Pesquisa Ibope em Pernambuco: Paulo Câmara, 27%; Armando Monteiro, 21%

Pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira (20) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco (veja vídeo acima):

Paulo Câmara (PSB): 27%
Armando Monteiro (PTB): 21%
Ana Patrícia Alves (PCO): 3%
Julio Lossio (Rede): 3%
Maurício Rands (PROS): 2%
Simone Fontana (PSTU): 2%
Dani Portela (PSOL): 1%
Branco/nulo: 32%
Não sabe/não respondeu: 8%
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo “Jornal do Commercio”. É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

Sobre a pesquisa
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Quem foi ouvido: 1.204 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais
Quando a pesquisa foi feita: 17 a 19 de agosto
Registro no TRE: PE-00006/2018
Registro no TSE: BR‐09085/2018
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro
0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

Paulo Câmara (PSB): 9%
Armando Monteiro (PTB): 5%
Ana Patrícia Alves (PCO): 0%
Julio Lossio (Rede): 0%
Maurício Rands (PROS): 0%
Dani Portela (PSOL): –
Simone Fontana (PSTU): –
Outros: 3%
Branco/nulo: 29%
Não sabe/não respondeu: 53%
Rejeição
O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:

Paulo Câmara (PSB): 43%
Armando Monteiro (PTB): 27%
Dani Portela (PSOL): 18%
Julio Lossio (Rede): 18%
Ana Patrícia Alves (PCO): 17%
Maurício Rands (PROS): 17%
Simone Fontana (PSTU): 17%
Poderia votar em todos: 3%
Não sabe/não respondeu: 20%

G1 Pernambuco

Comitê de João Campos é inaugurado

A reafirmação do histórico compromisso da Frente Popular com a construção de um Pernambuco mais justo para o seu povo marcou a inauguração, na segunda-feira (20/08), do comitê, no Recife, do candidato a deputado federal João Campos (PSB). Entre os emocionados ocupantes do palco que se transformou na famosa Tribuna 40 – eternizada pelo saudoso pai do socialista, Eduardo Campos – o governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), destacou o comprometimento demonstrado por João em o ajudar a levar adiante o legado de Eduardo Campos, Miguel Arraes e Pelópidas Silveira.

“João Campos tem coração, espirito público e sabe se colocar no lugar do outro”, afirmou Paulo Câmara, arrancando aplausos das milhares de pessoas que acompanharam atentamente o ato. O governador pontuou que o aliado tem experiência e sensibilidade para ser um grande parceiro do Governo de Pernambuco na Câmara Federal. “Me ajudou a governar, como meu chefe de gabinete. Ele conhece o Estado na palma da mão, sabe as prioridades, os desafios”, frisou.

A inauguração do comitê de João Campos ainda contou com as presenças do vice-governador Raul Henry (MDB), os candidatos ao Senado na chapa encabeçada por Paulo Câmara, Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT); dos prefeitos Geraldo Julio (Recife), Marco Patriota (Jupi), Débora Albuquerque (São Bento do Una), Joãozinho (Limoeiro), Beta Cadengue (Brejão), Marcelo (Palmerina) e Junior Matuto (Paulista); dos deputados estaduais Waldemar Borges, Aluísio Lessa, além de um grande conjunto de candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa, lideranças políticas, amigos e familiares de João Campos.

A esse time, João Campos destacou a importância da unidade construída pela Frente Popular para Pernambuco seguir na frente e para ajudar o País a voltar a ser feliz. “Nasceu em Pernambuco a aliança que vai mudar o Brasil. Foi daqui, do nosso Estado. É esta unidade que vai reeleger o governador Paulo Câmara e vai eleger novamente o ex-presidente Lula (PT)”, bradou o candidato a deputado federal.

EMOÇÃO – Coube a Pedro Campos, um dos cinco filhos de Eduardo Campos, comandar um dos momentos mais tocantes da noite. Ele chamou um vídeo – exibido no telão colocado na área externa do comitê – com uma fusão dos discursos proferidos por Eduardo, em 2014, na convenção que oficializou Paulo Câmara como o candidato à sua sucessão, e por João Campos, em 2018, na convenção que materializou a atual reunificação, à esquerda, da Frente Popular. Ao término da apresentação, foi difícil encontrar alguém que tivesse conseguido conter a emoção.

Armando defende valorização da cultura popular

As queixas dos artistas pernambucanos sobre o tratamento dado a eles pelo Governo do Estado se renovam a cada ano. Protestos, declarações em redes sociais e recentemente um manifesto, criado pelo Coletivo Pernambuco, contra o atraso no pagamento dos cachês do Carnaval, chamam a atenção para a necessidade de mudança neste cenário. Para o candidato a governador da Coligação Pernambuco Vai mudar, Armando Monteiro (PTB), a postura do atual governo revela um “grande desrespeito aos artistas locais e desvalorização da cultura pernambucana”.

O ex-prefeito de Nazaré da Mata, Nado Coutinho, levantou a situação dos artistas locais em encontro com Armando. Ele relata que desde a gestão do ex-governador Eduardo Campos os atrasos nos pagamentos dos cachês já existiam, mas que a situação se agravou nos últimos anos. “É inadmissível que depois de uma apresentação o governo demore oito, nove, dez meses e até um ano para pagar os artistas locais. Isso é falta de respeito. Não é o mesmo tratamento que vemos sendo dado aos artistas que vêm de fora”, reclamou Nado. Ele salienta que os artistas locais, de uma maneira geral, se sacrificam para estar nos palcos e manter a cultura pernambucana viva, diferente de alguns artistas mais famosos que “só sobem no palco se o cachê já estiver na conta.”

Nesta segunda-feira, foi a vez de o consagrado Petrúcio Armorim cobrar literalmente ao governador, na sua conta no Twitter: “Se o governador Paulo Câmara pagasse o São João da gente antes do final das eleições, ia ser arretado!!!”. No sábado, Armando ouviu a mesma coisa do ativista cultural Carlos Brasil, na feira livre de Bonança: “Artistas como Lia de Itamaracá e Ivanildo Vila Nova não podem ficar anos para receber seus merecidos cachês”, disse Brasil.

A sugestão do ex-prefeito de Nazaré da Mata é que se crie um calendário de pagamento e que realmente se cumpra. Após ouvir o relato de Nado Coutinho, Armando se comprometeu a mudar esse quadro. A valorização da cultura popular e sua difusão em todo o Estado estão contempladas nas diretrizes do seu programa de governo. “Obviamente não é possível valorizar a cultura sem valorizar o artista. É importante que os artistas locais tenham prioridade nas contratações e que o pagamento de seu cachê seja garantido. É preciso tratar com isonomia os nossos artistas e os artistas nacionais”, afirmou.

Moraes diz que multas a caminhoneiros não podem ser perdoadas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse ontem (20) que não podem ser perdoadas as multas aplicadas às transportadoras que não cumpriram a ordem de desbloqueio imediato das rodovias durante a paralisação dos caminhoneiros, em maio.

O ministro, que é o relator das ações que tratam do assunto, participou de uma audiência pública convocada por ele para embasar sua decisão de mérito das ações nas quais a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve liminar para multar as empresas de comércio e de transporte que não liberaram o trânsito nas rodovias do país durante a greve. Em maio, ao atender a AGU, Moraes determinou o pagamento de R$ 715 milhões em multas.

Em entrevista à imprensa após a reunião, Moraes disse que as multas não podem ser perdoadas. “De forma alguma. Quem obstruiu e foi multado tem sua responsabilidade. Eu salientei desde o início da reunião. Isso será analisado em cada impugnação. Há empresas que fizeram impugnações dizendo, por exemplo, que aquele caminhão é alugado a terceiros. Isso vai ser analisado. O importante é conscientizar todo o setor de transporte de carga, todo o setor de transporte rodoviário, que é direito deles a greve, a liberdade de reunião, a liberdade de expressão, de manifestação, mas sempre respeitando o direito de toda a sociedade”, afirmou.

Além de recorrer ao STF para tentar evitar o pagamento das multas, as empresas aguardam uma reunião com a AGU, que deve ocorrer na semana que vem, para abrir algum tipo de negociação para o pagamento.

Durante a audiência pública, uma das entidades que se manifestou a favor do setor foi a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo Sérgio Antônio Ferreira Victor, representante da confederação, a maioria das empresas não tinha interesse na greve e foi surpreendida pela paralisação.

“Não excluo a possibilidade de algumas empresas terem se envolvido na paralisação, mas, certamente, a maior parte das empresas não estava ali envolvidas propositalmente, mas se surpreenderam e se viram envolvidas nessa situação bastante complicada. Os caminhões ficaram travados no acostamento das rodovias, não tinham como sair, muitos sofrendo ameaças de apedrejamento e corte de mangueiras de ar”, argumentou.

Após a aplicação das multas, as empresas recorreram ao STF e as petições de cada caso serão analisadas pelo ministro. A data de julgamento ainda não foi definida.

Agência Brasil

Eleições 2018: 75% dos deputados federais devem se reeleger

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Paralamentar (Diap) mostra que 79% dos 513 deputados federais tentarão a reeleição em outubro. Projeção da entidade aponta que 75% deles devem se reeleger. O levantamento foi feito com base após o registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o Diap, o número de candidatos à reeleição (407) na Câmara ficou um pouco abaixo da média dos últimos sete pleitos (408), porém maior que na eleição de 2014, quando 387 tentaram renovar seus mandatos.

Dos 106 que não vão se recandidatar para a Câmara, 31 não vão concorrer a nenhum cargo neste pleito e 75 disputam outros cargos. Destes, 40 concorrem ao Senado; 11 são candidatos a vice-governador; nove disputam o governo do estado; sete tentam vaga de deputado estadual; seis são suplentes de candidatos ao Senado; e dois são candidatos à Presidência da República.

Na avaliação do analista político Neuriberg Dias, um dos autores do levantamento, a expectativa e o sentimento da população por renovação na Casa serão “frustrados”neste pleito.

Segundo Neuriberg Dias, o alto índice dos que vão tentar novo mandato com a continuidade dos grupos políticos (bancada rural, empresarial, evangélica, da bala e de parentes) que já estão no poder traz o risco de que a próxima composição da Câmara seja mais conservadora que a atual. “O perfil do Congresso Nacional será mantido. Esses grupos detêm muitos seguidores e pode ter até retrocesso”, disse o analista político.

Além de emendas parlamentares, os que estão se recandidatando têm outras vantagens em relação a um novo candidato: nome e número conhecidos, bases eleitorais consolidadas, cabos eleitorais fiéis, acesso mais fácil aos veículos de comunicação, estrutura de campanha, com gabinete e pessoal à disposição, em Brasília e no estado.

O levantamento também indica que as mudanças na legislação que reduziram o tempo de campanha de 90 para 45 dias e do período eleitoral gratuito de 45 para 35 dias são outros dos motivos para a baixa renovação da Câmara.

“As mudanças na legislação eleitoral com a criação do fundo eleitoral e a janela partidária (período no qual foi permitida a troca de partido sem perda de mandato) permitiram aos deputados e senadores negociarem melhores condições na disputa da reeleição, como prioridade no horário eleitoral e na destinação dos recursos do fundo eleitoral”, avalia o Diap.

Agência Brasil

Marina Silva chega a Pernambuco hoje (21) e outros presidenciáveis vêm até o final de agosto

Num cenário adverso ao de 2014, quando tinha o ex-governador Eduardo Campos (PSB) como padrinho em Pernambuco, Marina Silva estreia a campanha eleitoral no Nordeste e no estado hoje, sem apoio de cacifes e grandes partidos políticos. Ao seu lado, estará o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (Rede), candidato ao governo de Pernambuco. Ambos ficaram praticamente sem alianças partidárias e vão apostar no capital político que tiveram no passado. Marina foi senadora, ex-ministra do meio ambiente e é candidata à Presidência da República pela terceira vezes. Julio elegeu-se prefeito em 2008 e 2010 e derrotou – nas ocasiões em que ele mesmo concorreu – os candidatos de Eduardo, quando o então governador que estava no auge de sua carreira política.

O primeiro ato de campanha de Marina em Pernambuco será um evento fechado, que exige poucos gastos e uma mobilização menor de simpatizantes. No início da tarde, ela estará no Porto Social, na Ilha do Leite, dará uma entrevista coletiva às 15h30 e fará uma live no Facebook às 17h. O Porto Social é conhecido como aceleradora e incubadora de ONGs, projetos sociais e negócios sociais.

Marina Silva é a primeira candidata ao Palácio do Planalto a pisar em solo pernambucano. Ela é a única candidata mulher que tem chances reais de ter uma boa votação nessas eleições, podendo tanto atrair um voto mais conservador como aquele de centro-esquerda. Na última eleição presidencial, no primeiro turno, ela venceu, em Pernambuco, a então presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB), que terminaram passando para o segundo turno. Marina teve 48% dos votos no estado em 2014 e também está de olho nos votos simpatizantes de Lula. Pela última pesquisa Datamétrica, se Lula não for candidato, o ex-ministro da educação Fernando Haddad (PT) ganha em Pernambuco, porém Marina ainda fica em segundo lugar.

Segundo o senador Humberto Costa (PT) e o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, Haddad deverá vir ao estado entre os dias 28 e 30 de agosto, num aceno à militância do PT. Ele é vice de Lula na disputa presidencial, mas pode ser alçado a candidato como plano B do partido. Haddad teve um papel decisivo, aliás, na aliança entre o PT e PSB em Pernambuco. Ele chegou a rotular a gestão de Paulo Câmara como “vitrine”.

O candidato do Psol ao Palácio do Planalto, Guilherme Boulos, estará no estado amanhã, ao longo do dia e fará um comício na Praça do Carmo, no centro do Recife, tradicional reduto de comícios históricos realizados por Lula. O evento público será as 19h, depois de um dia de compromissos com a militância. Boulos é o único que vem defendendo publicamente a liberdade de Lula.

O presidenciável Geraldo Alckmin (PSBD), que tem pouca inserção em Pernambuco e no Nordeste, está discutindo uma agenda em Petrolina, onde poderia seria recebido pelo prefeito Miguel Coelho (PSB), que integra a base do candidato Armando Monteiro Neto (PT). Segundo o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), candidato ao Senado, a data da visita de Alckmin ao estado ainda não está definida.

Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), de acordo com o secretário-geral do PDT, Túlio Gadelha, também pode vir ao estado na próxima semana, mas nem o local ou o data foram fechados. Ciro ainda se recupera do baque político, depois de perder o apoio nacional do PSB e do PCdoB.

Diario de Pernambuco

Morre Otávio Frias Filho, diretor da Folha de São Paulo

O diretor de redação do jornal Folha de São Paulo, o jornalista Otávio Frias Filho, 61 anos, faleceu na madrugada desta terça-feira (21), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, em consequência de um câncer de pâncreas. Frias Filho vinha se tratando desde setembro do ano passado, quando descobriu a doença. O velório acontece logo mais às 11h30 desta terça, seguido de cerimônia de cremação, marcada para as 14h, no Cemitério Horto da Paz, no município de Itapecerica da Serra, em São Paulo.

Natural de São Paulo, o jornalista nasceu em 7 de junho de 1957 e é o filho mais velho e herdeiro de Octavio Frias de Oliveira, empresário que adquiriu a Folha em 1962, quarta família e gerir a companhia fundada em 1921, e também a mais longeva na posição, falecido em 2007. Otávio Frias Filho fez faculdade de direito e ciências sociais.

Iniciou na profissão em 1975 como assistente de Cláudio Abramo, que era o então diretor de redação da Folha de São Paulo. Teve participação na reforma editorial, conduzida pelo chefe e pelo pai em que o jornal se abriu a articulistas e opiniões de diversos lados, muitas vezes antagônicos, dando uma linha plural que, posteriormente, virou sinônimo de credibilidade e passou a ser replicado por boa parte da imprensa brasileira.

Em 1984 assumiu a diretoria de redação da Folha de São Paulo, quando também criou o famoso Manual de Redação. Ele também escreveu várias peças de teatro e livros. Entre os livros de sua autoria estão Tutankaton (Iluminuras), que reúne peças teatrais, De Ponta-Cabeça (Editora 34), uma coletânea de textos jornalísticos publicados em uma coluna semanal que mantinha na Folha, Queda Livre (Companhia das Letras), um livro de ensaios, Livro da 1ª Vez (Cosac Naify), infantil, e Seleção Natural (Publifolha), conjunto de ensaios de cultura e política.

No teatro, as peças quatro de suas peças estão entre as mais encenadas em São Paulo. Com destaque para O Terceiro Sinal, um dos ensaios de Queda Livre que foi adaptado para o palco em duas montagens, em 2010 e em 2018. O texto em primeira pessoa nasceu de uma experiência de Frias Filho como ator, quando foi escalado para viver o jornalista Caveirinha na montagem de Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, feita pelo Teatro Oficina em 2000. No ensaio, ele narra suas preocupações antes de entrar em cena. Nos últimos anos, escrevia a coluna no caderno Ilustríssima, de Cultura.

Otávio Frias Filho deixa a esposa, também jornalista, Fernanda Diamant, editora da revista Quatro Cinco Um, com quem teve as filhas Miranda e Emília. Além de Luiz Frias, com que dividia o comando do jornal, Frias Filho também deixa as irmãs Maria Helena, médica, e Maria Cristina, editora responsável pela coluna Mercado Aberto.

Diario de Pernambuco

Nova pesquisa do Ibope aponta cenários opostos para o PT

Além dos números da CNT/MDA, o Ibope também apresentou uma nova pesquisa na segunda-feira (20) para a corrida presidencial. Porém, neste caso, com dois cenários. O primeiro com todos os candidatos registrados oficialmente no TSE. O segundo considerando a impugnação da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – condenado em segunda instância pela Justiça Brasileira. Neste cenário, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é listado como substituto.

O primeiro quadro traz basicamente o mesmo resultado da CNT/MDA, onde Lula segue na liderança com ampla vantagem sobre o segundo colocado. O petista tem 37% contra 18% de Jair Bolsonaro (PSL). Abaixo dos dois, um bloco com quatro candidatos tecnicamente empatados: Marina Silva (Rede) com 6%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, Geraldo Alckmin (PSDB) também 5% e Álvaro Dias (Podemos) com 3%. Eymael (DC), Guilherme Boulos (PSol), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) alcançam 1%.

Já no cenário sem Lula, fica evidente que a transferência de votos para Fernando Haddad ainda não foi assimilada pela maior parte dos eleitores do ex-presidente. Haddad aparece com apenas 4% das intenções de voto, na 5ª posição. A liderança é assumida por Jair Bolsonaro com 20%. Chama a atenção o crescimento de Marina Silva, que dobra seu índice de intenção de votos e chega a 12%, seguida de perto por Ciro Gomes com 9% e Geraldo Alckmin com 7%. Os demais candidatos não apresentam alteração em seus números.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo. A margem é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Diario de Pernambuco

Governo aguarda avaliação técnica para adotar mais medidas em Roraima

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse na segunda-feira (20) que as autoridades federais aguardam o retorno da comissão interministerial que viajou hoje a Roraima para tomar mais medidas no esforço de conter a tensão entre brasileiros e imigrantes venezuelanos na região. Após participar de reunião entre o presidente Michel Temer e representantes de diversas áreas, ele voltou a criticar a tentativa do governo de Roraima de limitar a entrada de venezuelanos em território brasileiro.

“Vamos aguardar o retorno da comissão interministerial que foi enviada a Roraima para que o governo possa tomar novas decisões a respeito desse assunto. O governo já investiu cerca de R$ 200 milhões nessa situação. Temos pontos de acolhimento, intensificamos as ações sociais, de segurança no estado. Todavia, esse conflito nos preocupa, como não poderia deixar de ser”, disse.

Segundo Marun, o assunto é tratado como prioridade no Palácio do Planalto. De acordo com ele, novas reuniões podem ocorrer “a qualquer momento”. Não mencionou datas.

Na reunião, da tarde de hoje, no Planalto, foi anunciada a liberação da licença ambiental para o início das obras do Linhão de Tucuruí, que vai interligar o estado de Roraima com o sistema elétrico nacional. Neste fim de semana, cerca de 1,2 mil venezuelanos voltaram ao país após o ataque a abrigos dos imigrantes por brasileiros em Pacaraima, cidade fronteiriça.

Suspensão temporária
Na reunião, que contou com a presença de ministros e técnicos das áreas econômica e social, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), sugeriu ao presidente Temer como alternativa a suspensão temporária da autorização de entrada dos venezuelanos via fronteira brasileira no estado. “[O estado de Roraima está] sobrecarregado e não tem mais condições de acolher [os imigrantes].”

“Eu pedi ao presidente a suspensão provisória do ingresso de venezuelanos na fronteira de Roraima, especificamente em Pacaraima por conta dos conflitos e problemas que estão tendo, para que nem a população de Roraima seja prejudicada nem os próprios venezuelanos, cuidando da segurança de ambos”, disse. “Não estamos fechando fronteira”, disse Jucá.

De acordo com o líder, Temer solicitou um “estudo técnico operacional” para avaliar a sugestão.

Para o ministro Marun, há “grandes dificuldades” em implementar essa solução, devido aos acordos internacionais assinados pelo Brasil e à tradição brasileira de acolher os refugiados. “Não é uma situação fácil para Roraima”.

Questionado sobre o novo pedido da governadora de Roraima, Suely Campos (PP), de fechar temporariamente a fronteira para os venezuelanos, Marun disse que é preciso ter mais compreensão.

“Estamos vivendo um momento em que as questões assumem uma dramaticidade ainda maior. É um momento eleitoral, muitas vezes situações como essa são tentadoras no sentido de ter algum viés político, mas nós vamos seguir conduzindo essa questão com a atenção que ela merece em função da gravidade que tem, mas dentro da legalidade e da racionalidade”, afirmou Marun.

Diario de Pernambuco

Estado entrega 92 novas motocicletas à PMPE

O trabalho de policiamento ostensivo e de prevenção da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) recebeu reforço de 92 novas motocicletas, entregues pelo comandante da corporação, Vanildo Maranhão, e pelo secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, na segunda-feira (20), no quartel do Derby, na área central do Recife.

Segundo divulgou o Governo do Estado, as novas viaturas foram orçadas em R$ 20 milhões, compra financiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O novo lote compõe a nova frota, de 700 motos, adquirida para reforçar a estrutura policial no combate à criminalidade. Dessas, 503 já haviam sido entregues.

Segundo o secretário Antônio de Pádua, as 75 motocicletas que faltam para concluir a nova frota serão entregues até o início de setembro próximo. Ele reforçou que os novos veículos já otimizaram o patrulhamento ostensivo em áreas rurais. Ainda segundo Pádua, também no próximo mês serão inauguradas unidades do Instituto Médico Legal (IML) em Palmares, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Os veículos vão integrar a frota de batalhões e unidades especializadas na Capital, Região Metropolitana, no Agreste e no Sertão. São do tipo BMW 700 cilindradas.

Plano
Em abril de 2017, o governador Paulo Câmara anunciou o Plano Estadual de Segurança Pública de Pernambuco, que prevê ações efetivas com objetivo de reduzir os índices de criminalidade do Estado. Entre elas, a renovação da frota das polícias e a contratação de novos profissionais. Até o momento, o Governo do Estado entregou o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e renovou e ampliou a frota de viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMPE), com a entrega de 61 veículos.