Nos primeiros quatro meses deste ano, foram abertas ao todo 21.147 novas empresas em todo o Estado, segundo dados da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe). Esse número é 0,34% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram constituídos 21.075 negócios. “Isso mostra que, em termos de abertura de empresas, Pernambuco está resistindo à crise. Não se sabe se continuará assim, porque a crise está se agravando nacionalmente, mas isso demonstra que a economia pernambucana está mais forte e que pode sair da crise mais rápido do que outros estados nordestinos”, analisa a presidente da Jucepe.
Os números da Jucepe revelam ainda que vários grupos empresariais estão expandindo os seus negócios no Estado. Além disso, revelam segmentos da economia que estão em expansão no mercado pernambucano.
Entre as empresas que estão ampliando sua operação, estão a rede de fast foodBurguer King e as Casas Bahia que abriram sete filias, cada uma, só nos primeiros quatro meses deste ano. Em seguida, vem o Grupo Pão de Açúcar com cinco e o grupo cervejeiro Ambev com quatro unidades distribuidoras.
Com relação aos segmentos da economia em expansão, destaca-se o setor elétrico com o registro de nada menos do que 14 parques eólicos, mais um parque de energia solar e duas unidades de fabricação de equipamentos de transmissão de energia. Os parques de energia eólica são Ventos de São Clemente I a VII, Ventos de Santa Hilda, Ventos de Santo Estevão I,II,III e V e Carcará Energia Eólica. O único de energia solar é o Solar Suape SPE. Já no setor de equipamentos de transmissão, aparecem duas unidades da Orteng Engenharia e Sistemas.
Outro indicador dos números da Jucepe é o de que as grandes redes de farmácias continuam a se expandir no Estado. No primeiro quadrimestre, os grandes grupos de varejo desse setor registraram sete unidades. Três da Drogasil, duas da Drogaria São Paulo e uma da Pague Menos.
No primeiro quadrimestre de 2015, as atividades que mais atraíram empreendedores foram as de “Comércio varejista de vestuário”, com 2.900 registros; “Comércio Varejista de Cosméticos, com 1.619; “Comércio varejista de bebidas” (1.217); “Cabeleireiros” (1.115) e Lanchonetes (1.044). Esse ranking praticamente repete todos os itens também registrados em anos anteriores. “São atividades relativamente fáceis de serem iniciadas ou que mexem com produtos de consumo em massa. Por isso, são as preferidas por quem deseja iniciar um negócio e tenta reduzir os riscos de fracasso”, afirma Terezinha Nunes.