Comércio e quarentena: Os riscos da falta de manutenção predial

Nos últimos dias, a sociedade vem passando por um grande isolamento social afim de combater contra o novo Coronavírus, e nesse processo está incluso não apenas a permanência das pessoas em suas casa, mas também o fechamento do comércio. O que levou a paralisação de muitos trabalhos de manutenção.

O coordenador dos cursos de Engenharias da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Mário Paulo Barros, alerta sobre os riscos da falta de manutenção em empresas do comércio. “A falta desse trabalho preventivo pode acarretar custos maiores pela quebra de alguns componentes de máquinas em seu acionamento ou até mesmo resultar em incêndios. Portanto, é necessário uma atenção maior para manutenção em sistemas elétricos e máquinas elétricas, bem como uma verificação nos principais setores de grande empreendimentos”, alerta o engenheiro.

Ainda segundo Mário Paulo, os serviços de manutenção de prédios são comuns, e até mesmo obrigatório, no setor industrial e em empreendimentos. “A gestão das atividades de manutenção de máquinas e equipamento faz com que a vida útil seja maximizada, assim como sua eficiência, além de combater acidentes e prevenir incêndios. Ou seja, além de prevenir e corrigir, com a tecnologia atual é possível detectar eventuais falhas antes que elas ocorram e salvar vidas”, explica.

“Sou 12 por 8”: Dia Nacional da Hipertensão Arterial é celebrado no próximo domingo (26)

Em Pernambuco, a hipertensão é um dos principais fatores de risco para óbitos em casos graves da infecção pelo coronavírus. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, Recife tem quase 30% de pessoas com “pressão alta”, como a doença é chamada popularmente, e, por isso estão na lista de risco também para infarto, arritmia, insuficiência cardíaca, aneurisma, AVC, perda da visão, insuficiência renal, entre outros problemas. Nesse sentido, o Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está com a campanha “Sou 12 por 8”, para falar sobre a importância de cuidar da saúde e não chegar a esse quadro. Para quem já tem a doença, a recomendação é manter-se controlado e bem.

O Ministério da Saúde afirma que, em média, 34 pessoas morrem no Brasil a cada hora por problemas no coração e classifica a hipertensão como o maior fator de risco para esses casos. De acordo com o Dr. Audes Feitosa, presidente do DHA, cuidar da alimentação, evitando o consumo excessivo de sal e alimentos industrializados, com muito sódio, continua sendo a melhor maneira para evitar o quadro. “O ideal é manter uma alimentação a base de alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e com muitos vegetais. Evitar óleo, gorduras, sal e açúcar”, afirma.

Para saber se é hipertenso é necessário aferir a pressão arterial. Mas, de acordo com o Dr. Audes Feitosa, uma única vez feita não é suficiente para indicar o quadro, é necessário aferir com regularidade e de um acompanhamento médico para se chegar a uma média mais verdadeira da pressão arterial. “A pressão pode ser afetada por diversos fatores, como estresse por exemplo. Este momento de pandemia, com dúvidas, incertezas, isolamento, pode mexer com a pressão. Então, não significa que aferir uma vez em casa e deu alta que a pessoa é hipertensa. Isso deve gerar um cuidado, é claro. Mas para o paciente ser considerado hipertenso é preciso um acompanhamento mais aprofundado”, explica.

Hipertensão e Covid-19

Parte do grupo de risco para a infecção respiratória do coronavírus, os hipertensos devem seguir a recomendação de evitar sair de casa, mantendo-se em distanciamento social. É importante também seguir regras básicas de higiene, lavar sempre as mãos com água e sabão e evitar levá-las ao rosto. De acordo com o DHA, é de extrema importância continuar o tratamento da hipertensão com os medicamentos indicados pelos médicos cardiologistas. “Ninguém deve suspender nenhuma medicação neste momento. Isso poderia agravar ainda mais os riscos para a Covid-19 e ainda criar riscos relacionados à hipertensão. O tratamento deve continuar normalmente a não ser que o seu cardiologista faça alguma alteração específica para o seu caso”, afirma o presidente do DHA, Audes Feitosa.

Profissionais de saúde começam a alertar a população, principalmente aqueles que fazem parte do grupo de risco, que não deixe de procurar seus médicos por medo da pandemia quando precisarem de atendimento emergencial ou quando tiverem consultas que não podem ser adiadas.

PMC firma parceria com a Plataforma Brasil sem Corona

A tecnologia tem ficado cada vez mais presente no dia a dia da Prefeitura de Caruaru, provocado pelo distanciamento social e a necessidade de ter informações apuradas para ajudar no combate à Covid-19 na cidade. Com o objetivo de rastrear a doença em Caruaru, o Poder Executivo Municipal uniu-se ao Movimento Brasil sem Corona por meio do aplicativo Colab, a maior plataforma de engajamento cidadão e gestão colaborativa do Brasil; e a Epitrack, uma startup do segmento de Digital Health.

Todo mundo pode ter acesso ao app, que é facilmente encontrado nas lojas virtuais dos sistemas iOS e Android. Em mãos, os usuários terão que responder diariamente um questionário rápido e direto relacionado ao novo coronavírus. Essas respostas alimentam em tempo real o mapa nacional de risco, que pode ser utilizado pelos gestores públicos como referência em seus planejamentos de combate à doença.

O uso dessa ferramenta pela prefeitura vai trazer ainda mais informações para a gestão municipal poder trabalhar em cima de dados reais. “Temos buscado parceiros que possam nos ajudar nesse monitoramento da doença em Caruaru. A partir dessas observações que são feitas, podemos traçar novas estratégias em vários segmentos, com o objetivo de proteger a população”, comentou Raquel Lyra, prefeita de Caruaru.

Com a ajuda da sociedade, é possível acompanhar em tempo real o movimento do vírus na região. Segundo o Secretário de Saúde do município, Francisco Santos, ter esse controle é fundamental. “Essa vigilância participativa que o Brasil sem Corona promove nos traz dados importantíssimos. Pedimos a colaboração de todos, respondendo o questionário do app. A partir daí temos ideia real do cenário epidemiológico, podendo prever o comportamento do problema na cidade”, explicou.

Atualmente, a Colab é a maior plataforma colaborativa do país, atuando em parceria com mais de 2.500 servidores para auxiliar as entidades públicas no trabalho de monitoramento das necessidades da população. Para Gustavo Carvalho, gerente de operações do Colab, a união com a startup Epitrack foi essencial para atuar no combate da Covid-19. “Unimos nossas expertises para transformar a plataforma em um agente de controle e combate ao vírus. Além das informações enviadas pelos usuários cadastrados, conseguimos monitorar o cenário a partir de mapas interativos que mostram o comportamento da doença na região”, esclareceu.

Para fazer o download do aplicativo no celular, no sistema iOS, basta clicar neste link: apple.co/AppColab. Já para quem é usuário do sistema Android, o acesso é feito por este endereço: bit.ly/Colabapp.

Hemope Caruaru recebe doação de mil máscaras descartáveis

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Caruaru – HEMOPE, que vem trabalhando constantemente recebendo doadores com os mais variados tipos sanguíneos, foi contemplada durante a manhã de hoje (22) com a doação de cerca de mil máscaras descartáveis para o uso dos profissionais da instituição que estão na linha de frente nesse período de pandemia.

Tal iniciativa veio através da empresa Rota do Mar que, articulada pelo deputado estadual Erick Lessa, resolveu fazer a doação e já se comprometeu em manter a Instituição com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sempre que necessário.

“As máscaras são um dos itens mais essenciais nesse momento que estamos passando com o Covid 19, doença altamente contagiosa. Ficamos felizes e agradecidos com doação da Empresa Rota do Mar. Precisamos estar unidos e cuidando uns dos outros, atuando de maneira coletiva para vencermos essa pandemia”, pontuou Elayne Simões, diretora do Hemope Caruaru.

Lembrando que o Hemope Caruaru funciona de segunda a sexta – feira das 7h30 às 17h, na Avenida Oswaldo Cruz, s/n bairro Maurício de Nassau e está a sua espera para doação. Todos os tipos de sangue são bem-vindos e para doar basta estar em boas condições de saúde e alimentado, sem sintomas de gripe/resfriado, ter entre 16 e 69 anos (18 e 60 anos na atual pandemia), pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente.

Recomenda-se também evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem à doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes.

Mais informações podem ser obtidas através do número 3719 – 9569.

Caruaru registra mais cinco casos da Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa mais cinco casos positivos de Covid-19 na cidade. As transmissões foram do tipo comunitária.

Pacientes:
– 23 anos, quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar;
– 25 anos, quadro de saúde estável e já completou o tempo de isolamento;
– 32 anos, quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar;
– 49 anos, hipertenso e em isolamento domiciliar;
– 53 anos, diabético e em isolamento domiciliar.

Caruaru conta, agora, com 23 casos confirmados de Covid-19 e três óbitos.

Em sua terceira maior queda da história, o ICEI de Pernambuco despenca no mês de abril

Operação no Porto de Suape. Terminal de containers.
Suape (PE) 15.10.2014 – Foto: José Paulo Lacerda *** Local Caption *** Porto de Suape

Os impactos causados pela Covid-19 nas empresas pernambucanas precisaram de um único mês para abalar drasticamente a confiança do empresário local. É que, segundo o Índice de Confiança do Empresário da Indústria (ICEI) de Pernambuco – medido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) –, o resultado caiu 22,20 pontos entre abril e março deste ano e atingiu 36,7 pontos. O número é o terceiro menor da série histórica, perdendo para os meses de setembro e outubro de 2015, quando os resultados chegaram a 34,7 pontos e a 33,4 pontos, respectivamente.

O economista da FIEPE, Cézar Andrade, atribui ao fato questões relacionadas ao isolamento e à diminuição do consumo. “Tudo isso tem gerado fluxos menores de mercadorias, queda na produtividade e retração nas receitas das empresas, o que explica o sentimento exposto pelos empresários do setor nessa pesquisa”, justificou, frisando que, apesar de a queda ter sido grande, é possível que as reduções de maio e de junho sejam ainda mais bruscas dado ao cenário de instabilidade e de imprevisibilidade da doença.

No levantamento, o indicador de condições atuais caiu 17,3 pontos entre março e abril, chegando a 35,8 pontos, e, em relação ao mesmo mês do ano anterior, a redução foi de 10,1 pontos. Quanto ao índice de expectativas, a mesma tendência de queda foi observada, fazendo com que o indicador registrasse menor diminuição, de 24,6 pontos, em relação a março deste ano, atingindo 37,2 pontos, e variação de 2,7 pontos em relação a abril de 2019.

Além disso, avalia Andrade, a variação para baixo dos resultados de abril de 2020 indica que, nos próximos meses, a produção industrial pode cair e reforçar a lentidão da recuperação econômica, já que os investimentos empresariais serão quase nulos enquanto durar a pandemia e também nos primeiros meses pós pandemia. “Por isso, neste momento, cabem iniciativas dos governos para estimular a economia, como a flexibilização de crédito, a postergação de prazos para o pagamento de impostos e a injeção de recursos via bancos públicos”, avaliou Andrade.

Métrica do ICEI

Elaborados mensalmente pela FIEPE com base nos resultados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), os resultados para o ICEI acima de 50 pontos indicam que os empresários setoriais estão confiantes. Quanto mais acima de 50 pontos o índice estiver, maior e mais disseminada estará a confiança do empresariado em sua região.

Os 82 filmes selecionados para a 13ª edição do Festival Curta Taquary já podem ser vistos no site

Os 82 filmes selecionados para a 13ª Edição do Festival Curta Taquary, Festival Internacional de Curtas Metragens de Taquaritinga do Norte, já podem ser vistos no site (https://www.curtataquary.com.br/ ). Por causa pandemia da Covid 19 e com o isolamento/distanciamento social, o festival está virtual. Em casa, é possível assistir aos filmes e votar nos melhores. É só clicar na aba programação 2020 e escolher a mostra de seu interesse. Cada curta terá uma sinopse, link de acesso e informações gerais.

São sete mostras competitivas e duas paralelas, que são Sessão Especial e a Mostra Internacional. Nas mostras competitivas há a Mostra Brasil com trabalhos que retratam a realidade nacional; a Criancine com curtas sobre o universo infanto-juvenil; Curtas Fantásticos traz material de ficção científica, fantasia, de terror e suspense; a Mostra Dália da Serra reúne filmes realizados através de oficinas ou projetos audiovisuais; Diversidade é uma mostra sobre a diversidade sexual e gênero; Primeiros Passos é dedicada aos diretores de primeiros filmes, e a Universitária que traz trabalhos feitos por estudantes universitários. Todos os filmes estão com acesso livre até o dia 25 de abril de 2020.

Premiação

O anúncio dos vencedores das mostras competitivas também será virtual. O corpo de jurados é formado por 21 profissionais do audiovisual composto por atores, diretores, jornalistas e técnicos.  No sábado, por meio de uma rede social, o/a presidente do júri de cada mostra vai anunciar o vencedor. Quem assiste e vota na plataforma, vai eleger o melhor do júri popular. “A ideia é que o público que esteja em casa possa acessar nosso site e receba todo o conteúdo: são curtas de várias narrativas e formatos que irão despertar diversos sentimentos e reflexões positivas. O público assim vai votar em seu filme preferido”, explicou o coordenador do festival, Alexandre Soares.

O primeiro Curta Taquary foi realizado em 2005. Em suas 12 edições exibiu mais de 1.600 filmes para um público superior a 70 mil pessoas, tornando-se um importante espaço para a difusão da produção audiovisual do Brasil e da América Latina. Para Alexandre Soares, a edição 2020 do Curta Taquary pretende levar alegria para quem cumpre o isolamento/distanciamento social em tempos de pandemia: “a expectativa é que o máximo de pessoas possam conhecer as obras selecionadas e que esses filmes consigam passar suas mensagens positivas para quem está em casa”, declarou.

SERVIÇO

Festival de Curta Taquary – Festival de Internacional de Curtas Metragens de Taquaritinga do Norte

22 a 25 de abril de 2020

Para assistir aos filmes: https://www.curtataquary.com.br/. Acessar aba Programação 2020

Sindloja sugere aos poderes públicos o uso obrigatório de máscaras

O Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja) enviou nesta quarta-feira (22) ofícios ao Governo de Pernambuco e à Prefeitura de Caruaru sugerindo a criação de um decreto que tenha como objetivo definir como obrigatório o uso de máscaras por todos os cidadãos que circularem em vias públicas, transporte coletivo, nas dependências das lojas ou em quaisquer ambiente que não seja em suas residências.

O Sindloja entende que o uso de máscaras reduz a possibilidade de contágio e servirá como importante instrumento de prevenção ao novo coronavírus. Na China e outros países asiáticos, o uso das máscaras tem se mostrado muito eficiente no enfrentamento ao coronavírus.

“Como o Brasil enfrenta duramente os efeitos dessa pandemia, entendemos que a sociedade precisa adotar novas práticas coletivas que serão essenciais para flexibilização da quarentena e a retomada da atividade econômica”, diz o documento endereçado ao governador Paulo Câmara e à prefeita Raquel Lyra, assinado pelo presidente do Sindloja, Manoel Santos.
 

Cinco cuidados elétricos para ficar seguro em casa durante a quarentena

Falar em risco à vida durante uma pandemia de coronavírus pode soar algo menor, mas com a quarentena vieram mudanças de rotinas e hábitos que necessitam de tantos cuidados quanto um dia normal.

Para diminuir a velocidade de contágio, as autoridades recomendaram uma quarenta voluntária para a maior parte da população: adultos passaram a trabalhar de casa enquanto jovens e crianças tiveram aulas presenciais suspensas, recorrendo ao ensino à distância até que seja seguro.

Isso elevou significativamente o tempo que passamos em casa, expondo-nos a riscos domésticos conhecidos do dia a dia, mas que podem passar despercebidos durante uma crise com essa. Quando se fala de elétrica, acidentes podem ser fatais!

Fabricante e especialista em materiais elétricos, a STECK compartilha cinco situações em que você sempre deve ficar atento, mas especialmente durante a quarentena:

1. Cuidado com as sobrecargas

Ficar mais tempo em casa significa que aparelhos e dispositivos eletrônicos passarão mais tempo ligados, e a depender da quantidade pessoas na casa ou apartamento, muitos deles provavelmente serão acionados simultaneamente por longos períodos.

Seja novo ou antigo, o imóvel precisa estar protegido com disjuntores no quadro elétrico para evitar que sobrecargas danifiquem as instalações. Isso acontece porque o excesso de carga eleva a temperatura e derrete a proteção do cabeamento.

Os fios desencapados podem se encontrar e provocar o temido curto-circuito, causando um pico de carga que pode provocar faíscas e iniciar um incêndio.

Mesmo sob a proteção do disjuntor, jamais improvise ligando vários aparelhos no mesmo ponto de energia por meio de adaptadores/benjamins/filtros de linha.

2. Cuidado com os choques

Segundo dados da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), aproximadamente 700 pessoas perderam a vida por conta de choques elétricos em 2019 e dessas mortes, o motivo mais frequente (85 casos) foi justamente o fio partido em ambiente interno.

Além da possibilidade de causar curtos, fios desprotegidos causam choques ao simples toque. O perigo é ainda maior quando esses fios estão ocultos sob excelentes condutores de eletricidade, como as carcaças metálicas ou superfícies molhadas.

O corpo humano é composto na sua maior parte de água, além de ter órgãos que reagem a estímulos elétricos. Seja qual for a intensidade de um choque, ele pode causar danos irreversíveis especialmente nas pessoas enquadradas como grupo de risco.

A melhor forma de se proteger dos choques é se certificar que seu quadro elétrico possui o dispositivo Interruptor Residual Diferencial, o IDR, responsável por interromper a energia ao sinal de uma fuga de corrente, como é conhecido o choque tecnicamente.

3. Cuidado na manutenção

Uma parte considerável das vítimas fatais por choques elétricos foram os próprios moradores na tentativa de fazer pequenos reparos sem a devida instrução e proteção.

Se a sua residência passa por vistorias e manutenções preventivas com frequência (e quanto mais se utiliza, mas frequentes elas devem ser), é provável que a instalação resista à necessidade de reparos urgentes até o fim da quarentena.

Sempre procure auxílio profissional, ainda mais se você não tem qualquer conhecimento e ferramentas adequadas para executar aquele reparo, mesmo que seja algo tido como simples como trocar uma tomada ou a resistência do chuveiro.

Como os eletricistas também estão de quarentena, procure consultar um profissional de sua confiança se há urgência de algum reparo. Uma vez definida a necessidade de uma visita, isole o local, abra bem as janelas e ofereça álcool em gel ao profissional.

Numa emergência crítica, desligue a chave geral do imóvel, use calçados emborrachados e contate imediatamente um eletricista.

4. Cuidado com as crianças e idosos

Crianças e idosos formam o curioso encontro entre as gerações da ingenuidade e a experiência. Você pode até acreditar que os mais velhos levam vantagem sobre os mais novos por conhecerem os riscos há mais tempo, mas o nível de cuidado é similar.

Basta ver o quanto é difícil convencer os avós a ficar em casa nesta quarentena. Uma vez em casa, é preciso estar sempre próximo deles: muitos idosos já não possuem reflexos apurados, podendo ignorar situações de risco por simples falta de atenção.

As crianças são curiosas por essência. O maior tempo em casa pode angustiá-las a ponto de estarem sempre procurando algo para se entreter. Aparelhos eletrônicos despertam o interesse dos pequenos, instigando-os a querer abri-los ou simplesmente entender como funcionam.

Proteja tomadas e quadros de energia e certifique-se que eles estejam brincando à distância segura das instalações e do cabeamento dos aparelhos. Maletas com ferramentas devem estar sempre longe do alcance dos pequenos.

5. Higienize aparelhos e interruptores

Infectologistas alertam que o vírus Covid-19 pode sobreviver por horas ou até dias a depender a superfície em que ele repousar.

Celulares e tablets exigem atenção especial por estarem frequentemente à mão, mas também tocamos frequentemente TVs, computadores de mesa, notebooks, teclados, mouses, micro-ondas, fogão e interruptores nas tomadas.

Certifique-se que esses aparelhos estejam desligados antes da limpeza e siga as instruções do fabricante antes de aplicar qualquer produto. Tomadas com interruptores, por exemplo, podem ser limpas com pano umedecido com álcool 70%.

Sem acesso ao crédito, indústrias de móveis temem o pior

Olimpíada do Conhecimento 2014. Construção e Edificações. Marcenaria de móveis.
Belo Horizonte (BH) 03.09.2014 – Foto: Leandro Bifano

Diante de uma crise sem precedente provocada pela Covid-19, o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis do Estado de Pernambuco, Vikentios Kakakis, faz um alerta para a dificuldade de se obter crédito para capital de giro. “As indústrias estão precisando pagar energia, segurança, manutenção, fornecedores e os salários de março e ninguém consegue recursos nos bancos, sejam nos públicos ou nos privados. Desse jeito, muitos vão quebrar”, alerta.

Segundo ele, alguns bancos negam ter crédito e outros fazem exigências de garantias e certidões. O setor conta com cerca de 400 empresas em atividade em Pernambuco, a maioria de pequeno e médio portes, gerando 12 mil empregos diretos e indiretos.

Ele diz que, desde março, muitos empresários não recebem pelas encomendas já entregues e, por isso, também não puderam pagar seus fornecedores e outras despesas. “O salário de março não foi pago pela maioria dos empresários. E não há crédito para honrá-los. As pessoas estão com fome”, alerta.

Ele diz que o setor não vai aguentar a crise, porque ajuda financeira só para manter salários não basta. “A questão é a sobrevivência da empresa. Não podemos produzir, porque as lojas estão fechadas”, ressalta. “E muitas lojas também não vão aguentar, porque a maioria é de pequenos empreendedores que hoje só dispõem de R$ 600,00 para viver”.

Ele também alerta que quem se comprometeu a pegar recursos para pagar salários, tem que manter os funcionários por dois meses após a pandemia, o que vai gerar outro problema. “Se não temos a quem vender, se não temos capital de giro, como vamos operar? E se tivermos que fechar o negócio, vamos ter que pagar uma indenização muito maior. Tem gente preferindo demitir”.