Com um projeto de grife de roupas masculinas, os alunos do UNIFAVIP, Guilherme Melo e Kaian Alves, venceram a categoria “Incubação Residente” no processo seletivo que o ITEP abriu em novembro deste ano. Agora, os estudantes de Design de Moda, Administração e Publicidade, respectivamente, vão receber as orientações e apoio necessário para colocar no mercado a marca Vitalino. O projeto também conta com a aluna de Publicidade e Propaganda da AESO, Welluska Souza.
A iniciativa dos jovens de montarem o próprio negócio é o reflexo de uma geração que cada vez mais busca ingressar no mercado de trabalho empreendendo seus sonhos ao invés de se tornar funcionário de uma empresa que já existe. Pensando nisso, instituições de ensino superior têm investido nesse tipo de educação para seus alunos. No UNIFAVIP | DeVry, o curso “Bota pra Fazer”, do qual participaram os estudantes selecionados pelo ITEP, ensina os alunos a viabilizarem suas ideias e transformá-las em um negócio.
Com o conceito de moda colaborativa, a ideia da Vitalino consiste em criar designs e inspirações para as peças a partir da intervenção do público, de forma que este se identifique com a cara da marca. Na prática, os sócios realizam intervenções artísticas e convidam o público a interagir. A partir dos resultados obtidos nasce o material criativo que gera ideias para estampas, cores e temas das coleções.
Segundo Guilherme, o conceito de colaboração da marca é reflexo da sua geração, que está o tempo todo interagindo através, por exemplo, de redes sociais. Eles, então, resolveram levar essa interligação para as ruas e para moda. “Em setembro, realizamos uma intervenção que unia luzes e fotografia em lightpainting. As fotografias resultantes viraram o material criativo da nossa coleção”, explica.
Para ele, a intervenção da universidade foi importante porque abriu seus horizontes, o incitou a tocar suas ideias e o ajudou a montar um plano de negócios. Agora, dentro do ITEP, ele vê a chance de dar corpo à ideia e leva-la para o mundo. “No ITEP vamos receber mentoria e consultoria para lidar com as partes contábil e jurídica de uma empresa, além de contarmos com a estrutura de uma empresa de verdade, como sala própria para receber clientes e investidores. Com isso, esperamos que em dois anos, que é o tempo de incubação, o negócio esteja pronto”, completa.