Antônio Campos denuncia sabotagem em acidente de Eduardo

Durante a apresentação do relatório sobre o acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, em agosto de 2014, realizado a portas fechadas nesta segunda-feira (6), no auditório da Infraero, o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo, cravou que o acidente foi premeditado. “Como advogado parecerista e expert em acidentes aéreos venho acompanhando o caso a quatro anos. Tenho uma forte convicção de que o acidente de Eduardo foi previamente provocado. Houve sabotagem no avião”.

Segundo Antônio, já foi impetrada pela família uma ação para que novas provas sejam produzidas. “Eu, minha mãe Ana Arraes e outros familiares das vítimas entramos, perante a 4ª Vara Federal de Santos, uma ação de produção de provas que está em curso, interrompendo, inclusive, prescrição quanto a possíveis ações e na qual haverá a participação de peritos”, afirmou.

O relatório oficial sobre o acidente será divulgado dentro de instantes.

*Com informações de Renato Raposo/editoria de Política

Caminhoneiro morre em capotamento na BR-104, em Quipapá

Um caminhoneiro morreu após perder o controle do caminhão que dirigia na tarde do domingo (5) em Quipapá, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O motorista estava no veículo – que transportava cimento a granel – com uma passageira quando perdeu o controle, saiu da pista e capotou no quilômetro 123 da BR-104, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acidente aconteceu por volta das 13h30.

A passageira do caminhão ficou ferida e foi socorrida para um hospital da região. O estado de saúde da mulher não foi informado. O motorista ficou preso às ferragens e faleceu no local, segundo a PRF.

Folhape

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio acumula em R$ 35 milhões

Brasília – Movimentação nas lotéricas às vésperas do sorteio da Mega-Sena da Virada (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2065 da Mega-Sena, sorteado neste sábado (4). Com isso, o prêmio acumulou e pode chegar a R$ 35 milhões no próximo sorteio, na quarta-feira (8). As dezenas sorteadas foram: 04 -11 – 20 – 30 – 37 – 43.

Na Quina, foram registradas 74 apostas acertadoras, que irão receber R$ 37.180, 01 cada uma. E 4.900 apostas acertaram a Quadra e vão ganhar R$ 802,13. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em to o país.

Agência Brasil

PRTB anuncia general Mourão como vice de Bolsonaro

O PRTB divulgou neste domingo, que o general Hamilton Mourão será o vice da chapa de Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL. O nome será confirmado em convenção do PRTB no período da tarde.

Uma falha nos microfones interrompeu o discurso do deputado e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro pela manhã, durante a convenção do PSL de São Paulo. Depois que os equipamentos pararam de funcionar, ele e o deputado Major Olímpio, presidente do diretório estadual do partido, deixaram a convenção.

Bolsonaro chegou a declarar, quando sua fala estava quase inaudível, que o vice de sua chapa será anunciado na convenção do PRTB, com a presença do presidente do partido, Levy Fidelix e do general Mourão.

Perguntado pelo jornal o Estado de São Paulo se Hamilton seria anunciado vice, Olímpio respondeu que “pode ser”.

Antes da chegada de Bolsonaro, a convenção do PSL oficializou a candidatura do deputado Major Olímpio ao Senado. O partido não lançará candidato a governador ou um segundo nome ao Senado.

O astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a ir para o espaço, em 2006, é o segundo suplente da chapa de Major Olímpio e o empresário Alexandre Giordano, o primeiro suplente.

Em seu discurso, Bolsonaro agradeceu as pessoas que sondou para ocupar o posto de vice, incluindo o senador Magno Malta e Marcos Pontes.

Estado de Minas

Venda de computadores cresce, após seis anos em queda

O mundo da tecnologia não tem muita lógica. O que é novo hoje passa a ser velho amanhã e o que parecia fadado ao desaparecimento resiste ao passar dos anos. Até pouco tempo atrás, os especialistas davam como certo o fim dos computadores pessoais. Eles seriam substituídos por tablets e smartphones, com pouca chance de sobrevivência. Se câmeras digitais, aparelhos de GPS e DVD players sucumbiram aos telefones inteligentes, por que seria diferente com os computadores?

Esse fim parecia irreversível, mas indicadores de 2018 contrariaram todas as previsões. Depois de 6 anos de queda, as vendas de computadores pessoais voltaram a crescer. A retomada foi confirmada por dois estudos diferentes que sinalizam o renovado interesse pelos equipamentos.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gartner, os fabricantes enviaram às lojas de PCs, no segundo trimestre de 2018, 62,1 milhões de unidades, ou 1,4% acima do mesmo período do ano passado. O indicador não estava no azul desde 2012. Para a consultoria especializada em tecnologia International Data Corporation (IDC), os números são ligeiramente melhores: 62,3 milhões de computadores chegaram às lojas, ou 2,7% a mais do que no ciclo anterior.

O que explica o resultado? Para Eduardo Tancinsky, consultor especializado em marcas e tecnologia, os PCs estão longe de desaparecer. “Eles ainda são indispensáveis no mercado empresarial e provavelmente continuarão sendo por muito tempo”, diz o especialista. “Além disso, os dispositivos conseguiram acompanhar a evolução tecnológica e chegam aos consumidores com recursos sofisticados que atraem também o público jovem.”

Tancinsky, porém, ressalta que os números indicam mais estabilidade do que crescimento. “Parar de cair já é algo importante, mas considero um exagero falar em retomada. Pelo menos por enquanto.” No relatório de apresentação do estudo, Mikako Kitagawa, analista da Gartner, vai na mesma linha. “Os consumidores estão usando seus smartphones para tarefas cotidianas diárias, como checar as mídias sociais, calendários, bancos e compras, o que está reduzindo a necessidade de um PC”, disse Kitagawa.

Disputa
A disputa é acirrada entre os principais fabricantes. Lenovo e HP estão rigorosamente empatadas na liderança do ranking mundial de vendas: as duas empresas têm 21,9% de participação de mercado. A Dell aparece em terceiro lugar, com 16,8%, seguida pela Apple, com apenas 7,1%.

A Apple trata a sua divisão de computadores como um caso à parte. A gigante de Cupertino jamais conseguiu ameaçar os líderes do setor, mas cativou um público fiel — em especial os jovens — com produtos de design arrojado e sofisticação. Durante muito tempo, a estratégia funcionou, mas, a partir de 2010, as vendas começaram a cair. Agora a situação dos Macs piorou. Entre abril e maio de 2018, a empresa vendeu 3,72 milhões de computadores. Foi a primeira vez em cinco anos que o número ficou abaixo de 4 milhões para o período.

A queda coincidiu com o período em que a linha completa de notebooks estava desatualizada. Novas versões do MacBookPro foram lançadas apenas em julho, quando o balanço trimestral já havia sido finalizado. Não é só. Há pelo menos um ano, modelos como o MacBook de 12 polegadas e o iMac não têm atualização de hardware, o que é bastante comprometedor em um segmento que exige alto índice de renovação.

A questão é que a Apple não parece ligar para isso. Há muito tempo, a empresa deixou de ser apenas uma fabricante de produtos tecnológicos para se tornar uma vendedora de serviços (iTunes, iCloud, aplicativos, entre outros). Não à toa, apesar de os computadores da empresa sofrerem no mercado, ela se tornou na semana passada a primeira companhia privada a valer US$ 1 trilhão.

Os números do mercado
» 62,3 milhões de PCs enviados às lojas no segundo trimestre, 2,7% a mais do que no ciclo anterior.

» Lenovo e HP estão empatadas na liderança do setor, com 21,9% de participação de mercado.

» Entre abril e maio de 2018, a Apple vendeu 3,72 milhões de computadores.

» Foi a primeira vez em cinco anos que o número ficou abaixo de 4 milhões para o período.

Sesc Arcoverde promoverá oficina para formação de saraus literários

Como organizar um sarau literário? O que é importante para que a ação tenha êxito? Questões como estas serão respondidas pelo escritor e educador Rodrigo Ciríaco na oficina “Pedagogia dos Saraus – Teoria e Prática Literária e Educativa” que o Laboratório de Autoria Literária José Rabelo de Vasconcelos do Sesc Arcoverde realiza no período de 06 a 10 de agosto, das 18h às 22h, no Sesc. A oficina faz parte da programação do projeto Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras.

Durante as atividades, serão abordadas as origens e a contextualização histórico-literária dos saraus; a literatura marginal e os saraus da Periferia de São Paulo; os diferentes tipos de sarau; a melhor forma de organizar um sarau na escola; a construção e o desenvolvimento do arsenal poético-literário; os ensaios e a preparação; a construção e a apresentação; a difusão poética urbana e marginal; as propostas de exercícios de criação poética/literária; e os acertos finais para a ação.

Para participar da oficina, os interessados precisam fazer suas inscrições no Ponto de Relacionamento com Clientes do Sesc Arcoverde, que fica na Avenida Capitão Arlindo Pacheco de Albuquerque, nº 364, no Centro da cidade, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O taxa custa R$ 20, mas os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo têm desconto e pagam R$ 10.

Sarau – é uma reunião que tem o objetivo de fazer com que as pessoas possam compartilhar experiências culturais e o convívio social. Geralmente, é composto por grupos que se reúnem para realizar atividades lúdicas e recreativas, como dançar, ouvir músicas, recitar poesias, conversar, ler livros. O sarau literário é um dos mais populares, promovidos por pessoas que apreciam a literatura e a poesia. Nesses encontros, as pessoas leem trechos de livros, recitam poesias e fazem debates filosóficos sobre os conteúdos das obras lidas.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Saiba como ficaram as chapas para a disputa pela Presidência da República

Em 1989, a primeira eleição depois da redemocratização do país, um governo enfraquecido pela CPI da Corrupção e por inflação mensal de 80% fez a maioria dos partidos testar a força nas urnas. Desta vez, a situação não é muito diferente. A Lava-Jato e seus desdobramentos levaram Lula para a cadeia e solaparam a popularidade do governo Michel Temer, que tentava ganhar confiança para recuperar a economia. Diante desse quadro, o número de candidatos a presidente da República se multiplicou, atingindo 14. Só não é maior por causa da lição do pleito de 1989. Lá atrás, com tantos postulantes ao cargo, passaram ao segundo turno os extremos do espectro político e com um discurso da antipolítica — Fernando Collor de Mello, do então minúsculo PRN, e Luiz Inácio Lula da Silva, candidato de um PT bem mais modesto. Nesta eleição, o esforço por alianças, nos últimos dias, foi justamente para tentar evitar que a história se repita.

Na disputa de 1989, o PSDB lançou Mário Covas; o PTB, o ex-ministro dos Transportes, Affonso Camargo; o PL, Guilherme Afif Domingos; o PSD, Ronaldo Caiado; o PFL (atual DEM), o ex-ministro e ex-vice presidente Aureliano Chaves. Agora, DEM, PTB, PSD (atual partido de Afif Domingos) se uniram ao PSDB para evitar que o segundo turno termine na mão dos extremos representados por Jair Bolsonaro (PSL) e um nome de esquerda, seja Ciro Gomes, seja quem chegar pelo PT.

A engenharia política dos últimos 10 dias levou para Alckmin nove partidos e a maior coligação eleitoral. Mas não foi suficiente para tirar o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) do páreo. Assim como em 1989, o PTB de Affonso Camargo não quis conversa com o PSDB nem com o PDT, tampouco Marina Silva, que vai para a campanha com uma estrutura semelhante àquela que Fernando Gabeira, o candidato do PV, obteve à época. Gabeira, num mundo sem internet, “morreu na praia”.

Os especialistas, no entanto, não colocam Marina entre os candidatos marcados para morrer na praia. Eles listam, hoje, seis com chances reais de chegar ao segundo turno, porém, consideram difícil fugir da polarização PT-PSDB. “Ainda vejo essa polarização como uma realidade concreta, porém não está garantida por causa do surgimento de outras opções que se mostram viáveis”, diz Cristiano Noronha, da Arko Advice.

Além de Alckmin e do candidato do PT, que dificilmente será Lula, Noronha cita Jair Bolsonaro, do PSL; Alvaro Dias, do Podemos; Marina Silva, da Rede Sustentabilidade; e Ciro Gomes, do PDT, como os que têm de ir adiante. Ou seja, seis das oito candidaturas que fecharam coligação.

A probabilidade de uma das outras oito candidaturas chegar longe na campanha é ínfima. Seja por falta de capilaridade nos estados, seja por falta de recursos. Dessas, duas formaram aliança. O MDB, de Henrique Meirelles, e o PSol, de Guilherme Boulos, ambas com chapas puras. Mas nem mesmo eles alçarão voos altos. Os socialistas são pequenos e não conseguirão crescer em uma frente da esquerda, que já conta com Ciro e o PT.

Os emedebistas também terão vida difícil, devido à imagem vinculada ao governo Temer, pondera Noronha, da Arko. “Meirelles não é unanimidade no MDB, e a associação dele com a popularidade muito frágil do governo, que tem um alto índice de rejeição, é uma situação muito prejudicial”.

Dos seis mais cotados, Ciro e Alvaro têm chances equiparáveis. O pedetista conta com prestígio de boa parte de eleitores da esquerda, mas os poucos minutos que terá de televisão são obstáculo para expor ideias e abocanhar eleitores do PT. A lógica envolvendo o senador do Podemos não é muito diferente. Ele é pouco conhecido fora do Sul do país, e a coalizão montada não garante muita visibilidade. “Também é uma estrutura modesta”, pondera Noronha.

O cenário de Marina não é muito melhor. Ela ainda tem um eleitorado cativo das duas últimas eleições. No entanto, diferentemente de 2010 e 2014, o ambiente é mais hostil. Não no sentido de rejeição, mas de dificuldades. Há postulantes com maior potencial de crescimento nas eleições, como Alckmin, ou eleitores mais fiéis, como os de Bolsonaro. Pesa contra Marina a fraca coligação montada. Há quatro anos, depois da morte de Eduardo Campos, ela passou a liderar uma aliança do PSB com outros cinco partidos, montada pelo ex-governador de Pernambuco, que faleceu num acidente aéreo em 13 de agosto de 2014. Dessa vez, Marina conta apenas com o PV. Os recursos também caíram. Eram R$ 45 milhões. Agora, a Rede tem um limite de R$ 10 milhões para gastar com todas as campanhas.

O ambiente acaba sendo propício para Bolsonaro, Alckmin e o PT. O primeiro conta com um eleitorado cativo e com a onda conservadora que cresce na América Latina e no mundo. Mas não dispõe de minutos de televisão e precisará apostar muito no marketing digital, onde a tendência ao longo da campanha é de que o jogo fique empatado. O tempo de televisão é fator positivo para Alckmin, que caminha para 12 inserções diárias na programação normal das emissoras. O PT terá no máximo cinco inserções diárias e Bolsonaro, uma a cada dois dias.

A capacidade de Bolsonaro de se manter no topo das eleições com uma estratégia limitada às redes sociais é questionada pelo sociólogo e cientista político Paulo Baía, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por esse motivo, ele também aposta numa desidratação de Bolsonaro e a volta de uma polarização entre o PSDB, fortalecido pelo centrão, e o PT, que deve montar uma tática para transmitir os votos de Lula ao candidato que vier a ser o “plano B, provavelmente, Fernando Haddad.

Ciente de que, em 1989, quase perdeu a vaga no segundo turno para o PDT, de Leonel Brizola, o PT tentou até o último minuto “limpar a área”. Queria, na verdade, reconstruir a coligação PT-PSB-PCdoB que, naquele ano, guindou Lula ao segundo turno por uma diferença de 0,6% dos votos em relação a Brizola. Agora, os petistas conseguiram tirar fôlego do candidato do PDT, que estava prestes a conseguir um acordo com o PSB. Os socialistas se afastaram de Ciro depois que PT ofereceu apoio à reeleição do governador Paulo Câmara, em Pernambuco.

O PCdoB, por sua vez, preferiu marchar em carreira solo, depois de receber do PT uma proposta que considerou indecente — de retirar a candidatura de Manuela sem a certeza da vaga a vice na chapa petista. Pela primeira vez, desde a redemocratização do país, o PCdoB estará com um nome à Presidência da República para chamar de seu. Com tanta coisa parecida com 1989, essa é uma grande diferença.

Diario de Pernambuco

Caruaru promove Simpósio sobre Leishmaniose Visceral

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria Municipal de Saúde, realiza na próxima terça-feira (07), o I Simpósio Municipal de Leishmaniose Visceral – Desafios na Saúde Pública. O evento tem início, às 14h, no Teatro do Shopping Difusora, e faz parte da Semana Municipal de Controle e Combate à Leishmaniose, sancionada pela prefeita Raquel Lyra e que será celebrada, anualmente, na semana que incluir o dia 10 de agosto.

“Queremos chamar a atenção para este problema, pois temos observado um crescimento do número de casos nos últimos três anos. É preciso alertar e orientar a sociedade sobre a doença e estreitar o entendimento com defensores da causa animal, criadores e veterinários”, explicou o gerente geral da Vigilância em Saúde de Caruaru, Paulo Florêncio.

O simpósio contará com palestras e debates com representantes da Secretaria de Saúde de Caruaru, Conselho Regional de Medicina Veterinária, FIOCRUZ e Universidade Federal de Pernambuco.

As pessoas interessadas em participar, devem realizar a inscrição gratuitamente através do site: www.saudecaruaru.pe.gov.br

Leishmaniose

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo parasita “leishmania”. A transmissão se dá pela picada do mosquito flebótomo infectado, também conhecido como “mosquito palha”. O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Leishmaniose é a segunda doença causada por parasitas que mais mata no mundo, perdendo somente para a malária. A doença tem alto percentual de morte se não diagnosticada e tratada a tempo.

Raquel Lyra visita obras de habitação rural no segundo distrito de Caruaru

Na manhã da sexta-feira (03), a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, acompanhou de perto as obras das casas que estão sendo construídas na zona rural do município, através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). São 416 famílias beneficiadas nos quatro distritos da cidade.

A visita começou logo cedo, às 8h, e a primeira comunidade a receber a chefe do executivo foi Cachoeira Seca, no segundo distrito. A dona de casa, Cideilda, falou emocionada sobre a nova conquista. “São 33 anos esperando por esse sonho e agora chegou a minha vez, graças à força e a sensibilidade de Raquel, que sempre esteve do lado dos mais pobres”, garantiu.

“A previsão é que, em cerca de 45 dias, o sonho da casa própria para esses agricultores sairá do papel e se tornará realidade. Eu tenho acompanhando e visto a alegria no rosto dessas famílias e posso garantir que a nossa alegria chega a ser maior ainda por poder trabalhar pelas pessoas e por melhorar a qualidade de vida de mais de 400 famílias que não tinham onde morar ou que viviam em situações subumanas”, assegurou Raquel.

A prefeita também foi ao Sítio Craibeiras conhecer de perto a realidade dos camponeses. O mecânico desempregado Cícero da Silva destacou a importância de ter a casa própria e se disse se sentir valorizado. “Faz mais de 20 anos que eu e minha família moramos numa casa de taipa, sem a menor estrutura. Sempre me escrevi nesses programas e nunca tive a oportunidade de ter uma vida melhor. Dessa vez chegou a minha hora, graças a Deus”, afirmou.

A visita terminou já na parte da tarde, no Sítio Carneirinho, também localizado no segundo distrito de Caruaru.

SPM e DIEESE promoveram segunda oficina do Vozes da Moda

No sábado (04), as 40 mulheres envolvidas no projeto “Vozes da Moda: Agreste 2030”, se reuniram mais uma vez no auditório da Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru (SPM). A formação foi realizada com o intuito de oferecer para as caruaruenses envolvidas no ramo de confecções, a 2ª Oficina Mulheres na Confecção: Negociando Melhores Condições de Trabalho, promovida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e Prefeitura de Caruaru, através SPM.

O foco do encontro foi desenvolver a construção de ações coletivas para as pessoas envolvidas na cadeia têxtil do município. No último evento realizado no dia 21 de julho, o intuito foi o de promover o debate sobre o trabalho das mulheres na atividade de confecção, identificando espaços de construção de ações coletivas que possibilitem melhores condições de trabalho por meio do diálogo social. O projeto foi discutido com o Instituto C&A, que investe em pesquisas e estudos voltados para a área da melhoria das condições de trabalho nas cadeias têxteis e confecções.

A ação que vem sendo desenvolvida em Caruaru, tem o projeto original veiculado ao Instituto Etos, que trabalha com responsabilidade empresarial, o Repórter Brasil, que atua com investigação jornalística na área de cadeias produtivas com relação ao trabalho, e o Instituto Impacto, que trabalha na erradicação do trabalho escravo.