Odebrecht usou offshores para pagar ex-diretores da Petrobras, diz MPF

O Ministério Público Federal afirmou à Justiça Federal, ontem (2), que a construtora Odebrecht pagou pouco mais de R$ 4,8 milhões em propinas aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque.

Segundo os procuradores, os valores foram depositados em contas de empresas sediadas em paraísos fiscais. As chamadas offshores foram indicadas pelo doleiro Alberto Youssef.

As declarações da Procuradoria constam em uma petição encaminhada ao juiz Sérgio Moro, pedindo que as prisões preventivas do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do ex-diretor da empresa Braskem, Alexandrino de Alencar, sejam mantidas. Ambos foram presos na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no mês de junho.

No documento, os procuradores usam trechos do depoimento de Rafael Angulo Lopes, apontado como laranja de Youssef. Ele disse ao MPF que cabia a Youssef a indicação das contas bancárias em que os valores deveriam ser depositados. Os pagamentos eram efetuados por quatro empresas Intercorp Logistic LTD, Trident Inter Trading LTD e Kleifeld Services LTD. Segundo a Procuradoria, essas empresas pertenciam ao grupo Odebrecht e as contas bancárias delas eram usadas pela subsidiária Braskem, que atua no ramos de petroquímicos, para pagar as propinas.

O conclusão dos procuradores é baseada em extratos de movimentações bancárias que mostram essas três empresas realizando depósitos para Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque, em contas controladas por eles. Os três são réus em processos da Lava Jato.

Outro lado

Em nota, a Odebrecht negou os fatos: “A Construtora Norberto Odebrecht nega acusações caluniosas feitas por réu confesso. Em especial, nega ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer executivo ou ex-executivo da Petrobras.”

A Braskem, também por meio de nota, afirmou que “não tem conhecimento de reuniões em seu escritório para pagamentos desta natureza”. De acordo com a nota, os documentos apresentados não correspondem a transferências financeiras da Braskem. A empresa reiterou que Alexandrino foi funcionário da Braskem até 2007, ocupando o cargo de diretor de Relações Institucionais.

Do G1

Governo adia metade dos pagamentos do abono salarial para o ano que vem

Cerca de metade dos trabalhadores com direito ao abono salarial de 2015 só receberão o benefício no próximo ano. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou a extensão do calendário de pagamento. A mudança fará o governo economizar R$ 9 bilhões neste ano.

Em vez do cronograma tradicional de pagamento, de julho a outubro, o abono será pago em 12 meses, de julho deste ano até junho de 2016. Do total de R$ 19,1 bilhões previstos, R$ 10,1 bilhões serão desembolsados neste ano. A medida foi aprovada pelo conselho, que reúne representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores, em reunião na manhã de hoje (2).

Neste ano, o governo tinha tentado restringir a concessão do abono salarial, destinado ao trabalhador com carteira assinada, que ganha até dois salários mínimos e que trabalhou pelo menos 30 dias. O Congresso chegou a aprovar a Medida Provisória 665, que previa a concessão do benefício a quem tinha trabalhado pelo menos 90 dias, mas a presidenta Dilma Rousseff vetou o dispositivo, após acordo com os senadores. Parte dos parlamentares alegava que a restrição era inconstitucional.

A extensão do calendário de pagamentos ajudará o governo a reduzir os gastos para cumprir a meta de superávit primário – economia para o pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 66,3 bilhões em 2015 (1,1% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país).

Originalmente, o governo pretendia economizar R$ 16 bilhões com as novas regras do seguro-desemprego e do abono salarial. Com as mudanças no Congresso, a economia havia caído para R$ 5 bilhões.

Por enquanto, a ampliação do prazo de pagamento só vale para os benefícios de 2015. O calendário de pagamento do abono salarial de 2016 só será discutido pelo Codefat na reunião do próximo ano. O novo cronograma foi aprovado por 10 votos a 7. Os votos contrários vieram, na maior parte, dos representantes dos trabalhadores.

A decisão desagradou às centrais sindicais. Em nota, a Força Sindical criticou a extensão do calendário, classificando a mudança de retirada de direitos dos trabalhadores. “Não satisfeito com todas as dificuldades impostas à classe trabalhadora brasileira, como a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados ao longo dos anos, o governo vem, agora, com outra pedalada para cima dos trabalhadores, penalizando, desta forma, milhares de trabalhadores de menor renda”, criticou a entidade.

Na reunião de hoje, o Codefat também aprovou o orçamento do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para 2016. No próximo ano, o fundo contará com R$ 76,4 bilhões, uma queda de 7,21% em relação ao orçamento de 2015 (R$ 82,4 bilhões). O valor leva em conta um aporte de cerca de R$ 4 bilhões do Tesouro Nacional ao fundo.

Formado por parte da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), o FAT custeia o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial e financia cursos de qualificação profissional.

O Codefat elegeu ainda o novo presidente, Virgílio Carvalho, da Federação Nacional de Turismo, seguindo a política de alternar representantes dos trabalhadores e dos patrões. Ele substitui, no cargo, o sindicalista Quintino Servero.

Em nota, o Ministério do Trabalho informou que a mudança no calendário foi necessária para garantir a saúde financeira do FAT e proteger o patrimônio dos trabalhadores. “Mais pessoas, nos últimos 12 anos, ingressaram no mercado de trabalho, saltando de 23 milhões para 41 milhões de formais. Isso passou a exigir um aumento progressivo e concentrado do desembolso do FAT para atender ao benefício”, informou a pasta.

Acuado pela Lava Jato, José Dirceu pede habeas corpus para não ser preso

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil no governo Lula) ingressou com habeas corpus preventivo no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4.ª Região, que mantém jurisdição inclusive em Curitiba, base da operação Lava Jato. A medida, subscrita por seis criminalistas defensores do ex-ministro, busca evitar que Dirceu seja alvo de uma ordem de prisão no âmbito das investigações sobre esquema de propinas e corrupção na Petrobras.

A defesa de Dirceu avalia que ele está “na iminência de sofrer constrangimento ilegal” – referindo-se a uma eventual ordem de prisão pela Justiça Federal no Paraná. A Lava Jato suspeita que o ex-ministro tenha recebido propinas em forma de consultorias de sua empresa, a JD Assessoria. Também é alvo da investigação suposta lavagem de dinheiro por parte de Dirceu.

Na última segunda-feira, 29, o lobista Milton Pascowitch firmou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato e apontou supostos repasses de propinas para o ex-ministro.

Os advogados do ex-ministro – Roberto Podval, Paula Moreira Indalecio Gambôa, Luis Fernando Silveira Beraldo, Daniel Romeiro, Viviane Santana Jacob Raffaini e Jorge Coutinho Paschoal – assinalam no habeas preventivo. “No caso da conhecida Operação Lava Jato, que tanto tem ocupado os noticiários nos últimos meses e que, quase semanalmente, tem levado diversas pessoas ao cárcere, a dedicada e firme atuação das autoridades públicas envolvidas tem sido motivo de regozijo da sociedade, já que os males da corrupção de agentes públicos e do desvio de recursos do Estado são, com razão, umas das maiores preocupações dos brasileiros.”

Eles fazem um alerta. “Esse júbilo, todavia, tem se transformado em euforia, à medida que novas prisões e novas delações (ou partes destas) são vazadas pela cobertura diuturna da imprensa. Festeja-se a prisão de políticos e empresários como se estivesse sendo feita justiça, ignorando-se que ainda não houve julgamento, que, muitas vezes, sequer foram ouvidos. Toma-se, como verdade absoluta, o relato de delatores, deixando-se de lado a necessidade de que a acusação prove, em juízo, a veracidade de suas alegações, e desprezando o fato de que o motivo que leva alguém a delatar não é o nobre desejo de justiça, mas o anseio pela liberdade a qualquer custo.”

Sobre José Dirceu, os advogados traçam um perfil, desde os primórdios de sua atuação estudantil contra o regime militar e a criação do PT. “O paciente é pessoa pública desde sua juventude, quando foi preso e exilado por se opor ao regime ditatorial que vigorava no país, tendo, mais tarde, papel determinante na criação de um dos maiores partidos políticos de esquerda da atualidade, o Partido dos Trabalhadores. Independentemente de se concordar ou não com suas ideias, de gostar ou não do seu partido, há que se reconhecer que o paciente foipersonagem importante na história do país.”

Argumentam os defensores: “Dirceu) nunca se pautou por fins mesquinhos ou gananciosos; ao longo da sua vida como político, não construiu castelos, não criou impérios ou acumulou fortuna. Até mesmo seus críticos mais duros sabem que com ele não encontrarão riquezas escondidas; dele, não acharão contas no exterior, nem com muito, nem com pouco dinheiro. Pelo contrário, o que se afirma nas delações é que amigos pediram por ele. Ainda que verdade fosse (e aqui o afirmamos apenas como exercício argumentativo), essa afirmativa só demonstra sua necessidade”.

Dirceu está no crepúsculo de sua vida e já foi condenado em outro processo, o do mensalão, diz o texto do habeas corpus. “Hoje, no crepúsculo de sua vida, já com 70 anos, após ter sido processado, condenado, preso e estar cumprindo pena em regime aberto, tudo sob o acompanhamento incansável da imprensa, o paciente vê-se citado e enredado em nova investigação, agora, porém, sem a perspectiva de viver para ver sua sentença final.”

Do Estadão Conteúdo

Número de pedidos de recuperação de empresas no 1º semestre é recorde desde 2006

As recuperações judiciais requeridas pelas empresas totalizaram 492 ocorrências no primeiro semestre do ano, de acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Este patamar é recorde para o acumulado de um primeiro semestre desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o atual quadro recessivo da atividade econômica dificulta a geração de caixa das empresas, impondo dificuldades financeiras. As sucessivas elevações das taxas de juros aumentam as despesas financeiras das empresas, agravando a situação da solvência empresarial.

As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a junho de 2015, com 255 pedidos, seguidas das empresas de médio porte, com 147, e das grandes empresas, com 90.

Já os pedidos de falência chegaram a 798 em todo o país, o que representa aumento de 0,8% em relação aos 792 requerimentos do mesmo período de 2014.

Segundo os dados, 410 pedidos foram de micro e pequenas empresas (alta de 1,74% em relação ao mesmo período de 2014), 181 de médias empresas (recuo de 7,65% na comparação com 2014) e 207 de grandes empresas (alta de 7,25% sobre os dados de 2014).

MPF abre inquérito contra José Queiroz por suposta irregularidades na merenda escolar

Sem alarde, a procuradora da República Natália Lourenço Soares abriu um inquérito contra o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), por supostas irregularidades na merenda escolar no Município de Caruaru.

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu cópia de uma auditoria da Controladoria Geral da União (CGU), apontando irregularidades e “precárias situações alimentares nas escolas municipais de Caruaru”.

O Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Caruaru (COMAE) também denunciou a gestão de José Queiroz ao MPF, pelas mesmas irregularidades.

A investigação está sendo feita na esfera federal, pois a Prefeitura recebeu verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNTAE).

A procuradora determinou que a Prefeitura apresente em trinta dias informações sobre o assunto, em despacho do dia 09 de junho.

Caso as irregularidades desta investigação sejam consideradas procedentes, o prefeito pode responder ação na Justiça Federal.

Do Blog do Jamildo

Deputados organizam reação à decisão de Cunha de retomar votação da maioridade

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou nesta quinta-feira (2) que um grupo de parlamentares contrários à decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter retomado a votação da maioridade penal após uma derrota do tema, vai entrar com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) contestando o comportamento de Cunha. “Vamos mostrar que o presidente está tendo um comportamento reiterado. O presidente tem adquirido o hábito de colocar a pauta até ele vencer”, afirmou.

Molon lembrou o episódio da votação da reforma política, que, após ter sido derrotado no voto distrital, Cunha tinha perdido também no financiamento privado de campanha eleitoral, mas no dia seguinte colocou a proposta com uma pequena alteração no texto para ser votada e venceu. “Não se trata mais de um caso isolado”, afirmou o petista. “Toda vez que ele perde, ele reorganiza e refaz a votação até vencer”, completou.

Segundo o petista, o documento será assinado por parlamentares de vários partidos e está sendo preparado com cautela. “Queremos fazer uma coisa bem feita para ter êxito”, disse. No caso da reforma política, parlamentares também entraram com um mandado de segurança para suspender a votação, mas o pedido foi negado pela ministra Rosa Weber.

Ontem, após a aprovação da matéria, Cunha disse que estava tranquilo e que tinha apenas cumprido o regimento da Casa. “Não há o que contestar. Ninguém é maluco. Não tomaremos decisões que sejam contra o regimento”, disse. Ele disse ainda não acreditar em sucesso dos parlamentares na Justiça. “Duvido que alguém tenha condições de tecnicamente me contestar uma vírgula”, afirmou.

Molon disse que o momento vivido pela Câmara é “extremamente preocupante” e que nem Cunha nem o regimento da Casa estão acima da Constituição brasileira. “Não é só o conteúdo da medida que preocupa. É a forma como ela foi aprovada”, disse o petista. “Ele está sempre do lado que vence. Se não vencer, não acaba, e isso é um perigo para a democracia”, disse.

Questionado sobre o que achava de o presidente da Casa ter direito a voto em avaliações de PEC, como o próprio Cunha manifestou o desejo ontem, Molon afirmou: “Todo poder que o presidente Cunha tem ainda lhe parece pouco”.

Do UOL 

Presidente do Banco Central espera que crescimento volte em 2016

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ontem (1°) que o país deverá retomar o crescimento antes da convergência da inflação ao centro da meta, o que ele prevê que ocorra no próximo ano. Segundo Tombini, 2015 será ano de transição, em que o Brasil deverá se estruturar para um ciclo de crescimento equilibrado e ajustado à realidade local.

“Esperamos vivenciar a retomada do crescimento antes do fim do processo de convergência plena da inflação ao centro da meta [2016]. Nesse caminho, o ano de 2015 será de transição, no qual recomporemos nossos instrumentos anticíclicos e estabeleceremos as bases para um ciclo de crescimento mais equilibrado entre consumo e investimento”, disse, em evento na capital paulista.

Tombini reafirmou que a política monetária brasileira está voltada para garantir que a inflação retorne ao centro da meta no próximo ano. “Quero reafirmar que a política monetária no Brasil está e continuará vigilante para assegurar a convergência da inflação ao centro da meta em 2016, e sua estabilidade nos anos à frente”, disse.

O presidente do Banco Central ressaltou que o ajuste econômico em ação no país está dividido em três fases: a primeira, caracterizada pela contenção da atividade econômica; a segunda fase, pela retração da inflação; e a terceira, pela sinalização de um horizonte de estabilidade.

“A adoção de reformas estruturais levará à retomada da confiança, fundamental para o reinício de um ciclo virtuoso de crescimento econômico sustentável. Essas fases não ocorrem em sequência, mas se sobrepõem”.

Procurador estima que ex-diretor da Petrobras tenha movimentado 11 milhões

O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada, preso hoje (2) na 15° fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), teria recebido valores indevidos em operações na estatal como o aluguel de navios-sonda e fez remessas de dinheiro para a China e transferência de recursos entre a Suíça e Mônaco após o início da Lava Jato. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, em entrevista na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

“Temos valores e temos indicativos fortes de que havia problema na área de sonda da Petrobras. E movimentação [de recursos] no exterior posterior ao início da Lava Jato com remessas bancárias para a China, o que indica uma continuidade do crime de lavagem de dinheiro que motivou principalmente a prisão”, disse o procurador Carlos Fernando Santos Lima. Segundo ele, também houve transferência de dinheiro da Suíça para Mônaco, o que indicaria o interesse de ocultar valores.

A estimativa é de que foram 11 milhões de euros transferidos entre os países da Europa, segundo o procurador. Carlos Fernando Lima acrescentou que os recursos seriam incompatíveis com a renda do ex-diretor.

Zelada foi citado por delatores presos nas fases anteriores da operação como um dos beneficiários do esquema de corrupção na estatal. O ex-diretor foi preso pela manhã, no Rio de Janeiro, e será transferido para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A previsão é que ele chegue na cidade às 14h. Também foram apreendidos documentos na casa de Zelada e na residência da ex-esposa.

O procurador Carlos Fernando Santos Lima disse que a 15° fase da Operação Lava Jato, chamada de Operação Mônaco, marca o encerramento da fase de investigações nas diretorias da Petrobras. No entanto, explicou que as investigações na estatal não estão esgotadas.

“ Depois de um ano e meio dessa fase de investigação cremos que não tem indicativos de maiores desvios em outras diretorias, com outros diretores. Não posso dizer que não vão surgir [novos indícios] porque me surpreendo a cada dia com o nível de provas que conseguimos. Mas o núcleo básico já está bem delineado”, disse o procurador.

O núcleo básico citado por Carlos Fernando Lima é formado por quatro ex-diretores da Petrobras que foram presos: Nestor Cerveró, da área Internacional antecessor de Zelada; Renato Duque, da área de Serviços e Engenharia; Paulo Roberto Costa, da área de Refino e Abastecimento e Jorge Zelada.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados na operação responderão pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Círculo Operário de Gravatá receberá prêmio do BNDES

O Círculo Operário de Gravatá está entre os quinze empreendimentos que participam do projeto Rede Brasileira de Comercialização Solidária – Rede ComSol e receberão o Prêmio BNDES de Boas Práticas em Economia Solidária. A entrega acontece durante a 11ª Feira Latino Americana de Economia Solidária e 22ª Feira Internacional do Cooperativismo em Santa Maria/RS de 10 a 12 de julho de 2015.

As iniciativas escolhidas são consideradas “boas práticas” de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) e suas Redes. O prêmio é uma ação conjunta do BNDES, da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

O objetivo da premiação é reconhecer os esforços e ampliar a visibilidade de grupos da Economia Solidária que desenvolvam os princípios da autogestão, solidariedade e cooperação. É a primeira vez que o BNDES oferece o prêmio, iniciativa que fortalecerá o movimento da Economia Solidária e aprofundará o conhecimento sobre o tema no país, melhorando o diálogo, a construção e a implementação de políticas públicas de apoio e investimento aos EES.

Ministério destina R$ 100 milhões para hospitais

O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 100 milhões para a ampliação ou melhoria do atendimento realizado em 49 hospitais universitários de todo o país. A medida vai beneficiar 35 municípios de 24 estados. O recurso faz parte das ações do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. A Portaria nº 879, que autoriza o recurso, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).

Os valores passados são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. Esse montante, pago em parcela única, vai reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.

Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos, realizar pequenas reformas, comprar materiais, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país.

Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 735,4 milhões de incentivo para estes estabelecimentos. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento e contratação dos profissionais.