entre o Governo do Estado e as associações de policiais e bombeiros militares.

O deputado externou ao ministro a preocupação com o crescimento da insegurança no Estado, que em três anos registrou um crescimento de 44% na taxa de homicídios, e defendeu a construção de um presídio federal em Pernambuco, além de sugerir que a regionalização da atuação do Ministério seja uma prática permanente da pasta. O ministro Raul Jungmann garantiu a Silvio estar à disposição da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado para contribuir no combate à violência.

Após o encontro, o parlamentar anunciou que vai encaminhar ofícios aos quatro ministros pernambucanos, pedindo atenção especial do Governo Federal para o quadro de insegurança em Pernambuco. “A questão da segurança não pode ser tratada como uma disputa entre Governo e Oposição, mas como um tema que una toda a sociedade pernambucana. E os ministros pernambucanos têm um papel importante na construção de uma saída para o atual quadro e no combate à criminalidade”, destacou.

O parlamentar defende um amplo debate sobre a segurança com toda a sociedade e adoção de medidas emergenciais para reduzir os casos de homicídios, crimes contra o patrimônio, ataques a bancos e assaltos a ônibus. Por isso, protocolou em outubro um pedido de audiência com o governador Paulo Câmara. “No contexto que vivemos atualmente, a intransigência na relação entre o Governo e as associações militares não interessa a ninguém. Principalmente à população, que paga o imposto mais caro de todos, o imposto do medo. Espero que a Base no Governo garanta a ampla discussão do Projeto de Lei 1166/2017, enviado ontem à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para que possamos construir uma saída para a atual crise na segurança”, defendeu.

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