Atividade econômica tem queda de 0,84% em abril, informa Banco Central

A atividade econômica do país registrou queda pelo segundo mês seguido. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou retração de 0,84% em abril, comparado a março, de acordo com dados divulgados neste fim de semana.

Em março, na comparação com fevereiro, a queda chegou a 1,51%, de acordo com dados revisados.

Na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês de 2014, houve queda de 3,13%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em abril, a retração ficou em 1,3% e no ano, em 2,23%. O índice dessazonalizado em 12 meses, apresentou queda de 1,38%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, mas o BC só divulga o resultado total do indicador.

O indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgado por trimestres. Na avaliação do mercado financeiro, o PIB deve ter queda de 1,35%, este ano.

No primeiro trimestre deste ano, o PIB recuou 0,2%, na comparação com o período anterior (outubro, novembro e dezembro de 2014). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 1,6%, a maior retração desde o segundo trimestre de 2009 (-2,3%). Em 12 meses, o PIB acumulou queda de 0,9%.

Da Agência Brasil

Inflação oficial chega a 8,8% em 12 meses na prévia de junho

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), ficou em 0,99% em junho deste ano. A taxa é superior ao 0,6% de maio deste ano e ao 0,47% de junho do ano passado.

Com a prévia, divulgada neste fim de semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxa de 8,8% em 12 meses, superior ao teto da meta do governo de 6,5%. A inflação acumulada no ano é 6,28%.

Acic seleciona profissionais para empresas associadas

O programa Empregacic abriu cinco seleções de profissionais para as seguintes vagas: gerente de restaurante, auxiliar de serviços gerais, assistente financeiro, supervisor de atendimento e coordenador acadêmico para o curso de Educação Física. Os currículos devem ser enviados para rh@acic-caruaru.com.br. O interessado precisa especificar no assunto do e-mail a vaga almejada.

Para concorrer ao emprego de gerente de restaurante é preciso estar cursando ou ter concluído o terceiro grau. A vaga de auxiliar de serviços gerais é destinada para profissionais que tenham o primeiro ou segundo grau completo. Para participar da seleção de assistente financeiro é preciso ter concluído ou estar cursando a graduação, que pode ser em Administração, Contabilidade ou áreas afins. Deve ter concluído o segundo grau o candidato ao cargo de supervisor de atendimento. A vaga de coordenador do curso de Educação Física exige mestrado na área.

Em todas as oportunidades, homens e mulheres com experiência nas funções podem se candidatar. A Acic fica na Rua Armando da Fonte, nº 15, no Bairro Maurício de Nassau. O atendimento ocorre das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira. Para mais informações, contate o departamento pelo telefone (81) 3721-2725.

Disparidade nos valores das contas é criticada por clientes

Pedro Augusto

A Celpe alega que os seus registros ainda não computaram aumento, mas basta se dirigir até uma das agências da companhia, em Caruaru, para comprovar que o número de reclamações a respeito dos valores das contas de energia vem crescendo a passos largos no município. Em visita à unidade do Centro, na manhã da última terça-feira (16), alguns minutos foram mais do que suficientes para a reportagem VANGUARDA coletar várias queixas dos consumidores que se encontravam à espera de atendimento. Com as contas em mãos e muitos questionamentos para fazerem, eles fizeram questão de mostrar a disparidade entre os preços delas de um mês para o outro.

A aposentada Maria Madalena foi a primeira criticar. “De uns tempos para cá os valores estão um absurdo. Para se ter ideia, até o início deste ano as minhas contas não chegavam aos R$ 30. Agora, estou tendo de pagar entre R$ 70 e 90. E o pior é que venho economizando a cada mês. Já cortei o ventilador durante a tarde, a televisão pela manhã, mas não está dando jeito. Daqui a pouco a minha casa vai ficar só a base do candeeiro.”

Também sentindo no bolso a disparidade nos preços, a costureira Maria Alcione compareceu à agência para formalizar uma reclamação. “O apagão já tomou conta de casa há tempo, mas até agora não estou vendo nenhum resultado. A cada mês a conta vem aumentando e o pior é que estou tendo de tirar dinheiro da alimentação para poder quitá-la. Sei que não vai adiantar muita coisa, mas fiz questão de vir até aqui para questionar”, criticou.

Doente e fazendo pequenos bicos na comunidade onde mora, a doméstica Rosicleide de Souza tem tido bastante dificuldades para deixar as contas em dia. “Cheguei a vender um móvel lá da sala para poder pagar as duas contas que se encontravam em aberto. Desloquei-me até aqui para realizar uma reclamação e tentar fazer um parcelamento das mais recentes, porque a situação está braba”, comentou.

Também preocupado com a situação, o vendedor Fábio Silveira demonstrou não conhecer os fatores que propiciaram o acréscimo nas contas. “Já me falaram que houve reajustes, mas não sei os valores exatos. Mesmo assim, aumentou demais. Não é possível que tenha consumido o dobro de energia de um mês para o outro. Em abril, paguei R$ 80 de conta, já em maio quase R$ 170. Um verdadeiro absurdo para quem está se policiando para não abusar do consumo. Vim até aqui para questionar”, criticou. Os reajustes os quais o vendedor se referiu corresponderam a 2,2% e 11,44%, respectivamente em março e abril deste ano.

Em entrevista ao VANGUARDA, na mesma data, o gestor regional de atendimento da Celpe, Luzaides Lopes, ressaltou que os aumentos aplicados foram os mais baixos no comparativo com o cenário nacional. “Houve concessionárias do Sul e do Sudeste que realmente fizeram reajustes elevados, porém os nossos acabaram sendo razoáveis. Vale salientar que no intervalo de um para outro ainda entrou em vigor no Brasil a utilização das bandeiras tarifárias que indicam as condições de geração de energia no país. Estas últimas, com certeza, têm pesado nos bolsos dos consumidores. Para minimizá-las é necessário que eles utilizem a energia de uma maneira mais eficiente. Isso será bom não só para os clientes como também para a Celpe e para o próprio país.”

De acordo ainda com o gestor, a companhia se encontra à disposição para prestar esclarecimentos sobre quaisquer dúvidas em relação aos preços das contas. “Pelo menos até agora não contabilizamos nos nossos registros um crescimento real no quantitativo de reclamações, porém nos encontramos de portas abertas para explicarmos todos os fatores que vêm contribuindo para esses acréscimos. Nossa intenção é prestar esclarecimentos e auxiliar a todos os clientes. Também ressaltando que é necessário que eles evitem consumir de forma desnecessária”, finalizou Luzaides.

Crise afeta vendas na Feira da Sulanca

Pedro Augusto

Não tem como evitar. Diante do atual cenário econômico do país, novamente uma das expressões mais citadas nas últimas páginas do VANGUARDA estará presente nas matérias desta editoria. Quem pensou em “crise financeira nacional” matou a charada. Desta vez, ela foi excessivamente repetida pelos comerciantes que negociam no Parque 18 de Maio, em Caruaru. O objetivo foi justificar o baixo volume de vendas registrado na Feira da Sulanca, na última segunda-feira (15), data bastante próxima da véspera de São João (23). Quando se esperava uma intensa demanda por produtos em grande parte no atacado, o que se viu no local se referiu a um extenso fluxo de consumidores de mãos vazias.

Para o sulanqueiro Lucimário Ferreira, atualmente os compradores se encontram mais criteriosos. “Antes dessa crise, eles faziam questão de variar as suas mercadorias, já que as adquiriam em vários bancos. Hoje não. Como não possuem mais aquela quantidade de dinheiro que há tempos atrás exibiam, só têm comprado apenas o necessário. Tradicionalmente, essa deveria ter sido a melhor feira de junho em termos de vendas, porque os clientes costumam comprar em grosso para revender depois em suas respectivas cidades. Porém, o movimento ficou muito abaixo do esperado. Em vez de atacado, o que observamos foram pequenas vendas no varejo”, avaliou.

Se não bastasse a já tão comentada crise financeira, os sulanqueiros ainda apontaram outros fatores que teriam prejudicado o movimento no local. “Repare aí embaixo de seus pés. Esse é o chão que é oferecido na famosa Feira da Sulanca. Foi só chover um pouquinho para ele ser tomado pelo lamaçal. Resultado: muitas pessoas deixaram de vir comprar aqui no antigo terreno da Fundac. Quem falou que o movimento foi bom nesta segunda-feira, com certeza, não conhece a realidade da Sulanca”, opinou Valderi Santos. Concorrente dele, Elisângela da Silva também criticou a infraestrutura do Parque 18 de Maio.

“Numa crise econômica como essa que estamos vivenciando, a proximidade do São João seria uma boa para lucrarmos mais, entretanto, nem nesse período conseguimos vender. Além do povo estar sem dinheiro, esse lamaçal que tomou conta dos setores da feira acabou afetando bastante o movimento. Como a maioria conhece a realidade da Sulanca e encontra melhor infraestrutura nos municípios de Toritama e Santa Cruz, grande parte dos clientes preferiu não comprar em Caruaru. Uma pena.”

Outro ponto questionado pelos sulanqueiros correspondeu à data da realização da feira. “Ela tem de ocorrer sempre na terça, porque na segunda competimos com feiras da região. Mais uma vez saímos prejudicados”, disse Paulo César.
Resposta

Consultado pela reportagem, o diretor municipal do Departamento de Feiras e Mercados, Felipe Augusto Ramos, comentou a respeito das críticas dos sulanqueiros. “Sabemos que o Brasil está passando por uma crise financeira e não podemos fazer comparativos com 2014. Torcemos para que a situação melhore até o término deste ano. Já em relação à infraestrutura do Parque 18 de Maio, principalmente no antigo terreno da Fundac, gostaríamos de informar que desde a semana passada temos feito vários reparos no local. Não podemos fazer um investimento maior nesse terreno, porque se trata de uma área privada. Quanto à data da realização da feira, isso já foi discutido e acordado em conjunto com todas as entidades ligadas aos sulanqueiros.”
Pelo menos teoricamente, a expectativa é de que nesta próxima feira antes do São João, na segunda (22), haja um maior registro de vendas no varejo.

Abrabe realiza ação no São João para incentivar consumo responsável

Forró, comidas típicas, bandeirolas, balões coloridos e muita animação. Tudo isso é a cara do São João, mas nesse período festivo também não pode faltar a conscientização na hora do consumo de bebidas alcoólicas. Por isso, a Associação Brasileira de Bebidas – Abrabe – dá início a uma série de iniciativas para promover o consumo responsável durante as tradicionais comemorações juninas. Entre os dias 19 e 24 de junho, a Associação leva a plataforma Sem Excesso a Caruaru-PE e realiza sua maior campanha de comunicação integrada na região Nordeste, onde desde 2011 participa das festividades.

No Pátio do Povo, principal polo da festa junina em Caruaru, a Abrabe montará um painel de LED (de dois metros de altura por três de largura), em que um matuto virtual vai passar mensagens sobre consumo sem excesso e convidar as pessoas a interagirem com a ação. Além disso, promotores estarão a postos informando aos participantes sobre curtir o São João com responsabilidade e incentivando a todos a registrarem o momento com fotos em poses engraçadas e divertidas. As imagens serão postadas automaticamente no Facebook do Sem Excesso (facebook.com/SemExcesso) e no painel da campanha, e impressas na hora para os participantes levarem a lembrança para casa.

A ação vai capturar o clima divertido da festa e ao mesmo tempo combater o consumo excessivo de bebida alcóolica, tudo de um jeito bem descontraído. “A associação, em nome do setor, firma esse compromisso com a sociedade chamando a atenção para a importância de se divertir com tranquilidade e responsabilidade. Defendemos a premissa de que iniciativas de educação e prevenção são mais eficazes e indispensáveis para construção de uma cultura de moderação”, ressalta José Augusto Rodrigues da Silva, presidente executivo da Associação. “Para a Abrabe, é fundamental que o setor estabeleça compromissos sérios com a população. Para isso, trabalhamos para que as empresas associadas tenham um compromisso permanente com a postura responsável na promoção do consumo de bebidas”, enfatiza.

Toritama ganhará Shopping UAI Agamenon

Shopping UAI

Pedro Augusto

Enquanto o Cidade das Compras não é erguido, os consumidores de Caruaru e da região poderão conhecer um pouco antes o modelo de empreendimento que será empregado, em breve, no Agreste, através do Shopping UAI Agamenon. Previsto para funcionar até o término deste ano, às margens da BR-104, em Toritama, o mall é fruto de uma parceria entre os empresários José Alberes e Elias Tergilene. Este último, inclusive, encaminhou, ontem (16), à sede do VANGUARDA o seu representante local Jorge Quintino, com o objetivo de divulgar as últimas novidades sobre o novo centro de compras.

“Na verdade, o empreendimento já estava sendo construído, porém após a parceria firmada, os sócios decidiram ampliá-lo. O Shopping UAI Agamenon terá 25 mil metros quadrados dotado de 632 lojas, 2.500 bancas, cinco quiosques, cinco restaurantes, quatro baterias de banheiro e estacionamento com disponibilidade para comportar até 600 carros e 130 ônibus. Em paralelo, um empresarial também será implantado”, destacou Quintino. Assim como é observado nos malls da rede UAI, o novo centro de compras oferecerá linhas de produtos dos mais variados segmentos.

“Ou seja, ele não será voltado apenas para o setor da confecção – principal atividade exercida na indústria do Agreste. Quem for visitá-lo encontrará linhas de calçados, perfumaria, importados, dentre outras. Ressaltando também que o shopping atenderá a todas as exigências de um empreendimento nos moldes da rede UAI. Estamos cumprindo a risca os aspectos de segurança, comodidade e acessibilidade”, acrescentou Jorge Quintino.

Da mesma forma em que ocorrerá no Cidade das Compras, quem estiver interessado em negociar no Shopping UAI Agamenon poderá comprar ou alugar os espaços. “Ainda estão sendo definidos os seus valores, mas eles serão divulgados em breve numa ação promocional que será realizada no período da quinta-feira até o domingo. Nela, também tiraremos todas as dúvidas. A data e o local do evento ainda serão anunciados, mas salientamos que o empreendimento vai ser voltado não só para os comerciantes de Toritama, mas de Caruaru, Santa Cruz e demais municípios circunvizinhos”, finalizou Quintino.

Final de semana será de muito forró em Bezerros

Neste final de semana começam os festejos juninos de Bezerros e o forró pé de serra será o ponto principal da festa. Sábado (20) e domingo (21), na Serra Negra, nova atrações se apresentam no palco montado no polo cultural a partir do meio dia, entre eles nomes como Benil e Dudu do Acordeon, além de bandas de Bezerros como Rei do Cangaço, Walter Lins, Tamborete de Forró e outros.

Além das atrações musicais, a festa terá apresentações culturais no domingo com o Balé Popular Papanguarte, Quadrilha Junina Sakulejar e a Festejando São João.

 Confira a programação

20/06 Sábado

13h – Dedinho e Seu Regional

15h – Chinelo de Palha

17h – Dudu do Acordeon

19h -Walter Lins

21/06 Domingo

12h – Tamborete de Forró

14h – Baião Mania

16h -Carlinhos Melo

18h – Rei do Cangaço

20h – Benil

 

Exclusivo: 93 deputados faltaram um ano de mandato

De fevereiro de 2011 a dezembro de 2014, o calendário registrou aproximadamente 990 dias úteis para o trabalhador brasileiro. No mes­mo período, a presença dos deputados federais foi exigida apenas nos 393 dias em que foram convocadas sessões destinadas a votação. Ainda assim, 93 parlamentares faltaram o equivalen­te a um dos quatro anos da legislatura. Entre eles, quatro deixaram de comparecer a mais da metade do mandato. Na maioria dos casos, o salário dos políticos nem foi descontado, dife­rentemente do que ocorre com o trabalhador comum, aquele que teve de comparecer mais do dobro de vezes ao serviço. Os dados, repassados pela Câmara com base na Lei de Acesso à Informação, foram publicados no novo número da Revista Congresso em Foco.

Entre os parlamentares que faltaram proporcio­nalmente a mais de um ano do mandato, há figuras controversas, como o Pastor Marco Feliciano (PSC­-SP), que causou polêmica em sua passagem pela presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e Paulo Maluf (PP-SP), incluído na lista de procurados da Interpol. Feliciano, por exemplo, faltou a 100 (25,4%) das 393 sessões deliberativas. Todas as faltas dele foram justificadas.

Quarto mais faltoso da legislatura passada, Maluf foi além: deixou de comparecer a mais da metade das reuniões em plenário. Foram 195 presenças e 198 faltas no período. Além dele, outros três deputa­dos faltaram o equivalente a dois anos do mandato. João Lyra (PSD-AL), Nice Lobão (PSD-MA) e Zé Vieira (Pros-MA) encabeçam a lista dos mais ausentes. Maluf explica que todas suas ausências foram justificadas e que a Mesa Diretora acatou suas licenças médicas.

Eleito em 2010 como o parlamentar mais rico de todo o Congresso, com patrimônio declarado de R$ 240 milhões, o usineiro João Lyra foi o deputado mais ausente da última legislatura. Ele acumulou 227 faltas (todas justificadas) durante os quatro anos, ou seja, apa­receu em apenas 42% das sessões. Ao longo do manda­to, respondeu a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) pela acusação de trabalho escravo. O processo continua em instância inferior da Justiça. De acordo com a assessoria de Lyra, o ex-parlamentar não fala mais sobre fatos relacionados às suas atividades políticas.

Nice Lobão deixou de comparecer a 60% das 365 sessões em que exerceu mandato. A ex-deputa­da somou 222 faltas, cinco a menos que João Lyra. Nice é esposa do senador Edison Lobão (PMDB­-MA), também investigado na Lava Jato. Curio­samente, é mãe do campeão de faltas no Senado, Lobão Filho (PMDB-MA), que exerceu o mandato entre 2011 e 2014. A ex-deputada alega que suas ausências decorreram de problemas de saúde, jus­tificadas em atestados médicos. Maranhense como Nice, Zé Vieira faltou a 53% das reuniões que a Câ­mara reservou para votação em quatro anos.

Do Congresso em Foco

Armando representa o governo no Fórum de Altos Executivos

Acontece nesta sexta-feira (19), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, a 9ª reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos (“Fórum de CEOs”). Criado em outubro de 2007, com o objetivo de facilitar o comércio e investimentos bilaterais, além de identificar formas de integração competitiva entre as duas economias, o Fórum é integrado por 12 CEOs e dois representantes governamentais de cada país – os quais apresentam, periodicamente, recomendações aos governos de ambos os países. O grupo foi recebido ontem, no Palácio do Planalto, pela presidente Dilma Rousseff.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participa do encontro com representante do governo brasileiro, juntcom o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Os integrantes pelo governo norte-americano são a Secretária de Comércio, Penny Pritzker (que não poderá participar desta edição, sendo representada pelo Subsecretário de Comércio, Bruce Andrews), e a Vice-Assessora de Segurança Nacional para Assuntos Econômicos da Casa Branca, Caroline Atkinson.

Na reunião, o setor privado brasileiro, em coordenação com o setor privado norte-americano, planeja apresentar novas propostas de trabalho nas áreas de infraestrutura (banco de projetos, “project preparation, project management”), inovação (banda larga de altíssima velocidade), saúde (Sistema Nacional de Diagnóstico Precoce) e comércio (projetos para facilitação de comércio e convergência regulatória).

Entre as principais recomendações do Fórum já implementadas destacam-se a extensão dos vistos de negócios e turismo de cinco para dez anos, a assinatura do Acordo sobre Cooperação Comercial e Econômica (ATEC), a assinatura e promulgação do Acordo para intercâmbio de informações relativas a tributos (TIEA) e o estabelecimento da Parceria em Aviação.