Jorge Gomes fez carreata na Zona Rural


Neste domingo, 11, o candidato a prefeito, Jorge Gomes, acompanhado do atual prefeito de Caruaru, José Queiroz, visitaram Malhada de Barreiras Queimadas, zona rural de Caruaru. Durante a visita, conversaram com os moradores e lembraram algumas ações já feitas na comunidade, como os mil e seiscentos metros de saneamento e a recuperação do calçamento na localidade. A receptividade foi grande, a população abraçou e cumprimentou o candidato. Dona Maria Helena ficou bem feliz em ver grupo. “Precisamos entender que, com Jorge, as coisas vão continuar melhorando pra gente”.

À tarde, a nação 40 fez o grande buzinaço em Gonçalves Ferreira e em Serra Velha. Era possível observar o carinho das pessoas em todo o percurso. Jorge estava feliz com tudo que estava vendo. “É muito bom ver que, mesmo em um domingo frio, as pessoas vem para as ruas com essa animação. E é assim que chegaremos à vitória”.

Tony Gel fez campanha na Zona Rural

Neste domingo (11), o candidato a prefeito de Caruaru, Tony Gel (PMDB), cumpriu mais uma extensa agenda pela zona rural do município. Tony percorreu as Vilas de Riacho Doce, Dois Riachos, Sítio Carneirinho e Itaúna, sendo recebido com alegria pelos moradores.

Tony conversou e ouviu as necessidades dos moradores da região e apresentou sua principal proposta para a saúde na zona rural, como a implantação de uma policlínica, às margens da BR 104 em Cachoeira Seca. A notícia foi muito comemorada pela população. “No governo de Tony Gel nós tínhamos saúde de qualidade, não se comparava ao que temos hoje nos hospitais de Caruaru. Não era difícil marcar uma consulta e com um bom atendimento. Eu quero Tony de volta ao poder e teremos mais saúde de novo”, afirmou Maria Rizoni, 51, moradora do Sítio Carneirinho.

A segurança também foi destaca por Tony Gel em visita a Zona Rural. Tony garantiu implantar a “Patrulha Rural”, para atender a população, principalmente em dia de Feira da Sulanca realizada em Caruaru. “Quem precisa ir vender na Sulanca ou volta com mercadoria para a zona rural não tem segurança alguma. É preciso ter a vigilância da polícia intensificada na região”, explicou Tony Gel.

A agenda do candidato começou ainda nas primeiras horas do domingo visitando a Feira Livre do Bairro São João da Escócia. Ao longo da feira, Tony foi abraçado pelos compradores e feirantes do local.  

Justiça indefere candidatura de Eric Lessa

Candidatura do PR/REDE indeferida. Leia texto na íntegra

A decisão é da juíza do Registro Eleitoral Orleide Rossélia, que também é responsável pela 105a zona eleitoral.

“ISSO POSTO, com fundamento nos artigos 49 e 51 da Resolução TSE 23.455/2015, e, ainda, acolhendo parcialmente o parecer ministerial, entendendo que o candidato a vice-prefeito SANDRO ANGELO DE ARAUJO OLIVEIRA VASCONCELOS VILA NOVA não preenche os necessários requisitos para compor a chapa majoritária, INDEFIRO, em conjunto, os pedidos de registro das candidaturas de ERICK DA SILVA LESSA e SANDRO ANGELO DE ARAUJO OLIVEIRA VASCONCELOS VILA NOVA, para concorrerem como Chapa Majoritária da Coligação A CARUARU DO FUTURO COMEÇA AGORA, ao cargo de Prefeito e Vice Prefeito, respectivamente, sob o número 22, com as seguintes opções de nome: DELEGADO LESSA e SANDRO VILA NOVA.”

Decisão proferida ao início da noite deste domingo 

PF apreende R$ 6 milhões de deputado do Ceará

adail carneiro foto Alex Ferreira  Camara dos Deputados

A Polícia Federal apreendeu R$ 6 milhões em dinheiro vivo no cofre de  uma empresa ligada ao deputado José Adail Carneiro (PP/CE), localizada  em Fortaleza. A busca na Locadora de Autos Ceará (Lauce)  ocorreu nesta sexta-feira, 9, por ordem da ministra Rosa Weber, do  Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra acolheu pedido da PF e da  Procuradoria da República no inquérito da Operação Km Livre.

Os  advogados de Adail informaram que ele se desligou da empresa ‘há pelo  menos seis anos’, desde que foi eleito deputado estadual no Ceará, em  2010 – em 2014, ele elegeu-se para seu primeiro mandato na Câmara.”Desde  que eleito deputado estadual (Adail) ele afastou-se da empresa”, atesta  a advogada Leliana Rolim, que faz parte da defesa do parlamentar e da  locadora.

A empresa alvo da PF atua no ramo de locação de  veículos. Os advogados informaram que vão pedir a devolução dos R$ 6 milhões sob alegação de que são recursos ‘contabilmente comprovados’. (Blog Diario do Poder)

Temer demitiu Osório direto pelo Diario Oficial

O Globo

padilha-medina

Michel Temer mandou Padilha avisar o advogado-geral da União, Fábio Osório, de que ele estava demitido. Quando soube que Osório respondeu que só aceitava ser demitido depois que conversasse com ele, o presidente, mau feito um pica-pau, respondeu:

— Ele quer conversar? Então vou mandá-lo conversar com o Diário Oficial da União.

O Palácio do Planalto tem informado que a anunciada reforma ministerial não passará, além da demissão de Osório, de mais duas mexidas: a volta de Jucá para o Ministério do Planejamento e a nomeação de Marx Beltrão, afilhado de Renan, para o Ministério do Turismo.

Para isso, Temer aguarda apenas o nada consta do Janot.

Que ele sabe que pode não vir. E torce para isso.

Sobre a demissão do desastrado ministro da Saúde, prometida desde a posse, a estratégia agora dos chamados ministros da casa é dizer que estão surpresos com a sua condição de “excelente gestor”.

Temer, que acabou de chegar de lá, sabe que Ricardo Barros não é bom ministro, nem aqui nem na China. Só o nomeou para aprovar o impeachment.

Governo quer abafar Lava Jato, diz ministro demitido

Fábio Medina Osório, demitido do posto de advogado-geral da União após discutir com o chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, levou os lábios ao trombone. Disse à revista Veja que foi mandado para o olho da rua porque decidiu cobrar de empreiteiros e políticos envolvidos na Lava Jato o ressarcimento ao erário do dinheiro público roubado. “O governo quer abafar a Lava Jato”, declarou o agora ex-ministro. “Tem muito receio de até onde a Lava Jato pode chegar.”

Na versão de Fábio Medina, seu estranhamento com Padilha começou há cerca de três meses, quando a Advocacia-Geral da União foi à Justiça contra as construtoras enroladas no petrolão. Na sequência, o doutor pediu e obteve no Supremo Tribunal Federal acesso aos inquéritos em que figuram como protagonistas políticos que lambuzaram no petróleo. A maioria deslizou suavemente do apoio ao governo Dilma Rousseff para o condomínio que dá suporte congressual à gestão de Michel Temer.

Fábio Medina planejava mover contra os políticos ações por improbidade administrativa, com pedidos de bloqueio de bens. Obteve na Polícia Federal a lista dos seus primeiros alvos —14 parlamentares e ex-parlamentares, dos quais 11 estão integrados ao bloco governista. São três do PMDB: Renan Calheiros, presidente do Congresso, Valdir Raupp e Aníbal Gomes; oito do PP: Arthur Lira, Benedito de Lira, Dudu da Fonte, João Alberto Pizzolatti Junior, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Nelson Meurer e Roberto Teixeira; e três do PT: Gleisi Hoffmann, Vander Loubet e Cândido Vaccarezza.

Responsável pela indicação de Fábio Medina para a chefia da AGU, Eliseu Padilha chamou-o para uma conversa no seu gabinete, no quarto andar do Palácio do Planalto, na noite de quinta-feira. Após discutirem, o chefe da Casa Civil demitiu o interlocutor. Travaram o seguinte diálogo, de acordo com o relato do demitido:

— Pois é, Padiha, a sua opção é equivocada. Se nada for feito, o governo vai acabar derretendo.

— Você está me ameaçando?

— De jeito nenhum. Você está me demitindo porque estou fazendo a coisa certa.

Fábio Medina manifestou o desejo de conversar com Michel Temer. E Padilha, em timbre peremptório:

— Não, ele não vai falar com você.

Temer só conversaria com o doutor na sexta-feira. Pelo telefone, confirmou a demissão que Padilha anunciara na véspera. Medina refere-se a Temer de forma respeitosa: “Ele é uma pessoa que admiro muito, elegante, bem-intencionado, quer fazer o bem para o Brasil, ao contrário do Padilha.”

Autorizado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, a apalpar os dados disponíveis nos inquéritos, Medina esbarrou no que parecia ser a tarefa mais simples. Precisava copiar os processos num HD. A tarefa estava a cargo da advogada Grace Fernandes Mendonça, que demorava a executá-la. Ela alegava, sempre segundo a versão de Medina, que não conseguia encontar o aparelho necessário, um HD externo.

Medina enxerga as digitais do chefe da Casa Civil na protelação. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava Jato”, acusou o demitido. Consumada a demissão, quem vai à chefia da AGU uma mulher. Justamente a doutora que não conseguiu providenciar o HD.

A troca foi formalizada num comunicado curto da Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Diz o texto: “O presidente Michel Temer convidou hoje para ocupar o honroso cargo de advogado-geral da União a doutora Grace Maria Fernandes Mendonça, distinta profissional e servidora de carreira daquele órgão. O presidente agradece os relevantes serviços prestados pelo competente advogado doutor Fábio Medina Osório, que deixa o cargo.”

Com a cabeça já separada do pescoço, Medina foi crivado de menções desairosas feitas por auxiliares de Temer. Em privado, o “competente advogado” foi chamado de gestor relapso. Os “relevantes serviços prestados” viraram pó em relatos que incluíam uma suposta barbeiragem de Medina, cuja imperícia retardou a troca de comando na EBC, a Empresa Brasil de Comunicação.

Fábio Medina não se dá por achado. Ele assegura que Eliseu Padilha lhe havia informado que sua decisão de perscrutar os políticos da Lava Jato “tinha causado desconforto” no governo. O chefe da Casa Civil dizia que “não era o papel da AGU.” Algo de que o demitido discorda: “Expliquei que não podia me omitir. Poderia ser acusado de prevaricação. Percebi, depois disso, que virei alvo de ataques, intrigas e fuxicos que saíam do próprio palácio.”

Mas, afinal, cabe mesmo à AGU ajuizar pedidos de ressarcimento em escândalos como o petrolão? “Claro”, responde Fábio Medina. “Por força da lei, a AGU tem a obrigação de buscar a responsabilizaçãoo de agentes públicos que lesam os cofres federais. A AGU é um órgão de Estado, deve atuar à luz dos princípios que regem a administração pública, quais sejam, impessoalidade, moralidade, eficiência, legalidade. Ou seja, não é vinculada a critérios de conveniência e oportunidade, muito menos a parâmetros políticos ou discricionários do governo.”

O que o ministro demitido afirma, com outras palavras, é o seguinte: Eu queria cumprir com a minha obrigação. Mas o ministro Padilha, hoje o mais influente auxiliar do presidente da República, quis me forçar a prevaricar, em nome da tranquilidade que o governo precisa assegurar aos políticos suspeitos que o apoiam no Congresso. Tudo isso apenas dez dias depois da efetivação de Michel Temer no cargo de presidente da República.

Cunha pede ao STF punição mais branda da Câmara

O Globo

A defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender liminarmente o processo de cassação contra ele. A votação está marcada para a próxima segunda-feira, no plenário da Câmara. Cunha também pede que, no julgamento definitivo da ação, seja autorizada a apresentação emendas e destaques. Isso abriria caminho para sugerir uma punição mais branda, em vez da cassação do mandato, ou até mesmo para impedir que fique inelegível, como ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff no processo do impeachment.

Enquete do GLOBO mostra que já há 297 deputados declaradamente favoráveis à cassação, 40 a mais que o mínimo necessário. Ele é acusado de ter mentido à CPI da Petrobras ao negar a existência de contas na Suíça em seu nome.

“A impossibilidade de emendamento acaba por encerrar um prejuízo ao devido processo legal em desfavor do impetrante (Cunha)”, diz trecho do documento assinado pelo advogado Marcelo Nobre. Ele diz que o plenário deve ser também soberano para decidir o tema, ou seja, para aplicar sanções alternativas.

Juristas vão pedir impeachment de Gilmar Mendes

O Estado de S.Paulo 

Um grupo de seis juristas vai protocolar na próxima terça-feira, 13, no Senado Federal um pedido de impeachment contra o ministro Gilmar Mendes. A informação foi divulgada há pouco pelo PT no site oficial da legenda. Os juristas acusam o ministro do Supremo, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de conduta partidária no exercício do cargo.

Nesta semana, é o segundo pedido de impedimento protocolado no Senado contra um ministro da Corte. O Movimento Brasil Livre (MBL), que organizou manifestações a favor do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, protocolou na terça-feira, 6, um pedido de impeachment contra o presidente do STF, Ricardo Lewandowski. O presidente do Senado, Renan Calheiros, (PMDB-AP), arquivou o pedido.

Contra Gilmar Mendes, assinam a peça Celso Antônio Bandeira de Mello, Fábio Konder Comparato, Sérgio Sérvulo da Cunha, Eny Raymundo Moreira, Roberto Amaral e Álvaro Augusto Ribeiro. O ex-presidente do Conselho Federal da OAB Marcelo Lavenere é o advogado que acompanhará o processo no Senado Federal, segundo a notícia publicada pelo partido.

Governo não vai mais ironizar o “Fora Temer”

Preocupado com a possibilidade de consolidação dos protestos contra Michel Temer, o Planalto adotou como norma incorporar o discurso de não mais minimizar as manifestações. O tom é o de que tamanho não é documento. “Independentemente da dimensão, temos de respeitar e avaliar”, afirma Eliseu Padilha (Casa Civil) . Para o ministro, a partir de agora, a administração tem de distinguir a luta política das reivindicações e começar a enfrentar as pautas e não as manifestações.

O Planalto não quer repetir o próprio erro de ter ironizado o público dos protestos iniciais. Há ainda a lembrança da gestão Dilma Rousseff, que, diante das manifestações de março de 2015, apostou na divisão.

O diagnóstico agora é uníssono entre generais do Planalto: a comunicação geral do governo está ruim e deve mudar. Um ministro execrou o “fora, ladrão”, slogan criado pelo marketing de apoio a Temer. “Isso não é coisa do governo”, disse.

O ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) não recebeu só um pedido para que esclarecesse a declaração sobre o aumento da jornada diária de trabalho. Tomou foi um “pito” do presidente — algo raro tratando-se de Michel Temer. (Coluna Painel -Folha de S.Paulo)

Informações de Lava Jato aceleram queda de ministro

Logo no começo da interinidade de Michel Temer, o ministro Fábio Osório Medina entrou em conflito com o colega da Casa Civil, Eliseu Padilha. Foi um erro político, porque Padilha era o padrinho político da sua indicação para a Advocacia Geral da União.

Temer aguardou o fim do processo de impeachment para dar sinal verde a Padilha para a degola. A gota d’água foi a movimentação de Medina para obter informações da Lava Jato a respeito de figuras do governo.

Essa ação foi interpretada como forma de obter trunfos para disputar internas. Medina saiu atirando, apontando uma tentativa do governo de limitar danos da Lava Jato. O governo nega.