Partidos abrem convenções com cenário indefinido

Agência Estado

A quatro dias do início das convenções partidárias que definirão os candidatos à Presidência da República, o cenário de indefinição persiste na grande maioria das pré-campanhas. Presidenciáveis ainda negociam alianças e nenhuma das candidaturas consideradas competitivas, segundo as mais recentes pesquisas de intenção de voto, conseguiu definir o candidato a vice na chapa.

A análise de políticos e cientistas políticos converge num ponto: vivemos uma eleição atípica, com um xadrez político bastante pulverizado – reflexo do desgaste dos principais partidos e da polarização PT-PSDB.

Outros elementos apontados são a falta de poder de aglutinação do governo federal e a diminuição dos recursos para as campanhas com o fim do financiamento empresarial. Neste quadro, partidos e pré-candidatos têm deixado a definição das articulações para a última hora.

Momento importante do calendário eleitoral, as convenções são reuniões de filiados e delegados das siglas para a oficialização das candidaturas e alianças partidárias.

O PDT será a primeira legenda grande ou média a realizar convenção, na sexta-feira, quando vai anunciar a candidatura de Ciro Gomes. O ex-ministro e ex-governador do Ceará negocia um arco de alianças que vai do PCdoB ao DEM (incluindo agremiações do chamado Centrão, como PP e Solidariedade). Não deve ser anunciado, porém, nenhum acordo partidário nem o companheiro de chapa de Ciro.

“No dia 20, vamos fazer nossa convenção e anunciar a candidatura do Ciro. Se tiver novidade até lá, ótimo. Se não, deixaremos delegados à executiva os poderes para definir (coligações e o cargo de vice)”, disse o presidente do PDT, Carlos Lupi.

O complexo cenário eleitoral fez com que, além de Ciro, outras pré-candidaturas mais bem posicionadas nas pesquisas em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) – ainda não tenham fechado acordos para postulantes a vice. O PT insiste em Lula, condenado e preso na Lava Jato, embora o ex-presidente esteja potencialmente enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O partido deverá protelar ao máximo o anúncio de eventual “plano B”.

A maior parte das siglas (PSDB, Rede, MDB, Podemos e Novo) deixou as convenções para 4 de agosto, véspera do prazo final. O PSB fará a reunião na data-limite: 5 de agosto.

A mais recente pesquisa Ibope mostrou que a “taxa de alienação”, que considera a soma de abstenções com votos em branco e nulos, alcançou 41%. Essa indefinição é considerada inédita a cem dias das eleições desde a redemocratização. Para especialistas, esse fenômeno influencia a escolha do vice, já que ainda não há uma definição clara entre os políticos dos perfis que o eleitorado procura.

‘Incertezas’

“A questão do vice está muito ligada ao tempo de TV e à aliança nos Estados. Desta vez, além disso, temos um eleitorado que está tendendo aos extremos. Acredito que os candidatos estejam procurando vices que, além dos benefícios de tempo de TV, agreguem algo à preferência do eleitor. Agora, incertezas geram incertezas”, disse o cientista político da PUC Minas Malcon Camargo.

Para Carlos Melo, do Insper, os “partidos estão em compasso de espera”. “Vivemos um momento atípico. Uma crise complicada, com os principais partidos em um momento de muito desgaste. O governo federal não tem poder de aglutinação. Não estamos divididos entre situação e oposição, porque o governo é fraco e desgastado. E deixa a oposição um pouco perdida”, disse. “Ainda tem o caso do Lula, que provavelmente não será candidato, mas está na narrativa do PT. Isso causa uma indefinição muito grande.”

Nesse aspecto, há negociações que abrangem espectros políticos bem diferentes. O PR articula aliança em conjunto com o Centrão ou pode fazer dobradinha com o PT ou o PSL de Bolsonaro. Por enquanto, o PSOL, que fará convenção no sábado, é o único que definiu uma chapa pura para o Planalto: Guilherme Boulos e a indígena Sonia Guajajara. O PCdoB vai decidir entre os dias 21 e 23 a estratégia. Estão na mesa três propostas: a manutenção da candidatura de Manuela d’Ávila, apoio ao nome do PT ou aliança com Ciro.

Pesquisa aponta empate técnico para governo de PE nas eleições

Diario de Pernambuco

Na segunda pesquisa sobre a corrida eleitoral deste ano em Pernambuco, realizada pela Datamétrica, entre os dias 11 e 12 de julho, observa-se pouca mudança em comparação à primeira, feita entre 8 e 9 de junho. Os três principais candidatos cresceram um pouco e as posições relativas deles permanecem as mesmas, tanto na intenção de voto espontânea como na estimulada. Paulo Câmara (PSB) na liderança, seguido de Marília Arraes (PT) e de Armando Monteiro (PTB). Estatisticamente, entretanto, os três continuam num empate técnico. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

A intenção espontânea de voto apresenta Paulo Câmara com 13% (em junho ele tinha 12%), Marília Arraes com 11% (em junho ela tinha 8%) e Armando Monteiro com 6% (sendo 4% a registrada em junho). Os demais candidatos obtiveram, cada um, menos de 1% das intenções de voto. Os indecisos cresceram de 39% para 53%, e aqueles votariam branco ou nulo caíram de 28% para 14%.

A intenção estimulada de voto no cenário, considerando a participação da pré-candidata do PT, repete a ordem dos candidatos da espontânea, sendo todos com índices maiores, como se esperaria das respostas estimuladas. Os números de 25% (Paulo Câmara), 21% (Marília Arraes) e 17% (Armando Monteiro) confirmam a liderança do governador, ainda que estejam todos empatados dentro da margem de erro.

Os números da pesquisa anterior foram: 20%, 17% e 14%, respectivamente. Os demais candidatos ficaram entre 0% e 2%. A mudança expressiva foi dos brancos e nulos, que caíram de 35% para 26%, o que é natural à medida que a eleição se avizinha.
O cenário sem a pré-candidata do PT mantém o governador na liderança, com 28%, seguido do pré-candidato do PTB, com 22%. A distância de 6 pontos, entretanto, ainda significa empate técnico. Nessa simulação, os demais candidatos atingem, cada um, no máximo 2%. Votos brancos e nulos seriam de 33% (antes 42%).

Indecisos caíram somente 1% (de 10% para 9%). A migração dos votos de Marília Arraes, quando se retira o nome dela da disputa, sugere uma preferência clara do seu eleitorado por Armando Monteiro. O pré-candidato do PTB recebe 33% dos votos dela, enquanto o governador recebe 13%.

Essa vantagem de Armando Monteiro sobre os votos de Marília Arraes se ampliou significativamente desde a pesquisa de junho, quando ele recebia 20% dos votos que seriam dela, enquanto Paulo Câmara recebia os mesmos 13%.

Segundo Analice Amazonas, sócia-diretora da Datamétrica e responsável técnica pela pesquisa, “a pesquisa não permite decifrar o motivo dessa inclinação maior dos eleitores de Marília a Armando, ou a ampliação dessa vantagem do senador entre junho e agora, mas, seguramente, é uma tendência que foge um pouco das expectativas, se considerarmos os campos ideológicos dos três pré-candidatos”. Confira análise completa da pesquisa neste link.

Para Isaltino, Paulo deve respeitar a decisão do PSB

Folhape

Aliados de Paulo Câmara (PSB) se empenham para viabilizar o apoio interno à candidatura presidencial de Lula, na esperança de contar com os petistas no seu palanque no estado. Mas, caso a direção nacional da sigla opte por marchar com Ciro Gomes (PDT), há quem diga que o governador deve acatar a decisão. “Acho que deve respeitar. Até porque eleição é de dois turnos”, colocou o deputado estadual Isaltino Nascimento, em entrevista ao programa Folha Política, na segunda-feira (16).

O socialista, que já foi filiado ao PT, acha que “o melhor caminho seria com Lula”. “Se a direita não foi com Alckmin (PSDB), deve ir com Bolsonaro. Então o caminho do PSB deve ser Lula, por conta desse legado perante a população brasileira. A decisão é de apoiar o PT e Lula. Mas acho que a não opção não é opção. Partido que quer ter dimensão nacional tem que apoiar alguém. Ou caminha com Lula ou com Ciro”, disse.

Isaltino acha que “se Lula estivesse solto, já tinha tido decisão de aliança com o PSB. Ele estaria influenciando”, pontuou o deputado, que acredita na indicação do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para disputar a Presidência.

Para ele, o principal objetivo da legenda, hoje, é permanecer no campo da centro-esquerda. “A decisão não é eleitoral. É política. Vivemos um momento difícil da vida nacional do PSB. Quase foi pra a direita. Tivemos inclusive pessoas que foram para o governo Temer. Eduardo (Campos), naquela sanha para ser presidente, trouxe um monte de gente que não tinham dimensão nenhuma de esquerda, mas foram chamadas para compor o PSB. Então isso levou o partido a se posicionar mais à direita. A posição de Paulo é politica de entender que o país precisa de um outro rumo”, destacou.

Marília Arraes aceita dividir apoio de Lula

Folhape

Única correligionária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a vereadora recifense e pré-candidata ao Governo do Estado, Marília Arraes (PT), parece não se incomodar com a vinculação de seus principais oponentes na corrida eleitoral ao líder petista – preso desde o último dia 7 de abril. Segundo Marília, Pernambuco é um Estado “lulista” onde o ex-presidente alcançaria quase 70% de intenção de voto, sendo difícil algum candidato se posicionar bem numa eleição caso não apoie ou receba o apoio de Lula.

“Quanto mais gente apoiar o presidente Lula é melhor. Tenho certeza que o eleitor de Pernambuco vai associar quem está apoiando agora, e quem o apoiou desde o início. Não vejo nenhum problema em ter três candidaturas que apoiem Lula”, disse, nesta segunda-feira (16), em entrevista ao Portal 247. Durante toda entrevista, ela tentou se diferenciar de seus concorrentes.

Para ela, o governador Paulo Câmara (PSB) usa do “oportunismo” quando declara apoio incondicional ao ex-presidente e ainda tenta conduzir o PSB nacional rumo ao palanque petista. “Quer tentar salvar um pouco do governo ruim que fez. O governador não tem força para conduzir o PSB nacionalmente”, afirmou.

Apesar de ter defendido a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) contra o processo de impeachment e ter sido ministro do governo petista, o palanque do senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro Neto (PTB), não foi poupado por Marília Arraes. “Para viabilizar sua candidatura se envolveu com toda base de sustentação do Governo Temer”, analisou.

A petista tentou legitimar sua pré-candidatura lembrando que o ex-presidente teria endossado seu nome para a disputa eleitoral. A nossa candidatura surgiu para a gente fazer a defesa de nosso projeto e não é simplesmente defender Lula. É defender o projeto de sociedade que a gente acredita”, enfatizou.

Dentro das estratégias dos seus adversários, ela aguarda uma tentativa de estadualização do debate político. “A base de (governo) Temer tenta estadualizar, mas tem que nacionalizar esse debate”, opinou, ao relembrar de membros que compuseram o Governo Federal e estão apoiando os palanques rivais.

A pré-candidata revelou que sofre resistência intrapartidária e reforçou o apoio que recebe de membros históricos do partido. Além disso, lembra do projeto da executiva nacional do PT para o aumento de suas bancadas estaduais e federais, defendendo o debate interno para resolver questões conflituosas. “A gente não tem o direito de jogar a toalha agora. Lula representa o projeto. Sou do grupo que deve defender até o final o presidente Lula. Temos que fazer a defesa política e ir até às últimas consequências e não tem outro caminho. Não podemos deixar o presidente Lula sozinho”, concluiu.

Luciana tem encontro com Ciro Gomes no Recife

Folhape

A deputada federal e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, se reuniu, na manhã desta terça-feira (17), com o pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes. O encontro ocorreu no Aeroporto do Recife, e contou, ainda, com as presenças de Renildo Calheiros (PCdoB), ex-prefeito de Olinda e membro da direção nacional do PCdoB; de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT; e de Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois.

“A convite do pré-candidato Ciro Gomes, em PE, uma conversa de alto nível sobre os desafios brasileiros”, escreveu Luciana Santos, no Twitter, acompanhado da foto.

Na mesma rede social, Ciro Gomes afirmou que ele e Lupi procuraram a direção nacional do PCdoB. “Procuramos, Carlos Lupi e eu, a direção nacional do PCdoB hoje cedo em Recife (PE), terra da presidenta Luciana Santos e do velho camarada Renildo Calheiros. A nós se juntou um dos melhores quadros da vida nacional, Renato Rabelo”, disse Ciro. O pedetista, que esteve em Pernambuco recentemente e se encontrou com o governador Paulo Câmara (PSB), busca apoio do PSB para as eleições deste ano.

“Informei aos companheiros do PCdoB todos os últimos passos que tenho dado em direção a construir as bases de um novo projeto nacional de desenvolvimento. Deles ouvi novamente a ponderação pela unidade do campo progressista”, continuou. Por fim, Ciro Gomes agradeceu a oportunidade do encontro. “E mais uma vez os cumprimentei pelo brilho com que tem desempenhado a pré-candidata deles a Presidência da República, Manuela D’Ávila”.

Estilo Moda Pernambuco realiza sua terceira edição

O Estilo Moda Pernambuco (EMP) vem se tornando cada vez mais uma vitrine para a moda produzida em Santa Cruz do Capibaribe e no Polo de Confecções de Pernambuco. A sua terceira edição está marcada para acontecer de 26 a 30 de julho, no Centro de Eventos do Moda Center Santa Cruz, em Santa Cruz do Capibaribe. Com o tema “Moda e sustentabilidade” e programação diversa, o EMP se fortalece a cada ano e ganha moldes de semana regional de moda e inovação. O evento vai contar com desfiles conceituais e comerciais, além de oficinas e palestras sobre moda e negócios. O destaque será a participação dos estilistas Alexandre Herchcovitch e Ronaldo Fraga. A cantora e apresentadora Gaby Amarantos também está no line up do evento. Cerca de 50 mil pessoas devem circular pelo EMP e no maior centro atacadista de confecções do país durante os cinco dias de duração do evento.

Segundo o síndico do Moda Center, Allan Carneiro, a expectativa é que essa edição do EMP seja ainda maior e melhor do que as anteriores. “Com certeza será um evento marcante. Vamos divulgar a produção do Polo de Confecções, ao mesmo tempo em que levamos informação, capacitação, agregamos valor e geramos resultados comerciais. Teremos grandes nomes do mundo da moda do Brasil, debatendo temas relevantes, além de capacitações, para ajudar os empreendedores do Polo a crescerem ainda mais”, detalha. Ele conta que a escolha da sustentabilidade como tema pela comissão organizadora do evento buscou enfatizar a importância do assunto na atualidade. “Queremos discutir sustentabilidade de forma ampla, para a cadeia da produção da moda como um todo. Nosso intuito é informar e debater sobre formas mais limpas de produzir e o futuro do polo enquanto gerador de empregos e de renda, diante da tendência mundial de mudanças no perfil do consumidor e na forma de aquisição de roupas, acessórios e calçados”, explicou.

A abertura do evento (26) contará com a participação do estilista Alexandre Herchcovitch numa conversa em formato de talk show, mediada pelo estilista e professor de moda do Senac Pernambuco, Luiz Clério. O tema será “Novos comportamentos de produção e consumo de moda”. Herchcovitch foi um dos primeiros estilistas a expandir suas criações além do mercado têxtil, criando calçados para a Democrata, joias para a Dryzun, meias e cuecas para a Lupo, fundos de tela de telefones celulares para a Motorola, sandálias para a Melissa, cadernos para a Tilibra e óculos para a grife brasileira Chilli Beans. Além disso, firmou parcerias de sucesso com a C&A. As criações de sua marca homônima (da qual anunciou seu desligamento em 2016) foram apresentadas nas capitais de moda internacionais, como Paris e Nova York. No currículo, também há marcas renomadas, como Cori, Zoomp e Ellus. Atualmente, tem quatro lojas próprias, desenha modelos exclusivos em seu ateliê, e exporta a linha jeanswear para os Estados Unidos e Reino Unido.

Olimpíada de matemática reúne estudantes de cinco países

Alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental que gostam de matemática têm a oportunidade de participar, de 25 de julho a 30 de setembro, da II Olimpíada BRICSMath, uma competição internacional online da disciplina. Na primeira edição da BRICSMarth, em novembro de 2017, foram mais de 670 mil estudantes inscritos.

Com o objetivo de promover habilidades de pensamento, interesse crescente no estudo das ciências exatas e união de diferentes nações, a olimpíada é aberta a estudantes dos países que compõem o conglomerado econômico dos emergentes, definido pela sigla BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O lançamento solene da BRICSMath será no próximo dia 25, em Joannesburgo, na África do Sul. Líderes dos cinco países participarão da solenidade. Depois de desejar boa sorte aos participantes, os convidados de honra apertarão o botão “Iniciar” e a olimpíada automaticamente começará nas escolas.

Os exercícios são interativos, na forma de jogos, de maneira compreensível para as crianças, o que visa desenvolver um raciocínio criativo, ao mesmo tempo em que não exige um profundo conhecimento do currículo escolar. Para participar da olimpíada, basta ter um computador ou tablet com acesso à internet. Cabe ao professor da turma cadastrar no site os alunos que manifestarem interesse.

O formato online da BRICSMath é gratuito e dá a cada criança oportunidade de testar seus conhecimentos, independentemente da localização geográfica e dos níveis de aprendizagem e social. As tarefas estarão disponíveis em cinco idiomas.

Etapas – A competição acontece em duas etapas: navegação de teste, de 25 de julho a 10 de setembro; e navegação oficial, de 11 a 30 de setembro. Os resultados da primeira etapa, que é uma oportunidade de motivação aos alunos, não influenciam na navegação oficial – esta oferece ao candidato 60 minutos para resolução dos exercícios, durante o período de participação.

Terminada a Olimpíada BRICSMath, todos os estudantes vão receber um diploma, que estará disponível na conta pessoal, para serem imprimidos e distribuídos pelos professores.

Os professores devem registrar seus alunos no site da olimpíada, escolher o país, idioma e ano escolar e, depois do cadastro, imprimir e distribuir aos estudantes os logins e senhas. Os alunos precisam utilizar esses dados para entrar no site e resolver os exercícios.

Vendas no comércio registram crescimento de 0,9% em junho

O mercado varejista brasileiro manteve crescimento modesto no mês de junho. Segundo o SpendingPulse, Indicador de Varejo da Mastercard, excluindo as vendas de automóveis e materiais de construção, o volume de vendas totais do mês apresentou expansão de 0,9%, se comparado ao mesmo período de 2017. A média do segundo trimestre foi positiva, totalizando 2,7% de crescimento – quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com a análise de César Fukushima, Economista-Chefe da Mastercard Advisors no Brasil, o modesto volume de vendas deste mês está relacionado aos impactos da Copa do Mundo FIFA de 2018 no varejo. “Apesar de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, terem puxado os resultados para cima, o comércio em geral foi prejudicado pelos jogos, o que não foi compensado nos outros dias do mês”, revela.

Cinco setores tiveram crescimento acima do indicador de vendas totais: móveis e eletrodomésticos, supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. Apenas os setores de combustíveis e vestuário apresentaram performance abaixo da média.

As vendas do e-commerce registraram aumento de 23,9% em junho, na comparação ano a ano. Neste canal de distribuição, o setor de eletrônicos teve um desempenho superior à média, enquanto os setores de móveis, artigos farmacêuticos, vestuários e hobby & livraria ficaram abaixo deste número.

Para os próximos meses, a perspectiva de crescimento modesto permanece, uma vez que o resultado das vendas no varejo está sendo impactado pela alta taxa de desemprego no país, pela queda da confiança do consumidor e pelas incertezas do ambiente econômico atual.

Desempenho nas regiões brasileiras: As regiões Norte (2,1%), Nordeste (0,9%), Sul (1,7%) e Sudeste (1,1%) tiveram desempenho acima da média, enquanto Centro‑Oeste (-2,3%) ficou abaixo do registrado pelo varejo, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

População deve utilizar Ouvidoria Geral para demandas sobre Transporte Público

A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra) informa que os usuários que desejarem realizar algum tipo de manifestação sobre os serviços do Sistema de Transporte Público de Passageiros devem utilizar a Ouvidoria Geral de Caruaru. Através desse canal a população pode reclamar, sugerir, solicitar, denunciar ou elogiar o serviço prestado.

A Ouvidoria Geral de Caruaru funciona tanto de forma online, através do endereço eletrônico caruaru.pe.gov.br/ouvidoria, como de modo presencial, no Centro Administrativo, localizado na Avenida Rio Branco, 315, ou ainda por meio do telefone 156. Os atendimentos presenciais ou por ligação funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

Para efetiva apuração das demandas é importante que, no ato da manifestação, o usuário registre informações essenciais como nome ou número da linha, dia, local e horário do ocorrido, número do ônibus (quatro dígitos que ficam registrados na lateral e traseira do veículo) e se o sentido da viagem foi subúrbio/cidade ou cidade/subúrbio.

Governador começa a perder o controle do PSB

Folhapress

Não é irrelevante uma declaração prestada na última sexta-feira pelo deputado federal Felipe Carreras de que respeita “decisões partidárias”, mas não votará em Lula ou em qualquer outro candidato do PT para presidente da República “de jeito nenhum”.
A declaração é em si contraditória porque a decisão do PSB de Pernambuco é no sentido de apoiar o ex-presidente, conforme manifestação externada na véspera pelo governador Paulo Câmara. E se torna ainda mais relevante porque Carreras foi secretário estadual de Turismo até abril passado. Isto pode ter sido o primeiro sinal de que o governador começa a perder o controle do PSB pernambucano. Se a insubordinação tivesse partido de um parlamentar da Frente Popular, mas não filiado ao PSB, era perfeitamente compreensível porque muitos fizeram oposição ao PT a vida inteira e certamente não se sentirão à vontade participando da campanha lulista. É o caso, por exemplo, do deputado André de Paula, que construiu sua carreira política no extinto PFL como liderado político do ex-senador Marco Maciel. Exigir dele engajamento na campanha de Lula seria quase uma violência, sabendo-se que tem um passado antipetista. É claro que o deputado Carreras tem todo o direito de votar em quem quiser. Mas para ser coerente com o que escreveu não deveria ter dito que “respeita decisões partidárias”. Se já anunciou antecipadamente que não votará em Lula, que será o candidato do PSB estadual, óbvio que estará afrontando o seu próprio partido, que faz um enorme para ter o PT como aliado.

Para impedir aliança com o PDT
Glesi Hoffmann já tem certeza de que o PSB não fará coligação formal com o PT para apoiar Lula ou quem o partido indicar para presidente. Seu esforço, a partir de agora, é tentar impedir que o PSB caia nos braços de Ciro Gomes (PDT), pois se isso ocorrer iriam também o PCdoB e possivelmente o PV. É isso o que a senadora deu a entender em sua passagem pela Bahia.

Palanque duplo > Não será bom para Marília Arraes (PT) o apoio de Paulo Câmara (PSB) a Lula, pois vai deixá-la sem a “exclusividade” do candidato petista em Pernambuco. Aliás, o PSB já prepara uma campanha para o interior dizendo que “Paulo é Lula” e “Lula é Paulo”.

Time forte > Armando Monteiro (PTB) está começando sua campanha pra governador com um time de prefeitos de forte expressão política: São Lourenço da Mata, Camaragibe, Ipojuca, Gravatá, Caruaru, Igarassu, Garanhuns, Belo Jardim, Petrolina, Salgueiro e Araripina.

Cai fora! > O Palácio tirou o deputado Nilton Mota (PSB) do Pajeú para facilitar composições políticas em favor da candidatura de João Campos (PSB) a deputado federal. “Niltinho” perdeu os prefeitos de Itapetim (Adelmo Moura), Brejinho (Tânia Maria) e São José do Egito (Evandro Valadares).

Tá na hora > Há forte inquietação na Frente Popular pelo fato de ainda não serem conhecidos os candidatos a vice-governador e à segunda vaga de senador. E também “stress político” porque muitos deputados estaduais estão vendo a derrota se aproximar.

Decisão, já! > A ministra Carmem Lúcia (STF) tem obrigação de decidir o mais rápido possível com quem ficará o comando do MDB estadual, se com o vice-governador Raul Henry ou com o senador Fernando Bezerra Coelho. Prolongar essa indefinição é uma afronta à democracia.